9 resultados para Tecido adiposo Teses
em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil
Resumo:
A fibrose um acmulo demasiado de matriz extracelular, resultante de um desequilbrio entre a sntese e a degradao dos seus componentes. associada s alteraes metablicas do tecido adiposo, contudo sua ocorrncia nos diferentes depsitos e repercusses clnicas ainda no so totalmente compreendidas. O objetivo deste estudo foi analisar a fibrose no tecido adiposo em relao presena de obesidade, localizao do depsito [tecido adiposo subcutneo abdominal (TASA) e visceral (TAV)] e sua associao a variveis clnicas. Amostras de gordura do TASA e TAV foram obtidas de 21 mulheres submetidas cirurgia baritrica (IMC>40Kg/m2) e 25 amostras de TASA das submetidas abdominoplastia (IMC<30Kg/m2). As amostras foram processadas para histologia convencional. O corante picrosirius foi utilizado para avaliao das fibras colgenas totais. As imagens obtidas foram analisadas no ADIPOSOFT. O percentual de fibrose no TASA e no TAV foi analisado com testes estatsticos no paramtricos, adotando-se um valor de p<0,05. A fibrose no TASA foi maior em mulheres com obesidade (p<0.0006). A fibrose entre os depsitos de TASA e de TAV foi observada apenas em mulheres pardas e negras com obesidade (p<0,012). A fibrose no TASA no foi correlacionada com as variveis clnicas nas mulheres sem obesidade. No entanto, nas submetidas cirurgia baritrica, foram observadas correlaes da fibrose no TASA com ndice de Massa Corprea (IMC), hemoglobina glicada (A1c), LDL e triglicerdeos; e no TAV com porcentagem de perda gordura pr-operatrio, % de perda de gordura total, % de massa magra pr, Taxa Metablica Basal (TBM) e Gasto Energtico Basal (GEB). Os parmetros metablicos e de perfil antropomtrico antes da cirurgia baritrica foram associados fibrose no TASA, enquanto os parmetros aps a cirurgia foram associados fibrose no TAV.
Resumo:
A acumulao de tecido adiposo abdominal apresenta associao positiva com eventos cardiovasculares, presso arterial e alteraes metablicas. Dentre os fatores de risco para o aumento da obesidade abdominal est o alto consumo de bebidas alcolicas, particularmente a cerveja. O objetivo deste estudo foi identificar associao entre consumo de bebidas alcolicas (CBA) e adiposidade abdominal. Trata-se de uma investigao de corte transversal conduzida a partir da linha de base do Estudo Longitudinal de Sade do Adulto ELSA-Brasil, composta por 15.105 indivduos (35 a 74 anos). Foram analisadas variveis antropomtricas, socioeconmicas e consumo de bebidas alcolicas e utilizados, para diagnstico de obesidade abdominal, os pontos de corte da circunferncia da cintura (CC) e relao cintura/quadril (RCQ) preconizados pela Organizao Mundial de Sade. O CBA foi categorizado em quintis. Teste de Kolmogorov-Smirnov foi utilizado para avaliar a normalidade das variveis. A associao entre variveis antropomtricas e o CBA foi avaliada utilizando-se teste Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e teste qui-quadrado. Foram testados modelos de regresso linear e Poisson, ajustados por idade, sexo, IMC, tabagismo, atividade fsica, renda e escolaridade. A CC inadequada foi associada a maior CBA em toda amostra (1,03, IC95% 1,01-1,05) e em homens (1,05, IC95% 1,03-1,08). A RCQ inadequada foi associada a maior CBA tanto para o total da amostra (1,04, IC95% 1,01-1,06) como para mulheres (1,07, IC95% 1,03-1,12). Homens no quinto quintil de consumo de cerveja apresentaram chance 1,05 maior (IC95% 1,02-1,08) de ter a CC inadequada quando comparados aos que se encontravam no primeiro quintil. J entre as mulheres a chance foi 1,16 (IC95% 1,13-1,20). Homens e mulheres no quinto quintil de consumo de cerveja tinham, respectivamente, 1,03 (IC95% 1,00-1,07) e 1,10 (IC95%1,04-1,15) vezes mais chance de apresentar RCQ inadequada. O consumo de vinho s foi associado a maior chance de ter CC aumentada entre mulheres (=0,026, p<0,027). Neste estudo, o consumo de lcool foi associado positivamente com obesidade abdominal, sendo mais importante a contribuio da cerveja para aumento da CC e da RCQ.
Resumo:
Este trabalho faz parte do convnio Anped/Pnud, que teve a intermediao do Inep.
Resumo:
O artigo trata da posio terica de Keynes relativamente economia clssica e abordagem denominada hertica. A primeira seo resgata os traos distintivos das escolas clssica e neoclssica segundo a demarcao proposta por Keynes, bem como as crticas por ele dirigidas s principais teses defendidas por essas linhagens tericas. A seguir, retoma-se a sua avaliao dos argumentos subconsumistas, indicando-se os seus pontos de convergncia e distanciamento dessa viso econmica. Na continuao, apresentam-se as interpretaes neoclssicas ao problema da demanda, comentando-se a relao da obra de Keynes com a tradio marshalliana. A ltima seo avalia a teoria neoclssica do produto real sob condies cclicas e introduz a verso de Keynes para o equilbrio agregado definido pelas propenses a gastar e a investir, alm de indicar o componente de fragilidade da leitura marshalliana de sua estrutura terica. Por fim, comenta-se a contribuio de Keynes ao conhecimento econmico da poca perante a escola clssica e os hereges.
Resumo:
O objetivo desta tese produzir uma reflexo hermenutica e fenomenolgica acerca dos saberes e fazeres que vm sido produzidos a partir de pesquisas que tratam da incluso de alunos com necessidades especiais nas escolas de ensino regular. Buscou-se uma pesquisa de natureza bibliogrfica que debruou-se na produo de conhecimento relativa a dissertaes e teses que foram produzidas no PPGE-UFES entre os anos de 2000 e 2010 que buscaram analisar os saberes-fazeres inclusivos que vm se constituindo a partir da insero de alunos com necessidades especiais nos espaos-tempos das escolas comuns. Procurou-se num primeiro momento traar o estado da arte de tais trabalhos de pesquisa para, posteriormente, compreend-los numa dimenso filosfica. Como resultado concluiu-se que estas pesquisas apontam movimentos profundamente ambguos e paradoxais, revelando uma profunda crise de um modelo de racionalidade excludente que encontra-se enraizado em nossa cultura e no cotidiano das escolas. Frente a esse quadro, procura-se compreender, a partir das pistas e rastros deixados pelas dissertaes e teses pesquisadas, como vm se configurando outras formas de racionalidades que instauram novas formas de ensinar-aprender conjugadas aos diferentes modos de ser-sentir-conhecer o mundo.
Resumo:
Nesta pesquisa foi analisado o comportamento trmico e higromtrico em diferentes locais da Regional Praia do Canto no municpio de Vitria (ES) tanto no perodo chuvoso quanto no seco por meio da tcnica de transecto mvel. A anlise confirmou que as mudanas de uso e cobertura da terra associado com as caractersticas do relevo influenciam diretamente as variveis meteorolgicas, neste caso a temperatura do ar e umidade relativa do ar. A anlise das condies mdias de temperatura do ar e umidade relativa do ar permitiu observar dois ncleos aquecidos um ao norte e outro ao sul na rea em estudo. s 15h, tanto no vero como no inverno, a temperatura do ar atingiu o valor mximo e as taxas de umidade relativa, o seu valor mnimo. No vero e inverno, as reas mais aquecidas ficaram bem definidas, reas correspondentes aos ncleos aquecidos. As maiores influncias do tecido urbano nas variveis meteorolgicas foram verificadas sob atuao da Alta Subtropical do Atlntico Sul. A maritimidade tm um peso importante no comportamento topoclimtico urbano, sobre tudo na parte da manh e da tarde. Na poro centro-leste da rea em estudo observou-se at 3C a menos nos perodos vespertinos em relao aos pontos localizados na poro norte e sul. Os pontos centroleste sofrem influncia direta dos efeitos da maritimidade e dos arranjos dos prdios que formam sombreamento (Cnions Urbanos), fato que dificulta a formao de ncleos aquecidos durante o dia sobre esta poro. Foram observadas nos dois perodos, tanto no perodo chuvoso (vero) como tambm, no perodo seco (inverno), elevado gradiente trmico, estes localizadas onde h intenso fluxo de veculos, e tambm nas reas de construo mais verticalizadas. A intensidade do gradiente trmico maior sobre a atuao da Alta Subtropical do Atlntico Sul. s 09 horas, so registrados os maiores gradientes trmicos para os dois perodos analisados. A umidade relativa do ar mantevese elevada durante os dois campos, tanto no vero quanto inverno. Os menores valores de umidade foram registrados em pontos que compem o ncleo aquecido verificado na parte norte da rea em estudo. Em virtude do comportamento das variveis observadas foram identificadas trs unidades Topoclimticas Urbanas na Regional Praia do Canto.
Resumo:
Prope-se um estudo acerca da recepo da obra de Paulo Coelho pela crtica literria e pelo leitor, envolvendo a indstria cultural, sob a perspectiva da Sociologia da Literatura. A pesquisa justifica-se pela grande proporo de leitores que a obra atinge: traduzida para 81 idiomas e lida em 168 pases, tendo boa aceitao por diferentes perfis de leitores e por muitos crticos literrios de outros pases. No Brasil, a produo do escritor recebida com uma certa reserva pela crtica literria. As intervenes da indstria cultural so discutidas por meio de um dilogo estabelecido entre Theodor W. Adorno, Max Horkheimer, Pierre Bourdieu, Umberto Eco, Luiz Costa Lima e Muniz Sodr. Em seguida, estabelece-se uma discusso sobre valor esttico em relao literatura contempornea. Posteriormente, so mostradosos elementos temticos recorrentes e a proximidade da narrativa coelhana com a oralidade, a partir da influncia das canes compostas em parceria com Raul Seixas e da operao dos gneros parbola e fbula.A recepo da crtica analisada, baseando-se em estudos de Mrio Maestri, Elosio Paulo, teses e dissertaes, artigos, entre outros. A recepo do leitor tem como aporte terico Antonio Candido e Roger Chartier, dentre outros, apoiando-se na Esttica da Recepo, especificamente nos estudos de Hans Robert Jauss e Regina Zilberman. analisada a recepo da obra de Paulo Coelho pelos leitores da rede social Skoob, a fim de verificar o gnero, a idade,o nvel de escolaridade, a condio socioeconmica e cultural e as impresses de leitura destes. Compreendendo esses sujeitos-leitores, historicamente, e valendo-se de outros aspectos (em vez dos estticos) apontados pela Sociologia da Literatura, possvel estabelecer dilogos entre as preferncias desses leitores com obras j legitimadas pela teoria e crtica literrias, ampliando o repertrio destes e contribuindo para a mediao e a promoo da leitura, no Brasil.
Resumo:
A broca-pequena-do-fruto, Neoleucinodes elegantalis (Guene) (Lepidoptera: Crambidae) uma praga de grande importncia na cultura do tomateiro. Desta forma, mtodos de manejo que auxiliem no controle dessa praga e que reduzam a aplicao de agrotxicos devem ser estudados. O objetivo do presente trabalho foi avaliar mtodos alternativos de manejo da broca-pequena-do-fruto, como: o controle biolgico, atravs da utilizao de parasitoides do gnero Trichogramma e nematoides entompatognicos (Heterorhabditis indica e Sterneneima carpocapsae); o controle fsico, por meio do ensacamento de cachos de tomate com o tecido-no-tecido (TNT); e o controle qumico atravs do estudo da atividade inseticida de plantas como a pimenta, o fumo, o alho e a mamona nas fases embrionrias, larval, pupal e adulta. Desta forma, por meio das anlises foi possvel verificar que a espcie e/ou linhagem de Trichogramma que mais se destacou foi T. galloi (Tg1) com caractersticas biolgicas favorveis ao manejo de N. elegantalis. Para os nematoides entomopatognicos, S. carpocapsae, foi o mais efetivo, causando uma mortalidade de 82,93% a uma concentrao de 65 juvenis infectivos por pr-pupa da broca-pequena-do-fruto. Atravs do ensacamento dos frutos, foi possvel verificar a reduo na oviposio da praga em frutos do tomateiro para quase zero com sacolas de TNT com fundo fechado, no ocorrendo alterao no peso, pH e graus brix do fruto, enquanto que no controle qumico atravs de inseticidas botnicos foi possvel verificar o destaque do extrato aquoso de fumo, reduzindo a oviposio, entrada e sada das lagartas nos frutos; causando mortalidade na fase embrionria, lagarta, pr-pupa e pupa da broca-pequena-do-fruto.
Resumo:
A presente pesquisa aborda o estudo dos movimentos do pensamento nas redes formao com professores no Ensino Fundamental. Procura problematizar a constituio de processos formativos no dogmticos nos cotidianos escolares, pela articulao de imagens cinema e imagens escola, exibidas, compartilhadas e criadas nas redes de conversaes em uma escola municipal de Vitria/ES, entre os anos de 2013 a 2014. Apresenta um campo problemtico que se dedica a compreender que movimentos do pensamento so produzidos a partir do uso de imagens cinema nas redes de conversaes com professores em formao continuada, a partir de uma cartografia de pesquisa que articula o mapeamento de virtualidades presentes no banco de teses da CAPES e as cinecartografias do cotidiano escolar em duas dobras do tempo. Tece um debate terico que se compe pelas linhas de pensamento, principalmente, de Bergson (2006a; 2006b), Carvalho (2008; 2009; 2010; 2012) Deleuze (1988; 1991; 1992; 1995; 1996; 2003; 2006; 2007; 2010; 2011), Foucault (1979; 1999. 2006a; 2006b; 2008), Guron (2010; 2011), Pelbart (2011), Sauvagnargues (2009), dentre outros. As opes terico-metodolgicas estabelecem uma pesquisa de campo na intercesso entre os estudos com o cotidiano escolar e os da pesquisa cartogrfica, tomando o plano de imanncia como mundo material para a ocorrncia de acontecimentos. Utiliza, para a produo de dados a observao participante, os registros em dirio de campo, considerados como uma descrio cristalina, assim como, as narrativas cristalinas que emergiam nas redes de conversaes com as personagens-escolas (docentes), que se configuram como imagensnarrativas de pesquisa. Organiza o debate dos dados produzidos em sete captulos. Apresenta como consideraes trs principais agrupamentos do movimento do pensamento nas redes de conversaes com professores provocados pelas imagens cinema: cinescola-clichs, imagensformao docente e cristaisescolas. Destaca que no h uma realidade que comporte uma s verdade sobre a formao com professores, mas o que existe so cortes, percepes, afeces e produes de verdades que entrelaam os diferentes modos de existir e reexistir na educao brasileira. As telasescolas, assim como as telas do cinema, apresentam e nos cercam com um mundo que articula um cinescola-clich, imagensformao docente e cristaisescolas, que para alm do pensamento reto e dogmtico, exibem entre imagens cinema e imagens escolas, outros movimentos do pensamento com a formao de professores, sendo capazes de potencializar as pesquisas educacionais a no ir em busca de um tempo perdido, mas de um tempo a ser redescoberto, fazendo crer ainda mais nesse mundo e na educao.