38 resultados para Língua portuguesa Português falado Estudo e ensino


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A presente pesquisa tem como Questo Central a avaliao da estrutura da narrativa por um grupo de seis crianas surdas profundas utilizando a Língua Gestual Portuguesa (LGP). Neste estudo questionou-se se se encontrariam diferenas na produo da narrativa entre crianas que adquiriram a LGP precocemente e as que tiveram o primeiro contato com a língua materna tardiamente. Colocou-se a hiptese geral que a língua natural das crianas surdas portuguesas a LGP e as que tiveram um acesso precoce sua língua apresentam um melhor desempenho na narrao de uma histria. Para verificar esta hiptese, foi aplicada uma prova que consistia no conto de uma histria, a partir de uma sequncia de imagens, em LGP a todos as crianas desta investigao. Releva-se a importncia de um precoce ambiente comunicativo para que a criana surda adquira um desenvolvimento global semelhante aos seus pares ouvintes. Salienta-se ainda que a influncia dos pais, dos educadores e dos professores fundamental para que a criana surda possa desenvolver a sua língua natural, a LGP e a aprendizagem da segunda língua. Os resultados obtidos confirmaram as hipteses colocadas, ou seja, as crianas que adquiriram precocemente a LGP apresentaram um maior desenvolvimento na estrutura da narrativa.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A língua gestual (LG) a língua natural da pessoa surda, sendo utilizada como forma de expresso e comunicao da comunidade surda de um determinado pas. Porm, de todo impossvel escrever estas línguas atravs de um alfabeto comum como o da Língua Portuguesa (LP). Em 1974, na Dinamarca, Valerie Sutton criou o SignWriting (SW), um sistema de escrita das línguas gestuais, contrariando assim a ideia de que as línguas espao-visuais no poderiam ter uma representao grfica. Para o surgimento deste sistema foram fundamentais os estudos pioneiros de William Stokoe que reconheceram o estatuto lingustico das línguas gestuais, atribuindo-lhes propriedades inerentes a uma língua, como por exemplo a arbitrariedade e convencionalidade. Neste trabalho apresentamos o SW, sistema de escrita das línguas gestuais j utilizado noutros pases, e questionamos se exequvel e profcua a sua adaptao língua gestual portuguesa (LGP). Nesse sentido, concretizamos a escrita da LGP com base em reas vocabulares distintas e presentes no programa curricular do ensino da LGP. Por ltimo, efetivamos tal proposta atravs de um modelo de ao de formao em SW.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Revista Lusfona de Línguas, Culturas e Traduo

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho teve como ponto de partida os resultados dos rendimentos escolares apresentados pelo SAEB (Sistema de Avaliao da Educao Bsica) e o SAEPE (Sistema de Avaliao Escolar de Pernambuco), frente s aes de intervenes promovidas pelas polticas pblicas implementadas pelo governo de Pernambuco, atravs dos programas de formao continuada, direcionados na perspectiva de reverter os baixos ndices do rendimento escolar, o que nos possibilitou a delinear objetivos que nos permitissem a identificar a relao entre os indicadores do SAEB, SAEPE e Programas de Formao Continuada no redimensionamento do saber fazer docente e implicaes na melhoria do desempenho docente, bem como identificar limites e possibilidades da formao na melhoria do desempenho docente, em razo dos indicadores apresentados. As transformaes do mundo tm interferido de forma contundente no campo da educao, bem como nos vrios aspectos da gesto educacional, escolar, curricular e particularmente na formao continuada, com vistas no desempenho docente, tendo como objeto crescente a ateno dos pesquisadores com atuao na educao. As polticas educacionais no Brasil vm demonstrado preocupao com a qualidade do ensino ofertada pela escola pblica, decorrente das presses dos organismos internacionais, que veem na educao a soluo dos problemas enfrentados por um mundo cada vez mais globalizado, de transformaes e descobertas tecnolgicas que caracterizam hoje, a chamada sociedade do conhecimento. Tal contexto, em que a escola pblica brasileira se encontrava, mobilizou os gestores a buscarem aes de interveno no sentido de reverter o quadro to comprometedor que o ensino pblico da Educao Bsica brasileira se apresentava. O repensar das prticas pedaggicas vivenciadas no contexto escolar, recai sobre o professor, a responsabilidade do resultado que a escola apresenta. Falar da prtica pedaggica recai necessariamente na formao inicial e continuada desse professor. Para sua realizao utilizou-se uma abordagem quantitativa e qualitativa. As tcnicas de coleta de dados foram aplicao de questionrios a 100 professores da educao bsica da rede pblica, entrevistas com cinco formadores e anlise dos documentos relacionados com a poltica de formao continuada. O estudo demonstrou que o modelo proposto, pouco tem contribudo para o desenvolvimento profissional docente, no envolvendo, portanto, o professor diretamente no processo formativo, com exceo dos que participam de alguns programas (SAEB / SAEPE) que visam diretamente melhoria dos ndices de aprendizagem em língua portuguesa e matemtica, na perspectiva de que a formao os instrumentalize a aplicar tcnicas, que a formao continuada no atende nem suas necessidades, nem da escola. Os demais professores s se encontram uma vez por ano, em estilo de grande evento, enquanto as formaes ocorrem de forma desarticulada e fragmentada. Em consequncia, foram apresentadas algumas reflexes no intuito de provocar e contribuir na reviso da concepo de formao continuada vivenciada pelos professores da rede pblica do ensino de Pernambuco.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho constitui um projecto de investigao aco realizado numa escola de primeiro ciclo do distrito de Lisboa, mais especificamente numa truma do 4 ano de escolaridade,desencadeado por dois alunos diagnosticados com dificuldades intelectuais e desenvolvimentais que integravam uma unidade de apoio e specializado a alunos com multideficincia e surdocegueira congnita . Paralelamente foram tambm mobilizados os docentes do ncleo de educao especial do agrupamento de escolas . A caraterizao destes trs contextos a turma, a unidade e o ncleo- realizou-se atravs da utilizao dos seguintei instrumentos de recolha de dados: anlise documental, observao naturalista, entrevista semi-estruturada e sociometria. A anlise dos mesmos permitiu fazer as seguintes constataes : turma bastante heterognea, diferentes nveis de aprendizagem, alunos de língua portuguesa no materna, de diferentes etnias, e nvel socioeconmico, problemas de relacionamento entre eles e alguma resistncia em aceitar os colegas considerados com dificuldades intelectuais e desenvolvimentais; passividade e pouca responsabilidade no ato de aprender; dificuldades no cumprimento de regras; participao escassa das famlias no processo de ensino/aprendizagem; um tipo de ensino preferencialmente expositivo ; trabalho essencialmente individualizado , por parte dos alunos; dificuldade em incluir aqueles cujas diferenas individuais so mais significativas - diferenciao pedaggica descontextualizada . Na unidade de apoio especializado verificou se a necessidade de um trabalho mais cooperado e convergente entre todos os intervenientes . No grupo de docentes de educao especial, constatou-se que as prticas de apoio aos sessenta alunos considerados com necessidades educativas especiais de carter permanente eram essencialmente centradas no apoio direto ao aluno, fora da sala de aula .Tendo como quadro concetual de referncia o paradigma da diversidade,a incluso, a escola e educao inclusivas, a diferenciao pedaggica inclusiva, a aprendizagem cooperativa, e , tal como j se referiu, uma abordagem assente nas permissas da investigao ao como um processo cclico de refletir para agir e refletir sobre a aco , desenvolveram se aes nos referidos contextos da interveno. Turmadiferenciao pedaggica inclusiva, utilizao de metodologias de ensino/aprendizagem cooperativa na rea da língua portuguesa Na unidade de apoio especializado interveno individualizada com os alunos caso para O desenvolvimento das competncias estipuladas nos seus currculos especficos individuais, tendo por base um trabalho coordenado e cooperativo entre professores, famlias, assistentes operacionais e tcnica de terapia da fala. No ncleo de educao especial ao de sensibilizao sobre a importncia do papel de parceria pedaggica com os docentes do ensino regular , para implementao de uma pedagogia diferenciada inclusiva e da aprendizagem cooperativa como estratgias de incluso . Considerando a complexidade dos contextos de interveno e a competncia profissional to necessria ao sucesso de todos os alunos e melhoria da escola , com a realizao deste projeto de investigao aco pelo enriquecimento profissional que proporcionou, pde constatar-se que este tipo de abordagem (o professor como investigador crtico e reflexivo), se apresenta de facto, como uma via importantssimade formao contnua. Neste caso, o desenvolvimento deste projeto, permitiu encontrar algumas respostas que contriburam para a melhoria profissional dos implicados e dos contextos em questo, atenuando os problemas identificados e perspetivar outras respostas . No entanto, esta abordagem no foi um processo fcil, pois esta capacidade de fazer juzos crticos sobre o prprio trabalho requer tempo de aprendizagem e principalmente a vontade de querer fazer, sempre, mais e melhor.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Foi com muita satisfao que recebemos o convite para a publicao nos Cadernos de Sociomuseologia, tanto pelo fato de consider-lo uma importante publicao na rea da Museologia em língua portuguesa como, tambm, pela razo de termo-nos amparado, inmeras vezes, nas reflexes de profissionais de Portugal no que diz respeito temtica abordada, ou seja, a programao museolgica. Embora este trabalho tenha sido inicialmente apresentado como monografia de concluso das actividades acadmicas no mbito do Curso de Especializao em Museologia do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de So Paulo, realizadas entre os anos de 2001 e 2002, sofreu mnimas alteraes. A escolha pelo tema deu-se em virtude das inquietaes e reflexes profissionais e discentes no sentido de buscar a experimentao de metodologias passveis de contribuio s necessidades no campo da Museologia dentro da realidade brasileira. Tem, como estudo de caso, um trabalho de consultoria realizado para a Diviso de Iconografia e Museus do Departamento do Patrimnio Histrico da Secretaria Municipal de Cultura de So Paulo e da Anhembi Turismo e Eventos da Cidade de So Paulo, que consistia em diagnosticar o acervo pertencente Anhembi visando implantao do Centro de Memria do Samba de So Paulo. (Monografia apresentada para concluso do CEAM do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de So Paulo)

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este documento apresenta uma introduo educao virtual, abordando as suas principais caractersticas, as vantagens e desvantagens desta metodologia, analisando igualmente alguns exemplos de adequao em vrias reas de ensino e graus acadmicos. Sero igualmente apresentadas algumas reflexes sobre o uso das Tecnologias de Informao e Comunicao (TICs), do Ensino Distncia (EAD) e do E-Learning. Em particular sero analisadas as motivaes, as condies e o potencial da contribuio da EAD na melhoria do ensino. Tambm ser referenciado o E-Learning como a alternativa mais correta e adequada para este tipo de ensino. A desmotivao e a falta de relao interpessoal podero ser um grande obstculo a este tipo de ensino (EAD). O E-Learning vem colmatar essa desvantagem, apoiando-se nas vantagens da educao tradicional e nas do Ensino Distncia juntando-as para se tornar num ensino recorrente vivel. Como caso prtico ser acompanhada e analisada uma experincia em curso na Universidade Lusfona, destinada a promover ensino distncia no espao lusfono, com o objectivo de provar que promover a longo prazo a integrao de alunos de outros pases de língua portuguesa definitivamente uma mais-valia para todos os intervenientes.