80 resultados para Food Habits

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)


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Realizou-se um estudo do tipo caso-controle de base hospitalar no Município de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Participaram 183 indivíduos (89 casos e 94 controles) na faixa etária entre 30 e 80 anos, com pareamento por idade. O consumo alimentar de casos e controles foi avaliado por alimentos e grupos de alimentos categorizados em tercis de consumo. A estimativa dos valores da odds ratio (OR) e intervalos de confiança de 95% (IC95%) foi realizada por regressão logística múltipla não-condicional. O consumo de frutas e sucos, feijão e leite e derivados apresentou uma forte associação com a redução no risco de câncer de mama. O consumo de carnes vermelhas e de carnes fritas esteve positivamente associado ao risco de câncer de mama (carne vermelha - OR = 4.30; IC95%: 1,74-10,67; p = 0,00). Não foi observada associação entre o consumo dos grupos de vegetais e embutidos com o câncer de mama. Carne vermelha e carnes fritas podem ser fatores de risco, e o consumo de frutas, feijão e leite e derivados pode atuar como protetor do câncer de mama

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We describe the use of factor analysis for assessing food habits in Japanese-Brazilians. Dietary data from 1,283 participants of a cross-sectional study were used. Besides statistical criteria, we also used the conceptual meaning of identified profiles to obtain scores for dietary patterns (Japanese or Western profile). Paired Student t test, linear regression and Poisson models were used to verify the existence of relationship between these scores and generation, body mass index (BMI), waist circumference and presence of metabolic syndrome, respectively. First generation subjects had higher mean Japanese profile scores and lower Western profile scores than those of second generation. The Western dietary pattern was associated with BMI (p = 0.001), waist circumference (p = 0.023) and metabolic syndrome (p < 0.05). We concluded that these scores were able to discriminate subjects who maintained their traditional Japanese lifestyle or otherwise, and that the incorporation of a Western lifestyle is associated to high values of BMI, waist circumference and presence of metabolic syndrome.

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The feeding habits of the maned wolf were studied in southeast Brazil to understand its response towards changes in the environment and in relation to its prey. By occurrence, miscellaneous fruits, small mammals and wolf`s fruit were the most consumed items. Armadillos, small mammals and wolf`s fruit ( Solanum lycocarpum) provided most of the ingested biomass. While wolf`s fruit and small mammals were mainly consumed in the dry season, other miscellaneous fruits were taken mostly in the wet season. There was selectivity in the predation on some small mammal species. The maned wolf`s diet followed patterns similar to those found in more pristine areas.

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Ortorexia nervosa é o termo descrito para o comportamento obsessivo patológico caracterizado pela fixação por saúde alimentar. O quadro ainda não foi oficialmente reconhecido como um transtorno alimentar, mas discute-se o conceito, suas características, interações e sintomas. No presente trabalho foi realizada uma revisão dos vinte e um artigos publicados desde 1997, quando o comportamento da ortorexia nervosa foi inicialmente descrito. Foram apontadas semelhanças e diferenças entre o comportamento alimentar observado na ortorexia nervosa e nos transtornos alimentares mais frequentes (anorexia e bulimia nervosa). Um instrumento foi desen-volvido e validado para detecção do quadro ortoréxico. Os estudos apontam alguns grupos vulneráveis à orto-rexia nervosa: estudantes de medicina, médicos, nutricionistas, pessoas com sintomas de ansiedade, obsessivo-compulsivos e aqueles que supervalorizam o corpo perfeito. A ortorexia nervosa é situada a partir de uma análise dos conceitos de atitude alimentar e alimentação saudável, procurando um foco biopsicossocial para a alimentação adequada e não apenas um foco fisiológico. Não existem estudos investigativos sobre a ortorexia nervosa no Brasil, mas o tema deve ser discutido para alertar os profissionais da área da saúde sobre a existência desse comportamento inadequado e suas possíveis consequências não só para a saúde física e emocional, mas também para a visão de alimentação saudável.

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A bulimia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado por compulsões alimentares e métodos compen-satórios recorrentes. Os pacientes apresentam ingestão alimentar inadequada e comportamentos alimentares disfuncionais. O adequado tratamento do transtorno requer uma equipe multiprofissional e terapia nutricional especializada. Compreender as características desse transtorno, os padrões de consumo e o comportamento alimentar, bem como atentar para as atitudes alimentares dos pacientes, é fundamental para o planejamento e para a adequada condução da abordagem nutricional. A terapia nutricional para esse transtorno é diferenciada, exigindo do nutricionista maiores habilidades de aconselhamento nutricional. Educação nutricional e acon-selhamento nutricional, com ênfase na abordagem de atitudes alimentares e insatisfação corporal, são o foco da terapia nutricional. Para o atendimento eficaz desses pacientes e o sucesso no tratamento nutricional, é importante que o profissional se mantenha atualizado sobre nutrição e transtornos alimentares e procure especialização e experiência nessa área do conhecimento.

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OBJETIVO: Investigar a prevalência de consumo de alimentos complementares e os fatores associados à alimentação complementar oportuna em menores de um ano. MÉTODOS: Participaram do estudo 1 176 crianças, durante a Campanha Nacional de Vacinação de 2003, em São Bernardo do Campo (SP), cujos acompanhantes responderam questionário que incluiu questões sobre a alimentação da criança nas 24 horas precedentes. A estimativa da prevalência de consumo dos alimentos complementares foi realizada por um modelo de regressão logística ajustado por idade; as medianas de introdução de alimentos por análise de sobrevida e os fatores associados à alimentação complementar oportuna por regressão de Poisson com ajuste robusto de variância e seleção hierarquizada de variáveis. RESULTADOS: Observou-se introdução precoce de alimentos complementares: no quarto mês, cerca de um terço das crianças recebiam suco de fruta e um quarto das crianças recebiam mingau, fruta ou sopa, ao passo que a probabilidade de consumir a comida da família aos oito meses foi baixa (48%). A mediana de idade para o consumo de frutas foi de 266 dias (IC95% 256-275), de papa de legumes foi 258 dias (IC95% 250-264) e comida da família, 292 dias (IC 95% 287-303). Os fatores associados ao consumo de alimentos sólidos antes dos seis meses de idade foram: sistema de assistência à saúde; idade materna; trabalho materno e uso de chupeta. CONCLUSÃO: O consumo precoce de alimentos sólidos, um risco potencial para a saúde infantil e para o desenvolvimento de doenças crônicas na idade adulta, evidenciam a necessidade de ações programáticas para reversão deste quadro.

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OBJETIVO: Identificar o tamanho das porções dos alimentos e das preparações mais consumidas ou que mais contribuem com o valor energético total da dieta de adultos e idosos. MÉTODOS: Realizou-se inquérito domiciliar de base populacional em 2003, com amostra representativa de 1 477 indivíduos acima de 20 anos residentes no município de São Paulo. O consumo alimentar foi verificado pelo recordatório de 24 horas, digitado no programa Nutrition Data System. Os alimentos e as preparações selecionados para averiguação da porção foram os consumidos por, no mínimo, 10% da população de estudo ou que contribuíram com até 80% do valor energético total. As porções médias, obtidas pelo percentil 50, foram comparadas segundo sexo e estado nutricional, por meio do teste de Kruskal Wallis. RESULTADOS: Arroz e feijão foram os alimentos mais consumidos e que mais contribuíram para o valor energético da dieta. Os homens consumiram maior porção destes alimentos, quando são comparados às mulheres. Observou-se que a porção de leite está abaixo do estipulado pelo Guia Alimentar Brasileiro, porém a maior diferença encontrada foi em relação à alface e ao tomate. Verificou-se que indivíduos com excesso de peso consomem maiores porções de peito de frango. CONCLUSÃO: O tamanho das porções de alguns alimentos é maior entre homens, porém, na prática, não há como diferenciar, em medidas caseiras, valores tão próximos como os encontrados na maioria dos alimentos. As porções dos principais alimentos dos grupos de verduras e legumes e leite e derivados são menores que o proposto pelo Guia Alimentar.

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OBJETIVO: Avaliar qualitativamente a composição das lancheiras de crianças do segundo ao quinto ano do ensino fundamental de escolas privadas de São Paulo. MÉTODOS: O delineamento do estudo foi transversal e a coleta de dados foi realizada em cinco unidades de uma rede particular de ensino, localizadas em regiões distintas da Grande São Paulo. A observação dos lanches ocorreu em três dias não consecutivos do ano de 2008 para cada criança. A amostra foi constituída pela totalidade de crianças do segundo ao quinto ano do ensino fundamental (n=501). Os alunos foram categorizados segundo a presença ou não de cada um dos grupos de alimentos nas lancheiras em pelo menos um dos três dias de observação. RESULTADOS: Dentre as crianças estudadas, 82% trouxeram cereais; 67% sucos artificiais e outras bebidas; 65% leite e alimentos lácteos; 51% bolo, bolacha e barra de cereais recheados e/ou com cobertura e 35% embutidos, em pelo menos uma dia de coleta. A frequência de frutas e sucos naturais foi de 33%, e de verduras e legumes foi de 4%. Meninas levaram para a escola com mais frequência frutas e hortaliças (p<0,05). Alunos maiores deixaram de levar lanche à escola mais frequentemente do que os menores nos três dias de observação (11 e 4%, respectivamente; p<0,05). CONCLUSÕES: A composição das lancheiras dos escolares, apesar de alguns aspectos positivos, mostrou-se inadequada. Houve excesso de alimentos industrializados, geralmente ricos em açúcares, gorduras e sódio e baixa presença de frutas, verduras e legumes.

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O cálcio é um nutriente essencial necessário em diversas funções biológicas. Estudos têm demonstrado a associação entre o baixo consumo de cálcio e doenças crônicas, entre elas osteoporose, câncer de colón, hipertensão arterial e obesidade. Entretanto, grande parte da população brasileira apresenta consumo de cálcio abaixo do recomendado. Este artigo objetiva revisar os fatores endógenos (idade e estado hormonal) e exógenos (fitatos, oxalatos, sódio, compostos bioativos e vitamina D) que influenciam a absorção do cálcio, bem como as principais metodologias utilizadas para avaliar a absorção e biodisponibilidade desse nutriente. Discorre-se sobre os possíveis fatores para o baixo consumo de cálcio: 1) Hábito alimentar - substituição de leite por bebidas com baixo teor de cálcio como o refrigerante, refeições realizadas fora de casa e a não realização de refeições como o café da manhã; 2) Alto custo dos alimentos fontes de cálcio. Além disso, este artigo discute as estratégias para otimizar o consumo do cálcio, que incluem: 1) Aumentar o conhecimento sobre a importância do consumo de cálcio para a saúde e as principais fontes alimentares desse nutriente; 2) Aumentar a disponibilidade de alimentos fortificados com cálcio; 3) Uso de suplementos em grupos específicos - quando e como administrar os sais de cálcio.

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Descreve-se o uso da análise fatorial na avaliação dos hábitos alimentares de nipo-brasileiros. Utilizaram-se dados dietéticos de 1.283 participantes de estudo transversal. A partir de critérios estatísticos e do significado conceitual dos padrões identificados, geraram-se escores que definiram os perfis dietéticos (japonês ou ocidental). Empregou-se o teste t de Student pareado, os modelos de regressão linear e de Poisson para examinar as relações desses escores com, respectivamente, a geração, índice de massa corporal (IMC), perímetro abdominal e a presença de síndrome metabólica. Aqueles de primeira geração, em relação aos de segunda, apresentaram escores maiores para o perfil japonês e menores para o ocidental. O perfil ocidental relacionou-se com o IMC (p = 0,001), perímetro abdominal (p = 0,023) e a síndrome metabólica (p < 0,05). Conclui-se que os escores discriminaram sujeitos que mantêm ou não estilo de vida tradicional japonês e que a incorporação de hábitos ocidentais associou-se a maiores valores de IMC, perímetro abdominal e a presença de síndrome metabólica

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A variety of factors influence prey selection by predators. Because Barn Owls (Tyto alba) and Burrowing Owls (Athene cunicularia) differ in size and foraging tactics, we expected differential predation on small mammal prey. We hypothesized that the Barn Owl, all active predator, would prey on smaller and younger individuals than the Burrowing Owl, a sit-and-wait predator. We used pellet analyses to evaluate selection of small mammals by the two owls in relation to prey), species, age, and size at the Ecological Station of Itirapina, state of Sao Paulo, in southeastern Brazil. Small mammals constituted most of the prey individuals and biomass in the diet of Barn Owls. Although Burrowing Owls consumed a wider range of taxa, small mammals represented one-third of all biomass consumed. With respect. to small mammals, Barn Owls foraged selectively relative to prey species, size, and age. Burrowing Owls foraged opportunistically relative to prey species, but selectively relative to prey size and age. Barn Owls selected smaller and younger (juvenile and subadult) individuals of the delicate vesper mouse (Calomys tener) and Burrowing Owls preyed more oil larger and older (subadult only) individuals. morphology and behavior of both prey and predators may explain this differential predation. Our data suggest that the active predator feeds oil smaller and younger prey, and the sit-and-wait predator took relatively larger and older prey.

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Objectives: Amazonian populations are experiencing dietary changes characteristic of the nutrition transition. However, the degree of change appears to vary between urban and rural settings. To investigate this process, we determined carbon and nitrogen stable isotope ratios in fingernails and dietary intake of Amazonian populations living along a rural to urban continuum along the Solimoes River in Brazil. Methods: Carbon and nitrogen stable isotope ratios were analyzed from the fingernails of 431 volunteer subjects living in different settings ranging from rural villages, small towns to urban centers along the Solimoes River. Data from 200 dietary intake surveys were also collected using food frequency questionnaires and 24-h recall interviews in an effort to determine qualitative aspects of diet composition. Results: Fingernail delta(13)C values (mean standard deviation) were -23.2 +/- 1.3, 20.2 +/- 1.5, and 17.4 +/- 1.3 parts per thousand and delta(15)N values were 11.8 +/- 0.6, 10.4 +/- 0.8, and 10.8 +/- 0.7 parts per thousand for those living in rural villages, small towns, and major cities, respectively. We found a gradual increase in the number of food items derived from C(4) plant types (meat and sugar) and the replacement of food items derived from C(3) plant types (fish and manioc flour) with increasing size of urban centers. Conclusion: Increasing urbanization in the Brazilian Amazon is associated with a significant change in food habits with processed and industrialized products playing an increasingly important role in the diet and contributing to the nutrition transition in the region. Am. J. Hum. Biol. 23:642-650, 2011. (C) 2011 Wiley-Liss, Inc.

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This paper proposes a way to analyze the history of eating in Sao Paulo (Brazil) between 1920 and 1950. It addresses the relative absence of research on this topic for this period characterized by the rapid expansion of the city, which became a key market, an important regulator of consumption habits, and a meeting place for diverse social groups. An abundance of sources makes it possible to undertake a social history of eating. On the one hand, intellectuals of different backgrounds and interests produced a good deal of work on popular food habits. On the other, the article points to the possibility of using lifestyle studies and surveys on eating habits from this period in order to gain insight into the lives of different sectors of the population.

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We report the first estimate of jaguar density in the semi-arid caatinga biome of north-eastern Brazil. During August-October 2007, in the Serra da Capivara National Park, we used camera traps to identify and count jaguars. Jaguar abundance and density were calculated using mark-recapture models. In a sampling effort of 1,249 camera-trap-nights we identified 12 adult jaguars and estimated an 2 abundance of 14 +/- 3.6 jaguars in an area of 524 km(2), i.e. a density of 2.67 +/- 1.00 jaguars per 100 km(2). This estimate is higher than in most other Brazilian biomes and indicates Serra da Capivara National Park as an important reserve for protecting jaguars in north-eastern Brazil.

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Sao Paulo is the most developed state in Brazil and little of its native vegetation remains. In Luiz Antonio and Santa Rita do Passa Quatro municipalities, only small fragments of cerrado (Brazilian savanna) physiognomies (cerrado, cerrado sensu stricto) and of semideciduous forest have been left, surrounded by eucalyptus silviculture and sugar-cane agriculture. However, that vegetation mosaic still shelters large mammals, including several carnivore species. To detect the carnivores present in such a mosaic area (50,000 ha), and to find out how they use the landscape, we recorded them through 21 camera traps and 21 track plots, during 18 months. Species richness, diversity and relative frequency were evaluated according to the habitat. Ten species were recorded, some of them locally threatened to extinction (Puma concolor, Leopardus pardalis, Chrysocyon brachyurus). Species diversity did not significantly differ among fragments, and although most species preferred one or another habitat, the carnivore community as a whole explored all the study area regardless of the vegetation cover;eucalyptus plantations were as used by the carnivores as the native fragments. Therefore, it seems possible to maintain such animals in agricultural landscapes, where some large native fragments are left and the matrix is permeable to native fauna.