61 resultados para Dispositivo para Oclusão Septal
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
Resumo:
OBJETIVO: esta pesquisa objetivou avaliar cefalometricamente as alterações dentoesqueléticas de jovens com Classe II dentária tratados com o distalizador Jones jig. METODOLOGIA: foram avaliados 30 pacientes, sendo 15 de cada gênero, com média de idades iniciais de 13,63 anos; brasileiros, naturais da cidade de Bauru/SP, caracterizados por má oclusão de Classe II, 1ª e 2ª divisões de Angle sem comprometimento esquelético. Os jovens foram tratados com aparelho Jones jig a fim de distalizar os molares superiores a uma relação molar de "super Classe I"; sendo que esse dispositivo permaneceu, em média, por 0,55 anos. Ao final da sobrecorreção, os molares distalizados receberam um botão de Nance e, como ancoragem extrabucal, o aparelho extrabucal (AEB) com tração média-alta, com o intuito de verticalizar e corrigir a angulação radicular dos molares distalizados. Foram realizadas telerradiografias em normal lateral inicial (T1) e pós-distalização (T2). As medidas cefalométricas foram submetidas ao teste t dependente de Student para avaliar as alterações de T1 para T2. RESULTADOS: com base nos resultados obtidos e a partir da metodologia empregada, observou-se alterações dentárias significativas, como a movimentação distal linear e angular, assim como a intrusão dos segundos e primeiros molares superiores no sentido vertical. Também se confirmou efeitos indesejáveis, como a perda de ancoragem refletida em mesialização, extrusão e angulação mesial dos segundos pré-molares, a protrusão dos incisivos superiores e o aumento do trespasse vertical e horizontal. Pode-se confirmar que certas movimentações dentárias promovem significativas alterações esqueléticas de estruturas localizadas à distância, ou seja, observou-se extrusão significativa dos segundos pré-molares superiores, o que resultou em rotação mandibular, aumento significativo da altura facial anteroinferior e protrusão do lábio inferior. CONCLUSÃO: pode-se concluir que o distalizador Jones jig promove, basicamente, alterações dentárias.
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a participação da protrusão mandibular ortopédica e da posição condilar na prevalência de sinais e sintomas de disfunção temporomandibular (DTM). METODOLOGIA: a amostra foi composta por 60 indivíduos divididos em 3 grupos, sendo o grupo I correspondente a indivíduos não tratados; o grupo II composto por jovens em tratamento com o Bionator; e o grupo III por jovens já tratados com este aparelho. Os indivíduos da amostra responderam a um questionário relativo aos principais sintomas de DTM, permitindo a classificação dos mesmos de acordo com a presença e severidade dessas disfunções. Esses jovens também se submeteram à avaliação da movimentação mandibular, palpação dos músculos mastigatórios e inspeção de ruídos articulares. Radiografias transcranianas padronizadas das ATMs direita e esquerda foram realizadas, para obtenção do grau de concentricidade condilar. RESULTADOS: os testes ANOVA, Kruskal-Wallis e qui-quadrado foram utilizados para análise dos dados. De acordo com os resultados do questionário anamnésico, 66,67% da amostra foram classificados com ausência de DTM; 30% com DTM leve e apenas 3,33% com DTM moderada, sem diferença entre os grupos estudados (p > 0,05). Quanto à concentricidade condilar, o grupo II apresentou os valores de menor concentricidade (côndilos mais anteriorizados), com diferença estatisticamente significante em relação ao grupo I (p < 0,05). Uma associação entre a concentricidade condilar e a prevalência de DTM, no entanto, não foi encontrada. CONCLUSÃO: a protrusão ortopédica, apesar de alterar a posição dos côndilos, não aumentou a prevalência de DTM na população estudada.
Resumo:
OBJETIVO: o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos esqueléticos e dentoalveolares do tratamento de pacientes com má oclusão de Classe II com o aparelho Jasper Jumper associado ao aparelho ortodôntico fixo, comparados a um grupo controle não-tratado. MÉTODOS: a amostra foi constituída por 47 indivíduos, divididos em dois grupos: Grupo 1, contendo 25 pacientes com idade média de 12,72 anos, tratados com o aparelho Jasper Jumper por um tempo médio de 2,15 anos; Grupo 2 (controle), composto por 22 indivíduos com idade média de 12,67 anos, não-submetidos a tratamento ortodôntico e com má oclusão de Classe II, observados por um período médio de 2,12 anos. Foram avaliadas as telerradiografias ao início e ao final do tratamento ortodôntico para o Grupo 1 e do período de observação para o Grupo 2. As variáveis cefalométricas iniciais, finais e as alterações com o tratamento foram comparadas entre os grupos por meio do teste t independente. RESULTADOS: em comparação ao grupo controle, o grupo Jasper Jumper apresentou maior restrição do deslocamento anterior da maxila e maior retrusão maxilar, melhora da relação maxilomandibular, diminuição da convexidade facial, maior protrusão e intrusão dos incisivos inferiores e maior extrusão dos molares inferiores, além de maior diminuição dos trespasses horizontal e vertical e maior melhora da relação molar. CONCLUSÃO: a correção da Classe II no grupo tratado com o Jasper Jumper e aparelhagem fixa se deu principalmente devido à restrição do crescimento maxilar, protrusão e intrusão dos incisivos inferiores e extrusão dos molares inferiores.
Resumo:
OBJETIVO: comparar os resultados oclusais e os tempos de tratamento da má oclusão de Classe II realizado com o aparelho Pendulum e com extrações de dois pré-molares superiores. MÉTODOS: a amostra constituiu-se dos modelos de gesso e das telerradiografias de 48 pacientes com má oclusão de Classe II, divididos em dois grupos de acordo com o protocolo de tratamento. O grupo 1 foi composto por 22 pacientes tratados com o aparelho Pendulum, com idade inicial média de 14,44 anos. O grupo 2 constituiu-se por 26 pacientes tratados com extrações de dois pré-molares superiores, com idade inicial média de 13,66 anos. Os resultados oclusais obtidos pelos dois protocolos de tratamento utilizados foram avaliados em modelos de gesso por meio do índice oclusal PAR, enquanto o tempo de tratamento foi calculado a partir das anotações clínicas presentes nos prontuários. As avaliações foram realizadas por meio do teste t independente. RESULTADOS E CONCLUSÕES: os resultados oclusais obtidos não demonstraram diferenças entre os grupos, porém o grupo 2 apresentou um tempo de tratamento significativamente menor.
Resumo:
Os resultados do tratamento da má oclusão de Classe II podem ser influenciados por características que são inerentes ao paciente - como a idade, a severidade da má oclusão e o grau de colaboração - ou, ainda, por fatores relacionados à conduta do profissional - como a escolha do protocolo de tratamento. Basicamente, o tratamento da Classe II pode ser realizado sem extrações ou com extrações de dois ou quatro pré-molares. Contudo, uma maior proporção de sucesso do tratamento pode ser esperada com extrações de dois pré-molares superiores, independentemente do padrão facial e da relação maxilomandibular. Considerando esta revisão, pôde-se concluir que os resultados oclusais do tratamento da Classe II são fortemente influenciados pelo protocolo de tratamento, enquanto o padrão facial não parece exercer uma influência significativa.
Resumo:
A mordida aberta é uma anomalia com características distintas que, além da complexidade dos múltiplos fatores etiológicos, traz consequências estéticas e funcionais. Muitas alternativas têm sido utilizadas em seu tratamento, entre elas a grade palatina, forças ortopédicas, ajuste oclusal, camuflagem com ou sem exodontias, mini-implantes ou miniplacas e cirurgia ortognática. O diagnóstico preciso e a determinação da etiologia permitem estabelecer os objetivos e o plano de tratamento ideal para essa má oclusão. O presente relato descreve o tratamento de uma má oclusão Classe I de Angle, com padrão esquelético de Classe II e mordida aberta anterior, realizado em duas fases e que foi apresentado à diretoria do Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial (BBO), representando a categoria 2, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Diplomado pelo BBO.
Resumo:
OBJETIVO: identificar alterações dimensionais nos arcos dentários superior e inferior na má oclusão Classe II, divisão 1, com deficiência mandibular (Padrão esquelético II). MÉTODOS: 48 pacientes com má oclusão Classe II, igualmente divididos quanto ao gênero, foram comparados com 51 indivíduos com oclusão normal, sendo 22 do gênero masculino e 29 do gênero feminino. Todos os 99 indivíduos estavam no estágio de dentadura permanente, com os segundos molares permanentes irrompidos ou em irrupção, com idade média de 12 anos e 5 meses (desvio-padrão de 1 ano e 3 meses), numa faixa etária oscilando entre 11 anos e 4 meses e 20 anos. CONCLUSÃO: os resultados permitem concluir que, na má oclusão Classe II, divisão 1 com deficiência mandibular, o arco dentário superior encontra-se alterado, mostrando-se atrésico e mais longo, enquanto o arco dentário inferior é pouco influenciado pela discrepância sagital de Classe II.
Resumo:
Background: The Lateral Septal Area (LSA) is involved with autonomic and behavior responses associated to stress. In rats, acute restraint (RS) is an unavoidable stress situation that causes autonomic (body temperature, mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR) increases) and behavioral (increased anxiety-like behavior) changes in rats. The LSA is one of several brain regions that have been involved in stress responses. The aim of the present study was to investigate if the neurotransmission blockade in the LSA would interfere in the autonomic and behavioral changes induced by RS. Methodology/Principal Findings: Male Wistar rats with bilateral cannulae aimed at the LSA, an intra-abdominal datalogger (for recording internal body temperature), and an implanted catheter into the femoral artery (for recording and cardiovascular parameters) were used. They received bilateral microinjections of the non-selective synapse blocker cobalt chloride (CoCl(2), 1 mM/ 100 nL) or vehicle 10 min before RS session. The tail temperature was measured by an infrared thermal imager during the session. Twenty-four h after the RS session the rats were tested in the elevated plus maze (EPM). Conclusions/Significance: Inhibition of LSA neurotransmission reduced the MAP and HR increases observed during RS. However, no changes were observed in the decrease in skin temperature and increase in internal body temperature observed during this period. Also, LSA inhibition did not change the anxiogenic effect induced by RS observed 24 h later in the EPM. The present results suggest that LSA neurotransmission is involved in the cardiovascular but not the temperature and behavioral changes induced by restraint stress.
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Background: Congenital heart diseases are the most frequent birth defects and are commonly associated with skeletal malformations. Mutations in the TBX5 gene, a T-box transcription factor located on chromosome 12q24.1, have been demonstrated to be the underlying molecular alteration in individuals with different congenital cardiac disorders, notably the Holt-Oram syndrome. Methods: Six members from a two-generation family from a consanguineous couple, which had atrial septal defects associated with postaxial hexodactyly in all extremities were clinically assessed and submitted to TBX5 mutational analysis performed by direct sequencing. Results: We detected a new TBX5 missense mutation (V263M) in all four individuals studied with cardiac abnormalities. The genotype phenotype correlations in light of unusual features are extensively discussed, as well as the possible significance of these atypical findings. Conclusions: These new data extend our clinical and molecular knowledge of TBX5 gene mutations and also raise interesting questions about the phenotype heterogeneity regarding these gene alterations. (C) 2008 Elsevier Ireland Ltd. All rights reserved.
Resumo:
We describe two infants having an atrioventricular septal defect in the setting of a double inlet atrioventricular connection, but with patency of the left-sided valvar orifice and an imperforate right-sided valvar component, and a further case with atrioventricular septal defect and an imperforate Ebstein`s malformation, all producing the haemodynamic effect of tricuspid atresia. We make comparisons with the arrangement in trisomy 16 mice, in whom deficient atrioventricular septation is seen at times with the common atrioventricular junction exclusively connected to the left ventricle, a situation similar to that seen in two of our infants. We also review previous reports emphasising the important theoretical implication of the findings despite their rarity.
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The lateral septal area (LSA) is a part of the limbic system and is involved in cardiovascular modulation. We previously reported that microinjection of noradrenaline (NA) into the LSA of unanesthetized rats caused pressor responses that are mediated by acute vasopressin release. Magnocellular neurons of the paraventricular (PVN) and supraoptic (SON) of the hypothalamus synthesize vasopressin. In the present work, we studied which of these nuclei is involved in the pressor pathway activated by unilateral NA injection into the LSA as well as the local neurotransmitter involved. Chemical ablation of the SON by unilateral injection of the nonspecific synapses blocker cobalt chloride (1 mM/100 nl) did not affect the pressor response evoked by NA (21 nmol/200 nl) microinjection into the LSA. However, the response to NA was blocked when cobalt chloride (1 mM/100 nl) was microinjected into the PVN, indicating that this hypothalamic nucleus is responsible for the mediation of the pressor response. There is evidence in the literature pointing to glutamate as a putative neurotransmitter activating magnocellular neurons. Pretreatment of the PVN with the selective non-N-methyl-D-asparate (NMDA) antagonist NBQX (2 nmol/100 nl) blocked the pressor response to NA microinjected into the LSA, whereas pretreatment with the selective NMDA antagonist LY235959 (2 nmol/100 nl) did not affect the response to NA. Our results implicate the PVN as the final structure in the pressor pathway activated by the microinjection of NA into the LSA. They also indicate that local glutamatergic synapses and non-NMDA glutamatergic receptors mediate the response in the PVN. (c) 2008 Wiley-Liss, Inc.
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Background and purpose: Control of food intake is a complex behaviour which involves many interconnected brain structures. The present work assessed if the noradrenergic system in the lateral septum (LS) was involved in the feeding behaviour of rats. Experimental approach: In the first protocol, the food intake of rats was measured. Then non-food-deprived animals received either 100 nL of 21 nmol of noradrenaline or vehicle unilaterally in the LS 10 min after local 10 nmol of WB4101, an alpha(1)-adrenoceptor antagonist, or vehicle. In the second protocol, different doses of WB4101 (1, 10 or 20 nmol in 100 nL) were microinjected bilaterally into the LS of rats, deprived of food for 18 h and food intake was compared to that of satiated animals. Key results: One-sided microinjection of noradrenaline into the LS of normal-fed rats evoked food intake, compared with vehicle-injected control animals, which was significantly reduced by alpha(1)-adrenoceptor antagonism. In a further investigation, food intake was significantly higher in food-deprived animals, compared to satiated controls. Pretreatment of the LS with WB4101 reduced food intake in only food-deprived animals in a dose-related manner, suggesting that the LS noradrenergic system was involved in the control of food intake. Conclusion and implications: Activation by local microinjection of noradrenaline of alpha(1)-adrenoceptors in the LS evoked food intake behaviour in rats. In addition, blockade of the LS alpha(1)-adrenoceptors inhibited food intake in food-deprived animals, suggesting that the LS noradrenergic system modulated food intake behaviour and satiation.
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Considering the evidence that the lateral septal area (LSA) modulates defensive responses, the aim of the present study is to verify if this structure is also involved in contextual fear conditioning responses. Neurotransmission in the LSA was reversibly inhibited by bilateral microinjections of cobalt chloride (CoCl(2), 1 mM) 10 min before or after conditioning or 10 min before re-exposure to the aversively conditioned chamber. Only those animals that received CoCl(2) before re-exposure showed a decrease in both cardiovascular and behavioral conditioned responses. These results suggest that the LSA participates in the expression, but not acquisition or consolidation, of contextual fear conditioning.
Resumo:
Aim: To evaluate whether the ventricular septal defect (VSD) size, along with the degree of preoperative growth impairment and age at repair, may influence postoperative growth, and if VSD size can be useful to identify children at risk for preoperative failure to thrive. Methods: Sixty-eight children submitted to VSD repair in a Brazilian tertiary-care institution were evaluated. Weight and height measurements were converted to Z-scores. Ventricular septal defect size was normalized by dividing it by the aortic root diameter (VSD/Ao ratio). Results: Twenty-six patients (38%) had significantly low weight-for-height, 10 patients (15%) had significantly low height-for-age and 13 patients (19%) had both conditions at repair. Catch-up growth occurred in 82% of patients for weight-for-age, in 75% of patients for height-for-age and in 89% of patients for weight-for-height. Weight-for-height Z-scores at surgery were significantly lower in patients who underwent repair before 9 months of age. The VSD/Ao ratio did not associate with any other data. On multivariate analysis, weight-for-age Z-scores and age at surgery were independent predictors of long-term weight and height respectively. Conclusion: The VSD/Ao ratio was not a good predictor of preoperative failure to thrive. Most patients had preoperative growth impairment and presented catch-up growth after repair. Preoperative growth status and age at surgery influenced long-term growth.
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OBJETIVO: o objetivo deste estudo prospectivo de 32 adolescentes com má oclusão de Classe II, divisão 1, associada a retrognatismo mandibular, tratados com aparelho de Herbst, construído sobre bandas e coroas metálicas, foi avaliar cefalometricamente as possíveis mudanças no padrão de crescimento facial. METODOLOGIA: as telerradiografias laterais foram obtidas ao início do tratamento (T1) e imediatamente após 12 meses de tratamento com o referido aparelho ortopédico (T2). Foram utilizados o quociente de Jarabak e o VERT de Ricketts (modificado) para determinação do padrão facial em T1 e T2. RESULTADOS: utilizando o quociente de Jarabak, os resultados evidenciaram que 27 casos (84,4%) apresentaram padrões hipodivergentes em T1 e permaneceram da mesma forma em T2. Cinco casos (15,6%) apresentaram padrão neutro em T1 e não exibiram mudanças em T2. Quando avaliado o VERT de Ricketts (modificado), não ocorreram mudanças no padrão facial em 31 pacientes. Em apenas um caso ocorreu mudança do tipo facial. CONCLUSÃO: baseado nos resultados obtidos, pode-se concluir que, após 12 meses de tratamento com aparelho de Herbst, não ocorreram mudanças verticais no padrão de crescimento facial dos pacientes estudados.