17 resultados para Serviço de saúde mental comunitário

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste artigo analisar as concepes sobre o inconsciente ligadas ao cotidiano da prtica teraputica de rede, como contribuio clnica em saúde mental. A pesquisa participante foi realizada em um Centro de Ateno Psicossocial (CAPS) na cidade de So Paulo. Os resultados mostraram as concepes mais frequentes: o inconsciente como inconscincia, o inconsciente como desconhecimento e o inconsciente como mtodo de escuta do sujeito e das relaes na instituio. Demonstram uma flexibilidade terica que pode permitir articulaes complexas nas diversas intervenes no cotidiano da equipe referentes s subjetividades e saberes sobre o inconsciente, psicanalticos ou no. Conclui-se que a elucidao desse saber prtico sobre o inconsciente contribui para o aprofundamento dessa temtica no campo da reforma psiquitrica.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A great challenge for the primary healthcare system, implemented by the strategy called the Family Health Program, is to incorporate actions for facing situations of violence and mental health problems. This study analyzed the care delivered to 411 children between five and eleven years of age in a primary care unit in the city of So Paulo. The clinical findings were compared to a standard inventory of symptoms (CBCL). In addition, semi-structured interviews were held with pediatricians. The study shows low capacity of the pediatricians to recognize mental health problems in children. This is mainly due to deficiencies in their training and lack of possibilities for concrete intervention to face a complaint or diagnostic hypothesis. The reorganization process of primary care will need to provide specific technical support in mental health, incorporating more appropriate technologies for intervention such as a humanized approach and qualified listening. The inclusion of psychosocial aspects in the everyday practice of primary care will make it possible to broaden the concept of health and open way for an integrated approach to situations of violence related to children assisted by the primary care network of the Brazilian Health System.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

No presente artigo se abordam as relaes entre saúde mental e as tarefas atuais da democracia no Brasil e, nesse contexto, os desafios que os Hospitais de Custdia e Tratamento Psiquitrico representam para o campo da saúde mental. Considera-se ue os Manicmios Judicirios, sua lgica, sua populao constituem uma das ltimas fronteiras relativamente resistentes a avano do movimento antimanicomial. Com sua especificidade e ambiguidade, entre o crime e a loucura, eles produzeme reproduzem de maneira prtica o mito da periculosidade. Nesse contexto, o artigo examina, especificamente, a questo da responsabilidade do louco infrator

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Os distrbios psiquitricos constituem um grave problema de saúde pblica. Por muitos anos, a nica teraputica disponvel ao portador de transtornos mentais era a internao em hospitais psiquitricos. Hoje a Organizao Mundial de Saúde recomenda os serviços de base comunitria como modelo de tratamento em saúde mental. Assim, o objetivo descrever as caractersticas de uma rede de ateno saúde mental de base comunitria no municpio de Santo Andr, SP. Foi realizado um estudo retrospectivo do tipo descritivo, em dados secundrios do perodo de 1987 a 2006. O estudo incidiu sobre o histrico, a infra-estrutura, os recursos humanos, a produo, as prticas e processos de trabalho dos serviços de saúde mental de Santo Andr. Foram analisados documentos do Programa Municipal de Saúde Mental, da Secretaria Municipal de Saúde, da Prefeitura de Santo Andr, da Associao Jos Martins de Arajo Jnior-Organizao Social De Volta Para Casa. A Secretaria Municipal de Saúde proveu meios para uma transformao dos serviços de saúde mental no perodo estudado, partindo de um atendimento exclusivamente manicomial para uma rede de serviços de saúde mental com modelo centrado na comunidade, focando a doena no aspecto psicossocial e com abordagem por equipe multiprofissional. Estas aes no municpio de Santo Andr foram corroborativas aos esforos da sociedade civil e o pleno desenvolvimento da mudana do modelo hospitalocntrico

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este artigo objetiva apresentar e discutir uma experincia de atendimento em triagem psicolgica realizada em uma clnica-escola de psicologia de So Paulo-SP. A proposta triagem estendida, em oposio tradicional, podia ocorrer em at seis entrevistas, seguindo referencial psicanaltico. Foram atendidos dez participantes que no haviam conseguido vaga para a triagem semanal da clnica. A anlise incluiu aspectos tais como adeso, queixa manifesta versus latente, desenvolvimento do processo, expectativas em relao ao atendimento e encaminhamentos. Concluiu-se pela viabilidade e vantagens desta forma de recepo de clientes em uma realidade carente de recursos de ateno saúde.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo tem como objetivo conhecer as representaes sociais dos profissionais de saúde sobre o trabalho multiprofissional no Serviço Pblico de Saúde no municpio de Bandeirantes, Paran. Foram entrevistados 44 profissionais de saúde de nvel superior, com quatro questes abertas que abordaram aspectos de interesse para o tema. Para a anlise dos dados, tomou-se como base o referencial da Teoria da Representao Social. Para o processamento dos dados, utilizou-se a tcnica do Discurso do Sujeito Coletivo, por meio da qual se construram os discursos-snteses com auxlio do programa Qualiquantisoft. Nos discursos obtidos, os profissionais de saúde entrevistados consideraram seu trabalho uma rotina de atendimento programado, determinado pela demanda, desgastante, porm vocacionado. Destacaram que o trabalho multiprofissional a integrao de vrios campos da rea da saúde, entre profissionais de outras reas e de outras especialidades para ter uma equipe formada para solucionar os problemas. Relataram que, para o desenvolvimento do trabalho multiprofissional, seria necessria maior interao entre os gestores e os profissionais; recursos materiais e fsicos para a melhoria do atendimento; capacitao, conscientizao, contratao de profissionais para o serviço; remunerao salarial e organizao do serviço de saúde. Os contedos revelaram barreiras para o desenvolvimento do trabalho multiprofissional, como ausncia de novas formas de gesto, flexibilizao das relaes de trabalho e necessidade de resoluo de questes antigas, como remunerao salarial, planos de cargos e carreiras, e organizao do serviço, com instalao de mecanismos que possam evitar a intensa rotatividade de profissionais.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Trata-se de estudo que procurou conhecer como o usurio do Programa Saúde da Famlia (PSF) percebe o direito privacidade e confidencialidade de suas informaes reveladas ao agente comunitário de saúde (ACS) e como relaciona a visita domiciliar ao seu direito privacidade. Estudo qualitativo, de natureza exploratria e como instrumento de investigao elaborou-se um roteiro de entrevistas semiestruturadas, com questes abertas, realizadas com usurios de uma Unidade do PSF do municpio de So Paulo. Os resultados mostraram que os usurios no consideram a entrada do ACS em suas residncias como uma invaso sua privacidade e que esse profissional visto, muitas vezes, apenas como um facilitador do acesso ao serviço de saúde. Constatou-se tendncia em se admitir que as informaes dadas em sigilo podem ser reveladas pelo ACS. Notou-se a importncia das relaes de gnero e do cuidado quando da revelao de determinadas condies de saúde. Enfermidades como AIDS, tuberculose, cncer, doenas da prstata e o diabetes apareceram como doenas que podem causar preconceito e, nesse sentido, no deveriam ser reveladas ao ACS, a no ser pela necessidade do acesso mais rpido s consultas mdicas. Pareceu, ainda, haver certa passividade do usurio em relao percepo da falta de respeito ao sigilo das suas informaes.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Os motivos para as diferenas epidemiolgicas e para a adeso ao tratamento da tuberculose em relao a homens e mulheres so desconhecidos. Este trabalho tem como objetivo verificar diferenas na adeso ao tratamento da tuberculose em relao ao sexo; identificar aspectos facilitadores e dificultadores para a adeso ao tratamento da tuberculose em relao ao sexo; analisar as crenas consideradas importantes para a adeso ao tratamento da tuberculose. Foi utilizado o referencial terico do Modelo de Crenas em Saúde de Rosenstock e a tcnica da Anlise de Contedos de Bardin. Foram realizadas 28 entrevistas semiestruturadas com homens e mulheres em tratamento supervisionado de tuberculose do Distrito de Saúde da Freguesia do /Brasilndia. Os resultados mostraram que o perfil daqueles que falharam na teraputica da tuberculose em relao ao sexo foi: mulher - solteira e separada, com atividade remunerada no comprovada, nvel de escolaridade entre fundamental I completo e ensino mdio completo; homem - casado, com atividade remunerada comprovada, nvel de escolaridade entre ensino fundamental II completo e ensino mdio completo. Os aspectos facilitadores encontrados para a boa adeso residem no bom atendimento dos profissionais de saúde e na percepo, por parte do paciente, da sua melhora de saúde. As crenas para a boa adeso ao tratamento no sexo masculino e feminino foram: bom atendimento do serviço de saúde e bom tratamento (em relao aos medicamentos).

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Analisar as dificuldades de acessibilidade aos serviços de saúde vividas por pessoas com deficincia. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo qualitativo realizado com pessoas que relataram ter algum tipo de deficincia (paralisia ou amputao de membros; baixa viso, cegueira unilateral ou total; baixa audio, surdez unilateral ou total). Foram entrevistados 25 indivduos (14 mulheres) na cidade de So Paulo, SP, de junho a agosto de 2007, que responderam perguntas referentes a deslocamento e acessibilidade aos serviços de saúde. A metodologia utilizada para anlise foi o discurso do sujeito coletivo e as anlises foram conduzidas com recurso do programa Qualiquantisoft. ANLISE DOS RESULTADOS: A anlise dos discursos sobre o deslocamento ao serviço de saúde mostrou diversidade quanto ao usurio ir ao serviço sozinho ou acompanhado, utilizar carro particular, transporte coletivo, ir a p ou de ambulncia e demandar tempo variado para chegar ao serviço. Com relao s dificuldades oferecidas de acessibilidade pelos serviços de saúde, houve relatos de demora no atendimento, problemas com estacionamento, falta de rampas, elevadores, cadeiras de rodas, sanitrios adaptados e de mdicos. CONCLUSES: As pessoas com algum tipo de deficincia fizeram uso de meios de transporte diversificados, necessitando de companhia em alguns casos. Problemas na acessibilidade dos serviços de saúde foram relatados pelos sujeitos com deficincias, contrariando o princpio da eqidade, preceito do Sistema nico de Saúde.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Apresenta-se uma histria de vida com o intuito de traar uma anlise das manifestaes particulares de uma trajetria individual em dilogo com os elementos presentes na vida de jovens de grupos populares. Foca-se na discusso dos equipamentos sociais na produo de sentidos, lugares e sofrimentos em algumas vidas, ocasionando processos em que "doenas" e medicalizao so geradas a partir de problemas sociais. Com base nos pressupostos da pesquisa etnogrfica, acompanhou-se a trajetria de uma jovem, por quatro anos, em sua passagem por serviços sociais de ateno infncia e juventude, assim como de saúde mental. Considera-se que as polticas sociais devem intervir com jovens sob uma compreenso ampliada dos problemas sociais, sendo que o campo da ateno em saúde mental, em conexo com a esfera social, deve cuidar das situaes de sofrimento sem que haja a homogeneizao das necessidades, traduzindo-se numa iatrogenia e na medicalizao do social.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJETIVO: Avaliar condies de trabalho associadas qualidade de vida relacionada saúde entre profissionais de enfermagem. MTODOS: Estudo transversal realizado em um hospital universitrio de So Paulo, SP, em 2004-2005. A populao estudada foi de 696 enfermeiros, tcnicos e auxiliares de enfermagem, predominantemente feminina (87,8 por cento) e que trabalhava em turnos diurnos e/ou noturnos. Os dados sociodemogrficos, de condies de trabalho e de vida, hbitos de vida e sintomas de saúde auto-referidos foram obtidos por meio de questionrios auto-aplicados: Resultados de Estudos de Saúde - verso reduzida, Escala de Estresse no Trabalho e Desequilbrio Esforo-Recompensa. Valores do coeficiente 1,01 significam mais esforos do que recompensas no trabalho. Modelos de regresso logstica ordinal de chances proporcionais foram ajustados para cada dimenso do SF-36. RESULTADOS: Aproximadamente 22 por cento da populao foi classificada como trabalhando em condies de alto desgaste e 8 por cento com mais esforos do que recompensas no trabalho. As dimenses com piores escores mdios no SF-36 foram vitalidade, dor e saúde mental. Alto desgaste no trabalho, ter mais esforos que recompensas e ser enfermeira associaram-se de maneira independente aos baixos escores da dimenso de aspectos emocionais. As dimenses relacionadas saúde mental foram as que mais sofreram influncia dos fatores psicossociais do trabalho. CONCLUSES: Apresentar mais esforos do que recompensas no trabalho foi mais significativo para a qualidade de vida associada saúde do que o alto desgaste no trabalho (altas demandas e baixo controle). Os resultados indicam que a anlise conjunta dos fatores psicossociais de desequilbrio esforo-recompensa e demanda-controle contribuiu para a discusso sobre os papis profissionais, condies de trabalho e qualidade de vida relacionada saúde de profissionais de enfermagem

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Este artigo baseia-se em dissertao de mesmo ttulo, apresentada Universidade do Sul de Santa Catarina. Tem por objetivo estimar a prevalncia da sndrome de burnout em professores do Ensino Mdio da rede pblica estadual em Tubaro (SC). Um grupo de 101 professores de sete Escolas de Ensino Mdio, com atividades em sala de aula, responderam a um questionrio de dados sociodemogrficos e funcionais e ao Maslach burnout inventory - educators survey. Verificou-se a existncia de correlao entre os escores fatoriais das trs dimenses da sndrome de burnout e as variveis independentes. A prevalncia da sndrome de burnout foi de 12,9%. Encontrou-se correlao positiva entre tempo de serviço e a dimenso Despersonalizao (r=0,2101; p=0,035), bem como entre a dimenso Despersonalizao e a situao funcional (r =0,2929; p=0,003). Os resultados indicam alta chance de desenvolvimento de burnout ou burnout em curso. A adoo de medidas de promoo saúde mental dos professores poderia evitar a despersonalizao entre professores observada nesse estudo

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Os Agentes Comunitários de Saúde (ACS) possuem uma misso de grande importncia na implementao da Estratgia de Saúde da Famlia: devem criar o vnculo entre a populao e os serviços de ateno bsica, combinando aes de promoo da saúde, assistncia bsica e preveno. A equipe do Cerest de Piracicaba realizou, no perodo de 2004-2006, anlise ergonmica do trabalho em uma unidade de saúde de famlia cujos objetivos foram compreender a relao entre queixas de sofrimento e as condies de trabalho das ACS e propor medidas para modific-las. Os resultados da AET mostram que, a despeito do engajamento visando resolver os problemas de saúde das famlias, o limitado poder de agir das ACS, devido s limitaes da unidade e da rede de serviços, expunham-nas a situaes nas quais se encontravam incapazes de adotar aes efetivas e nas quais no podiam se prevenir do sofrimento

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo desta pesquisa foi desvelar o entendimento dos enfermeiros que atuam em uma Unidade Bsica de Saúde acerca da depresso puerperal. Foram entrevistados os cinco enfermeiros da Unidade entre outubro e dezembro de 2003, utilizando-se de entrevistas individuais, roteirizadas, semi-estruturadas. Os discursos produzidos foram analisados segundo a tcnica do Discurso do Sujeito Coletivo. Os resultados revelaram que apesar de os sujeitos compreenderem seu papel no reconhecimento dos sintomas depressivos nas mulheres, so cnscios de sua inexperincia e desconhecimento acerca do assunto e generalizam essas lacunas para o universo da doena mental. Colocam como principal responsabilidade encaminhar a paciente para outro profissional de saúde. Ainda que difusamente, percebem que o encaminhamento poderia ser apenas um dos elementos teraputicos no processo de reabilitao destas mulheres