29 resultados para ACCESS TO HEALTHCARE SERVICES
em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo (BDPI/USP)
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SETTING: Itaborai Municipality in Rio de Janeiro, Brazil. OBJECTIVE: To evaluate access to tuberculosis (TB) diagnosis for users of the Family Health Program (FHP) and Reference Ambulatory Units (RAUs). DESIGN : A cross-sectional study was conducted in Itaborai City, Rio de Janeiro, Brazil. Between July and October 2007, a sample of 100 TB patients registered consecutively with the TB Control Program was interviewed using the primary care assessment tool. The two highest scores, describing `almost always` and `always`, or `good` and `very good`, were used as a cut-off point to define high quality access to diagnosis. RESULTS: FHP patients were older and had less education than RAU interviewees. Sex and overcrowding did not differ in the two groups. Patient groups did not differ with regard to the number of times care was sought at a unit, transport problems, cost of attending units and availability of consultation within 24 h. Adequate access to diagnosis was identified by 62% of the FHP patients and 53% of the RAU patients (P = 0.01). CONCLUSION: In Itaborai, Rio de Janeiro, TB patients believe that the FHP units provide greater access to TB diagnosis than RAUs. These findings will be used by the Department of Health to improve access to diagnosis in Itaborai.
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Purpose. To describe the occurrence of self-reported problems of accessibility to health services used by persons with disabilities in terms of social and health services variables. Methods. We performed a cross-sectional household survey designed to assess problems with accessibility to health services faced by persons with disabilities. We interviewed 333 persons in Sao Paulo city, in 2007. Variables related to the presence of accessibility problems, disabilities, gender, age, family head income, ethnicity, use of health services and others were analysed using frequencies, percentages, chi(2)-test, ANOVA and Poisson regression models. Results. 15.92% of the interviewed persons reported problems with accessibility to health services. Persons having multiple (prevalence ratios; PR = 2.91) or mobility disability (PR = 6.46) had more problems with accessibility than persons with hearing disability. Persons younger than 78 years old had more problems with accessibility; those who needed help to go to the health service (PR = 3.01) also. Conclusions. Persons with multiple or mobility disability, younger than 78 years, and those who needed help of others to go to the health service were more likely to have problems with accessibility to health services. This information could be one of the first steps to the management and/or planning of appropriate health services for persons with disabilities.
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CONTEXTO E OBJETIVO: A mortalidade infantil expressa uma conjunção de fatores relacionados às condições de vida, trabalho e acesso aos serviços de saúde, e a identificação desses fatores pode contribuir para definição de intervenções em saúde. O objetivo deste trabalho foi analisar a expressão da vulnerabilidade e conseqüentes diferenças de acesso aos serviços de saúde e na ocorrência de óbitos em menores de um ano no município do Embu. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo descritivo, no município de Embu. MÉTODOS: Foram coletados dados secundários (declarações de óbitos) e primários (entrevistas a famílias de crianças residentes do município do Embu, falecidas nos anos de 1996 e 1997, antes de completarem um ano). Variáveis estudadas foram relacionadas às condições de vida, renda e trabalho, à assistência pré-natal, ao parto e à atenção à saúde da criança, as quais foram comparadas com resultados obtidos em estudo realizado no ano de 1996. RESULTADOS: Verificaram-se diferenças estatisticamente significantes quanto a renda, trabalho sem carteira assinada e acesso a plano privado de saúde entre famílias de crianças que foram ao óbito. Verificaram-se, também, diferenças quanto ao acesso e à qualidade da assistência pré-natal, à freqüência de baixo peso ao nascer e a intercorrências neonatais. CONCLUSÕES: A situação de emprego/desemprego foi decisiva na determinação da estabilidade familiar, conferindo maior vulnerabilidade para ocorrência de óbitos infantis, somada às condições de acesso e à qualidade dos serviços de saúde
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OBJETIVO: Estabelecer a evolução da prevalência de desnutrição na população brasileira de crianças menores de cinco anos de idade entre 1996 e 2007 e identificar os principais fatores responsáveis por essa evolução.MÉTODOS: Os dados analisados procedem de inquéritos "Demographic Health Surveys" realizados no Brasil em 1996 e 2006/7 em amostras probabilísticas de cerca de 4 mil crianças menores de cinco anos. A identificação dos fatores responsáveis pela variação temporal da prevalência da desnutrição (altura-para-idade inferior a -2 escores z; padrão OMS 2006) considerou mudanças na distribuição de quatro determinantes potenciais do estado nutricional. Modelagem estatística da associação independente entre determinante e risco de desnutrição em cada inquérito e cálculo de frações atribuíveis parciais foram utilizados para avaliar a importância relativa de cada fator na evolução da desnutrição infantil. RESULTADOS: A prevalência da desnutrição foi reduzida em cerca de 50%: de 13,5% (IC 95%: 12,1%;14,8%) em 1996 para 6,8% (5,4%;8,3%) em 2006/7. Dois terços dessa redução poderiam ser atribuídos à evolução favorável dos quatro fatores estudados: 25,7% ao aumento da escolaridade materna; 21,7% ao crescimento do poder aquisitivo das famílias; 11,6% à expansão da assistência à saúde e 4,3% à melhoria nas condições de saneamento.CONCLUSÕES: A taxa anual de declínio de 6,3% na proporção de crianças com déficits de altura-para-idade indica que em cerca de mais dez anos a desnutrição infantil poderia deixar de ser um problema de saúde pública no Brasil. A conquista desse resultado dependerá da manutenção das políticas econômicas e sociais que têm favorecido o aumento do poder aquisitivo dos mais pobres e de investimentos públicos que permitam completar a universalização do acesso da população brasileira aos serviços essenciais de educação, saúde e saneamento
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An efficient method was developed for the synthesis of pyrrole and furan derivatives from enamines, phenols, and naphthols. The key steps involve iodocyclization and alumina-induced dehydroiodination reactions.
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Background-Puncture of the atrial appendage may provide access to the pericardial space. The aim of this study was to evaluate the feasibility of epicardial mapping and ablation through an endocardial transatrial access in a swine model. Methods and Results-An 8-F Mullins sheath was used to perforate the right (n=16) or left (n=1) atrial appendage in 17 pigs (median weight, 27.5 kg; first and third quartiles [Q1, Q3], 25.2, 30.0 kg). A 7-F ablation catheter was introduced into the pericardial space to perform epicardial mapping and deliver radiofrequency pulses on the atria. The pericardial space was entered in all 17 animals. In 15 (88%) animals, there was no hemodynamic instability (mean blood pressure monitoring, initial median, 80 mm Hg; Q1, Q3, 70, 86 mm Hg; final median, 88 mm Hg; Q1, Q3, 80, 96 mm Hg; P=0.426). In these 15, a mild hemorrhagic pericardial effusion was identified and aspirated (median, 20 mL; Q1, Q3, 15, 30 mL) during the procedure, and postmortem gross analysis revealed that the atrial perforation was closed in these animals. In 2 (12%) of the 17 animals, there was major pericardial bleeding with hemodynamic collapse. On gross examination, it was found that pericardial space was accessed through right ventricular perforation in 1 animal and the tricuspid annulus in the other. After the initial study, we used an occlusion device in 3 other animals to attempt to seal the puncture (2 at the right atrial appendage and 1 at the right ventricle). These 3 animals had no significant pericardial bleeding. Conclusions-Transatrial endovascular right atrial appendage puncture may provide a potential alternative route for pericardial access. Further studies are needed to evaluate its safety with longer and more-complex procedures before being applied in clinical settings. (Circ Arrhythm Electrophysiol. 2011;4:331-336.)
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Inequalities within dentistry are common and are reflected in wide differences in the levels of oral health and the standard of care available both within and between countries and communities. Furthermore there are patients, particularly those with special treatment needs, who do not have the same access to dental services as the general public. The dental school should aim to recruit students from varied backgrounds into all areas covered by the oral healthcare team and to train students to treat the full spectrum of patients including those with special needs. It is essential, however, that the dental student achieves a high standard of clinical competence and this cannot be gained by treating only those patients with low expectations for care. Balancing these aspects of clinical education is difficult. Research is an important stimulus to better teaching and better clinical care. It is recognized that dental school staff should be active in research, teaching, clinical work and frequently administration. Maintaining a balance between the commitments to clinical care, teaching and research while also taking account of underserved areas in each of these categories is a difficult challenge but one that has to be met to a high degree in a successful, modern dental school.
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Objectives: To assess the role of the individual determinants on the inequalities of dental services utilization among low-income children living in the working area of Brazilian`s federal Primary Health Care program, which is called Family Health Program (FHP), in a big city in Southern Brazil. Methods: A cross-sectional population-based study was performed. The sample included 350 children, ages 0 to 14 years, whose parents answered a questionnaire about their socioeconomic conditions, perceived needs, oral hygiene habits, and access to dental services. The data analysis was performed according to a conceptual framework based on Andersen`s behavioral model of health services use. Multivariate models of logistic regression analysis instructed the hypothesis on covariates for never having had a dental visit. Results: Thirty one percent of the surveyed children had never had a dental visit. In the bivariate analysis, higher proportion of children who had never had a dental visit was found among the very young, those with inadequate oral hygiene habits, those without perceived need of dental care, and those whose family homes were under absent ownership. The mechanisms of social support showed to be important enabling factors: children attending schools/kindergartens and being regularly monitored by the FHP teams had higher odds of having gone to the dentist, even after adjusting for socioeconomic, demographic, and need variables. Conclusions: The conceptual framework has confirmed the presence of social and psychosocial inequalities on the utilization pattern of dental services for low-income children. The individual determinants seem to be important predictors of access.
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Precise repositioning of a fractured zygoma is difficult. The traditional approach is through an eyebrow incision, but it can produce a scar that causes aesthetic and psychological problems for the patient. We describe the supratarsal fold approach to expose the frontozygomatic suture and to reduce small displacements of frontal sinus anterior wall; it gives good access and excellent aesthetic results. (C) 2007 The British Association of Oral and Maxillofacial Surgeons. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Lithium ""butylchalcogenolates are generated in situ by reacting the elements (S, Se, and Te) with (n)butyl-lithium at 0 degrees C. Reaction of the lithium alkylchalcogenolates with activated alkenes and aldehydes gives the corresponding aldol adducts. The selenium-containing products give Morita-Baylis-Hillman adducts after the oxidation/elimination of the selenoxide. The whole sequence can be performed in a one-pot procedure. (C) 2009 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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FUNDAMENTOS: O tratamento da hanseníase é definido pela classificação de pacientes em paucibacilares (PB) e multibacilares (MB). A OMS (Organização Mundial de Saúde) classifica os doentes de acordo com o número de lesões, mas Ridley-Jopling (R&J) utiliza também exames complementares, porém é de difícil utilização fora dos serviços de referência. Em 2003 foi desenvolvido um teste denominado ML-Flow, uma alternativa à sorologia por ELISA para auxiliar na classificação de pacientes em PB e MB e auxiliar na decisão terapêutica. OBJETIVOS: Observar a concordância entre o teste de ML-Flow e baciloscopia de linfa, exame já consagrado para detecção de MB. Analisar a utilidade do teste de ML-Flow em campo. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo retrospectivo avaliando prontuário de 55 pacientes virgens de tratamento, diagnosticados como PB ou MB por R&J. Submetidos à baciloscopia e ao teste de ML-Flow. RESULTADOS: Nos MB, a baciloscopia foi positiva em 80% dos casos, o ML-flow foi positivo em 82,5%. Entre os PB, o ML-Flow foi positivo em 37,5% e a baciloscopia do esfregaço foi negativa em 100% dos casos. A concordância entre os resultados da baciloscopia do esfregaço e ML-Flow foi de 87,5%, kappa=0,59, p<0,001. CONCLUSÃO: Nenhum teste laboratorial é 100% sensível e específico para a correta classificação de todas as formas de hanseníase. O ML-Flow é um teste rápido, de fácil manuseio em campo, menos invasivo que a baciloscopia podendo ser útil para auxiliar na decisão terapêutica em locais de difícil acesso a serviços de referência.
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This paper reviews the historical development of public health policies in Brazil and the insertion of oral health in this context. Since 1988, Brazil established a Unified National Health System ("Sistema Único de Saúde" - SUS), which was conceived to assure access to health actions and services, including oral health. However, a history of lack of access to health services and the health problems faced by the Brazilian population make the process of building and consolidating the SUS extremely challenging. Since 2004, the Oral Health National Policy has proposed a reorientation of the health care model, supported by an adaptation of the working system of Oral Health teams so that they include actions of health promotion, protection and recovery. Human resources should be prepared to act in this system. The qualifying process must take in consideration knowledge evolution, changes in the work process and changes in demographical and epidemiological aspects, according to a perspective of maintaining a balance between technique and social relevance.
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As diferenças socioeconômicas têm reflexos no perfil epidemiológico de câncer, no que diz respeito a incidência, mortalidade, sobrevida e qualidade de vida após o diagnóstico. Neste artigo examinam-se as disparidades da ocorrência de câncer na população brasileira e sintetizam-se evidências das investigações sobre determinantes sociais em câncer. Foram considerados os principais fatores que modulam a influência das condições socioeconômicas na ocorrência do câncer, como tabagismo, consumo de álcool, hábitos alimentares e obesidade, ocupação e acesso aos serviços de saúde. Modificações nas condições sociais dependem de mudanças estruturais na sociedade, a exemplo de melhorias do nível educacional; no entanto, investigações epidemiológicas bem conduzidas podem contribuir para o planejamento de intervenções visando a reduzir o impacto dos determinantes sociais em câncer. Esses estudos devem prover estratégias para promoção da qualidade das informações de incidência e mortalidade; realização periódica de inquéritos populacionais sobre prevalência de fatores de risco para câncer; desenvolver desenhos epidemiológicos mais eficientes para avaliar o efeito de fatores etiológicos em câncer e suas relações com o status social; análise de programas de rastreamento para tumores passíveis de detecção precoce; e avaliações do acesso da população ao diagnóstico e tratamento. Essas pesquisas devem contemplar populações em distintas regiões do mundo, em particular aquelas vivendo em regiões marginalizadas da dinâmica do atual sistema econômico global.
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Os óbitos de menores de um ano foram classificados em causas evitáveis, mal definidas e não evitáveis empregando a Lista Brasileira de Mortes Evitáveis, entre 1997-2006. Foram calculados tendências dos coeficientes de mortalidade infantil por causas de morte e se usou regressão não linear para avaliação de tendência. As causas evitáveis e as causas mal definidas apresentaram significativa redução (p < 0,001). As causas reduzíveis de mortalidade apresentaram redução de 37%. A mortalidade por causas reduzíveis por adequada atenção ao parto declinou em 27,7%; adequada atenção ao recém-nascido, 42,5%; e por adequada atenção à gestação cresceu 28,3%. Concluiu-se que os serviços de saúde contribuíram para a redução da mortalidade infantil. O declínio das causas mal definidas de morte indica ampliação do acesso aos serviços de saúde. O aumento do acesso e atenção ao parto e aos cuidados com recém-nascido contribuíram para a redução de óbitos infantis. O aumento da mortalidade por adequada atenção à gestação revela a necessidade de aprimoramento da atenção pré-natal.
Resumo:
A utilização de serviços odontológicos resulta da interação de determinantes biológicos com fatores socioculturais, familiares e comunitários, bem como de características dos sistemas de saúde. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores individuais associados à utilização de serviços odontológicos por parte de adultos e idosos de baixa renda residentes na área de abrangência da Estratégia Saúde da Família, em Ponta Grossa, PR. A amostra constou de 246 indivíduos, com 35 anos de idade ou mais, que responderam a um questionário sobre condições socioeconômicas, necessidade percebida e acesso a serviços odontológicos. A análise dos dados foi realizada por meio de regressão logística, segundo referencial teórico baseado no Modelo Comportamental de Andersen, considerando a consulta odontológica não recente como variável dependente. Verificou-se elevada prevalência de problemas bucais auto-referidos e de perdas dentárias. Cerca de 40% dos adultos e 67% dos idosos não iam ao dentista há mais de três anos. Indivíduos que não residiam em domicílios próprios, realizavam higiene bucal com menor frequência e utilizavam próteses totais apresentaram maiores chances de haver utilizado os serviços odontológicos há mais tempo. O fato de possuir um dentista regular foi identificado como fator de proteção na análise. Concluindo, os determinantes individuais mostraram-se importantes indicadores de acesso aos serviços de saúde bucal. O modelo teórico confirmou a presença de desigualdades sociais e psicossociais na utilização de serviços odontológicos entre os adultos e idosos de baixa renda.