25 resultados para Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade
Resumo:
O presente estudo pretende identificar o modo como é atendido em contexto escolar um aluno com dificuldades de aprendizagem e desordem por défice de atenção e hiperactividade que frequenta o sexto ano de escolaridade do Ensino Básico. As Dificuldades de Aprendizagem, a Dificuldade na Relação com os Pares e o Não aceitar e respeitar as regras. Como fundamento técnico do trabalho procedeu-se á revisão de literatura de incidência de modo a obter informação sobre os tópicos mais relevantes da problemática em estudo. A recolha de informação empírica foi obtida mediante um recurso a entrevistas e á técnica de observação. O desenvolvimento da investigação com enfoque nos problemas patenteados pelo aluno centrou-se na análise da relação educativa em contexto familiar, na descrição das estratégias educativas desenvolvidas em contexto escolar e, ainda a forma de interacção entre a escola e a família.
Resumo:
RESUMO: Propomos com este trabalho conhecer e aprofundar conhecimentos, através duma investigação-acção, relativamente à problemática em estudo - Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção (PHDA). Também procurámos mostrar, através da intervenção, que o educador pode auxiliar no desenvolvimento e aprendizagem de uma criança com um diagnóstico de PHDA. Realizámos uma pesquisa bibliográfica sobre esta Perturbação, com uma breve perspectiva histórica, sobre o que é a PHDA, o diagnóstico, os subtipos e problemas associados e a intervenção em crianças com esta problemática. Pesquisámos, também, estratégias educativas de como actuar a nível pedagógico com esta criança e com o grupo onde se encontra incluída. Demos uma grande centralidade ao trabalho empírico, através da pesquisa documental, observações, entrevistas e sociometria. De seguida, elaborámos um projecto de investigação-acção, para o grupo onde a criança está incluída, utilizando estratégias de educação inclusiva, de modo a colmatar problemas comportamentais e de aprendizagem, derivados de défices de atenção e de concentração do grupo, através do grupo. Todo este processo deu resultados positivos, a nível dos comportamentos sociais e das aprendizagens académicas do grupo e do aluno desencadeador do Trabalho Projecto. Obrigou a uma acção, reflexão, acção que desencadeou uma procura e experimentação sistemática para dar resposta aos problemas surgidos, o que ajudou ao meu desenvolvimento pessoal e profissional e a uma vontade de investir mais e melhor no desencadeamento de práticas de educação cada vez mais inclusivas. ABSTRACT: With this paper, we want to learn, using the investigation-action, about the team we are working with, that is Perturbation of Hyperactivity and Deficit of Attention (PHDA). We also want to show that it is possible to help the children with the PHDA in their learning process using the right intervention. We searched for different opinions on this team, its history, how to diagnostic it and the different problems that this children can have. We also search for different strategies to teach the students with this problem as well as the others of the group. We gave special attention to the empirical work. For this reason we used the documental research, the observation, interviews and sociometry. After this we prepared the action research project for the group of children that work with the PHDA child. To do so, we used different inclusion strategies so that we could help him improving his behavior and learning process using the help of other students. On the end we had positive results in the behavior and also in the learning process with the group and the student who we based this work on. We used action/reflection/action that helped us to find out about the PHDA and the different strategies to try to solve this problem. All of this helped me as a teacher and as a person. It gave me the will to keep looking for better and different inclusive strategies.
Resumo:
A inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais, mais propriamente com Distúrbio Hiperativo e Défice de Atenção em turmas regulares é sempre um tema bastante delicado para os professores. São, contudo, amplamente conhecidas as vantagens da sua inclusão em turmas dessa natureza. Um modelo educacional que contemple esta mesma inclusão será, na nossa ótica, um modelo que tende a ter sucesso para os referidos alunos. Neste sentido, saber a opinião dos professores referente ao processo de inclusão de alunos com DHDA foi o grande objetivo para a nossa investigação. A amostra foi constituída por 50 professores dos diferentes níveis de ensino e pertencentes a três escolas do Agrupamento de Escolas de Caneças. Utilizámos um questionário como instrumento para aferir os dados e concluímos, neste estudo que: - a maior parte dos inquiridos estão familiarizados com o conceito de DHDA; - existe uma certa unanimidade a favor da inclusão dos alunos com DHDA, por parte dos professores; - a experiência profissional interfere diretamente na forma de os professores lidarem com a inclusão de alunos com DHDA nas suas turmas. Sabemos, que há ainda um longo caminho a percorrer para que o processo de inclusão dos alunos seja uma realidade. Uma escola que proporcione igualdade de oportunidades e que não discrimine quem é diferente, é uma escola inclusiva.
Resumo:
A presente dissertação de mestrado procura estudar a problemática do Distúrbio da Hiperactividade e de Défice de Atenção (D.H.D.A.). É minha intenção ouvir a voz, na primeira pessoa, de docentes que contactam com crianças com esta patologia, olhá-los de uma forma singular e tentar saber como constroem as suas aprendizagens. Esta dissertação divide-se em duas partes. A primeira parte está relacionada com a pesquisa bibliográfica sobre a temática em estudo e, a segunda parte está relacionada com o estudo de campo realizado. Este estudo está organizado por capítulos, o primeiro relata os conceitos que estão associados com o D.H.D.A., como também a observação dos critérios de avaliação e diagnóstico e as formas de intervenção desta problemática. No segundo capítulo está presente uma abordagem teórica aos processos da escola inclusiva de forma a fazer a ligação entre os problemas de comportamento associados à hiperactividade e os problemas de aprendizagem. Seguidamente apresento a análise das possíveis respostas educativas a adoptar pelos professores ao nível curricular. O quinto capítulo representa a pesquisa empírica realizada através de inquéritos por questionário a docentes de três estabelecimentos de ensino. Por fim, apresento a análise dos dados recolhidos assim como algumas conclusões.
Resumo:
A inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais, na especificidade «Distúrbio Hiperactividade com Défice de Atenção» em turmas do Ensino regular, requer alguma prudência, pois as opiniões são muitas e por vezes controversas. A inclusão, é um modelo educacional, que contém vantagens e desvantagens na sua aplicação. No entanto, um modelo educacional que contemple a inclusão deve ser dirigido a todos os alunos, com vista ao sucesso e tendo em conta o ritmo próprio de cada um. Neste âmbito, avaliar o conhecimento dos docentes acerca da hiperactividade, conhecer a opinião dos professores relativa ao processo de inclusão de alunos com DHDA, bem como a utilização de terapias e ainda o modo como os professores olham para a resposta que a escola dará no futuro às crianças hiperactivas foi a meta traçada para a nossa investigação. A amostra foi constituída por 50 professores dos vários níveis de ensino que residem na cidade do Fundão. O questionário foi o instrumento de trabalho utilizado para avaliar os dados do estudo. Como resultados do estudo, verifica-se que de um modo geral todos os docentes conhecem o distúrbio DHDA e as causas que indiciam este distúrbio, sendo o factor hereditário o mais apontado. Na questão da inclusão de alunos portadores de DHDA todos os inquiridos consideram válido o seu percurso no ensino regular. Referem, também que a experiência profissional, a formação e as terapias são também uma mais-valia na relação com estes alunos. O trabalho desenvolvido com estas crianças é caracterizado pelos docentes como difícil mas motivante. Numa panorâmica futura para a Educação Especial os docentes entendem ser necessário produzir mudanças que vão ao encontro destes alunos. O trilho percorrido é positivo, porém, muito mais temos que percorrer para evitar a discriminação a todos aqueles a quem a vida trocou as voltas e nasceram diferentes, oferecendo a todos as mesmas oportunidades, que é uma escola inclusiva.
Resumo:
A Perturbação de Hiperatividade com Défice da Atenção (PHDA) é uma das principais demandas da saúde mental, sendo um dos problemas mais estudados do desenvolvimento da infância e adolescência. Neste estudo, pretende-se refletir acerca da perceção que os professores têm sobre diferentes aspetos relacionados com esta problemática, desde logo, o seu nível de conhecimentos, a sua perceção acerca do condicionamento da PHDA na aprendizagem e as formas de intervenção que consideram mais apropriadas. Para tal, aplicou-se um questionário devidamente elaborado, tendo em conta os objetivos propostos. Participaram neste estudo 124 professores do 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico e ensino secundário. Os resultados mostram que os participantes têm conhecimento limitado, independentemente das habilitações académicas, do ciclo que lecionam e do tempo de serviço; conclui-se também que a PHDA condiciona a aprendizagem e é considerada grave. Demonstra-se, ainda, que os professores valorizam a intervenção familiar e individual. Devido aos avanços da PHDA no mundo científico, recomenda-se que se continuem estudos especialmente no que diz respeito à perceção dos professores.
Resumo:
Os problemas de comportamento e de aprendizagem em idade escolar constituem uma das principais fontes de preocupação para professores, pais, psicólogos e, de uma forma geral, para todos aqueles que se interessam pelos fenómenos educativos. Contudo, tem sido difícil alcançar posições consensuais na definição do número e tipo de crianças afetadas por estes problemas, em parte devido ao número e diversidade dos profissionais que por eles se interessam. A denominada Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (P H.D.A.) (Antunes, 2009) tem sido um dos mais estudados problemas de desenvolvimento da infância e da adolescência e dos que tem mais impacto quer seja ao nível de salas de aula, quer seja no contexto específico onde o projeto se insere. Assim sendo, este trabalho de projeto pretende atuar num grupo de crianças que frequenta o centro de atividades de tempos livres (C.A.T.L.) e que inclui uma criança hiperativa (desencadeadora do projeto), de forma a desenvolver competências sociais e educativas, no grupo e com o grupo. Neste sentido, foram realizadas atividades de estimulação de memória, ativação de atenção e concentração, de forma lúdica. O lúdico, aliado a uma programação adaptada à situação, refletida e avaliada sistematicamente, proporcionou ao grupo e ao aluno momentos de cooperação, de aprendizagens de regras, de comportamentos e de respeito por si e pelo outro.
Resumo:
Orientador : Maria Cristina Gonçalves
Resumo:
A dislexia define-se como um transtorno ou distúrbio de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração. Uma vez que é genética e hereditária, se os pais ou outros parentes da criança tiver dislexia, quanto mais precocemente for realizado o diagnóstico melhor para os pais, para a escola e para a própria criança. Os efeitos da dislexia agrupam-se em comportamentais e escolares; na primeira categoria incluem-se ansiedade, insegurança, atenção instável e ou desinteresse pelo estudo; quanto às manifestações escolares, são sobretudo percebidos o ritmo de leitura lento, a leitura parcial de palavras, a perda da linha que está a ser lida, confusões na ordem das letras, inversões ou palavras e mescla de sons ou incapacidades para ler fonologicamente. Os programas direccionados para as necessidades dos alunos com dislexia devem incluir o ensino directo de conceitos e capacidades linguísticas, o ensino multissensorial, o ensino sistemático e ambientes estruturados e consistentes. Participaram 605 docentes. Conclui-se que poucos os professores que possuem formação em Educação Especial e, mais especificamente, em dislexia. No entanto, são sensíveis a esta problemática, mostrando-se favoráveis à realização de uma formação para actualizarem conhecimentos e colmatar a falta de informação. Realizam, neste momento, adequações na avaliação dos alunos disléxicos.
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RESUMO: Este projecto de intervenção, fundamentado na investigação/acção, teve como objectivo melhorar a oralidade, leitura e escrita funcionais numa aluna com Défice cognitivo moderado e, consequentemente, promover a sua inclusão em contexto escolar, bem como desenvolver nos restantes colegas atitudes de entreajuda, respeito e cooperação. Decorreu de Fevereiro de 2009 até Junho do mesmo ano. “B” é o nome fictício da aluna em estudo que, aquando a nossa intervenção, frequentava o 3º ano do 1º ciclo numa escola pública. A escolha da questão de partida prendeu-se com a emergência de dar resposta à necessidade que os pais, professores e a criança em questão tinham para que esta desenvolvesse competências de leitura, expressão oral e escrita O enquadramento teórico teve como objectivo facilitar a compreensão da intervenção. Para recolher informações sobre a “B” e sobre os contextos em que a mesma estava inserida, utilizámos como suporte metodológico, a pesquisa documental, o teste sociométrico, as entrevistas semi-directivas à professora de turma e à professora de Educação Especial, a observação naturalista e questionários à mãe da aluna. Foi feito um trabalho conjunto com a professora do ensino regular, com a professora de educação especial e com os pais, no sentido de delinear as estratégias/actividades mais benéficas, de modo a dar resposta às competências a desenvolver com a aluna. No fim da nossa intervenção, em Junho de 2009, esta já sabia escrever o seu nome sem modelo, desenvolveu o vocabulário e melhorou a construção frásica oral. Ao seu ritmo, envolveu-se mais nas actividades da sala de aula. Na aquisição de conceitos e competências, estas tiveram de ser muito simples, reais e concretas para que fossem adquiridas e aplicadas. No entanto, ainda tinha dificuldade em concentrar a atenção sem ajuda. No que diz respeito ao desenvolvimento da linguagem, o discurso utilizado pela “B” melhorou significativamente, passando a construir frases simples com linguagem mais perceptiva, apesar de comunicar com frases curtas e com pouca expressividade. ABSTRACT: This intervention project, based on research / action, was aimed to improve speaking, reading and writing skills in a functional student with moderate cognitive deficit, promote her inclusion in the school context and develop mutual help, respect and cooperation in her classmates attitudes. It ran from February until June, 2009."B" is the fictional name of the student in this study that during our intervention, attended the 3rd year of Primary school in a public school. The choice of the starting point had to do with the urgency of answering the parents, teachers and the child needs in what concerns the development of the reading, writing and speaking skills. The theoretical framework was aimed to facilitate understanding of the intervention. To gather information about "B" and the contexts in which she was placed, it was used, as a methodological support, research documents, the sociometric test, the semi-directive interviews to the class teacher and the Special Education teacher, the naturalist observation and the questionnaires to the student’s mother. Team work was done with the class teacher, the Special Education teacher and the parents, to outline the strategies / activities most beneficial, in order to establish the skills to be developed with the student. At the end of our intervention in June 2009, she could already write her name without a model, had developed and improved vocabulary oral sentence construction. At her own pace, she became more involved in the classroom activities. Concepts and skills acquisition had to be very simple, real and concrete to be acquired and applied. However, she still had some difficulty in focusing attention without help. What concerns language development, “B” has improved significantly from the simple sentences in more perceptive language, although she still communicates with short sentences and with little expression.