8 resultados para Etanol Teses
em Repositório da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Brazil
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito da extrao da madeira de seis espcies, quatro nativas (candeia, cedro, cerejeira e jacarand-cavina) e duas exticas (E. citriodora e E. gumifera), em diferentes solventes, na resistncia ao apodrecimento causado pelo fungo da podrido-parda Gloeophyllum trabeum. O material foi ensaiado na forma de serragem, em face da maior facilidade para os procedimentos de extrao. Dentre os resultados, pode-se destacar a baixa perda de massa ocorrida na madeira de cedro (Cedrela fissilis), evidenciando sua elevada resistncia natural ao fungo testado e, ainda, incapacidade dos solventes utilizados na retirada de compostos que conferem resistncia ao apodrecimento. As madeiras de candeia (Vanillosmopsis erythropappa), cerejeira (Amburana cearensis), jacarand-cavina (Machaerium scleroxylon) e de eucaliptos (Corymbia citriodora e Eucalyptus gummifera) tambm apresentaram elevada resistncia natural, em funo da baixa perda de massa ocorrida, quando expostas ao fungo G. trabeum. Essas madeiras, quando totalmente extradas, apresentaram elevados valores de perda de massa. No que diz respeito ao material extrado por diferentes solventes de forma isolada, observou-se, na candeia, que o solvente mais eficiente na retirada de substncias que conferem resistncia ao apodrecimento foi o diclorometano. Com relao ao cedro, o mais eficiente foi o metanol. Na cerejeira, por meio da mistura de etanol/tolueno retiraram-se mais substncias, ao passo que no jacarand-cavina foi o metanol. Nas madeiras de eucaliptos, o metanol foi mais eficiente na retirada de componentes txicos ao fungo utilizado neste estudo, devendo destacar ainda, no E. gummifera, a eficincia da gua quente na retirada de tais compostos. No C. citriodora, os valores de perda de massa, em razo das extraes em gua fria, em gua quente, em diclorometano e ao natural (no-extrada), foram muito baixos.
Resumo:
Este trabalho faz parte do convnio Anped/Pnud, que teve a intermediao do Inep.
Resumo:
O artigo trata da posio terica de Keynes relativamente economia clssica e abordagem denominada hertica. A primeira seo resgata os traos distintivos das escolas clssica e neoclssica segundo a demarcao proposta por Keynes, bem como as crticas por ele dirigidas s principais teses defendidas por essas linhagens tericas. A seguir, retoma-se a sua avaliao dos argumentos subconsumistas, indicando-se os seus pontos de convergncia e distanciamento dessa viso econmica. Na continuao, apresentam-se as interpretaes neoclssicas ao problema da demanda, comentando-se a relao da obra de Keynes com a tradio marshalliana. A ltima seo avalia a teoria neoclssica do produto real sob condies cclicas e introduz a verso de Keynes para o equilbrio agregado definido pelas propenses a gastar e a investir, alm de indicar o componente de fragilidade da leitura marshalliana de sua estrutura terica. Por fim, comenta-se a contribuio de Keynes ao conhecimento econmico da poca perante a escola clssica e os hereges.
Resumo:
O objetivo desta tese produzir uma reflexo hermenutica e fenomenolgica acerca dos saberes e fazeres que vm sido produzidos a partir de pesquisas que tratam da incluso de alunos com necessidades especiais nas escolas de ensino regular. Buscou-se uma pesquisa de natureza bibliogrfica que debruou-se na produo de conhecimento relativa a dissertaes e teses que foram produzidas no PPGE-UFES entre os anos de 2000 e 2010 que buscaram analisar os saberes-fazeres inclusivos que vm se constituindo a partir da insero de alunos com necessidades especiais nos espaos-tempos das escolas comuns. Procurou-se num primeiro momento traar o estado da arte de tais trabalhos de pesquisa para, posteriormente, compreend-los numa dimenso filosfica. Como resultado concluiu-se que estas pesquisas apontam movimentos profundamente ambguos e paradoxais, revelando uma profunda crise de um modelo de racionalidade excludente que encontra-se enraizado em nossa cultura e no cotidiano das escolas. Frente a esse quadro, procura-se compreender, a partir das pistas e rastros deixados pelas dissertaes e teses pesquisadas, como vm se configurando outras formas de racionalidades que instauram novas formas de ensinar-aprender conjugadas aos diferentes modos de ser-sentir-conhecer o mundo.
Resumo:
Prope-se um estudo acerca da recepo da obra de Paulo Coelho pela crtica literria e pelo leitor, envolvendo a indstria cultural, sob a perspectiva da Sociologia da Literatura. A pesquisa justifica-se pela grande proporo de leitores que a obra atinge: traduzida para 81 idiomas e lida em 168 pases, tendo boa aceitao por diferentes perfis de leitores e por muitos crticos literrios de outros pases. No Brasil, a produo do escritor recebida com uma certa reserva pela crtica literria. As intervenes da indstria cultural so discutidas por meio de um dilogo estabelecido entre Theodor W. Adorno, Max Horkheimer, Pierre Bourdieu, Umberto Eco, Luiz Costa Lima e Muniz Sodr. Em seguida, estabelece-se uma discusso sobre valor esttico em relao literatura contempornea. Posteriormente, so mostradosos elementos temticos recorrentes e a proximidade da narrativa coelhana com a oralidade, a partir da influncia das canes compostas em parceria com Raul Seixas e da operao dos gneros parbola e fbula.A recepo da crtica analisada, baseando-se em estudos de Mrio Maestri, Elosio Paulo, teses e dissertaes, artigos, entre outros. A recepo do leitor tem como aporte terico Antonio Candido e Roger Chartier, dentre outros, apoiando-se na Esttica da Recepo, especificamente nos estudos de Hans Robert Jauss e Regina Zilberman. analisada a recepo da obra de Paulo Coelho pelos leitores da rede social Skoob, a fim de verificar o gnero, a idade,o nvel de escolaridade, a condio socioeconmica e cultural e as impresses de leitura destes. Compreendendo esses sujeitos-leitores, historicamente, e valendo-se de outros aspectos (em vez dos estticos) apontados pela Sociologia da Literatura, possvel estabelecer dilogos entre as preferncias desses leitores com obras j legitimadas pela teoria e crtica literrias, ampliando o repertrio destes e contribuindo para a mediao e a promoo da leitura, no Brasil.
Resumo:
Este estudo teve como objetivo avaliar o potencial preservativo dos extrativos do cerne da madeira de teca (Tectona grandis) e a capacidade dos mesmos na mudana de colorao de madeiras claras. Para tanto, os resduos gerados no processamento mecnico do cerne da madeira de teca com 20 anos de idade foram coletados e utilizados para realizao de extraes. Para avaliar a influncia dos extrativos de teca na cor e resistncia natural da madeira foi utilizado o alburno da madeira de teca com 10 anos, alm da madeira de Pinus sp., em funo de ser uma madeira de colorao clara e baixa resistncia natural. Foram realizadas extraes em gua quente e etanol absoluto. Para determinao da concentrao das solues de tratamento foi realizado um ensaio de toxidez ao fungo Postia placenta. Aps definida a concentrao, as solues extradas foram preparadas para a impregnao. Alm disto, foi utilizada uma terceira soluo, composta pela combinao das solues extradas em gua quente e etanol absoluto. Para cada soluo testada foi realizado o tratamento pelo mtodo de clula-cheia (Bethell). Para testar a eficincia das solues preparadas com extrativos de teca, foram realizados leituras colorimtricas e ensaios biolgicos com fungos e trmitas xilfagos. A combinao dos extrativos testados promoveu um escurecimento e reduziu a desuniformidade da cor, fazendo com que as madeiras tratadas se aproximassem mais da cor da madeira de cerne do que das amostras sem tratamento das respectivas espcies. A soluo de extrativos obtida em etanol absoluto e a combinao dos extrativos obtidos em gua quente e etanol absoluto promoveram os melhores resultados na resistncia da madeira tratada contra fungos e trmitas xilfagos, alterando significativamente a classe de resistncia das respectivas espcies tratadas.
Resumo:
O Painel Intergovernamental sobre Mudanas Climticas (IPCC) atravs do seu Quarto Relatrio de Avaliao das Mudanas Climticas Globais (IPCC-AR4), publicado em 2007, atribui as emisses de gases de efeito estufa como a principal causa do aumento mdio das temperaturas e alerta para uma elevao entre 1,8 C e 6,4 C at 2100, podendo modificar assim a aptido climtica para as culturas agrcolas em diversas regies do planeta. Diante disso, existe a necessidade de substituio dos combustveis fsseis por fontes renovveis e limpas de energia, como o etanol. A cana-de-acar apresenta-se, portanto, como uma cultura estratgica na produo do etanol. O presente trabalho teve como objetivos: 1) avaliar o desempenho dos Modelos Climticos Globais (MCGs) do IPCC-AR4 na simulao de dados climticos de temperatura do ar e precipitao pluviomtrica para o perodo anual e mensal; 2) elaborar o zoneamento agroclimtico da cana-de-acar para a Amrica do Sul considerando o clima referncia e o futuro para as dcadas de 2020, 2050 e 2080 em funo do cenrio de emisso A1B considerado pessimista e que usa um equilbrio entre todas as fontes de energia. Para a avaliao do desempenho dos MCGs, foram utilizados dados climticos mdios mensais observados de precipitao e temperatura do ar provenientes do Climatic Research Unit (CRU) e dados simulados oriundos dos 22 MCGs do IPCC (cenrio 20c3m) compreendidos entre o perodo de 1961-1990, alm do Multimodel (ensemble) MM que a mdia da combinao dos dados de todos os modelos. O desempenho dos MCGs foi avaliado pelos ndices estatsticos: desvio padro, correlao, raiz quadrada da mdia do quadrado das diferenas centralizadas e o bias dos dados simulados com os observados, que foram representados no diagrama de Taylor. Para a etapa da elaborao do zoneamento agroclimtico procedeu-se o clculo dos balanos hdricos (referncia e futuros) da cultura, pelo mtodo de Thornthwaite & Mather (1955). Para o cenrio referncia, utilizaram-se dados das mdias mensais da precipitao e temperatura provenientes do CRU, enquanto que para as projees futuras, dados provenientes das anomalias do Multimodel (ensemble) MM para as dcadas de 2020, 2050 e 2080, que foram ajustados, obtendo-se assim as projees futuras para cada perodo analisado. Baseado nos mapas temticos reclassificados de deficincia hdrica anual, temperatura mdia anual, excedente hdrico anual e no ndice de satisfao das necessidades de gua (ISNA), realizou-se uma sobreposio dessas informaes obtendo assim, os mapas finais do zoneamento agroclimtico da cana-de-acar. Posteriormente ao zoneamento, realizou-se a anlise das transies (ganhos, perdas e persistncias) entre as classes de aptido climtica da cultura. Os resultados mostram que o Multimodel (ensemble) MM para o perodo mensal apresenta o melhor desempenho entre os modelos analisados. As reas inaptas correspondem a maior parte da Amrica do Sul e uma expressiva transio entre as classes de aptido climtica da cultura.
Resumo:
A presente pesquisa aborda o estudo dos movimentos do pensamento nas redes formao com professores no Ensino Fundamental. Procura problematizar a constituio de processos formativos no dogmticos nos cotidianos escolares, pela articulao de imagens cinema e imagens escola, exibidas, compartilhadas e criadas nas redes de conversaes em uma escola municipal de Vitria/ES, entre os anos de 2013 a 2014. Apresenta um campo problemtico que se dedica a compreender que movimentos do pensamento so produzidos a partir do uso de imagens cinema nas redes de conversaes com professores em formao continuada, a partir de uma cartografia de pesquisa que articula o mapeamento de virtualidades presentes no banco de teses da CAPES e as cinecartografias do cotidiano escolar em duas dobras do tempo. Tece um debate terico que se compe pelas linhas de pensamento, principalmente, de Bergson (2006a; 2006b), Carvalho (2008; 2009; 2010; 2012) Deleuze (1988; 1991; 1992; 1995; 1996; 2003; 2006; 2007; 2010; 2011), Foucault (1979; 1999. 2006a; 2006b; 2008), Guron (2010; 2011), Pelbart (2011), Sauvagnargues (2009), dentre outros. As opes terico-metodolgicas estabelecem uma pesquisa de campo na intercesso entre os estudos com o cotidiano escolar e os da pesquisa cartogrfica, tomando o plano de imanncia como mundo material para a ocorrncia de acontecimentos. Utiliza, para a produo de dados a observao participante, os registros em dirio de campo, considerados como uma descrio cristalina, assim como, as narrativas cristalinas que emergiam nas redes de conversaes com as personagens-escolas (docentes), que se configuram como imagensnarrativas de pesquisa. Organiza o debate dos dados produzidos em sete captulos. Apresenta como consideraes trs principais agrupamentos do movimento do pensamento nas redes de conversaes com professores provocados pelas imagens cinema: cinescola-clichs, imagensformao docente e cristaisescolas. Destaca que no h uma realidade que comporte uma s verdade sobre a formao com professores, mas o que existe so cortes, percepes, afeces e produes de verdades que entrelaam os diferentes modos de existir e reexistir na educao brasileira. As telasescolas, assim como as telas do cinema, apresentam e nos cercam com um mundo que articula um cinescola-clich, imagensformao docente e cristaisescolas, que para alm do pensamento reto e dogmtico, exibem entre imagens cinema e imagens escolas, outros movimentos do pensamento com a formao de professores, sendo capazes de potencializar as pesquisas educacionais a no ir em busca de um tempo perdido, mas de um tempo a ser redescoberto, fazendo crer ainda mais nesse mundo e na educao.