12 resultados para Escala de coma de Glasgow
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
É apresentado um estudo sobre sistemas convectivos linearmente organizados e observados por um radar meteorológico banda-C na região semi-árida do Nordeste do Brasil. São analisados três dias (27 a 29) de março de 1985, com ênfase na investigação do papel desempenhado por fatores locais e de grande escala no desenvolvimento dos sistemas. No cenário de grande escala, a área de cobertura do radar foi influenciada por um cavado de ar superior austral no dia 27 e por um vórtice ciclônico de altos níveis no dia 29. A convergência de umidade próxima à superfície favoreceu a atividade convectiva nos dias 27 e 29, enquanto que divergência de umidade próxima à superfície inibiu a atividade convectiva no dia 28. No cenário de mesoescala, foi observado que o aquecimento diurno é um fator importante para a formação de células convectivas, somando-se a ele o papel determinante da orografia na localização dos ecos. De maneira geral, as imagens de radar mostram os sistemas convectivos linearmente organizados em áreas elevadas e núcleos convectivos intensos envolvidos por uma área de precipitação estratiforme. Os resultados indicam que convergência do fluxo de umidade em grande escala e aquecimento radiativo, são fatores determinantes na evolução e desenvolvimento dos ecos na área de estudo.
Resumo:
O presente estudo teve como objetivo construir e validar uma escala de crenças parentais e práticas de cuidado na primeira infância para o contexto brasileiro. Após a construção teórica dos itens, a versão final da escala foi aplicada em dois estudos com populações distintas (estudo preliminar - 250 mães; estudo final - 600 mães), visando avaliar a frequência de comportamento e o grau de importância atribuído às práticas. Para as análises psicométricas, foram realizadas: análise fatorial e o cálculo da consistência interna. Em ambos os estudos a análise fatorial resultou em dois fatores, sendo o primeiro denominado "cuidados primários" e o segundo "estimulação". Os alfas de Cronbach apresentaram-se satisfatórios, variando de 0,68 a 0,83. Os resultados do estudo demonstraram a validade e precisão da escala, a qual poderá ser utilizada em futuras pesquisas, bem como em práticas de intervenção familiar, principalmente durante os primeiros anos de vida das crianças.
Resumo:
A escala Hassles & Uplifts avalia a intensidade da resposta a pequenos eventos cotidianos, sendo considerada um preditor de sintomas psicológicos. O objetivo deste estudo foi avaliar uma tradução da escala Hassles & Uplifts, aqui intitulada Aborrecimentos e Alegrias; para tal, realizou-se a réplica de um estudo norte-americano que mediu o desempenho, nessa escala, de indivíduos cujo padrão de comportamento fosse do tipo A ou B segundo a escala de Jenkins (Escala Aborrecimentos e Alegrias). As escalas Aborrecimentos e Alegrias e A/B foram aplicadas em 145 universitários brasileiros. Os resultados mostraram que: 1) as pontuações médias de Aborrecimentos e Alegrias foram similares às do estudo norte-americano, exceto pelos Aborrecimentos dos participantes tipo B; 2) a intensidade das Alegrias dos participantes tipo A foi significativamente superior à dos tipo B, como na literatura; 3) a intensidade de Alegrias e Aborrecimentos não diferiu entre os dois tipos, provavelmente devido à especificidade da época do teste. Concluiu-se que o padrão e a consistência dos resultados indicam que a tradução pode ser utilizada como instrumento confiável de pesquisa.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi validar e confirmar a reprodutibilidade de uma escala de silhueta para adolescentes. Para tanto, pesquisou-se 386 jovens de uma Escola Particular de Ensino. Desenvolveram-se análises de validação de construto e reprodutibilidade. O instrumento foi capaz de discriminar os quatro grupos segundo estado nutricional (α2=30,5, p<0,001; α2=19,3, p<0,001), correlacionou-se com as três medidas (IMC, RCQ e CC) pesquisadas (r=-0,61, p<0,001, r=-0,49, p<0,001, r=-0,54, p<0,001; r=-0,52, p<0,001, r=-0,23, p=0,001, r=-0,42, p<0,001) e confirmou a reprodutibilidade por meio da correlação intra-classe (r icc=0,86, p<0,001; r icc=0,80, p<0,001) para meninos e meninas, respectivamente. Na comparação das médias dos escores da escala (teste-reteste) confirmou-se a reprodutibilidade somente para o grupo dos meninos (p=0,86). O instrumento apresentou boa compreensão verbal e bom tempo de conclusão. Conclui-se que a escala de silhueta demonstrou bons resultados nas análises de validação e de reprodutibilidade.
Resumo:
OBJETIVO: Validar uma escala de auto-eficácia para adesão ao tratamento anti-retroviral em crianças e adolescentes com HIV/AIDS, levando em consideração a perspectiva dos pais/responsáveis, e avaliar a sua reprodutibilidade. MÉTODOS: O estudo foi realizado no Hospital-Dia do Centro de Referência e Treinamento em DST/AIDS de São Paulo. Foram entrevistados os pais/responsáveis de 54 crianças e adolescentes de 6 meses a 20 anos que passaram em consulta de rotina pelo serviço. Os dados de auto-eficácia foram levantados pela escala de auto-eficácia para seguir prescrição anti-retroviral (AE), que foi calculada de duas maneiras: análise fatorial e fórmula já definida. A consistência interna da escala foi verificada pelo coeficiente ade Cronbach. A validade foi avaliada pela comparação das médias dos escores entre grupos de pacientes aderentes e não aderentes ao tratamento anti-retroviral (teste de Mann-Whitney) e cálculo do coeficiente de correlação de Spearman entre os escores e parâmetros clínicos. A reprodutibilidade foi verificada por meio do teste de Wilcoxon, pelo coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e pelo gráfico de Bland-Altman. RESULTADOS: A escala de AE apresentou boa consistência interna (a= 0,87) e boa reprodutibilidade (CCI = 0,69 e CCI = 0,75). Quanto à validade, a escala de AE conseguiu discriminar pacientes aderentes e não aderentes ao tratamento anti-retroviral (p = 0,002) e apresentou correlação significativa com a contagem de CD4 (r = 0,28; p = 0,04). CONCLUSÕES: A escala de AE pode ser utilizada para avaliar a adesão à terapia anti-retroviral em crianças e adolescentes com HIV/AIDS, levando em consideração a perspectiva dos pais/cuidadores.
Resumo:
OBJETIVO:Validar escala de insatisfação corporal para adolescentes. MÉTODOS: Participaram do estudo 386 adolescentes, de ambos os sexos, entre dez e 17 anos de idade, de uma escola particular de ensino fundamental e médio, de São Bernardo do Campo, SP, em 2006. Foram realizadas tradução e adaptação cultural da "Escala de Evaluación de Insatisfación Corporal para Adolescentes" para o português. Foram avaliadas consistência interna por meio do coeficiente alfa de Cronbach, análise fatorial pelo método Varimax e validade discriminante pelas diferenças entre médias de estado nutricional, utilizando-se o teste de Kruskal-Wallis. Na validação concorrente, calculou-se o coeficiente de correlação de Spearman entre a escala e o índice de massa corporal, a razão circunferência quadril e a circunferência da cintura. Para reprodutibilidade, foram utilizados o teste de Wilcoxon, o coeficiente de correlação intra-classe. RESULTADOS: A escala traduzida não apresentou discordâncias significativas com a original. A escala apresentou consistência interna satisfatória para todos os subgrupos estudados (fases inicial e intermediária de adolescência, ambos os sexos) e foi capaz de discriminar os adolescentes segundo o estado nutricional. Na análise concorrente, as três medidas corporais foram correlacionadas, exceto adolescentes do sexo masculino em fase inicial, e sua reprodutibilidade foi confirmada. CONCLUSÕES: A Escala de Avaliação da Insatisfação Corporal para Adolescentes está traduzida e adaptada para o português e apresentou resultados satisfatórios, sendo recomendada para avaliação do aspecto atitudinal da imagem corporal de adolescentes.
Resumo:
Introduction: Quantitative computed tomography (qCT)-based assessment of total lung weight (M(lung)) has the potential to differentiate atelectasis from consolidation and could thus provide valuable information for managing trauma patients fulfilling commonly used criteria for acute lung injury (ALI). We hypothesized that qCT would identify atelectasis as a frequent mimic of early posttraumatic ALI. Methods: In this prospective observational study, M(lung) was calculated by qCT in 78 mechanically ventilated trauma patients fulfilling the ALI criteria at admission. A reference interval for M(lung) was derived from 74 trauma patients with morphologically and functionally normal lungs (reference). Results are given as medians with interquartile ranges. Results: The ratio of arterial partial pressure of oxygen to the fraction of inspired oxygen was 560 (506 to 616) mmHg in reference patients and 169 (95 to 240) mmHg in ALI patients. The median reference M(lung) value was 885 (771 to 973) g, and the reference interval for M(lung) was 584 to 1164 g, which matched that of previous reports. Despite the significantly greater median M(lung) value (1088 (862 to 1,342) g) in the ALI group, 46 (59%) ALI patients had M(lung) values within the reference interval and thus most likely had atelectasis. In only 17 patients (22%), Mlung was increased to the range previously reported for ALI patients and compatible with lung consolidation. Statistically significant differences between atelectasis and consolidation patients were found for age, Lung Injury Score, Glasgow Coma Scale score, total lung volume, mass of the nonaerated lung compartment, ventilator-free days and intensive care unit-free days. Conclusions: Atelectasis is a frequent cause of early posttraumatic lung dysfunction. Differentiation between atelectasis and consolidation from other causes of lung damage by using qCT may help to identify patients who could benefit from management strategies such as damage control surgery and lung-protective mechanical ventilation that focus on the prevention of pulmonary complications.
Resumo:
Introduction: mild head trauma (MHT) is defined as a transient neurological deficit after trauma with a history of impairment or loss of consciousness lasting less than 15 min and/or posttraumatic amnesia, and a Glasgow Coma Scale between 13 and 15 on hospital admission. We evaluated 50 MHT patients 18 months after the trauma, addressing signs and symptoms of post-concussion syndrome, quality of life and the presence of anxiety and depression. We correlate those findings with the S100B protein levels and cranial CT scan performed at hospital admission after the trauma. Method: patients were asked to fill out questionnaires to assess quality of life (SF36), anxiety and depression (HADS), and signs and symptoms of post-concussion syndrome. For the control group, we asked the patient`s household members, who had no history of head trauma of any type, to answer the same questionnaires for comparison. Results: total quality of life index for patients with MHT was 58.16 (+/-5), lower than the 73.47 (+/-4) presented by the control group. Twenty patients (55.2%) and four (11.1%) controls were depressed. Seventeen patients (47.2%) presented anxiety, whereas only eight (22.2%) controls were considered anxious. Victims of MHT complained more frequently of loss of balance, dry mouth, pain in the arms, loss of memory and dizziness than their respective controls (p < 0.05). We found no correlation between the presence of these signs and symptoms, quality of life, presence of anxiety and depression with S100B protein levels or with presence of injury in the cranial CT performed at hospital admission. Conclusion: MHT is associated with a higher incidence of post-concussion syndrome symptoms, lower quality of life and anxiety than their respective controls even 18 months after the trauma. (C) 2007 Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
Background: The high missed occult small bowel injuries (SBI) associated with laparoscopy in trauma (LIT) is a major reason why some surgeons still preclude LIT today. No standardized laparoscopic examination for evaluation of the peritoneal cavity is described for trauma. The objective of this article is to verify if a systematic standardized laparoscopic approach could correctly identify SBI in the peritoneal cavity for penetrating abdominal trauma (PAT). Methods: Victims with PAT were evaluated in a prospective, nonrandomized study. A total of 75 hemodynamically stable patients with suspected abdominal injuries were operated by LIT and converted to laparotomy if criteria were met: SBI and lesions to blind spot zones-retroperitoneal hematoma, injuries to segments VI or VII of the liver, or injuries to the posterior area of the spleen. Inclusion criteria were equivocal evidence of abdominal injuries or peritonea] penetration; systolic blood pressure >90 mm Hg and <3 L of IV fluids in the first hour of admission; Glasgow Coma Scale score >12; and age >12 years. Exclusion criteria were back injuries; pregnancy; previous laparotomy; and chronic cardiorespiratory disease. Results: Sixty patients were males and there were 38 stab wounds and 37 gunshot wounds. No SBI was missed, but a pancreatic lesion was undiagnosed due to a retroperitoneal hematoma. Twenty patients (26.6%) were converted. Unnecessary laparotomies were avoided in 73.33%. Therapeutic LIT was possible in 22.7%. Accuracy was 98.66% with 97.61% sensitivity and 100% specificity. Conclusions: Standard systematic laparoscopic exploration was 100% effective to detect SBI in the peritoneal cavity. Conversion from LIT to laparotomy should be done if injuries to blind spot zones are found which are poorly evaluated by LIT. Therapeutic LIT is feasible in PAT.
Resumo:
Objective: To identify prediction factors for the development of leptospirosis-associated pulmonary hemorrhage syndrome (LPHS). Methods: We conducted a prospective cohort study. The study comprised of 203 patients, aged >= 14 years, admitted with complications of the severe form of leptospirosis at the Emilio Ribas Institute of Infectology (Sao Paulo, Brazil) between 1998 and 2004. Laboratory and demographic data were obtained and the severity of illness score and involvement of the lungs and others organs were determined. Logistic regression was performed to identify independent predictors of LPHS. A prospective validation cohort of 97 subjects with severe form of leptospirosis admitted at the same hospital between 2004 and 2006 was used to independently evaluate the predictive value of the model. Results: The overall mortality rate was 7.9%. Multivariate logistic regression revealed that five factors were independently associated with the development of LPHS: serum potassium (mmol/L) (OR = 2.6; 95% CI = 1.1-5.9); serum creatinine (mmol/L) (OR = 1.2; 95% CI = 1.1-1.4); respiratory rate (breaths/min) (OR = 1.1; 95% CI = 1.1-1.2); presenting shock (OR = 69.9; 95% CI = 20.1-236.4), and Glasgow Coma Scale Score (GCS) < 15 (OR = 7.7; 95% CI = 1.3-23.0). We used these findings to calculate the risk of LPHS by the use of a spreadsheet. In the validation cohort, the equation classified correctly 92% of patients (Kappa statistic = 0.80). Conclusions: We developed and validated a multivariate model for predicting LPHS. This tool should prove useful in identifying LPHS patients, allowing earlier management and thereby reducing mortality. (C) 2009 The British Infection Society. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
INTRODUCTION: Penetrating injury of the skull and brain is relatively uncommon, representing about 0.4% of head injuries. In this paper the Authors describe a case of patient victim of transorbital stab with brain injury with good recovery and review the literature about cranial stab wound. CASE REPORT: A 23-year-old man was involved in an altercation which resulted in the patient sustaining wounds to the head, with penetrating in left transorbital, affecting the eye. At arrival to the first trauma center the patient was conscient and complete responsive with 15 points in Glasgow Coma Scale, and motor deficit grade III. CT scan demonstrated left periventricular brain hematoma and supraorbital fracture. A four-vessel cerebral angiogram demonstrated no anormality. In this evolution patient presented good neurologic outcome. CONCLUSION: In patients conscients with no surgical lesion like our patient, the hospital discharge must occurr after the angiogram have excluded intracranial vascular lesion.
Resumo:
The objectives of this study were to check music and voice message influence on vital signs and facial expressions of patients with disorders of consciousness and to connect the existence of patient`s responses with the Glasgow Coma Scale or with the Ramsay Sedation Scale. The method was a single-blinded randomized controlled clinical trial with 30 patients, from two intensive care units, being divided into two groups (control and experimental). Their relatives recorded a voice message and chose a song according to the patient`s preference. The patients were submitted to three sessions for three consecutive days. Significant statistical alterations of the vital signs were noted during the message playback (oxygen saturation-Day 1 and Day 3; respiratory frequency-Day 3) and with facial expression, on Day 1, during both music and message. The conclusion was that the voice message was a stronger stimulus than the music.