24 resultados para terapia antiretroviral

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)


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Revisar e sintetizar as evidências científicas disponíveis sobre a relação entre o consumo alimentar e dislipidemia em pacientes infectados pelo HIV em terapia antirretroviral combinada de alta atividade (TARV). Desenvolveu-se uma revisão sistemática de literatura. Foram pesquisados estudos originais e duas categorias de exposição dietética foram revisadas: consumo de energia e nutriente ou consumo de uma dieta teste. Foi feita síntese narrativa dos estudos selecionados. Os achados foram sintetizados segundo a categoria de desfecho metabólico (efeito sobre colesterol total e LDL-c, efeito sobre HDL-c e efeito sobre triglicérides). Vinte estudos originais foram incluídos na revisão, sendo 13 ensaios clínicos e 7 estudos epidemiológicos observacionais. A suplementação com ácido graxo ω-3 resultou em significativa redução nos níveis séricos de triglicérides. Observou-se evidência insuficiente acerca da efetividade de intervenções dietéticas na prevenção e controle das dislipidemias em pacientes infectados pelo HIV em uso de TARV.

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Este estudo teve como objetivo realizar a adaptação cultural do The Environmental Stressor Questionnaire - (ESQ) para a língua portuguesa do Brasil e verificar sua confiabilidade e validade. Foram empregadas as etapas metodológicas recomendadas pela literatura para adaptação cultural. A versão brasileira do ESQ foi aplicada a 106 pacientes de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de dois hospitais, público e privado, do interior do Estado de São Paulo. A confiabilidade foi avaliada quanto à consistência interna e estabilidade (teste e reteste); a validade convergente foi verificada por meio da correlação entre o ESQ e questão genérica sobre estresse em UTI. A confiabilidade foi satisfatória com Alfa de Crombach=0,94 e Coeficiente de Correlação Intraclasse=0,861 (IC95% 0,723; 0,933). Constatou-se correlação entre o escore total do ESQ e a questão genérica sobre estresse (r=0,70), confirmando a validade convergente. A versão brasileira do ESQ mostrou-se uma ferramenta confiável e válida para avaliação de estressores em UTI.

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O objetivo do estudo foi investigar o efeito do tratamento para enurese sobre os escores de outros problemas de comportamento. Foram coletadas as informações de 97 prontuários de crianças e adolescentes atendidos no período de 2002 a 2006 em uma clínica-escola de psicologia, em programa específico para enurese com uso do alarme de urina. Os dados sobre problemas de comportamento foram avaliados por meio do Child Behavior Checklist, respondido pelas mães antes e depois do tratamento. Foi encontrada uma redução significativa nos escores de problemas de comportamento, independentemente do sucesso ou não no tratamento para enurese.

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OBJETIVO: Validar uma escala de auto-eficácia para adesão ao tratamento anti-retroviral em crianças e adolescentes com HIV/AIDS, levando em consideração a perspectiva dos pais/responsáveis, e avaliar a sua reprodutibilidade. MÉTODOS: O estudo foi realizado no Hospital-Dia do Centro de Referência e Treinamento em DST/AIDS de São Paulo. Foram entrevistados os pais/responsáveis de 54 crianças e adolescentes de 6 meses a 20 anos que passaram em consulta de rotina pelo serviço. Os dados de auto-eficácia foram levantados pela escala de auto-eficácia para seguir prescrição anti-retroviral (AE), que foi calculada de duas maneiras: análise fatorial e fórmula já definida. A consistência interna da escala foi verificada pelo coeficiente ade Cronbach. A validade foi avaliada pela comparação das médias dos escores entre grupos de pacientes aderentes e não aderentes ao tratamento anti-retroviral (teste de Mann-Whitney) e cálculo do coeficiente de correlação de Spearman entre os escores e parâmetros clínicos. A reprodutibilidade foi verificada por meio do teste de Wilcoxon, pelo coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e pelo gráfico de Bland-Altman. RESULTADOS: A escala de AE apresentou boa consistência interna (a= 0,87) e boa reprodutibilidade (CCI = 0,69 e CCI = 0,75). Quanto à validade, a escala de AE conseguiu discriminar pacientes aderentes e não aderentes ao tratamento anti-retroviral (p = 0,002) e apresentou correlação significativa com a contagem de CD4 (r = 0,28; p = 0,04). CONCLUSÕES: A escala de AE pode ser utilizada para avaliar a adesão à terapia anti-retroviral em crianças e adolescentes com HIV/AIDS, levando em consideração a perspectiva dos pais/cuidadores.

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OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional e a evolução de parâmetros antropométricos para alterações morfológicas em pacientes vivendo com o vírus da Imunodeficiência Humana ou com Síndrome da Imunodeficiência Adquirida em uso de terapia antirretroviral de alta atividade. MÉTODOS: Trata-se de estudo de coorte prospectiva com duração de 12 meses, envolvendo indivíduos adultos, de ambos os sexos, em terapia antirretroviral recém introduzida. Os indicadores antropométricos estudados foram índice de massa corporal, circunferência de cintura, dobras cutâneas subescapular, biciptal e triciptal, avaliados com intervalos de três meses, totalizando 4 medidas do tempo. Variáveis foram descritas segundo mediana e percentis 25 e 75 e analisadas por ANOVA para medidas repetidas. RESULTADOS: A população estudada foi composta por 53 indivíduos, a maioria do sexo masculino (81%), entre 30 e 39 anos. Apenas a dobra cutânea subescapular apresentou significante variação no tempo (T1=13,7 vs T4=16,0; p<0,001), apontando para lipo-hipertrofia dorso-cervical. CONCLUSÃO: Os achados deste estudo, embora limitados, direcionam para a necessidade de vigilância de parâmetros antropométricos associados a alterações morfológicas, em especial, aqueles usados no diagnóstico de acúmulo de gordura abdominal e dorso-cervical.

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Diferentes afecções podem acometer o trato urinário inferior dos felinos, acarretando sinais clínicos inespecíficos como: hematúria, disúria, polaquiúria, estrangúria, periúria ou obstrução, caracterizando a doença do trato urinário inferior dos felinos (DTUIF). Entretanto, em até 65% dos felinos acometidos, a etiologia é indeterminada, denominada de doença idiopática do trato urinário inferior dos felinos (DTUIF idiopática), que tem se mostrado como um desafio ao clínico veterinário, uma vez que não há diagnóstico específico ou terapia efetiva. Atualmente, tem sido estudado o papel da inflamação neurogênica da bexiga urinária secundária ao estresse, como etiologia da DTUIF idiopática. Há evidências científicas de que a acupuntura restaure a homeostase, reduza o estresse e, pela estimulação neural periférica, ative mecanismos endógenos de antinocicepção, regulando a liberação de mediadores dos mecanismos da dor e do processo inflamatório, como a substância P. O objetivo desta revisão bibliográfica foi descrever como a acupuntura pode ser um recurso na terapia da DTUIF idiopática, tendo como base a modulação da inflamação neurogênica da bexiga urinária e o controle do estresse desses gatos.

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O advento da terapia anti-retroviral de alta potência (HAART) alterou a história natural da aids, diminuindo sua mortalidade e a incidência de doenças oportunistas e aumentando a esperança de vida das pessoas vivendo com aids.Como uma doença crônica, outras questões passam a ser relevantes, entre elas a adesão ao tratamento, seus efeitos adversos e a qualidade de vida das pessoas nessa condição. A CIF constitui um instrumento adequado para identificar as características da funcionalidade, do ambiente e condições pessoais que interferem na qualidade de vida. Instrumentos para a sua aplicação, core sets, têm sido desenvolvidos para várias condições de saúde. Com o objetivo de propor um core set para aids, foram desenvolvidas duas etapas preliminares do modelo proposto para a construção desses instrumentos. A primeira etapa, de revisão sistemática buscou no MEDLINE artigos com descritores HAART e qualidade de vida, publicados em inglês, de 2000 a 2004. Foram selecionados 31 estudos que resultou em 87 conceitos dos quais 66 puderam ser identificados como categorias da CIF. Estas formaram as perguntas da entrevista aplicada em 42 voluntários, pacientes de um centro de referência para DST e Aids de São Paulo. Entre as condições mais freqüentemente associadas ao tratamento, estão às mudanças na imagem corporal, conseqüência da lipodistrofia, apontada em 84 por cento dos estudos e em 93 por cento das entrevistas. Alterações das funções digestivas, das relações íntimas, e das funções sexuais foram condições importantes identificadas no estudo. As duas etapas definiram 40 categorias da CIF como proposta preliminar de um core set para pacientes com aids

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FAPESP n. 07/55777-9 e n. 07/50009-3

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Introducción. La leche humana es el primer alimento escogido para alimentar a los recién nacidos (RN), especialmente a los prematuros (RNPT y a los de peso muy bajo (RNMBP). Cuando esta leche no está disponible, deben ser recetadas fórmulas especializadas, que promuevan un crecimiento y desarrollo adecuados. El uso de los hidrolizados proteicos (HP) en la UTI neonatal ha sido promovido, debido al riesgo potencial que los RNPT/MBP presentan, por la inmadurez gastrointestinal, problemas de absorción e intolerancia alimentaria. Sin embargo, tales formulaciones no fueran elaboradas para atender las necessidades específicas de estos niños, y pueden, cuando son utilizadas, ocasionar un déficit nutricional. Objetivo. Comparar la progresión de la nutrición enteral (NE) (a través de la oferta de volumen, calorías y proteínas), la evolución ponderal, y las complicaciones clínicas entre recién nacidos de peso muy bajo (RNPMB) alimentados con fórmula para prematuros (FP) e hidrolizado proteico (HP) en la UTI neonatal. Casuística y métodos. Fueran estudiados dos grupos de RNPMB: grupo 1:13RNPMB con edad gestacional media de nacimiento de 30 semanas, peso medio de nacimiento de 1 167 gramos, que recibieron FP. Grupo 2:8 RN con edad gestacional media de nacimiento de 29 semanas, peso medio de nacimiento de 1 141 gramos, alimentados con HP. Las ofertas de volumen, la de calorías y la de proteínas fueran diariamente calculadas para todos los niños en ambos grupos. La nutrición parenteral (NP) que complementaría a la terapia nutricional en las primeras semanas, también fue calculada. Los RNMBP fueron pesados diariamente, por la mañana, en balanza digital (escala de 10 g) debidamente calibrada. El peso medio diario fue calculado hasta el dia 15 de vida. Fueron construidas curvas de crescimento, a través del polinomio de segundo grado para ambos grupos. Para el análisis estadístico se utilizó el test de medias. Resultados. ) La oferta media de volumen, calorías y proteínas fue mayos en la primera semana en el grupo 2, pero de una forma no significativa (p=0.38; 0.34 y 0.05, respectivamente). En las semanas subsequentes, no hubo diferencias significativas en la progresión de NE entre los grupos. No fueron observadas complicaciones clínicas, sólo ocurrieron dos casos de distensión abdominal en el grupo 1, pero no fueron caracterizados como enterocolitis necrosante (ECN). No hubo diferencias estadísticas relacionadas con el aumento de peso entre los dos grupos durante el periodo de estudio; sin embargo, el grupo 1 presentó una tendencia de mejor evolución. conclusión. La prograsión de la NE fue semejante con la utilización de los dos tipos de fórmulas, no feron encontradas diferencias en el aumento de peso de los grupos, y no hubo complicaciones clínicas en ninguno de ellos. No hubo ventajas en el uso del HP en la UTI neonatal; por tanto, no está indicado para RNPMB, sin disfunción intestinal, debido a que su composición nutricional no prevé las necesidades de este grupo de niños

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Resistance-associated mutations (RAMs) in plasma samples from HIV-1-infected women who received antiretroviral (ARV) prophylaxis during pregnancy was assessed and correlated with the detection of RAMs in peripheral blood mononuclear cells (PMBCs). The study population was composed of HIV-1-infected women enrolled in a prospective cohort study in Latin America and the Caribbean (NISDI Perinatal Study) as of March 1, 2005, who were diagnosed with HIV-1 infection during the current pregnancy, who received ARVs during pregnancy for prevention of mother-to-child transmission of HIV-1, and who were followed through at least the 6-12 week postpartum visit. Plasma samples collected at enrollment during pregnancy and at 6-12 weeks postpartum were assayed for RAMs. Plasma results were compared to previously described PBMC results from the same study population. Of 819 enrolled subjects, 197 met the eligibility criteria. Nucleic acid amplification was accomplished in 123 plasma samples at enrollment or 6-12 weeks postpartum, and RAMs were detected in 22 (17.9%; 95% CI: 11.7-25.9%). Previous analyses had demonstrated detection of RAMs in PBMCs in 19 (16.1%). There was high concordance between RAMs detected in plasma and PBMC samples, with only eight discordant pairs. The prevalence of RAMs among these pregnant, HIV-1-infected women is high (>15%). Rates of detection of RAMs in plasma and PBMC samples were similar.

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In order to describe the prevalence of hypercholesterolemia and hypertriglyceridemia in a cohort of HIV-infected children and adolescents in Latin America and to determine associations with highly active antiretroviral therapy (HAART), we performed this cross-sectional analysis within the NICHD International Site Development Initiative pediatric cohort study. Eligible children had to be at least 2 years of age and be on HAART. Among the 477 eligible HIV-infected youth, 98 (20.5%) had hypercholesterolemia and 140 (29.4%) had hypertriglyceridemia. In multivariable analyses, children receiving protease inhibitor (PI)-containing HAART were at increased risk for hypercholesterolemia [adjusted odds ratio (AOR) = 2.7, 95% confidence interval (CI) 1.3-5.6] and hypertriglyceridemia (AOR = 3.5, 95% CI 1.9-6.4) compared with children receiving non-nucleoside reverse transcriptase inhibitor (NNRTI)-containing HAART. In conclusion, HIV-infected youth receiving PI-containing HAART in this Latin American cohort were at increased risk for hypercholesterolemia and hypertriglyceridemia compared with those receiving NNRTI-containing HAART.

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Background: Prolonged use of lamivudine in patients coinfected with HIV and hepatitis B virus (HBV) leads to an increasing risk of lamivudine resistance in both diseases. We investigated the addition of entecavir, a potent inhibitor of HBV polymerase, to lamivudine-containing highly active antiretroviral therapy (HAART) in patients who experienced rebound in HBV viremia while maintaining Suppression of plasma HIV RNA less than 400 copies/ml. Methods: Sixty-eight patients were randomized to entecavir 1 mg (n = 51) or placebo (n = 17) once daily for 24 weeks; 65 patients continued the study with entecavir for an additional 24 weeks. Lamivudine-containing HAART was continued throughout. Results: At week 24, the mean HBV DNA in entecavir-treated patients was 5.52 log(10) - copies/ml versus 9.27 log(10) copies/ml for placebo, and at week 48, it was 4.79log(10) copies/ml versus 5.63log(10) copies/ml, respectively. The mean HBV DNA change from baseline for entecavir was -3.65 log(10) copies/ml (versus + 0.11 for placebo, P < 0.0001) and alanine aminotransferase normalization in 34%. of patients (versus 8% for placebo, P=0.08)At 48 weeks, mean change in HBV DNA reached -4.20log(10) copies/ml inpatients who received entecavir for the entire 48 weeks. The frequency of adverse events with entecavir and placebo was comparable. Through 48 weeks, no clinically relevant changes in HIV viremia or CD4 cell Counts were identified. Conclusion: In this study, entecavir was associated with rapid, clinically significant reductions in HBV DNA, with maintenance of HIV viremia suppression, in HIV/HBV coinfected patients with HBV viremia while on lamivudine treatment. (C) 2008 Wolters Kluwer Health vertical bar Lippincott Williams & Wilkins.

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Background. Many resource-limited countries rely on clinical and immunological monitoring without routine virological monitoring for human immunodeficiency virus (HIV)-infected children receiving highly active antiretroviral therapy (HAART). We assessed whether HIV load had independent predictive value in the presence of immunological and clinical data for the occurrence of new World Health Organization (WHO) stage 3 or 4 events (hereafter, WHO events) among HIV-infected children receiving HAART in Latin America. Methods. The NISDI (Eunice Kennedy Shriver National Institute of Child Health and Human Development International Site Development Initiative) Pediatric Protocol is an observational cohort study designed to describe HIV-related outcomes among infected children. Eligibility criteria for this analysis included perinatal infection, age ! 15 years, and continuous HAART for >= 6 months. Cox proportional hazards modeling was used to assess time to new WHO events as a function of immunological status, viral load, hemoglobin level, and potential confounding variables; laboratory tests repeated during the study were treated as time-varying predictors. Results. The mean duration of follow-up was 2.5 years; new WHO events occurred in 92 (15.8%) of 584 children. In proportional hazards modeling, most recent viral load 15000 copies/mL was associated with a nearly doubled risk of developing a WHO event (adjusted hazard ratio, 1.81; 95% confidence interval, 1.05-3.11; P = 033), even after adjustment for immunological status defined on the basis of CD4 T lymphocyte value, hemoglobin level, age, and body mass index. Conclusions. Routine virological monitoring using the WHO virological failure threshold of 5000 copies/mL adds independent predictive value to immunological and clinical assessments for identification of children receiving HAART who are at risk for significant HIV-related illness. To provide optimal care, periodic virological monitoring should be considered for all settings that provide HAART to children.

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Background and Aim: Dyspeptic symptoms are frequently reported by human immuno-defficiency virus (HIV)-infected patients under highly active antiretroviral therapy. Whether opportunistic infections are a cause of dyspepsia is still unknown. In this study we prospectively compare the prevalence of gastrointestinal opportunistic infections in dyspeptic versus non-dyspeptic HIV-infected patients with advanced immunodeficiency. Patients and Methods: Six hundred and ninety HIV-infected patients under highly active antiretroviral therapy underwent esophagogastroduodenoscopy with mucosal biopsies from the stomach and duodenum. Group 1: 500 patients (161 women, 339 men; mean age 38.8 years; mean CD4 count 154.3 cells/mm(3) with dyspeptic symptoms such as epigastric pain, nausea, vomiting and fullness. Group 2: 190 patients (169 men, 21 women; mean age 40.7 years; mean CD4 count 171.6 cell/mm(3)) with no dyspeptic symptoms. Results: Group 1: Gastrointestinal opportunistic infections were observed in eight (1.6%), and non-opportunistic parasites in two (0.4%), patients. They were: Cytomegalovirus (four patients), Cryptosporidium sp. (two patients), Schistosoma mansoni sp. (one patient), Strongyloides stercoralis (one patient) and Giardia sp. (two patients). In five patients esophagogastroduodenoscopy showed no mucosal lesions. Group 2: Giardia sp. was detected in two patients (1.1%: P = 0.07947). Conclusion: Gastrointestinal opportunistic infections were shown in a small number of HIV-infected patients under highly active antiretroviral therapy with advanced immunodeficiency. Although gastrointestinal opportunistic infections were detected exclusively in the dyspeptic patient group, they could not be related to these symptoms, since the number of infected patients was not statistically significant. To correctly diagnose opportunistic infections, multiple biopsy specimens may be necessary even from normal-appearing mucosa.