61 resultados para IMPRENSA PORTUGUESA
Resumo:
Diferentes instituies sociais e o prprio Ministrio da Educao reconhecem a heterogeneidade sociocultural e a diversidade lingustica da atual populao escolar as quais representam uma riqueza singular que implica a criao de condies e estratgias de ensino inovadoras. Com elas se pretende no perder a riqueza multicultural que provm do contacto entre alunos recm-chegados de diferentes contextos e, simultaneamente, apoi-los na aquisio da lngua portuguesa como segunda lngua garantia indispensvel para o necessrio sucesso escolar. Neste artigo, damos conta do projeto Diversidade Lingustica na Escola Portuguesa desenvolvido entre 2003 e 2007 e que teve como objetivo central conhecer o contexto escolar de diversidade lingustica. Para tal, inicimos o projeto por um levantamento das lnguas faladas pelos alunos nas escolas de ensino bsico situadas na rea da grande Lisboa, nos seis primeiros anos de escolaridade. Responderam ao inqurito 410 escolas, frequentadas por 74595 alunos, provenientes de 75 pases diferentes A par deste projecto, desenvolvemos tambm um outro - que est ainda em curso e que terminar em 2012 - intitulado Bilinguismo, aprendizagem do portugus L2 e sucesso educativo. um projeto mais centrado no estudo e na proposta de metodologias que tivessem como resultado a aquisio de um domnio satisfatrio do portugus.
Resumo:
O presente artigo baseia-se numa interveno do autor feita no mbito do Seminrio sobre as Relaes do Ensino Superior e da Investigao Cientfica com as Actividades Tursticas, que decorreu na Universidade Lusfona de Humanidades e Tecnologias, em Junho de 2008, subordinada ao tema do ensino ps-graduado em turismo, de alunos portugueses nos EUA. Tendo como ponto de partida a experincia pessoal do autor, o artigo aborda o sistema de ensino ps-graduado em turismo dos EUA, comparando-o com o portugus, com particular relevo para os diferentes percursos acadmicos, e efectuando a destrina entre os dois principais tipos de instituies de ensino de turismo norte-americanas. O artigo aborda ainda as relaes entre as instituies de ensino superior em turismo nos EUA e os organismos e empresas tursticas nomeadamente ao nvel da pesquisa cientifica.
Resumo:
O objectivo do estudo indagar at que ponto um dos aspectos fundamentais da espiritualidade budista - shunyata, a vacuidade - se pode considerar directa ou indirectamente presente no texto medieval portugus do sculo XIV, Vida do honrado infante Josaphate filho del rey Avenir, verso cristianizada da histria do Buda que circulou por todo o medievo cristo.
Resumo:
A leitura que Manuel Laranjeira (1877-1912) faz do conceito budista nirvana no difere essencialmente da mais comum no Ocidente do sculo XIX. Aparentemente, a nica particularidade da sua anlise ser de cariz mdico. Defende-se neste texto que este ensaio, contextualizado no conjunto da produo de Laranjeira e de outros autores portugueses seus coevos sobretudo Guerra Junqueiro e Teixeira de Pascoaes tem, no entanto, outras virtualidades de leitura, no que concerne cultura portuguesa. Por um lado, enquanto anlise do pessimismo, diagnostica ou adivinha um nirvana nacional. Por outro lado, parece anunciar, ainda que de forma negativa, uma linha do pensamento e da cultura portuguesa que se debruou sobre o Oriente e o Budismo.
Resumo:
Sintetizaram-se os aspectos histricos principais referentes introduo do budismo na Europa, nomeadamente das escolas do Zen, do Theravada e do chamado Budismo Tibetano, dada a influncia que as mesmas iriam ter na posterior introduo em Portugal. Apresentou-se, cronologicamente, uma viso genrica da histria do budismo em Portugal, desde a sua introduo, por finais dos anos setenta, fundao das diferentes escolas budistas passando pela Unio Budista Portuguesa e realando algumas das principais actividades e realizaes empreendidas pelas mesmas at aos dias de hoje.
Resumo:
Existe o lugar comum de que as organizaes de enquadramento do Estado Novo portugus seguiram o exemplo daquelas que foram criadas pelo fascismo italiano e pelo nacional-socialismo alemo. No caso concreto das organizaes de mulheres e das jovens portuguesas - a Obra das Mes pela Educao Nacional e a Mocidade Portuguesa Feminina, criadas, respectivamente, em 1936 e 1937, pelo ministro da Educao Nacional, Antnio Carneiro Pacheco, um facto que elas no deixaram de ser influenciadas por outros regimes ditatoriais e mesmo totalitrios que assolaram a Europa durante dos anos trinta, ou seja, no perodo entre-guerras do sculo XX. uma anlise dessas influncias, bem como semelhanas e diferenas entre as organizaes salazaristas e a de outros regimes ditatoriais que se prope neste estudo, onde se comea por tentar vislumbrar que organizaes j existiam, em Portugal e em alguns pases da Europa, no incio da vida dessas organizaes do Estado Novo.
Resumo:
As esponjas marinhas so organismos ubquos possuindo muitas caractersticas que lhes conferem um elevado potencial como organismos bioindicadores. Dado que se reveste de enorme importncia e premncia o estabelecimento de um grande nmero de organismos que possam actuar como bioindicadores de exposio a poluentes, neste trabalho investigamos a presena do biomarcador acetilcolenesterase nas esponjas marinhas Spongia officianalis e Spongia agaricina. Os exemplos foram recolhidos em locais pr-seleccionados ao longo da costa oeste portuguesa em locais considerados no sujeitos a poluio. Escolheram-se tambm alguns pontos de amostragem onde pode ocorrer alguma actividade antropognica. Para o estudo foi usado um mtodo padro de deteco da actividade de acetilcolinesterase - a produo do io 5-tio-2-nitrobenzoato. Estabeleceu-se a presena de acetilcolinesterase nestas espcies e validou-se o mtodo em termos de repetibilidade e reprodutibilidade para estes organismos. Foi tambm possvel determinar o intervalo normal de valores de actividade especfica de AChE para as espcies em estudo [0,000; 1,270] mU of AChE/mg of proteina para S. officinallis e [0,000; 1,439] mU of AChE/mg de proteina para S. agaricina.
Resumo:
A Lingstica coaduna com as mudanas do mundo globalizado. No Brasil, embora a diversidade de problemas sociais dificulte o progresso do ensino na escola, a Lingstica tem contribudo muito. Ao lado de tendncias contraditrias, ela redireciona o processo ensino-aprendizagem da Lngua Portuguesa, viabilizando-o e tornando-o mais interessante e rpido. As leis educacionais do pas tm feito correes para adequar, cada vez mais, a escola realidade discente, desde as tcnicas mais contextualizadas com a observao e anlise dos tericos da rea at a organizao curricular dos cursos de licenciatura. H grande preocupao com a indicao de livros didticos para adoo, atendendo a diversidade das vrias regies brasileiras.
Resumo:
Os missionrios portugueses foram os primeiros ocidentais a montarem uma rede de escolas na ndia, onde se ensinou o Grego clssico, o Latim e o Portugus. Tendo em vista a evangelizao, tornou-se importante a traduo de textos das lnguas clssicas ocidentais para as vernculas da regio do Malabar. Neste sentido aprenderam as lnguas vulgares como as clssicas nas quais os textos sagrados da ndia estavam escritos. O objectivo era conhecerem as fontes teolgicas do hindusmo para melhor refutarem e evangelizarem. Com este procedimento iniciaram as primeiras tradues de textos clssicos do hindusmo para uma lngua ocidental, o Portugus. Os missionrios portugueses de setecentos foram os primeiros ocidentais a iniciarem tradues sistemticas das lnguas orientais vernaculares e clssicas, muito antes dos ingleses, dos alemes e dos franceses as terem feito.
Resumo:
RESUMO: Este estudo tem como propsito compreender as ideologias, os valores, as representaes sociais e os esteretipos difundidos pelos manuais escolares de Lngua Portuguesa. Para atingirmos esta finalidade procedemos, inicialmente, definio do corpus e, em seguida, anlise de contedo dos textos de sete manuais, do 7 ano de escolaridade, ainda em vigor. A anlise dos mesmos foi realizada a partir de oito categorias que estabelecemos aps uma leitura flutuante: famlia, religio, educao, amor, amizade, tica ambiental, poder e sonho. Os dados recolhidos foram trabalhados quantitativa e qualitativamente de acordo com a metodologia proposta por Lawrence Bardin (1997). Os manuais escolares estudados evidenciaram-se detentores de paradigmas ideolgicos repressivos e homogneos assim como reprodutores de valores tradicionalistas implcitos que visam a consubstanciao de uma mundividncia ocidental que luta pela inalterabilidade das relaes de gnero, dos valores morais, ticos e religiosos que prevalecem na sociedade e servem os desgnios da classe dominante. Confidentes de um poder simblico que os caracteriza os manuais escolares visam a conservao das relaes sociais e a sua unificao, ignorando a diversidade cultural, o multiculturalismo e as relaes interculturais inerentes ao mundo social. ABSTRACT: This study aims to understand the ideologies, values, social representations and stereotypes disseminated by the Portuguese language textbooks. To achieve this purpose we began by defining the corpus and then we analyzed the content of seven 7th grade textbooks still in use. The analysis was done in eight categories established from an initial reading: family, religion, education, love, friendship, environmental ethics, power and dream. The data collected was analyzed qualitatively and quantitatively according to the methodology proposed by Lawrence Bardin (1997). The textbooks studied contained repressive and homogeneous ideological paradigms, as well as traditionalist implicit breeding values which pursue the implementation of a Western worldview that struggles to maintain both gender relations and moral, ethical and religious values that prevail in society and serve the ambitions of the ruling class. Confident of a symbolic power that characterize school textbooks, they aim to preserve social relationships and their unification, ignoring cultural diversity, multiculturalism and the intercultural relations that exist in the social world.
Resumo:
Com1o presente artigo pretendemos perceber quais os problemas existentes na traduo de Mafalda. Teremos como ponto de partida o facto de que o espanhol, a Lngua de Partida, e o portugus, a Lngua de Chegada, so duas lnguas latinas, logo em termos gramaticais e lexicais bastante prximas.