22 resultados para prevenção da fibrilaçao atrial
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
OBJETIVO: A hipotermia é prejudicial no período perioperatório. Não há consenso sobre o melhor método de aquecimento ativo e nem sobre o melhor período para fazê-lo. Este estudo teve como objetivo primário verificar a eficácia de diferentes períodos de utilização da manta térmica à temperatura de 38°C, como método de prevenção da hipotermia intraoperatória. Como objetivo secundário avaliou-se os efeitos adversos do uso da manta térmica na temperatura de 38°C. MÉTODOS: Foram comparados quatro grupos de 15 pacientes submetidos a operações ortopédicas. No grupo controle (Gcont) os pacientes não utilizaram manta térmica, nos grupos pré (Gpré), intra (Gintra) e total (Gtotal), os pacientes utilizaram manta térmica a 38ºC, respectivamente, durante 30 minutos antes da indução anestésica, após a indução anestésica até 120 minutos e antes e após a indução. Foram avaliados: temperatura central (timpânica), periférica (pele), da sala cirúrgica, variação das condições hemodinâmicas e efeitos adversos do aquecimento. RESULTADOS: O Gtotal foi o único grupo que não teve variação significativa da temperatura central. A temperatura central dos pacientes do grupo Gtotal foi significativamente maior (p <0,05) do que a dos outros grupos aos 60 e 120 min após a indução. Os pacientes dos grupos Gcont, Gpré e Gintra apresentaram hipotermia aos 60 min. CONCLUSÃO: O uso da manta térmica com fluxo de ar aquecido foi eficaz como método de prevenção da hipotermia intraoperatória quando foi empregada desde 30 min antes da indução anestésica até 120 min após o início da anestesia. Nas condições do estudo não ocorreram eventos adversos.
Resumo:
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reiterou recentemente que o consumo de dietas inadequadas e a inatividade física estão entre os dez principais fatores de mortalidade. Diversos ensaios aleatorizados demonstram que intervenções alimentares adequadas podem diminuir ou prevenir significativamente o aparecimento de várias doenças crônicas não transmissíveis. Neste contexto, o papel da dieta vem sendo exaustivamente avaliado em estudos clínicos e epidemiológicos. Assim, já foi bem estabelecido na literatura que a quantidade e o tipo de gordura alimentar exercem influência direta sobre fatores de risco cardiovascular, tais como a concentração de lípides e de lipoproteínas plasmáticas, bem como sua associação a processos inflamatórios. Os ácidos graxos participam de complexos sistemas de sinalização intracelular, função que vem sendo bastante explorada. Os ácidos graxos poli-insaturados não somente influenciam a composição das membranas, metabolismo celular e sinais de tradução, mas também modulam a expressão de genes, regulando a atividade e a produção de diversos fatores de transcrição. A proposta deste artigo é rever tópicos relevantes referentes ao metabolismo de lípides e os relacionar a terapias nutricionais que possam contribuir para a prevenção e o tratamento de doenças associadas.
Resumo:
O tempo de irrompimento dentário é essencial para o planejamento de medidas de prevenção da cárie oclusal. Com a ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos de duração, um número maior de crianças entre cinco e seis anos de idade é incluído na primeira série do ensino fundamental. OBJETIVO: O objetivo foi estimar as tendências do irrompimento dos primeiros molares permanentes em meninos e meninas de 5 e 6 anos de idade. MÉTODOS: Em estudo longitudinal, espaços dentários de 497 crianças de 60 meses e mais de idade foram examinados quatro vezes por um dentista calibrado (kappa > 0,97) durante 18 meses. O primeiro molar permanente foi considerado irrompido quando qualquer parte de sua superfície podia ser tocada por uma sonda de ponta esférica. A idade dos participantes foi medida em meses. Intervalos para 95% de confiança dos valores de prevalência e incidência foram apurados conforme o sexo para três coortes etárias: 60,0 a 65,9; 66,0 a 71,9; 72,0 a 77,9 meses. A razão entre as taxas de incidência foi estimada por meio de análise de regressão de Poisson. RESULTADOS: A maioria das crianças entre 66,0 e 71,9 meses e entre 72,0 e 77,9 meses tem pelo menos um molar permanente irrompido. No grupo de 66,0 a 71,9 meses, de cada três crianças pelo menos uma apresentou os quatro primeiros molares permanentes irrompidos. CONCLUSÃO. As tendências de irrompimento observadas justificam a necessidade da adoção de medidas de vigilância e de proteção específica em relação à lesão de cárie oclusal.
Resumo:
O uso de medicamentos antimamíticos específicos para vacas no período seco é indicado para prevenção de infecções na lactação seguinte. Não obstante, a ação das células envolvidas no período de secagem tem fundamental importância para a involução da glândula mamária e seu restabelecimento para a lactação subseqüente. A indisponibilidade de tais medicamentos para uso em cabras tem resultado na extrapolação do uso de produtos recomendados para vacas sem que se considerem as particularidades e diferenças anátomo-fisiológicas entre as espécies bovina e caprina. O presente estudo teve por objetivo avaliar a influência de cinco antimamíticos específicos para vacas secas sobre a função dos fagócitos provenientes de leite caprino. Para tal, fez-se o isolamento de células somáticas de 20 amostras de leite provenientes de 10 cabras lactantes, sem antecedentes de tratamento de mamite nos últimos 30 dias, sob condições higiênico-sanitárias de colheita e com resultados negativos ao cultivo microbiológico do leite. As células aderidas a lamínulas de vidro foram confrontadas com formulações contendo princípios ativos disponíveis no mercado como Gentamicina (M1), Cefalônio Anidro (M2), Ampicilina (M3), Cloxacilina Benzatínica (M4) e Cefapirina Benzatínica (M5). Avaliou-se, por microscopia, a fagocitose de partículas de Zymosan. As médias dos índices de fagocitose das células submetidas ao tratamento com M2 (15,12% ± 16,22), M3 (6,02% ± 7,96), M4 (4,54% ± 5,45) e M5 (2,47% ± 4,64) foram menores (p<0,001) que a média dos índices de fagocitose do grupo controle (40,67% ± 19,68). A média dos índices de fagocitose das células submetidas ao tratamento com M2 foi maior (p<0,05) que as médias dos tratamentos com M3, M4 e M5 enquanto estas foram estatisticamente iguais entre si. As amostras celulares submetidas ao medicamento M1 exibiram adesão insuficiente ou ausente às lamínulas, inviabilizando a avaliação da fagocitose por meio da técnica utilizada. Os resultados obtidos permitem concluir que os medicamentos estudados exerceram influência negativa sobre os fagócitos do leite, porém, esta interferência sobre as funções das células somáticas não pode por si só determinar o insucesso da terapia proposta para o período seco, pois deve ser considerada, outrossim, a eficácia do princípio ativo sobre o patógeno causador do processo infeccioso.
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OBJETIVO: Avaliar a efetividade da suplementação universal profilática com sulfato ferroso, em administração diária ou semanal, na prevenção da anemia em lactentes. MÉTODOS: Ensaio de campo randomizado com crianças de seis a 12 meses de idade, atendidas em unidades básicas de saúde do município do Rio de Janeiro, em 2004-2005. Foram formadas três coortes concorrentes com suplementação universal com sulfato ferroso com grupos: diário (n=150; 12,5mgFe/dia), semanal (n=147; 25mgFe/semana) e controle (n=94). A intervenção durou 24 semanas e foi acompanhada por ações educativas promotoras de adesão. A concentração de hemoglobina sérica foi analisada segundo sua distribuição, média e prevalência de anemia (Hb<110,0g/L) aos 12 meses de idade. A avaliação da efetividade foi realizada segundo intenção de tratar e adesão ao protocolo, utilizando-se análises de regressão múltipla (linear e de Poisson). RESULTADOS: Os grupos mostraram-se homogêneos quanto às variáveis de caracterização. A intervenção foi operacionalizada com sucesso, com elevada adesão ao protocolo em ambos os grupos expostos a ela, sem diferença estatística entre eles. Após ajuste, somente o esquema diário apresentou efeito protetor. Na análise por adesão, o esquema diário apresentou evidente efeito dose-resposta para média de hemoglobina sérica e prevalência de anemia, não sendo observado nenhum efeito protetor do esquema semanal. CONCLUSÕES: Apenas o esquema diário de suplementação universal com sulfato ferroso dos seis aos 12 meses de idade foi efetivo em aumentar a concentração de hemoglobina sérica e em reduzir o risco de anemia
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A Epistemologia Genética defende que o indivíduo passa por várias etapas de desenvolvimento ao longo da sua vida. O desenvolvimento é observado pela sobreposição do equilíbrio entre a assimilação e a acomodação, resultando em adaptação. Assim, nesta formulação, o ser humano assimila os dados que obtém do exterior, mas uma vez que já tem uma estrutura mental que não está vazia, precisa adaptar esses dados à estrutura mental já existe. O processo de modificação de si próprio é chamado de acomodação. Este esquema revela que nenhum conhecimento chega do exterior sem que sofra alguma alteração pelo indivíduo, sendo que tudo o que se aprende é influenciado por aquilo que já havia sido aprendido. A assimilação ocorre quando a informação é incorporada às estruturas já pré-existentes nessa dinâmica estrutura cognitiva, enquanto que a adaptação ocorre quando o organismo se modifica de alguma maneira de modo a incorporar dinamicamente a nova informação. Por fim, de um pensamento moderno que, buscando a síntese inusitada entre o biológico e o lógico-matemático, parece encontrar seus limites na desconstrução ainda mais inusitada a que tende sistematicamente todo o pensamento na atualidade: a de si mesmo se construindo de modo essencialmente esclarecido
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Aims To verify whether spectral components of atrial electrograms (AE) during sinus rhythm (SR) correlate with cardiac ganglionated plexus (GP) sites. Methods and results Thirteen patients undergoing atrial fibrillation (AF) ablation were prospectively enrolled. Prior to radio frequency application, endocardial AE were recorded with a sequential point-by-point approach. Electrical stimuli were delivered at 20 Hz, amplitude 100 V, and pulse width of 4 ms. A vagal response was defined as a high-frequency stimulation (HFS) evoked atrioventricular block or a prolongation of RR interval. Spectral analysis was performed on single AE during SR, sampling rate of 1000 Hz, Hanning window. Overall, 1488 SR electrograms were analysed from 186 different left atrium sites, 129 of them corresponding to negative vagal response sites, and 57 to positive response sites. The electrogram duration and the number of deflections were similar in positive and negative response sites. Spectral power density of sites with vagal response was lower between 26 and 83 Hz and higher between 107 and 200 Hz compared with negative response sites. The area between 120 and 170 Hz normalized to the total spectrum area was tested as a diagnostic parameter. Receiver operating characteristic curve analysis demonstrated that an area120-170/area(total) value >0.14 identified vagal sites with 70.9% sensitivity and 72.1% specificity. Conclusion Spectral analysis of AE during SR in sites that correspond to the anatomical location of the GP is feasible and may be a simpler method of mapping the cardiac autonomic nervous system, compared with the HFS technique.
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Background: Hypertrophic cardiomyopathy (HCM) is associated with arrhythmias and cardiovascular death. Left atrial enlargement and atrial fibrillation (AF) are considered markers for death due to heart failure in patients with HCM. Obstructive sleep apnea (OSA) is independently associated with heart remodeling and arrhythmias in other populations. We hypothesized that OSA is common and is associated with heart remodeling and AF in patients with HCM. Methods: We evaluated 80 consecutive stable patients with a confirmed diagnosis of HCM by sleep questionnaire, blood tests, echocardiography, and sleep study (overnight respiratory monitoring). Results: OSA (apnea-hypopnea index [AHI] > 15 events/h) was present in 32 patients (40%). Patients with OSA were significantly older (56 [41-64] vs 38.5 [30-53] years, P < .001) and presented higher BMI (28.2 +/- 3.5 vs 25.2 +/- 5.2 kg/m(2), P < .01) and increased left atrial diameter (45 [42-52.8] vs 41 [39-47] mm, P = .01) and aorta diameter (34 [30-37] vs 29 [28-32] mm, P < .001), compared with patients without OSA. Stepwise multiple linear regression showed that the AHI (P = .05) and BMI (P = .06) were associated with left atrial diameter. The AHI was the only variable associated with aorta diameter (P = .01). AF was present in 31% vs 6% of patients with and without OSA, respectively (P < .01). OSA (P = .03) and left atrial diameter (P = .03) were the only factors independently associated with AF. Conclusions: OSA is highly prevalent in patients with HCM and it is associated with left atrial and aortic enlargement. OSA is independently associated with AF, a risk factor for cardiovascular death in this population. CHEST 2010; 137(5):1078-1084
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Radiofirequency ablation of the pulmonary veins has been used to treat patients with paroxysmal atrial fibrillation (AF), and atrial damage after ablation is an issue of concern. To evaluate left atrial function shortly and midterm after ablation, 33 consecutive patients with paroxysmal AF were studied at baseline, 24 hours, and >= 6 months after ablation. Patients in sinus rhythm with normal ventricular function were included in the study. Echocardiographic measurements of left atrial volumes (Simpson`s rule) and transmitral and tissue Doppler myocardial (A`) velocities at the septal and lateral mitral annulus were undertaken at each time. Left atrial emptying fraction (EF; maximal - minimal left atrial volume/maximal left atrial volume) was used to express left atrial function. After 8 +/- 2 months, 30 of 33 patients returned (23 men, age 53 +/- 13 years), and all except 2 were in sinus rhythm. Shortly after ablation, left atrial minimal volumes increased (from 30 +/- 15 to 35 +/- 15 ml; p = 0.02), with maximal volumes unchanged, resulting in decreased left atrial EF (from 47 +/- 8 to 40 +/- 7 ml; p <0.05). Tissue Doppler septal A` velocities also decreased (from 8.2 +/- 1.8 to 6.9 +/- 2.0 cm/s; p <0.05). However, after midterm follow-up, both left atrial EF and septal A` velocities had slightly increased compared with shortly after ablation, although left atrial volumes remained similar to baseline. Septal A` velocity changes paralleled left atrial EF both shortly (r = 0.46, p = 0.02) and at midterm after ablation (r = 0.47, p = 0.01). In conclusion, after radiofrequency ablation, patients with paroxysmal AF experienced an initial impairment in atrial function, with improvement at longer term follow-up. (C) 2009 Elsevier Inc. All rights reserved. (Am J Cardiol 2009;103: 395-398)
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Gastric Palsy Following AF Vagal Ablation. We report a case of a 55-year-old man with vagal paroxysmal atrial fibrillation (AF) who was submitted to selective epicardial and endocardial atrial vagal denervation with the objective of treating AF. Radiofrequency pulses were applied on epicardial and endocardial surface of the left atrium close to right pulmonary veins (PVs) and also on epicardial surface close to left inferior PV. Following the procedure, patient presented with symptoms of gastroparesis, which was documented on CT scan and gastric emptying scintigraphy. Symptoms were transient and the patient recovered completely.
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Background-The proximity to vascular structures is a limiting factor during radiofrequency ablation. However, little or no attention has been given to the atrial arterial circulation during the development of atrial fibrillation (AF) catheter ablation techniques. Methods and Results-We examined the atrial arterial circulation in areas involved in AF ablation in 24 heart specimens by colored resin injection and careful dissection. The sinus node artery (SNA) arose from the circumflex artery in 42% of case; proximal to the LA appendage in 29%, crossing the left atrium (LA) anterior wall; and after the LA appendage in the remaining 13%, crossing the mitral isthmus and passing close to the left pulmonary veins (PVs), the LA roof, and the right superior PV. In 58%, the SNA arose from the right coronary artery. Major arteries (>= 1 mm in external diameter) were found in the mitral isthmus in 54%, at the LA roof in 54%, and at the LA anterior wall in 29%. Around the left PV ostia, there were areas with major arteries in up to 37% (at the roof and inferior segments) and around the right PV ostia in up to 29% (at the roof segment). Conclusions-Major atrial coronary arteries, including the SNA, were commonly found in the areas involved in AF ablation and could cause difficulties in obtaining transmural lesions and electric isolation or even lead to ischemic sinus node or atrial dysfunction. (Circ Arrhythm Electrophysiol. 2010;3:600-605.)
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Background Left atrial volume indexed (LAVI) has been reported as a predictor of cardiovascular events. We sought to determine the prognostic value of LAVI for predicting the outcome of patients who underwent dobutamine stress echocardiography (DSE) for known or suspected coronary artery disease (CAD). Methods From January 2000 to July 2005, we studied 981 patients who underwent DSE and off-line measurements of LAVI. The value of DSE over clinical and LAVI data was examined using a stepwise log-rank test. Results During a median follow-up of 24 months, 56 (6%) events occurred. By univariate analysis, predictors of events were male sex, diabetes mellitus, previous myocardial infarction, left ventricular ejection fraction (LVEF), left atrial diameter indexed, LAVI, and abnormal DSE. By multivariate analysis, independent predictors were LVEF (relative risk [RR] = 0.98, 95% CI 0.95-1.00), LAVI (RR = 1.04, 95% CI 1.02-1.05), and abnormal DSE (RR = 2.70, 95% CI 1.28-5.69). In an incremental multivariate model, LAVI was additional to clinical data for predicting events (chi(2) 36.8, P < .001). The addition of DSE to clinical and LAVI yielded incremental information (chi(2) 55.3, P < .001). The 3-year event-free survival in patients with normal DSE and LAVI <= 33 mL/m(2) was 96%; with abnormal DSE and LAVI <= 33 mL/m(2), 91%; with normal DSE and LAVI >34 mL/m(2), 83%; and with abnormal DSE and LAVI >34 mL/m(2) 51%. Conclusion Left atrial volume indexed provides independent prognostic information in patients who underwent DSE for known or suspected CAD. Among patients with normal DSE, those with larger LAVI had worse outcome, and among patients with abnormal DSE, LAVI was still predictive. (Am Heart J 2008; 156:1110-6.)
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Background: Congenital heart diseases are the most frequent birth defects and are commonly associated with skeletal malformations. Mutations in the TBX5 gene, a T-box transcription factor located on chromosome 12q24.1, have been demonstrated to be the underlying molecular alteration in individuals with different congenital cardiac disorders, notably the Holt-Oram syndrome. Methods: Six members from a two-generation family from a consanguineous couple, which had atrial septal defects associated with postaxial hexodactyly in all extremities were clinically assessed and submitted to TBX5 mutational analysis performed by direct sequencing. Results: We detected a new TBX5 missense mutation (V263M) in all four individuals studied with cardiac abnormalities. The genotype phenotype correlations in light of unusual features are extensively discussed, as well as the possible significance of these atypical findings. Conclusions: These new data extend our clinical and molecular knowledge of TBX5 gene mutations and also raise interesting questions about the phenotype heterogeneity regarding these gene alterations. (C) 2008 Elsevier Ireland Ltd. All rights reserved.