30 resultados para Défice de atenção


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O presente projecto teve como objectivo a realização de uma intervenção, junto de uma turma onde está inserida uma aluna considerada com Necessidades Educativas Especiais, com um diagnóstico de Perturbação por Hiperactividade e Défice de Atenção. No nosso caso, esta intervenção teve lugar numa turma de 1º ciclo constituída por uma diversidade de anos de escolaridade, sendo assim um grupo-turma bastante heterogéneo tanto a nível de aprendizagens como faixas etárias. Esta escola pertence a um agrupamento situado no Norte Alentejano. Tendo em conta que a intervenção necessita de ser adequada, fundamentada e reflectida ao longo de todo o processo, optou-se pela metodologia de investigaçãoacção. Para a recolha e análise de dados preferimos as seguintes técnicas: pesquisa documental, entrevista semi-directiva, observação naturalista e sociometria. Pretendemos, com a nossa intervenção, criar um trabalho de cooperação e colaboração na turma em questão, para que se alcance uma situação de inclusão educativa, em que os alunos aprendem todos e com todos, alcançando assim o sucesso educativo. O nosso trabalho de intervenção, ao basear-nos em práticas de educação inclusivas, permitiu-nos alcançar os objectivos nele propostos.

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Este projecto teve como objectivo a intervenção num grupo de alunos de 3º ano de escolaridade inserido numa escola pertencente ao Agrupamento de Escolas vermelho. Neste grupo de alunos está inserida uma aluna com dislexia do tipo auditivo e com deficit de atenção. A mesma está integrada no Regime Educativo Especial, Decreto – lei 3/2008 de 7 de Janeiro, nas alíneas a) Apoio Pedagógico Personalizado, b) Adequações Curriculares Individuais e d) Adequações no Processo de Avaliação. Foram utilizadas técnicas e instrumentos de pesquisa de dados, tais como, entrevista, pesquisa documental, sociometria e observação. Após a análise dos dados recolhidos com base nas técnicas e instrumentos utilizados na recolha dos dados, fez-se a caracterização do grupo ao nível das aprendizagens e da socialização. A intervenção foi desenvolvida através de metodologias de aprendizagem cooperativa e ensino diferenciado. Com a aplicação destas metodologias pretendeu-se responder às necessidades de todos os alunos do grupo numa perspectiva inclusiva.

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Este projeto de observação/intervenção centrou-se no estudo de uma criança de cinco anos com Necessidades Educativas Especiais (NEE), padecendo de Perturbação do Espectro do Autismo (PEA), apresentado, neste estudo, com o nome fictício “Rodrigo”, que frequenta o jardim de infância, tendo sido analisada a temática do autismo numa perspetiva inclusiva. O fato de ser uma criança autista influencia a sua atitude perante o grupo em que se encontra inserido, dado que os seus comportamentos estão condicionados por diversos aspetos, tais como: défice e atenção; dificuldades na área da comunicação e interação com os seus pares; o fato de não ser autónomo no que diz respeito à concretização das atividades escolares. O objetivo do trabalho foi identificar desempenhos e comportamentos do “Rodrigo” perante algumas atividades. Estas atividades foram diversificadas, procurando alterar-se a estratégia em cada uma delas. Iniciou-se com uma intervenção mais dirigida ao grupo, seguindo-se uma intervenção mais individualizada, no sentido de, assim, poder incluir o “Rodrigo” na dinâmica da sala de aula. O “Rodrigo”, de uma forma geral, correspondeu às atividades propostas, no entanto, por vezes, manifestava as suas estereotipias. Nas atividades que incluía só um ou dois colegas, verificou-se alguma interação, pelo menos na tentativa de compreender o pretendido da atividade. Nas atividades em que a participação foi com todo o grupo, o “Rodrigo” alheou-se constantemente. Para se promover, nas nossas escolas de ensino regular, uma tipologia de escola inclusiva, seria necessário que existissem alterações, quer ao nível das instituições e na organização da sala de aula, quer na atitude e prática pedagógica do professor, para, assim, se poder ter acesso a uma melhoria no processo de aprendizagem.

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RESUMO: Propomos com este trabalho conhecer e aprofundar conhecimentos, através duma investigação-acção, relativamente à problemática em estudo - Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção (PHDA). Também procurámos mostrar, através da intervenção, que o educador pode auxiliar no desenvolvimento e aprendizagem de uma criança com um diagnóstico de PHDA. Realizámos uma pesquisa bibliográfica sobre esta Perturbação, com uma breve perspectiva histórica, sobre o que é a PHDA, o diagnóstico, os subtipos e problemas associados e a intervenção em crianças com esta problemática. Pesquisámos, também, estratégias educativas de como actuar a nível pedagógico com esta criança e com o grupo onde se encontra incluída. Demos uma grande centralidade ao trabalho empírico, através da pesquisa documental, observações, entrevistas e sociometria. De seguida, elaborámos um projecto de investigação-acção, para o grupo onde a criança está incluída, utilizando estratégias de educação inclusiva, de modo a colmatar problemas comportamentais e de aprendizagem, derivados de défices de atenção e de concentração do grupo, através do grupo. Todo este processo deu resultados positivos, a nível dos comportamentos sociais e das aprendizagens académicas do grupo e do aluno desencadeador do Trabalho Projecto. Obrigou a uma acção, reflexão, acção que desencadeou uma procura e experimentação sistemática para dar resposta aos problemas surgidos, o que ajudou ao meu desenvolvimento pessoal e profissional e a uma vontade de investir mais e melhor no desencadeamento de práticas de educação cada vez mais inclusivas. ABSTRACT: With this paper, we want to learn, using the investigation-action, about the team we are working with, that is Perturbation of Hyperactivity and Deficit of Attention (PHDA). We also want to show that it is possible to help the children with the PHDA in their learning process using the right intervention. We searched for different opinions on this team, its history, how to diagnostic it and the different problems that this children can have. We also search for different strategies to teach the students with this problem as well as the others of the group. We gave special attention to the empirical work. For this reason we used the documental research, the observation, interviews and sociometry. After this we prepared the action research project for the group of children that work with the PHDA child. To do so, we used different inclusion strategies so that we could help him improving his behavior and learning process using the help of other students. On the end we had positive results in the behavior and also in the learning process with the group and the student who we based this work on. We used action/reflection/action that helped us to find out about the PHDA and the different strategies to try to solve this problem. All of this helped me as a teacher and as a person. It gave me the will to keep looking for better and different inclusive strategies.

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A presente dissertação de mestrado procura estudar a problemática do Distúrbio da Hiperactividade e de Défice de Atenção (D.H.D.A.). É minha intenção ouvir a voz, na primeira pessoa, de docentes que contactam com crianças com esta patologia, olhá-los de uma forma singular e tentar saber como constroem as suas aprendizagens. Esta dissertação divide-se em duas partes. A primeira parte está relacionada com a pesquisa bibliográfica sobre a temática em estudo e, a segunda parte está relacionada com o estudo de campo realizado. Este estudo está organizado por capítulos, o primeiro relata os conceitos que estão associados com o D.H.D.A., como também a observação dos critérios de avaliação e diagnóstico e as formas de intervenção desta problemática. No segundo capítulo está presente uma abordagem teórica aos processos da escola inclusiva de forma a fazer a ligação entre os problemas de comportamento associados à hiperactividade e os problemas de aprendizagem. Seguidamente apresento a análise das possíveis respostas educativas a adoptar pelos professores ao nível curricular. O quinto capítulo representa a pesquisa empírica realizada através de inquéritos por questionário a docentes de três estabelecimentos de ensino. Por fim, apresento a análise dos dados recolhidos assim como algumas conclusões.

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A inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais, na especificidade «Distúrbio Hiperactividade com Défice de Atenção» em turmas do Ensino regular, requer alguma prudência, pois as opiniões são muitas e por vezes controversas. A inclusão, é um modelo educacional, que contém vantagens e desvantagens na sua aplicação. No entanto, um modelo educacional que contemple a inclusão deve ser dirigido a todos os alunos, com vista ao sucesso e tendo em conta o ritmo próprio de cada um. Neste âmbito, avaliar o conhecimento dos docentes acerca da hiperactividade, conhecer a opinião dos professores relativa ao processo de inclusão de alunos com DHDA, bem como a utilização de terapias e ainda o modo como os professores olham para a resposta que a escola dará no futuro às crianças hiperactivas foi a meta traçada para a nossa investigação. A amostra foi constituída por 50 professores dos vários níveis de ensino que residem na cidade do Fundão. O questionário foi o instrumento de trabalho utilizado para avaliar os dados do estudo. Como resultados do estudo, verifica-se que de um modo geral todos os docentes conhecem o distúrbio DHDA e as causas que indiciam este distúrbio, sendo o factor hereditário o mais apontado. Na questão da inclusão de alunos portadores de DHDA todos os inquiridos consideram válido o seu percurso no ensino regular. Referem, também que a experiência profissional, a formação e as terapias são também uma mais-valia na relação com estes alunos. O trabalho desenvolvido com estas crianças é caracterizado pelos docentes como difícil mas motivante. Numa panorâmica futura para a Educação Especial os docentes entendem ser necessário produzir mudanças que vão ao encontro destes alunos. O trilho percorrido é positivo, porém, muito mais temos que percorrer para evitar a discriminação a todos aqueles a quem a vida trocou as voltas e nasceram diferentes, oferecendo a todos as mesmas oportunidades, que é uma escola inclusiva.

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A Perturbação de Hiperatividade com Défice da Atenção (PHDA) é uma das principais demandas da saúde mental, sendo um dos problemas mais estudados do desenvolvimento da infância e adolescência. Neste estudo, pretende-se refletir acerca da perceção que os professores têm sobre diferentes aspetos relacionados com esta problemática, desde logo, o seu nível de conhecimentos, a sua perceção acerca do condicionamento da PHDA na aprendizagem e as formas de intervenção que consideram mais apropriadas. Para tal, aplicou-se um questionário devidamente elaborado, tendo em conta os objetivos propostos. Participaram neste estudo 124 professores do 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico e ensino secundário. Os resultados mostram que os participantes têm conhecimento limitado, independentemente das habilitações académicas, do ciclo que lecionam e do tempo de serviço; conclui-se também que a PHDA condiciona a aprendizagem e é considerada grave. Demonstra-se, ainda, que os professores valorizam a intervenção familiar e individual. Devido aos avanços da PHDA no mundo científico, recomenda-se que se continuem estudos especialmente no que diz respeito à perceção dos professores.

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Os problemas de comportamento e de aprendizagem em idade escolar constituem uma das principais fontes de preocupação para professores, pais, psicólogos e, de uma forma geral, para todos aqueles que se interessam pelos fenómenos educativos. Contudo, tem sido difícil alcançar posições consensuais na definição do número e tipo de crianças afetadas por estes problemas, em parte devido ao número e diversidade dos profissionais que por eles se interessam. A denominada Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (P H.D.A.) (Antunes, 2009) tem sido um dos mais estudados problemas de desenvolvimento da infância e da adolescência e dos que tem mais impacto quer seja ao nível de salas de aula, quer seja no contexto específico onde o projeto se insere. Assim sendo, este trabalho de projeto pretende atuar num grupo de crianças que frequenta o centro de atividades de tempos livres (C.A.T.L.) e que inclui uma criança hiperativa (desencadeadora do projeto), de forma a desenvolver competências sociais e educativas, no grupo e com o grupo. Neste sentido, foram realizadas atividades de estimulação de memória, ativação de atenção e concentração, de forma lúdica. O lúdico, aliado a uma programação adaptada à situação, refletida e avaliada sistematicamente, proporcionou ao grupo e ao aluno momentos de cooperação, de aprendizagens de regras, de comportamentos e de respeito por si e pelo outro.

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RESUMO: Este projecto de intervenção, fundamentado na investigação/acção, teve como objectivo melhorar a oralidade, leitura e escrita funcionais numa aluna com Défice cognitivo moderado e, consequentemente, promover a sua inclusão em contexto escolar, bem como desenvolver nos restantes colegas atitudes de entreajuda, respeito e cooperação. Decorreu de Fevereiro de 2009 até Junho do mesmo ano. “B” é o nome fictício da aluna em estudo que, aquando a nossa intervenção, frequentava o 3º ano do 1º ciclo numa escola pública. A escolha da questão de partida prendeu-se com a emergência de dar resposta à necessidade que os pais, professores e a criança em questão tinham para que esta desenvolvesse competências de leitura, expressão oral e escrita O enquadramento teórico teve como objectivo facilitar a compreensão da intervenção. Para recolher informações sobre a “B” e sobre os contextos em que a mesma estava inserida, utilizámos como suporte metodológico, a pesquisa documental, o teste sociométrico, as entrevistas semi-directivas à professora de turma e à professora de Educação Especial, a observação naturalista e questionários à mãe da aluna. Foi feito um trabalho conjunto com a professora do ensino regular, com a professora de educação especial e com os pais, no sentido de delinear as estratégias/actividades mais benéficas, de modo a dar resposta às competências a desenvolver com a aluna. No fim da nossa intervenção, em Junho de 2009, esta já sabia escrever o seu nome sem modelo, desenvolveu o vocabulário e melhorou a construção frásica oral. Ao seu ritmo, envolveu-se mais nas actividades da sala de aula. Na aquisição de conceitos e competências, estas tiveram de ser muito simples, reais e concretas para que fossem adquiridas e aplicadas. No entanto, ainda tinha dificuldade em concentrar a atenção sem ajuda. No que diz respeito ao desenvolvimento da linguagem, o discurso utilizado pela “B” melhorou significativamente, passando a construir frases simples com linguagem mais perceptiva, apesar de comunicar com frases curtas e com pouca expressividade. ABSTRACT: This intervention project, based on research / action, was aimed to improve speaking, reading and writing skills in a functional student with moderate cognitive deficit, promote her inclusion in the school context and develop mutual help, respect and cooperation in her classmates attitudes. It ran from February until June, 2009."B" is the fictional name of the student in this study that during our intervention, attended the 3rd year of Primary school in a public school. The choice of the starting point had to do with the urgency of answering the parents, teachers and the child needs in what concerns the development of the reading, writing and speaking skills. The theoretical framework was aimed to facilitate understanding of the intervention. To gather information about "B" and the contexts in which she was placed, it was used, as a methodological support, research documents, the sociometric test, the semi-directive interviews to the class teacher and the Special Education teacher, the naturalist observation and the questionnaires to the student’s mother. Team work was done with the class teacher, the Special Education teacher and the parents, to outline the strategies / activities most beneficial, in order to establish the skills to be developed with the student. At the end of our intervention in June 2009, she could already write her name without a model, had developed and improved vocabulary oral sentence construction. At her own pace, she became more involved in the classroom activities. Concepts and skills acquisition had to be very simple, real and concrete to be acquired and applied. However, she still had some difficulty in focusing attention without help. What concerns language development, “B” has improved significantly from the simple sentences in more perceptive language, although she still communicates with short sentences and with little expression.

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Este trabalho encontra-se inserido na modalidade de projecto de investigação acção e pretende ajudar um aluno, matriculado no 2º ano de escolaridade do 1º Ciclo do Ensino Básico, actualmente com nove anos, com défice cognitivo ligeiro, a obter melhores resultados ao nível do desempenho cognitivo. Adoptámos uma abordagem qualitativa, com recurso a instrumentos de recolha de dados como, entrevista, observação participativa, o diário de campo e a avaliação diagnóstica WISC III. Com este estudo, proporcionámos ao aluno a possibilidade de trabalhar conteúdos programáticos no âmbito da matemática, com recurso a estratégias pedagógicas recomendadas pelo Ministério da Educação, no Novo Plano Nacional de Matemática. Utilizámos estratégias de aprendizagem que procurassem satisfazer as necessidades do aluno, com acesso a experiências activas, com respeito pelo seu ritmo de trabalho, também, através da repetição constante dos conteúdos. Permitimos ao aluno que fizesse aprendizagem de forma cooperativa, de modo a que se garantisse sempre a motivação, durante todo o processo. Após a intervenção, procedemos a um balanço dos resultados obtidos nas actividades e a uma avaliação final das suas capacidades cognitivas.

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Este trabalho é um plano de acção dirigido a uma turma do 5º ano e da qual faz parte um aluno com Necessidades Educativas Especiais que apresenta na interacção social e relacional um comportamento instável que prejudica a sua inclusão no grupo, com implicações negativas no rendimento escolar. A intervenção directa, com o grupo/turma em que o aluno estava inserido, decorreu semanalmente ao longo do segundo e terceiro período do ano lectivo 2007/2008. Cada sessão de trabalho, com a duração de 45 minutos, teve como base, estratégias e metodologias promotoras da interacção inclusiva, em que se realizaram actividades motivadoras, de execução acessivel a todos os elementos, efectuadas em grande, pequeno grupo e a pares. Todas as actividades realizadas, com o objectivo de desenvolver competências sociais e académicas, eram conducentes ao debate e à reflexão sobre a mais valia da mudança de atitude por parte de todos os elementos, utilizando estratégias para a inclusão do aluno em estudo, valorizando-se o respeito entre pares através da interacção e cooperação. No apoio pedagógico personalizado, prestado ao aluno duas vezes por semana, foram reforçadas competências específicas nas áreas académicas. As motivações que presidiram à realização desta intervenção, fundamentada nos pressupostos e nos procedimentos da investigação acção, prenderam-se com a preocupação existente relativamente às dificuldades que o aluno revelava ao nível das competências sociais/relacionais e académicas, necessitando de adequar comportamentos que dificultavam a sua inclusão. O aluno apresentava limitações significativas na actividade e participação, decorrentes de alterações de carácter permanente a nível cognitivo, existindo a necessidade de reforçar e desenvolver competências específicas. Neste sentido programou-se um plano de acção para se intervir com o aluno e a turma em questão. Da análise de dados recolhidos, após a intervenção, verificou-se uma mudança no grupo que se fez acompanhar de alterações operadas no aluno. O respeito pelas regras previamente estipuladas pelo grupo e com o grupo, facilitou a interacção entre todos os colegas e adultos, promoveu a aceitação do aluno em estudo e facilitou o desenvolvimento de competências académicas. Obteve-se um bom resultado, tanto a nível escolar como da interacção estabelecida entre todos. Acedeu-se a uma forma privilegiada de comunicação, encontrando um espaço para combater medos, adquirir auto-estima e confiança para enfrentar as relações sociais, assim como aceitar e respeitar a diferença e desenvolver novas aprendizagens.

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O presente Trabalho de Projecto teve como finalidade potenciar o desenvolvimento de competências académicas ao nível da Língua Portuguesa, associadas ao desenvolvimento das Competências Sociais, numa turma de 2º e 3ºanos, do 1º ciclo, inserida numa escola do Distrito de Portalegre. Partindo do pressuposto que se trata de um projecto que assenta nas premissas da investigação- acção, procurou-se fazer a caracterização do contexto educativo, em particular de uma turma, incluindo uma aluna com défice cognitivo, fazendo o levantamento das metodologias, das estratégias adoptadas e as implicações que a inclusão desses alunos reveste no processo de ensino-aprendizagem. Tendo como quadro conceptual de referência a perspectiva inclusiva de Todos os alunos, implementou-se um conjunto de actividades na área da Língua Portuguesa e das Competências Sociais, através do trabalho de cooperação e de uma pedagogia de diferenciação pedagógica inclusiva. As estratégias e os conteúdos adoptados, com valores inerentes à cidadania e ao respeito pelos outros, permitiram dar resposta a uma turma que apresentava alunos com limitações, ao nível da leitura e da escrita e nos relacionamentos, incluindo a aluna com défice cognitivo e potencializando as capacidades de cada aluno. Como principal conclusão, após análise e reflexão dos resultados, constatámos que os alunos com incapacidades intelectuais evidenciam melhores resultados quando inseridos na sala de aula, socializando as aprendizagens.

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Este estudo foi desenvolvido com o intuito de demonstrar a importância de analisar o comportamento de um aluno com Instabilidade Emocional e Dificuldades de Aprendizagem. Visto ser um aluno com problemas de aprendizagem, o trabalho em grupo poderá facilitar a melhoria dos seus conhecimentos. A criança está bem inserida no grupo/turma, desde dos três anos de idade. A intenção com este estudo é arranjar estratégias para que a criança desenvolva. O caso escolhido foi de uma criança com Instabilidade Emocional e Dificuldade de Aprendizagem uma vez que este problema tem vindo a aumentar ao nível de sinalizações deste tipo nas escolas da RAM. Existem alguns estudos nesta área, mas não são suficientes para atenuar as nossas dificuldades ao nível da prática. Para tentar diminuir as dificuldades que lhe estão subjacentes, cabe aos professores, aos pais, aos colegas e ao aluno adoptarem várias estratégias. Terá de ser feito um trabalho conjunto. Neste trabalho de investigação foram sugeridas estratégias a curto prazo, baseados em trabalhos e actividades de grupo, de forma a ajudar as crianças a melhorar a sua socialização e prestação em contexto de aula. Pretende-se que a criança possa melhorar a socialização com a ajuda dos colegas. A pergunta deixada em aberto foi: “Como é que um aluno com Instabilidade Emocional e Dificuldades de Aprendizagem consegue atingir melhores resultados com o auxílio de trabalhos de grupo.”

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Segundo Cahuzac (1985), a Paralisia Cerebral é definida por “Desordem permanente e não imutável da postura e do movimento, devido a uma disfunção do cérebro antes que o seu crescimento e desenvolvimento estejam completos” A inclusão de crianças com Paralisia Cerebral deve ser uma realidade, pois todos têm o direito a uma igualdade de oportunidades. A sua educação deve ser de qualidade, tendo em atenção as necessidades de cada uma e os seus interesses. A educação especializada deve ser aplicada o mais precocemente possível, independentemente destes alunos apresentarem ou não défice cognitivo, uma vez que são portadores de limitações cruciais para a sua sobrevivência em sociedade. De modo a colmatar estas perturbações é necessária a intervenção dos Pais, Professores e Técnicos Especializados. Este tipo de intervenção permite reduzir muitos distúrbios emocionais, visando melhorar a autonomia, linguagem, motivação, valorização pessoal e autoimagem das crianças com Paralisia Cerebral. Toda a pesquisa baseia-se na indagação da necessidade de parceria entre Pais, Professores e Técnicos especializados e da importância das tecnologias assistivas nestas crianças, uma vez que é através dessa parceria que a criança beneficia de um processo de ensino/aprendizagem com continuidade, diminuindo assim as suas limitações. Para tal, é necessário adotar estratégias conjuntas que estimulem a adequação de comportamentos nos diferentes contextos.

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A Expressão Plástica suscita grande interesse na maioria dos alunos. Porém, a generalidade dos docentes manifesta pouca motivação na introdução da mesma nas suas práticas pedagógicas. Tal não é desejável para os alunos, em geral, despontando um problema mais significativo para os alunos com disfunções a nível da cognição, atendendo que, pela natureza da sua tipologia, sentem-se mais à vontade em atividades que recorram a manipulação motora – como a Expressão Plástica – do que em tarefas de cariz abstrato ou simbólico. Assim, procurou-se com esta investigação verificar quais os contributos da Expressão Plástica para o desenvolvimento educativo de alunos com Défice Cognitivo em contexto inclusivo. Constituiu-se como fundamentos teóricos uma pesquisa bibliográfica de modo a explicitar os conceitos fundamentais inerentes à respetiva situação problema. Assumindo-se a pesquisa deste projeto como uma investigação etnográfica, do tipo descritiva e interpretativa, elegeu-se uma metodologia eminentemente qualitativa. Para a coleta de dados recorreu-se a instrumentos e técnicas como a análise documental referente ao tema, entrevistas de grupo – focus groups a três grupos de estudo: Grupo A – professores do 1º ciclo; Grupo B – professores do 2º ciclo; Grupo C – alunos com Défice Cognitivo, e notas de campo. No tratamento da informação recolhida, a técnica utilizada para a categorização e sistematização dos dados obtidos assentou na análise de conteúdo. Através deste estudo foi possível verificar que os contributos da Expressão Plástica são uma mais-valia para o desenvolvimento educativo dos alunos com Défice Cognitivo. Quando trabalhada em interdisciplinaridade com outras áreas, motiva e promove o gosto pela escola e pelas aprendizagens e consequentemente contribui para um maior sucesso académico, social e inclusivo dos alunos em questão.