41 resultados para Transtornos do Sono


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OBJETIVO: Estimar a prevalência de distúrbios psíquicos menores e identificar estressores associados entre motoristas de caminhão. MÉTODOS: Estudo transversal conduzido com 460 motoristas de caminhão de uma transportadora de cargas das regiões Sul e Sudeste do Brasil, em 2007. Os trabalhadores preencheram questionário com dados sociodemográficos, estilos de vida e condições de trabalho. As variáveis independentes foram condições de trabalho, incluindo estressores ocupacionais, satisfação e demanda-controle no trabalho. O desfecho avaliado foi a ocorrência de distúrbios psíquicos menores. Foram realizadas análises de regressão logística univariada e múltipla. RESULTADOS: A prevalência de distúrbios psíquicos menores foi de 6,1 por cento. Os estressores mais citados foram congestionamentos, controle de rastreamento e jornada extensa de trabalho. A alta demanda no trabalho, o baixo apoio social e a jornada extensa diária referidos pelos motoristas estiveram associados aos distúrbios psíquicos menores. CONCLUSÕES: O trabalho em jornadas extensas foi associado à ocorrência de distúrbios psíquicos menores, tanto na análise das condições gerais de trabalho quanto como fator referido como estressor pelos motoristas. A regulamentação da jornada de trabalho com limitação de horas de trabalho diário é, portanto, uma medida necessária para a redução da chance de desenvolvimento de distúrbios psíquicos menores em motoristas

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Previous studies found students who both work and attend school undergo a partial sleep deprivation that accumulates across the week. The aim of the present study was to obtain information using a questionnaire on a number of variables (e.g., socio-demographics, lifestyle, work timing, and sleep-wake habits) considered to impact on sleep duration of working (n=51) and non-working (n=41) high-school students aged 14-21 yrs old attending evening classes (19:00-22:30 h) at a public school in the city of So Paulo, Brazil. Data were collected for working days and days off. Multiple linear regression analyses were performed to assess the factors associated with sleep duration on weekdays and weekends. Work, sex, age, smoking, consumption of alcohol and caffeine, and physical activity were considered control variables. Significant predictors of sleep duration were: work (p < 0.01), daily work duration (8-10 h/day; p < 0.01), sex (p=0.04), age 18-21 yrs (0.01), smoking (p=0.02) and drinking habits (p=0.03), irregular physical exercise (p < 0.01), ease of falling asleep (p=0.04), and the sleep-wake cycle variables of napping (p < 0.01), nocturnal awakenings (p < 0.01), and mid-sleep regularity (p < 0.01). The results confirm the hypotheses that young students who work and attend school showed a reduction in night-time sleep duration. Sleep deprivation across the week, particularly in students working 8-10 h/day, is manifested through a sleep rebound (i.e., extended sleep duration) on Saturdays. However, the different roles played by socio-demographic and lifestyle variables have proven to be factors that intervene with nocturnal sleep duration. ) The variables related to the sleep-wake cycle naps and night awakenings proved to be associated with a slight reduction in night-time sleep, while regularity in sleep and wake-up schedules was shown to be associated with more extended sleep duration, with a distinct expression along the week and the weekend. Having to attend school and work, coupled with other socio-demographic and lifestyle factors, creates an unfavorable scenario for satisfactory sleep duration

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Daytime fatigue and lack of sleep seem to increase throughout adolescent years. Several environmental, psychological, and biological factors have been associated with the development of sleep across adolescence. The aim of the present article is to summarize these factors and to give examples of various outcomes in sleep patterns among adolescents studied in different cultural settings. It is obvious from earlier work that many adolescents have displaced circadian rhythms and lack of adaptation to school hours due to an early school start or additional burdens for work. Several interventions have aimed to help the adaptation process by supporting sleep processes and changing scheduling, in this way promoting classroom alertness. In summary, adolescents worldwide shorten their sleep due to schoolwork hours and additional work, especially by disturbing their sleep due to circadian misalignment

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Previous studies have revealed that students who work and study build up sleep deficits during the wrkweek, which can trigger a sleep rebound during days off. The objective of this study was to investigate the impact of working on sleepiness during days off working / non-working on sleepiness days off among high school students. The study population, aged 14-21 years, attended evening classes in São Paulo, Brazil. For the study, the students completed questionaires on living conditions, health, and work; wore actigraphs; and completed the Karolinska Sleepiness Scale (KSS). To predict sleepiness, a logistic regression analysis was performed. Excessive sleepiness was observed on the first day off among working students. Results suggest that working is a significant predictor for sleepiness and that two shifts of daily systematic activities, study and work, might lead to excessive daytime sleepiness on the first day off. Further, this observed excessive sleepiness may reflect the sleep debt accumulated during the workweek

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Background and objective: The purpose of the present study was to evaluate the effects of a nap at work on the sleepiness of 12-hour, night-shift (registered and assistant) nursing personnel.Methods: Twelve nurses filled out daily logs, the Karolinska Sleepiness Scale (KS), and wore wrist actigraphs for two periods of four continuous days.Results: Mean nap duration during the night shifts was 138.3 (SD+39.8) minutes. The mean sleepiness level assessed by the KS score was lower, 3.3 (SD±1.6), when the nap was taken during the first span (00:01 - 03:00h) of the night shift, compared with 6.6 (SD±1.0) when there was no nap. The mean sleepiness level assessed by the KS score was also lower, 3.6 (SD±0.9), when the nap was taken during the second span (03:01 - 06:00h) of the night shift, compared with 7.0 (SD±1.1) when there was no nap. Thus, napping either during the first or second part of the night shift reduces sleepiness of 12-hour, night-shift nursing personnel. Moreover, the mean duration of the first sleep episode after night work was longer in those who did not nap than in those who did. Conclusions: The results of this study show that napping during the 12-hour, night-shift results in less sleepiness at work and less need for recovery sleep after work

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Introdução e objetivo: A exposição à luz natural tem efeitos relevantes no sistema de temporização biológica. Pode-se supor que essa exposição poderia promover um ajuste melhor entre os ritmos biológicos e os horários de início de trabalho entre trabalhadores diurnos de ambientes externos. O objetivo deste estudo foi comparar a matutinidade/vespertinidade e a relação entre o horário de trabalho real e o ideal em trabalhadores diurnos expostos a condições de iluminação distintas. Métodos: O estudo foi conduzido com dois grupos de trabalhadores (n=49) que residiam em uma área rural e tinham condições sociais similares. Um grupo trabalhava em ambiente interno (n=20, idade média 30,8 anos (21-50); desvio padrão=9,8) e o outro grupo trabalhava em ambiente externo (n=29, idade média 30,8 anos (17- 50); desvio padrão=10,0). Os trabalhadores preencheram um questionário de matutinidade/vespertinidade (MEQ). Foi realizada uma ANOVA de um fator com o intuito de comparar os escores do MEQ entre os dois grupos de trabalhadores. Resultados: Como esperado, o Grupo do Ambiente Externo (GAE) apresentou média de escores mais elevada que o Grupo do Ambiente Interno (GAI), o que significa uma tendência à matutinidade (GAE: 58,4±7,9; GAI; 47,4±6,4), com significância estatística (F=26,22; p<0,001). De acordo com os dados relatados em relação aos horários de trabalho, o GAE gostaria de atrasar seu horário de trabalho em 31 minutos, em média, enquanto que o GAI gostaria de atrasar em 96 minutos seu horário de trabalho (F=7,71; p<0,01). Conclusões: Os resultados desse estudo sugerem que a exposição à luz natural pode promover um ajuste melhor aos horários de início de trabalho matutinos

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OBJETIVOS: Identificar os fatores associados à recuperação nutricional de crianças inscritas no Programa de Incentivo ao Combate às Carências Nutricionais (ICCN) no Município de Mogi das Cruzes. MÉTODOS: Foi realizado um ensaio institucional não controlado com 570 crianças inscritas no ICCN, que foram seguidas de julho de 1999 a julho de 2001. O estado nutricional foi avaliado segundo índice altura/idade, sendo consideradas eutróficas as crianças com escore z > - 1; de risco as que apresentaram z > - 2 e < - 1; desnutridas moderadas aquelas com z < - 2 e > - 3; e desnutridas graves as que apresentavam z < - 3. O impacto do ICCN foi analisado através de modelo multivariado com o uso de equações de estimação (GEE - Generalized Estimating Equations), sendo considerado significativo p<0,05. RESULTADOS/CONCLUSÃO: Ao final do seguimento, houve a melhora nutricional das crianças, com um gradiente, sendo maior a recuperação quanto maior a deficiência nutricional inicial. Observaram-se ganhos em altura de 1,12, 0,82, 0,57 e 0,45 desvios-padrão para as desnutridas graves, moderadas, em risco nutricional e eutróficas, respectivamente. Os fatores associados à evolução nutricional das crianças desnutridas foram a idade de 12 a 24 meses ao ingressar no ICCN, o peso ao nascer igual ou superior a 3 kg e o aleitamento materno. Os fatores associados negativamente à evolução nutricional neste grupo foram idade da mãe entre 20 a 40 anos e a ausência de trabalho remunerado materno. Para as crianças em risco, a renda familiar também se mostrou associada à melhor evolução nutricional. A experiência do ICCN em Mogi das Cruzes sugere que os programas de suplementação alimentar têm papel relevante na recuperação nutricional de desnutridos

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No presente artigo se abordam as relações entre saúde mental e as tarefas atuais da democracia no Brasil e, nesse contexto, os desafios que os Hospitais de Custódia e Tratamento Psiquiátrico representam para o campo da saúde mental. Considera-se ue os Manicômios Judiciários, sua lógica, sua população constituem uma das últimas fronteiras relativamente resistentes a avanço do movimento antimanicomial. Com sua especificidade e ambiguidade, entre o crime e a loucura, eles produzeme reproduzem de maneira prática o mito da periculosidade. Nesse contexto, o artigo examina, especificamente, a questão da responsabilidade do louco infrator

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Os distúrbios psiquiátricos constituem um grave problema de saúde pública. Por muitos anos, a única terapêutica disponível ao portador de transtornos mentais era a internação em hospitais psiquiátricos. Hoje a Organização Mundial de Saúde recomenda os serviços de base comunitária como modelo de tratamento em saúde mental. Assim, o objetivo é descrever as características de uma rede de atenção à saúde mental de base comunitária no município de Santo André, SP. Foi realizado um estudo retrospectivo do tipo descritivo, em dados secundários do período de 1987 a 2006. O estudo incidiu sobre o histórico, a infra-estrutura, os recursos humanos, a produção, as práticas e processos de trabalho dos serviços de saúde mental de Santo André. Foram analisados documentos do Programa Municipal de Saúde Mental, da Secretaria Municipal de Saúde, da Prefeitura de Santo André, da Associação José Martins de Araújo Júnior-Organização Social De Volta Para Casa. A Secretaria Municipal de Saúde proveu meios para uma transformação dos serviços de saúde mental no período estudado, partindo de um atendimento exclusivamente manicomial para uma rede de serviços de saúde mental com modelo centrado na comunidade, focando a doença no aspecto psicossocial e com abordagem por equipe multiprofissional. Estas ações no município de Santo André foram corroborativas aos esforços da sociedade civil e o pleno desenvolvimento da mudança do modelo hospitalocêntrico

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Contextos de violência e de consumo de álcool e drogas são nesse texto tratados a partir dos conceitos de sociedade de risco e reflexividade social, são expostas e discutidas pesquisas empíricas que relacionaram as duas situações, destacando-se a necessidade de não se estabelecer determinações entre esses contextos. Conclui-se que há necessidade de aprofundar a discussão da redução de riscos sociais tanto em relação ao consumo como em relação à violência

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INTRODUÇÃO: os Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) constituem ponta de lança das ações da Reforma Psiquiátrica Brasileira e têm por finalidade o atendimento de crianças e adolescentes com transtornos psíquicos graves. O objetivo é caracterizar o perfil dos usuários de um CAPSi, considerando sexo, idade, hipótese diagnóstica, origem do encaminhamento, inserção escolar e motivo de consulta. MÉTODO: por meio de um protocolo, foram coletados dados da totalidade de prontuários ativos de uma unidade da Grande São Paulo - cento e três - no mês de janeiro de 2008. RESULTADOS: a maioria dos usuários atendidos está na faixa etária de cinco a quinze anos (68,9 por cento) e é do sexo masculino (61,2 por cento). O grupo de transtornos de comportamento e transtornos emocionais corresponde a 21,4 por cento, seguido pelos transtornos do desenvolvimento global (16,2 por cento) e retardo mental (10,5 por cento). A maioria dos usuários foi encaminhada pelo Conselho Tutelar (22,3 por cento) e tiveram como principal motivo da consulta queixas neuromotoras (17,5 por cento), escolares (15,5 por cento) e sociocomportamentais (14,6 por cento). CONCLUSÕES: o número elevado de crianças com problemas neuromotores pode indicar características específicas da instituição estudada que absorveu pacientes e profissionais de um antigo serviço de reabilitação. O grande número de questões relevantes não encontradas apontam para a falta de padronização dos prontuários