232 resultados para Epidemiology
Resumo:
O envelhecimento populacional um fato marcante da transio demogrfica. O estudo das causas bsicas em idosos permite visualizar seu perfil epidemiolgico, embora possa ser prejudicado pela alta proporo de causas mal definidas. O objetivo deste trabalho descrever a mortalidade dos idosos por essas causas no Brasil. A fonte dos dados foi o Sistema de Informaes sobre Mortalidade do Ministrio da Sade.Entre as variveis, a principal modalidade foi a causa bsica mal definida [ Captulo XVIII da Classificao Estatstica Internacional de Doenas e Problemas Relacionados Sade-Dcima Reviso (CID-10)]. O decrscimo desses bitos em idosos foi de 35 por cento entre 1996 e 2005.Considerando os bitos de 60 a 69 anos e os de 80 e mais anos, as propores de mal definidos aumentaram em 9,9 por cento e 14,8 por cento, respectivamente, no ano de 2005. Mtodos visando a sua diminuio so sugeridos, salientando-se que o fato mais importante o de os mdicos preencherem adequadamente as declaraes de bito- com as reais causas bsicas, conseqnciais e terminais-, objetivo maior dos estudiosos
Resumo:
Objetivo: Descrever a incidncia e a mortalidade por Aids no Brasil e mulheres na fase menopausal e ps-menopausa. Mtodos: Estudo retrospectivo de 1996 a 2005, utilizando dados secundrios do Sistema de Informaes de Sade do DATASUS - Ministrio da Sade. Buscou-se por populao residente em dados "Demogrficos e Socioeconmicos, incidncia no Sistema de Informao de Agravos de Notificao (SINAN) e mortalidade no Sistema de Informao sobre Mortalidade (SIM). Os coeficientes especficos de incidncia e de mortalidade por Aids/100.000 mulheres foram calculados para cada dcada da faixa etria de 30 a 69 anos (30-39, 40-49, 50-59, 60-69), pois inclui a populao de interesse; isto , mulheres na transio menopausal e ps-menopausa, dos 35 aos 65 anos, Resultados: Houve aumento da incidncia de Aids entre os anos de 1996 e 1998, a partir da, observa-se tendncia ligeira queda at 2000 e posterior incremento at 2004. Em 2005, o coeficiente retorna a valores prximos dos encontrados em 1997. A mortalidade apresentou queda em todas as faixas etrias nos anos de 1996 e 1997, a partir de ento, os coeficientes mantm-se praticamente estveis at 1999, exceto na faixa etria de 30 a 39 anos que continua estvel at 2005. J entre mulheres acima de 40 anos, o coeficiente de mortalidade apresentou aumento entre os anos 1999 a 2005. concluso: Houve aumento no nmero de casos novos de Aids entre mulheres acima de 30 anos e o mesmo processo se repetiu com relao mortalidade. O aumento e "envelhecimento" da epidemia entre brasileiras, sinalizam que medidas de promoo sade, preveno da doena, diagnstico precoce e tratamento efetivo devem ser oferecidos de maneira apropriada s mulheres de 30 a 69 anos, considerando as caractersticas pessoais, o contexto familiar e o papel social do sexo feminino nestas idades
Resumo:
H poucos estudos sobre mortalidade feminina durante o climatrio, em especial no Brasil. O objetivo deste estudo foi analisar a tendncia de mortalidade em mulheres de 35 a 64 anos no Brasil nos ltimos anos. Para tanto, foram coletados os dados de mortalidade do Sistema de Informaes de Mortalidade do Datasus, Ministrio da Sade, para o perodo de 1979 a 2004. Para anlise, foram calculados os coeficientes especficos de mortalidade por idade e causa para os dez captulos da Classificao Internacional de Doenas mais freqentes como causa de morte por dcada da faixa etria do climatrio, nas regies do Brasil. No Brasil, trs captulos da Classificao Internacional de Doenas predominaram: doenas do aparelho circulatrio; neoplasias e causas mal definidas. As regies Sudeste, Sul e Centro-Oeste acompanharam o mesmo padro do pas, em relao posio das trs primeiras causas de morte, contudo, as doenas do aparelho circulatrio e as causas mal definidas descresceram e as neoplasias aumentaram. Na regio Norte, apesar das mesmas causas apresentarem coeficientes prximos, as doenas circulatrias prevaleceram na maior parte do perodo estudado, mas as causas mal definidas foram mais freqentes que as neoplasias. J no Nordeste, as principais causas foram as mal definidas, embora tenham descrecido de 1979 a 2004. As doenas do aparelho circulatrio e neoplasias ocuparam a segunda e terceira posies, respectivamente, e aumentaram no perodo de estudo
Resumo:
study-specific results, their findings should be interpreted with caution
Resumo:
Background: The Atlantic rainforest ecosystem, where bromeliads are abundant, provides an excellent environment for Kerteszia species, because these anophelines use the axils of those plants as larval habitat. Anopheles (K.) cruzii and Anopheles (K.) bellator are considered the primary vectors of malaria in the Atlantic forest. Although the incidence of malaria has declined in some areas of the Atlantic forest, autochthonous cases are still registered every year, with Anopheles cruzii being considered to be a primary vector of both human and simian Plasmodium. Methods: Recent publications that addressed ecological aspects that are important for understanding the involvement of Kerteszia species in the epidemiology of malaria in the Atlantic rainforest in the Neotropical Region were analysed. Conclusion: The current state of knowledge about Kerteszia species in relation to the Atlantic rainforest ecosystem was discussed. Emphasis was placed on ecological characteristics related to epidemiological aspects of this group of mosquitoes. The main objective was to investigate biological aspects of the species that should be given priority in future studies
Resumo:
As estatsticas de mortalidade so usadas em epidemiologia e sade pblica como indicador de nvel de sade, em avaliaes de programas de sade e em estudos populacionais visando a comparar tendncias temporais e diferenas geogrficas. Uma das variveis utilizadas nesse tipo de anlise a causa bsica da morte. Entretanto, existem crticas quanto qualidade das estatsticas baseadas nas causas de morte declaradas pelos mdicos nos atestados de bito. O objetivo deste artigo refletir sobre a fidedignidade das causas de morte declaradas pelos mdicos nos atestados de bito, com base em estudos realizados segundo diferentes metodologias, e comenta a validade das estatsticas de mortalidade segundo causas
Resumo:
Objetivo: Caracterizar o perfil dos pacientes com tuberculose pulmonar (TBP) no municpio de Santos (SP) segundo fatores biolgicos, ambientais e institucionais. Mtodos: Estudo descritivo, com dados obtidos na vigilncia da TB, abrangendo pacientes com TBP maiores de 15 anos de idade, residentes em Santos (SP) e com tratamento iniciado entre 2000 e 2004. Resultados: Foram identificados 2.176 casos, e 481 apresentavam histria prvia de TB. Desses, 29,3 por cento curaram-se no episdio anterior, e 70,7 por cento abandonaram o tratamento. Em 61,6 por cento e em 33,8 por cento dos casos, o diagnstico foi confirmado por baciloscopia e por critrios clnico-radiolgicos, respectivamente; 69.0 por cento eram homens, e 69,5 por cento situavam-se entre 20 a 49 anos. Houve 732 hospitalizaes, com tempo mdio de permanncia de 32 dias na primeira internao. A prevalncia de alcoolismo, diabetes e coinfeco TB/HIV foi de, respectivamente, 11,7 por cento , 8,2 por cento e 16,2 por cento, com declnio dessa ltima de 20,7 por cento para 12,9 por cento no perodo de estudo. O desfecho do tratamento para 71,0 por cento , 12,1 por cento , 3,2 por cento e 3,3 por cento foi, respectivamente, cura, abandono, bito por TB e bito por TB/HIV. O tratamento supervisionado de curta durao foi aplicado em 63,4 por cento dos casos, e no houve diferenas nos desfechos entre os tipos de tratamento (p > 0,05). A incidncia anual mdia de TBP foi de 127,9/100.000habitantes (variao: 72,8-272,92/100.000 conforme a regio). A taxa anual mdia de mortalidade por TBP foi de 6,9/100.000 habitantes. Concluses: Em reas hiperendmicas de TB, o tratamento supervisionado de curta durao deve ser priorizado para os grupos de risco para o abandono de tratamento ou bito, e a busca de TB entre contatos deve ser intensificada
Resumo:
OBJETIVO: Identificar diferenciais intra-urbanos e fatores de risco na prevalncia de baixo peso ao nascer. MTODOS: Foram utilizadas as informaes das declaraes de nascido vivo de mes residentes no municpio de So Paulo, obtidos do Sistema de Informao de Nascidos Vivos e Fundao Seade, para o perodo de 2002 e 2003, totalizando 368.980 nascidos vivos. Os endereos foram geo-referenciados em setores censitrios e classificados em seis grupos de vulnerabilidade segundo o ndice Paulista de Vulnerabilidade Social. Para identificao dos possveis fatores de risco empregou-se anlise de regresso logstica. RESULTADOS: Observou-se tendncia de crescimento da prevalncia de baixo peso ao nascer com aumento da vulnerabilidade (de 6,8% a 8,1%). Houve diferenas significativas entre os grupos quanto s caractersticas maternas, assistncia pr-natal e da proporo de nascimentos de no pr-termo de baixo peso. No grupo de baixo peso no pr-termo, proxy da presena de retardo do crescimento intra-uterino, residir em reas vulnerveis (1,29;1,17-1,43) e caractersticas socioeconmicas maternas desaforveis, como mes adolescentes (1,13;1,04-1,22), baixa escolaridade (1,26;1,17-1,35) e elevada paridade (1,10;1,01-1,20) foram fatores de risco, assim como mes idosas (1,38;1,30-1,47), e sem companheiro (1,15;1,11-1,20). A ausncia de pr-natal apresentou o maior risco de baixo peso para nascimentos de pr-termo (3,39;2,86-4,02) e no pr-termo (2,12;1,87-2,41). Houve reduo de risco de baixo peso com o aumento de consultas de pr-natal para nascimentos de pr-termo e no pr-termo. CONCLUSES: H diferenas de prevalncia de baixo peso ao nascer segundo grupos de vulnerabilidade. A assistncia pr-natal mostrou-se desigual segundo grupos de vulnerabilidade e seu elevado risco para o baixo peso ao nascer indica a importncia de ampliar o acesso e qualidade dos servios de sade
Resumo:
Este estudo props-se a descrever as fontes de variao da ingesto de energia e nutrientes e calcular o nmero de dias necessrios para a estimativa da ingesto habitual em adolescentes do Municpio de So Paulo, Brasil. Foi aplicado um recordatrio alimentar de 24 horas (R24h) em 273 adolescentes, durante os anos de 2007 e 2008, e posteriormente cada indivduo foi convidado a responder a outro R24h. Foram estimadas as fontes de variao da ingesto utilizando-se modelo de efeitos aleatrios. A varincia intrapessoal foi o componente de varincia que mais contribuiu para a variabilidade da ingesto de energia e nutrientes, ao passo que a contribuio do dia da semana e ms do ano foi pequena (< 8por cento ) para a variabilidade total da ingesto. As razes de varincia variaram de 1,15 para o clcio a 7,31 para a vitamina E. O nmero de R24h necessrio para estimar a ingesto habitual variou de acordo com o nutriente: em torno de 15 para o sexo masculino e 8 para o feminino
Resumo:
Descreve-se o uso da anlise fatorial na avaliao dos hbitos alimentares de nipo-brasileiros. Utilizaram-se dados dietticos de 1.283 participantes de estudo transversal. A partir de critrios estatsticos e do significado conceitual dos padres identificados, geraram-se escores que definiram os perfis dietticos (japons ou ocidental). Empregou-se o teste t de Student pareado, os modelos de regresso linear e de Poisson para examinar as relaes desses escores com, respectivamente, a gerao, ndice de massa corporal (IMC), permetro abdominal e a presena de sndrome metablica. Aqueles de primeira gerao, em relao aos de segunda, apresentaram escores maiores para o perfil japons e menores para o ocidental. O perfil ocidental relacionou-se com o IMC (p = 0,001), permetro abdominal (p = 0,023) e a sndrome metablica (p < 0,05). Conclui-se que os escores discriminaram sujeitos que mantm ou no estilo de vida tradicional japons e que a incorporao de hbitos ocidentais associou-se a maiores valores de IMC, permetro abdominal e a presena de sndrome metablica
Resumo:
OBJETIVO: Estabelecer a evoluo da prevalncia de desnutrio na populao brasileira de crianas menores de cinco anos de idade entre 1996 e 2007 e identificar os principais fatores responsveis por essa evoluo.MTODOS: Os dados analisados procedem de inquritos "Demographic Health Surveys" realizados no Brasil em 1996 e 2006/7 em amostras probabilsticas de cerca de 4 mil crianas menores de cinco anos. A identificao dos fatores responsveis pela variao temporal da prevalncia da desnutrio (altura-para-idade inferior a -2 escores z; padro OMS 2006) considerou mudanas na distribuio de quatro determinantes potenciais do estado nutricional. Modelagem estatstica da associao independente entre determinante e risco de desnutrio em cada inqurito e clculo de fraes atribuveis parciais foram utilizados para avaliar a importncia relativa de cada fator na evoluo da desnutrio infantil. RESULTADOS: A prevalncia da desnutrio foi reduzida em cerca de 50%: de 13,5% (IC 95%: 12,1%;14,8%) em 1996 para 6,8% (5,4%;8,3%) em 2006/7. Dois teros dessa reduo poderiam ser atribudos evoluo favorvel dos quatro fatores estudados: 25,7% ao aumento da escolaridade materna; 21,7% ao crescimento do poder aquisitivo das famlias; 11,6% expanso da assistncia sade e 4,3% melhoria nas condies de saneamento.CONCLUSES: A taxa anual de declnio de 6,3% na proporo de crianas com dficits de altura-para-idade indica que em cerca de mais dez anos a desnutrio infantil poderia deixar de ser um problema de sade pblica no Brasil. A conquista desse resultado depender da manuteno das polticas econmicas e sociais que tm favorecido o aumento do poder aquisitivo dos mais pobres e de investimentos pblicos que permitam completar a universalizao do acesso da populao brasileira aos servios essenciais de educao, sade e saneamento
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OBJETIVO: Analisar a freqncia de hipertenso arterial sistmica auto-referida e fatores associados. MTODOS: Estudo baseado em dados do sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas por Inqurito Telefnico (VIGITEL), coletados em 2006 nas capitais brasileiras e Distrito Federal. Estimou-se a freqncia de hipertenso arterial sistmica entre 54.369 adultos, estratificada por sexo, regio geogrfica, variveis sociodemogrficas e comportamentais e morbidades auto-referidas. Foram calculadas os odds ratios brutos de hipertenso e ajustados para variveis do estudo. RESULTADOS: A freqncia de hipertenso auto-referida foi de 21,6 por cento, maior entre mulheres (24,4 por cento versus 18,4 por cento), menor nas regies Norte e Centro-Oeste e maior na Sudeste. A freqncia de hipertenso aumentou com a idade, diminuiu com a escolaridade, foi maior entre negros e vivos e menor entre solteiros. A chance de hipertenso, ajustada para variveis de confuso, foi maior para os indivduos com excesso de peso, diabetes, dislipidemia e de eventos cardiovasculares. CONCLUSES: Cerca de um quinto da populao referiu ser portadora de hipertenso arterial sistmica. As altas freqncias de fatores de risco modificveis indicam os segmentos populacionais alvos de interveno, visando preveno e controle da hipertenso
Resumo:
OBJETIVO: Descrever a variao temporal na prevalncia de desnutrio infantil na regio Nordeste do Brasil, em dois perodos sucessivos, identificando os principais fatores responsveis pela evoluo observada em cada perodo. MTODOS: Os dados analisados provm de amostras probabilsticas da populao de crianas menores de cinco anos estudadas por inquritos domiciliares do programa Demographic Health Surveys realizados em 1986 (n=1.302), 1996 (n=1.108) e 2006 (n=950). A identificao dos fatores responsveis pela variao na prevalncia da desnutrio (altura para idade < -2 z) levou em conta mudanas na freqncia de cinco determinantes potenciais do estado nutricional, modelagens estatsticas da associao independente entre determinante e risco de desnutrio no incio de cada perodo e clculo de fraes atribuveis. RESULTADOS: A prevalncia da desnutrio foi reduzida em um tero de 1986 a 1996 (de 33,9 por cento para 22,2 por cento ) e em quase trs quartos de 1996 a 2006(de 22,2 por cento para 5,9 por cento ). Melhorias na escolaridade materna e na disponibilidade de servios de saneamento foram particularmente importantes para o declnio da desnutrio no primeiro perodo, enquanto no segundo perodo foram decisivos o aumento do poder aquisitivo das famlias mais pobres e, novamente, a melhoria da escolaridade materna. CONCLUSES: A acelerao do declnio da desnutrio do primeiro para o segundo perodo foi consistente com a acelerao de melhorias em escolaridade materna, saneamento, assistncia sade e antecedentes reprodutivos e, sobretudo, com o excepcional aumento do poder aquisitivo familiar, observado apenas no segundo perodo. Mantida a taxa de declnio observada entre 1996 e 2006, o problema da desnutrio infantil na regio Nordeste poderia ser considerado controlado em menos de dez anos. ) Para se chegar a este resultado ser preciso manter o aumento do poder aquisitivo dos mais pobres e assegurar investimentos pblicos para completar a universalizao do acesso a servios essenciais de educao, sade e saneamento
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a associao entre eventos de vida produtores de estresse (EVPE) e queixas de insnia (QI). MTODOS: Foram analisados dados seccionais de 695 auxiliares de enfermagem de um hospital universitrio, participantes do Estudo Pr-Sade - coorte de funcionrios de uma universidade no Rio de Janeiro. As informaes foram obtidas atravs de um questionrio multidimensional e autopreenchido, que avaliou a ocorrncia de EVPE nos ltimos 12 meses, variveis socioeconmicas e demogrficas e QI. As QI foram analisadas como desfecho politmico (frequente, ocasional, e ausente). Odds ratios brutos e ajustados foram calculados atravs de regresso logstica multinomial. RESULTADOS: A prevalncia total de QI foi de 45,8% (16,7% frequentes e 29,1% ocasionais). Aps ajuste por sexo, idade, estado civil, renda familiar per capita e regime de trabalho, os EVPE associados com QI frequentes foram: "rompimento de relao amorosa" (OR = 3,32; IC95% 1,90 - 5,78), "ter tido problemas graves de sade" (OR = 2,82; IC95% 1,73 - 4,58); "dificuldades financeiras graves" (OR = 2,38; IC95% 1,46 - 3,88), e "mudana forada de moradia" (OR = 1,97; IC95% 1,02 - 3,79). Com relao s QI ocasionais, houve associao apenas com rompimento de relao amorosa (OR = 2,30; IC95% 1,42 - 3,74) e dificuldades financeiras graves (OR = 1,87; IC95% 1,27 - 2,75). CONCLUSES: Dada a responsabilidade com vidas humanas que os auxiliares de enfermagem assumem durante seu horrio de trabalho, nossos achados podem contribuir para aes mais efetivas, por parte dos servios de sade ao trabalhador, para lidar com o estresse nessa categoria
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a prevalncia da infeco genital por papilomavrus humano (HPV) de alto risco por faixa etria e fatores associados. MTODOS: Estudo transversal com amostra de 2.300 mulheres (15-65 anos) que buscaram rastreamento para o cncer cervical entre fevereiro de 2002 e maro de 2003 em So Paulo e Campinas, estado de So Paulo. Aplicou-se questionrio epidemiolgico e realizou-se coleta cervical para citologia oncolgica e teste de captura hbrida II. As anlises estatsticas empregadas foram teste de qui-quadrado de Pearson e anlise multivariada pelo mtodo forward likelihood ratio. RESULTADOS: A prevalncia total da infeco genital por HPV de alto risco foi de 17,8%, distribuda nas faixas etrias: 27,1% (<25 anos), 21,3% (25-34 anos), 12,1% (35-44 anos), 12,0% (45-54 anos) e de 13,9% (55-65 anos). Participantes com maior nmero de parceiros sexuais durante a vida apresentaram maior freqncia da infeco. Relacionamento estvel, idade de 35 a 44 anos e ex-fumantes foram associados proteo da infeco. A infeco genital por HPV de alto risco ocorreu em 14,3% das citologias normais, em 77,8% das leses escamosas de alto grau e nos dois (100%) casos de carcinoma. CONCLUSES: A prevalncia da infeco genital por HPV de alto risco na amostra estudada foi alta. Houve predomnio de casos abaixo dos 25 anos e tendncia a um novo aumento aps os 55 anos, com maior freqncia naqueles com maior nmero de parceiros sexuais durante a vida