32 resultados para Aprendizagem no trabalho


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Este estudo foi desenvolvido com o intuito de demonstrar a importância de analisar o comportamento de um aluno com Instabilidade Emocional e Dificuldades de Aprendizagem. Visto ser um aluno com problemas de aprendizagem, o trabalho em grupo poderá facilitar a melhoria dos seus conhecimentos. A criança está bem inserida no grupo/turma, desde dos três anos de idade. A intenção com este estudo é arranjar estratégias para que a criança desenvolva. O caso escolhido foi de uma criança com Instabilidade Emocional e Dificuldade de Aprendizagem uma vez que este problema tem vindo a aumentar ao nível de sinalizações deste tipo nas escolas da RAM. Existem alguns estudos nesta área, mas não são suficientes para atenuar as nossas dificuldades ao nível da prática. Para tentar diminuir as dificuldades que lhe estão subjacentes, cabe aos professores, aos pais, aos colegas e ao aluno adoptarem várias estratégias. Terá de ser feito um trabalho conjunto. Neste trabalho de investigação foram sugeridas estratégias a curto prazo, baseados em trabalhos e actividades de grupo, de forma a ajudar as crianças a melhorar a sua socialização e prestação em contexto de aula. Pretende-se que a criança possa melhorar a socialização com a ajuda dos colegas. A pergunta deixada em aberto foi: “Como é que um aluno com Instabilidade Emocional e Dificuldades de Aprendizagem consegue atingir melhores resultados com o auxílio de trabalhos de grupo.”

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O presente projecto tem como principal objectivo a intervenção em Português língua não materna numa perspectiva de escola inclusiva, assente na metodologia do trabalho cooperativo e no trabalho de grupo. Trata-se de um trabalho de natureza qualitativa, realizado através da aplicação de testes sociométricos, na entrevista e na pesquisa documental de modo a caracterizar a situação da intervenção e posterior avaliação. Tendo como base a investigação-acção que permite ao professor reflectir sobre a sua prática pedagógica, a metodologia utilizada centrou-se no trabalho cooperativo e na aprendizagem cooperativa. Os resultados obtidos com esta intervenção apontam para a necessidade de mudança nas práticas pedagógicas no sistema de ensino português face às dificuldades de integração e de domínio do Português dos alunos estrangeiros. Contudo, constatamos que através do trabalho cooperativo e da aprendizagem cooperativa e inclusiva, os alunos melhoram o seu desempenho escolar, obtendo maior sucesso escolar. Com este projecto podemos concluir que existe ainda a necessidade de formação de professores nestas duas áreas que apesar de serem tão diferentes assentam ambas nos mesmos pressupostos teóricos, baseados na integração e na inclusão numa perspectiva de escola para todos.

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RESUMO:As Metas de Aprendizagem (MA) surgem em 2009 como o culminar de várias reformas curriculares, feitas avulsamente e com pouca articulação entre si. Sendo facultativas até 2013, este seria o momento ideal indagar se os professores de Educação Física as conhecem, o que pensam sobre elas, como as integram no seu planeamento individual / de grupo, o que se constitui como objectivo do estudo. Sendo um instrumento de Desenvolvimento Curricular multifacetado, apoiámo-nos numa Literatura que, para além de uma breve contextualização histórica, abordasse três áreas nucleares: as próprias Metas de Aprendizagem, o Planeamento e a Avaliação. Para concretizar os objectivos, foi testado e aplicado um questionário a 45 indivíduos, distribuído aleatoriamente, e cujas respostas foram sujeitas a tratamento estatístico. Não sendo uma amostra representativa, logo, impassível de extrapolação, obtiveram-se as seguintes conclusões: a maioria dos professores conhece e concorda com o documento; a maioria dos 33 indivíduos que conheciam as MA, revelou uma posição crítica muito positiva referindo como vantagens o apoio ao currículo e a uniformização do ensino, afirmou usar as MA no seu planeamento individual / grupo e manifestou-se unanimemente satisfeito com a sua aplicação. Os discordantes focam-se mais em questões de princípio do que na organização do documento.ABSTRACT: The Learning Methods (LM), arise in 2009 as the culmination of several curricular reforms, made piecemeal, with little coordination between them. Optional until 2013, this would be the ideal time to investigate whether the physical education teachers know them, what they think about them, as part of their planning in individual / group, which is the objective of the study. Being a multi-faceted tool for Curriculum Development, we support a literature that, apart from a brief historical background, addresses three core areas: their own Learning Methods, planning and evaluation. To achieve the objectives, it was tested and applied a questionnaire to 45 randomly selected individuals, and the answers were subjected to statistical analysis. Not being a representative sample, so impassive extrapolation, we obtained the following conclusions: most teachers know and agree with the document; most of the 33 individuals who knew the LM revealed a critical position as a very positive advantages referring to the curriculum and support standardization of education, said to use the LM in their planning individual / group and is unanimously expressed satisfaction with their application. The discordant focus more on issues of principle than in the organization of the document.

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O presente trabalho incidiu na temática da Educação Inclusiva numa perspectiva de respeito da individualidade de cada um, resposta às necessidades educativas individuais e socialização de aprendizagens, procurando ultrapassar as disfunções motoras da Joana M., individualmente e na turma, através da aprendizagem cooperativa. Teve como alicerce a investigação-acção, preconizando a mudança educativa, dinamizando diagnóstico, planeamento, intervenção e avaliação. Depois de uma investigação teórica necessária à sustentação da temática em questão, procedeu-se à recolha e análise de dados, utilizando a pesquisa documental, a entrevista, a observação naturalista e a sociometria. Da caracterização da turma, da aluna e dos contextos em que as mesmas se inserem, partimos para uma intervenção estruturada, a longo e a curto prazo, numa dinâmica de planificação/acção/reflexão, geradora de práticas educativas diferenciadas e inclusivas. Os resultados obtidos indicam-nos que a aluna está incluída na turma mantendo um nível de interacção positivo com os colegas. Ao longo das sessões de trabalho, a turma demonstrou-se cada vez mais predisposta e receptiva a actividades que envolvessem a sua motricidade global, cooperando e interagindo harmoniosamente. As dificuldades reveladas pela aluna “caso” ajudaram a evidenciar as de alguns dos seus pares, a serem trabalhadas em conjunto, e de algum modo a serem superadas. A parceria com a professora titular de turma revelou-se um bom momento de aprendizagem cooperativa e de socialização de saberes.

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A dissertação incidiu na diferenciação pedagógica inclusiva, especificamente, num grupo/turma com diferentes anos de escolaridade, com aprendizagens diferentes, e alunos com Necessidades Educativas Especiais (NEE) de índole comportamental e cognitivo, tendo como objectivo constituir alternativa ao problema. As professoras titulares de turma e de educação especial, em cooperação, planificaram e implementaram este estudo, cujo ponto de partida consistia em promover o desenvolvimento pessoal e social, tendo por base um livro pertencente ao Plano Nacional de Leitura (PNL). Foram desenvolvidas estruturas cooperativas de forma a melhorar comportamentos e aprendizagens em todos os alunos e em especial dos alunos com NEE. Neste processo de observação e reflexão, a experiência foi conceptualizada e analisada com o objectivo de contribuir para a mudança. A análise de dados do trabalho individual e de grupo dos alunos, onde se inferiu uma maior ajuda, autonomia, responsabilidade, envolvimento e interesse, pelas actividades, permitiu-nos verificar que os objectivos foram alcançados na sua maioria O estudo permitiu evidenciar a diminuição de conflitos comportamentais, contribuindo para um clima de entreajuda englobando todos os alunos, onde a partilha de conhecimentos coadjuvou para melhorar as aprendizagens de todos.

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RESUMO: O sucesso das respostas aos novos desafios, exigências e expectativas que, nos dias de hoje, recaem sobre a escola, parece depender da concepção das estratégias organizacionais que globalmente a escola define, tendo em conta as características do contexto e das populações que serve. Depende por isso do modo como os actores chave se organizam e trabalham. Os modos de entender o trabalho docente em equipa prenunciam formas de entender a acção educativa e de conduzir a aprendizagem dos alunos. Tomando como ponto de partida as nossas experiências profissionais, este trabalho constitui uma reflexão sobre as possibilidades de desenvolvimento da Educação Física, baseada na escola e sustentada na organização do trabalho dos seus professores. Elaborando uma síntese dos principais problemas do seu desenvolvimento discutem-se as possibilidades e as vantagens da organização do trabalho dos professores em equipas, num contexto organizacional marcado por avanços e retrocessos nos processos de descentralização e atribuição de autonomia às escolas. Enquadra-se a organização do trabalho docente no âmbito das culturas de escola. Revisita-se o conceito de trabalho em equipa, distinguindo-o da simples participação nas estruturas da escola, realçando a sua importância na construção e gestão de conhecimento profissional através do estabelecimento de parcerias sinérgicas, onde o desempenho de papéis de liderança tem uma enorme importância. ABSTRACT: Successful responses to the new challenges, demands and expectations that currently are ascribed to schools seem to depend on the design of organizational strategies that broadly define the school, taking into account the characteristics of its context and the population it serves. Therefore, their success depends on how the key players are organized and work. The ways of perceiving the teaching team work forecast the ways of understanding the educational activity and how to lead learning. Starting from our own professional experience, this study is a reflection on the school based development of physical education, sustained by the organization of their teachers’ work. On organizing a summary of the major problems found in the development of this subject, we discuss the feasibilities and the gains got from the organization of teachers' teamwork, in an organizational context marked by promises and setbacks in the processes of decentralization and schools autonomy. The organization of teaching is to be seen as part of the school culture. We review the concept of teamwork as distinct from mere participation in the structures of the school, and its importance in the construction and management of professional knowledge will be highlighted by the establishment of synergistic partnerships, in which the performance of leadership roles is of the greatest importance. RÉSUMÉ: Le succès des réponses aux nouveaux défis, les exigences et les attentes que dans ces jours, s’accomplissent sur l'école, semble dépendre de la conception des stratégies d'organisation qui définit de façon générale l'école, en tenant compte des caractéristiques du contexte et des populations qu'elle dessert. Tout cela dépend donc de la façon dont les acteurs principaux sont organisés et travaillent. Les façons de comprendre l'équipe pédagogique démontrent des formes de comprendre l'activité éducative et de conduire à l'apprentissage des élèves. En prenant comme point de départ nos expériences professionnelles, ce travail est une réflexion sur le potentiel de développement de l'Éducation Physique, dépendante de l'école et soutenue dans l'organisation du travail de leurs enseignants. En préparant une synthèse des principaux problèmes de leur développement, on discute les possibilités et les avantages de l'organisation du travail des enseignants dans les équipes, dans un contexte organisationnel marqué par des avancées et des reculs dans le processus de décentralisation et l'accomplissement de l'autonomie aux écoles. On encadre l'organisation du travail des enseignants dans le champ des cultures de l’école. On revoit le concept du travail en équipe, en le distinguant de la simple participation dans les structures de l'école, en soulignant son importance dans la construction et gestion des connaissances professionnelles à travers l'établissement de partenariats synergiques, où les rôles de leadership joue un rôle d'une grande importance.

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Neste texto discute-se, pelo enfoque da mediação dialética, a relação entre ensino e aprendizagem e seus efeitos na sala de aula. Com este trabalho pretende- se contribuir para que alguns equívocos a respeito dessa relação sejam dirimidos e para que os professores compreendam melhor o que é o ensino, o que é a aprendizagem, que tipo de relação existe entre ambos e qual é o papel do professor quanto a esses processos, que implicam bases filosóficas que devem ser conhecidas e bem compreendidas pelos docentes.

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Actualmente, a aprendizagem da leitura e da escrita é considerada fundamental para a integração do indivíduo na sociedade. No entanto, esta tarefa característica nos primeiros anos de escolaridade, reveste-se de alguma complexidade, havendo mesmo um número significativo de crianças que não conseguem compreender a natureza da tarefa e, consequentemente, dar resposta às exigências que a Escola faz em termos de aprendizagem. É frequente quer no Ensino Regular quer na Educação Especial conhecermos alunos que revelam dificuldades de aprendizagem nesta área, condicionando todo o seu percurso académico e profissional. Verificamos, assim, que no decurso da prática pedagógica de docentes, a aprendizagem da leitura e da escrita é uma temática que desperta um enorme interesse e que suscita a necessidade de investigação contínua, num processo de permanente actualização científica e pedagógica. Esta Dissertação de Mestrado tem como objectivo geral: a investigação sobre as condições pedagógicas e os factores cognitivos optimizadores da aprendizagem da leitura e da escrita, atribuindo um especial enfoque ao contexto do Jardim-de-Infância. Decorre do seguinte problema: Será que o sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita está relacionado com factores pedagógicos e cognitivos? Como objectivos específicos definimos a caracterização de ambientes favoráveis para a aprendizagem da leitura e da escrita, bem como a análise do papel da consciência fonológica e da decifração para o sucesso dessa aprendizagem. Em seguimento, estabelecemos as seguintes hipóteses: Geral 1: O sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita das crianças depende de factores pedagógicos e cognitivos; Específica 1.1: Um ambiente estimulante na sala de aula promove a apropriação da leitura e da escrita; Específica 1.2: A estimulação da consciência fonológica e da decifração favorece o processo de aprendizagem da leitura e da escrita; Geral 2: O sucesso da aprendizagem da leitura e escrita não depende de factores pedagógicos nem cognitivos. Numa primeira fase, fazemos uma revisão da literatura relativa às condições pedagógicas e aos factores cognitivos optimizadores da aprendizagem da leitura e da escrita. Abordamos a temática do funcionamento do cérebro, relacionando-o com o conceito de aprendizagem. Procedemos a uma resenha histórica das perspectivas educacionais sobre a aprendizagem da leitura e da escrita, na qual são contemplados aspectos como: a precocidade dos conhecimentos infantis sobre a linguagem escrita, a descrição de ambientes favoráveis ao ensino da leitura e da escrita e a análise dos conceitos de decifração, consciência fonológica e compreensão no contexto de aprendizagem da leitura e da escrita. Posteriormente, apresentamos a metodologia que tem como suporte o questionário e que visa aferir se o sucesso da aprendizagem da leitura e da escrita depende de factores pedagógicos e cognitivos. A amostra do nosso estudo é constituída por educadores e professores do concelho de Castelo de Paiva. Segue-se a recolha, o tratamento dos dados e a discussão dos resultados. Decorrente desta investigação, assente nas componentes de revisão bibliográfica e metodológica, obtiveram-se algumas conclusões. A aprendizagem consiste num processo de mudança de comportamento resultante da experiência construída por factores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais. O acto de aprender decorre da interacção entre estruturas mentais e o meio ambiente. Neste contexto, o professor é encarado como mediador da aprendizagem e não como mero transmissor de conhecimentos. Por seu lado, o aluno é um sujeito activo que busca o saber. A relação que se estabelece entre professor e aluno baseia-se numa interacção de responsabilidade, confiança e diálogo, fazendo, de forma responsável, a auto-avaliação das suas funções. No processo de ensino-aprendizagem, assume especial relevância termos conhecimento de que o cérebro se modifica perante novas aprendizagens e que estas deverão ser integradas nos conhecimentos prévios para lhes ser atribuída significância. A criança, desde cedo, adquire conhecimentos sobre a linguagem escrita. É função do educador estar atento a essa situação, incentivá-la e apoiá-la. A motivação assume, neste campo, um papel fundamental. Pressupõe-se que os intervenientes no processo educativo pensem no desenvolvimento de tarefas de leitura e de escrita para que o sujeito-aprendente entre em actividade cognitiva efectiva e não se exercite apenas mecanicamente; pressupõe que os alunos não desempenhem o papel de meros figurantes, mas participem em situações de verdadeira interacção e sejam levados a implicar-se no trabalho com a linguagem, compreendendo a sua funcionalidade. A atitude do educador e do professor passa por escapar ao isomorfismo de práticas, optando pela diversificação metodológica, fazendo com que o trabalho cognitivo do sujeito-aluno não se esgote na descoberta de respostas fixas a pedidos escolarizados, mas seja investido na vivência de verdadeiras emoções. O desenvolvimento da linguagem oral, a consciência fonológica e os comportamentos emergentes da leitura e da escrita são três factores determinantes do sucesso da aprendizagem da leitura, pelo que devem ser trabalhados de forma clara, intencional e continuada. Quanto maior for o conhecimento oral da língua, em termos de vocabulário e complexidade frásica maior será a capacidade de compreensão da mensagem escrita. Sendo a organização e funcionamento cerebrais condições capitais na aquisição da linguagem, a língua ouvida no meio em que a criança cresce é determinante no sucesso ou insucesso da leitura: quanto mais rico e estimulante for o meio, mais rico será o uso e o conhecimento que a criança tem da sua língua. A educação pré-escolar e os primeiros anos de escolaridade são um período crucial para aquisições linguísticas de grande preponderância (nomeadamente a consciência fonológica), devendo estes modelos de educação formal incidir na promoção linguística, promovendo um contacto frutuoso com modelos linguísticos ricos, diversificados e estimulantes.

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Este trabalho de investigação-acção tem como principal objectivo desenvolver competências de aprendizagem cooperativa a nível dos alunos e dos professores de forma a permitir uma prática reflexiva, colaborativa e diferenciada de modo a poderem tomar decisões e dirigirem um processo de ensino flexível e adaptado às dificuldades de aprendizagem diagnosticadas e a situações concretas na sala de aula. Este trabalho pretende focar a ideia de que ser professor passa necessariamente, por saber ensinar e saber ensinar implica um agir e um interagir específico e ser aluno por aprender a saber-ser e a saber-fazer, visto que a escola é um lugar de aprendizagem social essencial para agir, escolher e reflectir. Em termos de metodologia, utilizámos as seguintes técnicas: a pesquisa documental, a entrevista semi-directiva, a observação naturalista não participante e a sociometria. Foram entrevistadas a professora de Português e a directora de turma de uma turma do 11º ano do Ensino Secundário que inclui uma aluna considerada com necessidades educativas especiais, foram observadas uma aula de História e uma aula de Português e foi aplicado o teste sociométrico aos 24 alunos deste grupo/turma. A informação resultante da análise dos dados serviu de base ao diagnóstico da situação e de ponto de partida para a planificação da intervenção, no sentido de superar as práticas tradicionais, isto é “ensinar a todos como se fossem um”, adoptando a pedagogia diferenciada inclusiva e a aprendizagem cooperativa como resposta pertinente às exigências de uma escola de todos, com todos e para todos. Confirmámos que a gestão das diferenças passou pela mudança da perspectiva vertical do ensino-aprendizagem para a perspectiva horizontal, numa gestão cooperativa da sala de aula. A monotonia do modelo transmissivo passou por dar lugar à diversidade metodológica, por permitir atender os diferentes estilos e ritmos de aprendizagem dos alunos e melhorar as competências do professor na orientação da heterogeneidade do grupo.

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O presente projecto teve como objectivo a realização de uma intervenção, junto de uma turma onde está inserida uma aluna considerada com Necessidades Educativas Especiais, com um diagnóstico de Perturbação por Hiperactividade e Défice de Atenção. No nosso caso, esta intervenção teve lugar numa turma de 1º ciclo constituída por uma diversidade de anos de escolaridade, sendo assim um grupo-turma bastante heterogéneo tanto a nível de aprendizagens como faixas etárias. Esta escola pertence a um agrupamento situado no Norte Alentejano. Tendo em conta que a intervenção necessita de ser adequada, fundamentada e reflectida ao longo de todo o processo, optou-se pela metodologia de investigaçãoacção. Para a recolha e análise de dados preferimos as seguintes técnicas: pesquisa documental, entrevista semi-directiva, observação naturalista e sociometria. Pretendemos, com a nossa intervenção, criar um trabalho de cooperação e colaboração na turma em questão, para que se alcance uma situação de inclusão educativa, em que os alunos aprendem todos e com todos, alcançando assim o sucesso educativo. O nosso trabalho de intervenção, ao basear-nos em práticas de educação inclusivas, permitiu-nos alcançar os objectivos nele propostos.

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O presente Trabalho de Projecto enquadra-se no Curso de Mestrado em Educação Especial - Domínio Cognitivo e Motor, da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e teve como objectivo a intervenção junto de uma turma de 1º ano, seguindo a metodologia da investigação-acção. Este projecto foi desenvolvido numa escola de 1º ciclo, a qual faz parte de um dos Agrupamentos de Escolas da cidade de Portalegre. Esta escola é frequentada por 185 alunos cujo contexto sociocultural é bastante heterogéneo, apresentando estes grande disparidade a nível económico, social e afectivo. Das 8 turmas existentes na escola, 2 são de educação Bilingue de Alunos Surdos. Contudo, várias são as crianças consideradas com Necessidades Educativas Especiais (NEE) pertencentes às restantes turmas, duas delas da Unidade de Apoio à Multideficiência. Pelo facto de na turma com a qual nos propusemos trabalhar existirem crianças consideradas com Necessidades Educativas Especiais e os seus alunos apresentarem também hábitos de trabalho individualista, planificámos a nossa intervenção com base num trabalho cooperativo, privilegiando os saberes já adquiridos como base para a nova aprendizagem, no sentido de promover uma verdadeira educação inclusiva. Ao longo da nossa intervenção em contexto de sala de aula, planificada conjuntamente com a professora titular da turma, bem como ao nível do contexto familiar, após cada sessão, foi elaborado o relatório descritivo da mesma e realizada uma reflexão e respectiva avaliação de todo o processo desde o início até ao fim da aula, visando a sua reformulação sempre que tal se justificasse. Desta forma e como poderemos constatar ao longo deste trabalho e mais à frente nas reflexões conclusivas deste Projecto, foi através da partilha dos saberes e das reais capacidades de cada aluno, fosse ele considerado com NEE ou não, que se fomentou a verdadeira educação inclusiva neste grupo/turma, sendo que, no nosso caso, a autonomia e a socialização foram áreas de grande enfoque.

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O presente estudo pretende identificar o modo como é atendido em contexto escolar um aluno com dificuldades de aprendizagem e desordem por défice de atenção e hiperactividade que frequenta o sexto ano de escolaridade do Ensino Básico. As Dificuldades de Aprendizagem, a Dificuldade na Relação com os Pares e o Não aceitar e respeitar as regras. Como fundamento técnico do trabalho procedeu-se á revisão de literatura de incidência de modo a obter informação sobre os tópicos mais relevantes da problemática em estudo. A recolha de informação empírica foi obtida mediante um recurso a entrevistas e á técnica de observação. O desenvolvimento da investigação com enfoque nos problemas patenteados pelo aluno centrou-se na análise da relação educativa em contexto familiar, na descrição das estratégias educativas desenvolvidas em contexto escolar e, ainda a forma de interacção entre a escola e a família.

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Com este trabalho, pretendi realizar uma reflexão acerca da problemática dos alunos com dificuldades de aprendizagem e quais as estratégias inclusivas utilizadas pelos professores do terceiro ciclo do Concelho da Nazaré perante estes alunos. A inclusão destes discentes na escola regular é fundamental para garantir que possam ser cidadãos de pleno direito, dando-lhes a oportunidade de ultrapassar as suas dificuldades e de desenvolver as suas capacidades. Porém, o ritmo de aprendizagem destas crianças é diferente do dos seus pares. Assim, quando confrontados com um aluno que apresente esta problemática, os professores devem implementar estratégias diferenciadas que promovam o seu sucesso escolar. Numa primeira fase do trabalho, procurei apoio em diversos autores, de modo a melhor compreender a evolução do conceito de escola inclusiva, a inclusão dos alunos com necessidades educativas especiais, a relação dos professores com estes alunos e ainda o que são efetivamente as “dificuldades de aprendizagem”. Numa fase posterior, procurei investigar através do inquérito por questionário se os professores utilizam estratégias inclusivas. Verifiquei que embora os docentes defendam teoricamente a inclusão, sentem dificuldades, na implementação de estratégias inclusivas. É portanto necessário investir na sua formação, de modo que a plena inclusão escolar destes alunos seja uma realidade.

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Música: um auxílio no desenvolvimento e aprendizagem de crianças com a perturbação do espectro do autismo é a temática da nossa dissertação. Através de uma investigação fundamentada, quer ao nível do enquadramento conceptual, quer ao nível da metodologia de trabalho, pretendemos dar a conhecer a especificidade do autismo, as dificuldades que esta perturbação causa. De igual modo, pretendemos ressaltar a importância da música no processo de ensino aprendizagem de crianças com autismo e os seus benefícios terapêuticos. Os conteúdos estudados são actuais e pertinentes logo, são relevantes para a qualidade e desenvolvimento da aprendizagem dos nossos dias. Desde tempos longínquos, a Sociedade ergueu-se de acordo com o que parece ser «normal», colocando de parte tudo o que não se aproxima deste conceito. As crianças com autismo revelam dificuldades ao nível do desenvolvimento, nomeadamente, ao nível da comunicação e interacção social. A música encontra-se presente na vida de qualquer pessoa, despertando emoções e sentimentos. Os sons têm a capacidade de desenvolver a acuidade auditiva, a criatividade, a diminuição de rigidez, levando à espontaneidade de pensamento; o acompanhamento através dos gestos e movimentos desenvolvem a coordenação motora, a atenção e a comunicação; o canto e a imitação de sons desenvolvem as relações com o meio envolvente. Deste modo, a música contribui para a descoberta de um mundo feliz facilitando o enriquecimento intelectual, a auto-confiança e, ao mesmo tempo, proporciona um equilíbrio emocional que possibilita a integração das crianças com autismo na sua comunidade.

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A presente investigação pretende responder à seguinte questão: quais são as estratégias de compensação, como meio de modificabilidade cognitiva estrutural em crianças socioculturalmente desfavorecidas, consideradas ou não portadoras de necessidades educativas especiais, de um turma do 5º ano, de uma escola TEIP do concelho de Lisboa? Desta forma, trata-se de um trabalho de investigação-acção onde o investigador desenvolve uma intervenção centrada na prática pedagógica, ao longo de treze sessões, com uma turma do 5º ano, nos blocos semanais de 90 minutos das aulas de Estudo Acompanhado. A amostra foi constituída por 27 crianças socioculturalmente desfavorecidas (19 consideradas não portadoras de NEE e 7 consideradas portadoras de NEE). Traçado o perfil da amostra e fundamentando-se no enquadramento teórico, foi planificada a intervenção à luz da metodologia proposta por Reuven Feuerstein, a partir da aplicação de três instrumentos do Programa de Enriquecimento Instrumental (PEI) (Orientação espacial I, Classificações e Relações Temporais). Fruto da intervenção, verificou-se uma mudança significativa ao nível da concretização das situações-problema trabalhadas, tanto nos alunos não portadores de NEE. Com a aplicação do PEI, trabalhou-se uma modificabilidade cognitiva , que foi demonstrada estatísticamente, e também uma modificabilidade na personalidade, verificada a partir da observação directa e do uso de outros instrumentos. Assim, pensamos que todas as crianças socioculturalmente desfavorecidas, consideradas ou não portadoras de NEE, podem beneficiar com experiências de aprendizagem mediatizadas a partir da aplicação do PEI e cujas mudanças positivas, nos padrões de pensamento, se fizeram sentir em todos os elementos da nossa amostra.