162 resultados para Perinatal androgen blockade
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OBJECTIVE: Because autonomic dysfunction has been found to lead to cardiometabolic disorders and because studies have reported that simvastatin treatment has neuroprotective effects, the objective of the present study was to investigate the effects of simvastatin treatment on cardiovascular and autonomic changes in fructose-fed female rats. METHODS: Female Wistar rats were divided into three groups: controls (n=8), fructose (n=8), and fructose+ simvastatin (n=8). Fructose overload was induced by supplementing the drinking water with fructose (100 mg/L, 18 wks). Simvastatin treatment (5 mg/kg/day for 2 wks) was performed by gavage. The arterial pressure was recorded using a data acquisition system. Autonomic control was evaluated by pharmacological blockade. RESULTS: Fructose overload induced an increase in the fasting blood glucose and triglyceride levels and insulin resistance. The constant rate of glucose disappearance during the insulin intolerance test was reduced in the fructose group (3.4+ 0.32%/min) relative to that in the control group (4.4+ 0.29%/min). Fructose+simvastatin rats exhibited increased insulin sensitivity (5.4+0.66%/min). The fructose and fructose+simvastatin groups demonstrated an increase in the mean arterial pressure compared with controls rats (fructose: 124+2 mmHg and fructose+simvastatin: 126 + 3 mmHg vs. controls: 112 + 2 mmHg). The sympathetic effect was enhanced in the fructose group (73 + 7 bpm) compared with that in the control (48 + 7 bpm) and fructose+simvastatin groups (31+8 bpm). The vagal effect was increased in fructose+simvastatin animals (84 + 7 bpm) compared with that in control (49 + 9 bpm) and fructose animals (46+5 bpm). CONCLUSION: Simvastatin treatment improved insulin sensitivity and cardiac autonomic control in an experimental model of metabolic syndrome in female rats. These effects were independent of the improvements in the classical plasma lipid profile and of reductions in arterial pressure. These results support the hypothesis that statins reduce the cardiometabolic risk in females with metabolic syndrome.
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OBJETIVO: Avaliar o efeito da estimulação tátil-cinestésica na evolução do padrão comportamental e clínico de recém-nascidos pré-termos (RNPT) durante o período de internação hospitalar. MÉTODOS: Trinta e dois RNPT, com peso ao nascimento inferior a 2.500 gramas, clinicamente estáveis e destituídos de asfixia perinatal importante foram divididos em 16 bebês do grupo controle (GC) e 16 do experimental (GE). Foram coletados dados da evolução clínica a partir dos registros hospitalares e da avaliação comportamental por meio de filmagens semanais de oito minutos, desde a inclusão do RNPT na amostra até a alta hospitalar. RESULTADOS: Tendência a redução do tempo de internação hospitalar, aumento do ganho de peso diário e predominância de comportamentos auto-organizados (respiração regular, estado de alerta, tônus equilibrado, posturas mistas, movimentação coordenada, movimentos de mão na face, sucção, preensão, apoio) para os RNPT do GE. A análise comparativa das idades pós-conceptuais divididas em intervalos (I - 31 a 33 semanas 6/7; II - 34 a 36 semanas 6/7; e III - 37 a 39 semanas 6/7) ressaltou, no aspecto motor, um tônus equilibrado e movimentação voluntária coordenada para os três períodos, maior permanência em posturas mistas (intervalo I) ou em flexão (intervalo II) e a obtenção de respiração mais regular na faixa etária I do GE. CONCLUSÃO: Destaque da estimulação tátil-cinestésica como método de intervenção durante o período de internação hospitalar, contribuindo para a auto-organização e regulação comportamental de RNPT. Artigo registrado no Australian New Zealand Clinical Trials Registry (ANZCTR) sob o número ACTRN12610000133033.
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OBJETIVO: Descrever a distribuição do coeficiente de mortalidade infantil e seus componentes no município do Embu, São Paulo, no período de 1995 a 1998, segundo os estratos de condições de vida. MÉTODOS: Estudo descritivo com análise por conglomerados,dos 135 setores censitários do município de Embu, agrupados em quatro estratos de condições de vida: estrato 1, com melhores condições de moradia, renda e escolaridade; estratos 2 e 3, intermediários; estrato 4, no qual todas as moradias eram aglomerados subnormais ou favelas. Foram calculados os coeficientes de mortalidade infantil, neonatal e pós-neonatal, a proporção entre óbitos neonatais e pós-neonatais, o risco atribuível populacional e mortalidade proporcional por causas, para os anos de 1995 a 1998, segundo os quatro estratos de condições de vida estabelecidos. RESULTADOS: O estrato 4 apresentou maiores coeficientes de mortalidade infantil e risco atribuível populacional em relação aos estratos intermediários, em todos os anos do estudo. Esse estrato apresentou, também, as menores proporções entre mortalidade neonatal e pós-neonatal. O risco atribuível populacional no estrato 4 foi maior que os demais estratos para as afecções perinatais (159,4), doenças respiratórias (271,4) e doenças infecciosas (415,6). Identificaram-se dados demográficos semelhantes em áreas próximas aos limites geograficamente constituídos pelo estudo e heterogeneidade de eventos num mesmo território. CONCLUSÕES: Identificou-se uma relação entre desigualdades sociais e mortalidade infantil, segundo os critérios de condições de vida estabelecidos para este estudo, entretanto, não houve distribuição homogênea nos quatro estratos populacionais, revelando dificuldades em utilizá-los como parâmetros para desigualdades sociais em grandes centros urbanos.
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OBJETIVO: Estudar o impacto dos transtornos alimentares nas funções reprodutivas, problemas na gestação e puerpério, e dificuldades com a alimentação dos filhos. MÉTODOS: Realizou-se revisão da literatura nos últimos 28 anos nos bancos de dados MedLine e Lilacs. Combinaram-se os descritores anorexia nervosa, bulimia nervosa, transtornos alimentares e gestação. RESULTADOS: Os estudos de revisão, estudos de caso e pesquisas realizadas com gestantes apontam uma associação entre TA e uma variedade de complicações na gestação, no parto, para o feto, com aumentado risco de morbidade perinatal, além de complicações na alimentação futura da criança. CONCLUSÕES: Observa-se uma maior necessidade de acompanhamento especializado, principalmente no pré-natal, em relação aos hábitos alimentares e preocupação com peso e forma corporais - especialmente nas mulheres que apresentam ganho ponderal inadequado, hiperêmese gravídica, picacismo, entre outros.
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OBJETIVO: Verificar a influência do local de nascimento e do transporte sobre a morbimortalidade de recém-nascidos prematuros na Região Sul do Brasil. MÉTODOS: Estudo de coorte com recém-nascidos prematuros transferidos para a unidade de tratamento intensivo de referência (grupo transporte = 61), tendo sido acompanhados até a alta. Os dados sobre o atendimento no hospital de origem e transporte foram obtidos no momento da internação. Esse grupo foi comparado com neonatos da maternidade de referência, pareados por idade gestacional (grupo controle = 123), tendo como desfecho primário o óbito e desfechos secundários as alterações da glicemia, temperatura e saturação de oxigênio no momento da internação e a incidência de enterocolite necrosante, displasia broncopulmonar e sepses. Na associação entre as variáveis e o desfecho, foi utilizado o risco relativo. Foi adotado um nível de significância de α = 5% e β = 90%. RESULTADOS: A distância média percorrida foi de 91 km. A idade gestacional média foi de 34 semanas. Entre os recém-nascidos transferidos, 23% (n = 14) não tiveram atendimento pediátrico na sala de parto. No transporte, 33% dos recém-nascidos foram acompanhados por pediatra, e os equipamentos utilizados foram: incubadora (57%), bomba de infusão (13%), oxímetro (49%) e aparelho para aferição da glicemia (21%). O grupo transporte apresentou maior incidência de hiperglicemia, risco relativo (RR) = 3,2 (2,3-4,4), hipoglicemia, RR = 2,4 (1,4-4,0), hipertermia, RR = 2,5 (1,6-3,9), e hipoxemia, RR = 2,2 (1,6-3,0). Foram observados 18% de óbitos no grupo dos transferidos e 8,9% no grupo controle, RR = 2,0 (1,0-2,6). CONCLUSÕES: A pesquisa expõe deficiências no atendimento e transporte dos recém-nascidos, sendo necessária uma melhor organização do atendimento perinatal e do transporte na região nordeste do Rio Grande do Sul.
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Ayahuasca is a hallucinogenic beverage prepared by the decoction of plants native to the Amazon Basin region. The beverage has been used throughout the world by members of some syncretic religious movements. Despite the recent legalization of ayahuasca in Brazil for religious purposes, there is little pre-clinical and clinical information attesting to its safety, particularly in relation to the use during pregnancy. The aim of the current work was to determine the effects of perinatal exposure to ayahuasca (from the 6th day of pregnancy to the 10th day of lactation) on physical, reflexology and neurobehavioral parameters of the Wistar rat offspring. The offspring showed no statistically significant changes in the physical and reflexology parameters evaluated. However, in adult rats, perinatally exposed to ayahuasca, an increase in frequency of entries in open arms in elevated plus-maze test, a decrease in total time of interaction in social interaction test, a decrease in time of latency for the animal to start swimming and a decrease of the minimum convulsant dose induced by pentylenetetrazol were observed. In conclusion, our results showed that the use of ayahuasca by mothers during pregnancy and lactation reduced the general anxiety and social motivation of the rat offspring. Besides, it promoted a higher sensitivity for initiation and spread of seizure activity.
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Estudo de natureza quantitativa com o objetivo de relacionar a posição materna no segundo período do trabalho de parto com as condições do recém-nascido, avaliadas pelo índice de Apgar. Foi delineado como estudo transversal, descritivo, com análise de 8.538 partos com nascidos vivos, ocorridos entre 01/01/1996 e 31/12/2005, numa maternidade-escola da Região Sul do Brasil. Foram Incluídos todos os partos via vaginal, com a mulher na posição vertical (cócoras) ou horizontal (supina ou semi sentada), com os respectivos nascituros e seus índices de Apgar. Foram identificados 5.002 (58,6 por cento) partos na posição vertical e 3.536 (41,4 por cento) na horizontal. As médias do índice de Apgar no 1º minuto foram de 8,11 nos partos verticais e 8,04 nos horizontais (p= 0,009). Na faixa etária materna de 15 a 20 anos, a média do índice de Apgar no primeiro minuto também foi maior nos partos verticais (p<0,001). Quando comparada a posição vertical com a horizontal, adotada pela parturiente no segundo período do trabalho de parto, foi observado um melhor resultado na posição vertical; nas adolescentes esta diferença foi mais acentuada. Dada a segurança, efetividade e alta aceitabilidade desta medida, é urgente que os serviços de saúde ofereçam esta possibilidade de escolha para todas as gestantes que assim prefiram ter seu parto e que foram elucidadas quanto às suas vantagens e desvantagens
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As evidências sugerem que a deficiência androgênica na mulher exibe como principal manifestação clínica a disfunção sexual, especialmente a queda da libido. Entretanto, outros fatores podem também estar implicados na gênese da disfunção sexual, como o relacionamento interpessoal, os estressores sociais, o sedentarismo e o próprio fator masculino. A prevalência da disfunção sexual feminina oscila entre 9 por cento e 43 por cento e recentemente muitos estudos têm mostrado que a reposição com androgênios não só melhora o desempenho sexual, mas também os distúrbios do humor e sintomas vasomotores. Por isso, o profissional de saúde deve sempre incluir no diagnóstico diferencial da disfunção sexual a Síndrome de Deficiência Androgênica, mesmo em mulheres com concentrações séricas normais de estrogênios. O presente artigo tem como objetivo revisar os aspectos práticos da Síndrome de Deficiência Androgênica, enfocando especialmente o diagnóstico e tratamento. Para tanto, nos valemos da análise de 105 artigos publicados em revistas indexadas no PUBMED nos últimos 51 anos (até maio de 2010), incluindo consensos e opiniões de especialistas. Como conclusão, a Síndrome de Deficiência Androgênica na mulher é negligenciada, existindo ainda muitas controvérsias quanto ao seu diagnóstico e terapêutica, especialmente no tocante à escolha do androgênio, a via de administração e o tempo de duração de uso
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OBJETIVO: Caracterizar mulheres e recém-nascidos que foram submetidos ao processo de reprodução assistids. MÉTODO: Estudo descritivo, retrospectivo para coleta de dados e prospectivo para análise, em mulheres submetidas a duas diferentes técnicas de reprodução assistida no Centro de Reprodução Humana do Hospital Israelita Albert Einstein no período de janeiro de 1995 a Dezembro de 2003. Foram selecionados todos os casos de sucesso e término do parto que ocorreram na Instituição no período. RESULTADOS: no período analisado, ocorreram 2448 procedimentos, sendo 439 de fertilização in vitro e 2009 de injeção intracitoplasmática de esperma. A taxa de sucesso variou de 25 a 30%. Não houve diferenças significativas entre os dois métodos estudados quanto aos resultados perinatais. Maior morbidade foi observada entre os nascimentos múltiplos em relação aos únicos. CONCLUSÕES: as técnicas de reprodução assistida não interferiram nos resultados perinatais. A prematuridade foi o fator determinante de maior morbimortalidade entre os múltiplos
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Buscou-se, por meio de uma revisão bibliográfica de publicações científicas, atualizar conhecimentos produzidos sobre reprodução assistida. Inicialmente, investigou-se o histórico e, em seguida, foram apresentados conceitos relativos à infertilidade e sobre as técnicas de reprodução assistida, especificando-se ainda alguns temas relacionados a aspectos obstétricos, epidemiológicos e perinatais. Vários artigos que abordam o tema foram apresentados. Foi discutida a situação no Brasil bem como os vários aspectos assinalados
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Background: Prostate cancer cells in primary tumors have been typed CD10(-)/CD13(-)/CD24(hi)/CD26(+)/CD38(lo)/CD44(-)/CD104(-). This CD phenotype suggests a lineage relationship between cancer cells and luminal cells. The Gleason grade of tumors is a descriptive of tumor glandular differentiation. Higher Gleason scores are associated with treatment failure. Methods: CD26(+) cancer cells were isolated from Gleason 3+3 (G3) and Gleason 4+4 (G4) tumors by cell sorting, and their gene expression or transcriptome was determined by Affymetrix DNA array analysis. Dataset analysis was used to determine gene expression similarities and differences between G3 and G4 as well as to prostate cancer cell lines and histologically normal prostate luminal cells. Results: The G3 and G4 transcriptomes were compared to those of prostatic cell types of non-cancer, which included luminal, basal, stromal fibromuscular, and endothelial. A principal components analysis of the various transcriptome datasets indicated a closer relationship between luminal and G3 than luminal and G4. Dataset comparison also showed that the cancer transcriptomes differed substantially from those of prostate cancer cell lines. Conclusions: Genes differentially expressed in cancer are potential biomarkers for cancer detection, and those differentially expressed between G3 and G4 are potential biomarkers for disease stratification given that G4 cancer is associated with poor outcomes. Differentially expressed genes likely contribute to the prostate cancer phenotype and constitute the signatures of these particular cancer cell types.
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Background: Cardiac remodeling is generally an adverse sign and is associated with heart failure (HF) progression. NFkB, an important transcription factor involved in many cell survival pathways, has been implicated in the remodeling process, but its role in the heart is still controversial. Recently, a promoter polymorphism associated with a lesser activation of the NFKB1 gene was also associated with Dilated Cardiomyopathy. The purpose of this study was to evaluate the association of this polymorphism with clinical and functional characteristics of heart failure patients of different etiologies. Methods: A total of 493 patients with HF and 916 individuals from a cohort of individuals from the general population were investigated. The NFKB1-94 insertion/deletion ATTG polymorphism was genotyped by High Resolution Melt discrimination. Allele and genotype frequencies were compared between groups. In addition, frequencies or mean values of different phenotypes associated with cardiovascular disease were compared between genotype groups. Finally, patients were prospectively followed-up for death incidence and genotypes for the polymorphism were compared regarding disease onset and mortality incidence in HF patients. Results: We did not find differences in genotype and allelic frequencies between cases and controls. Interestingly, we found an association between the ATTG(1)/ATTG(1) genotype with right ventricle diameter (P = 0.001), left ventricle diastolic diameter (P = 0.04), and ejection fraction (EF) (P = 0.016), being the genotype ATTG(1)/ATTG(1) more frequent in patients with EF lower than 50% (P = 0.01). Finally, we observed a significantly earlier disease onset in ATTG(1)/ATTG(1) carriers. Conclusion: There is no genotype or allelic association between the studied polymorphism and the occurrence of HF in the tested population. However, our data suggest that a diminished activation of NFKB1, previously associated with the ATTG(1)/ATTG(1) genotype, may act modulating on the onset of disease and, once the individual has HF, the genotype may modulate disease severity by increasing cardiac remodeling and function deterioration.
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Background: The Lateral Septal Area (LSA) is involved with autonomic and behavior responses associated to stress. In rats, acute restraint (RS) is an unavoidable stress situation that causes autonomic (body temperature, mean arterial pressure (MAP) and heart rate (HR) increases) and behavioral (increased anxiety-like behavior) changes in rats. The LSA is one of several brain regions that have been involved in stress responses. The aim of the present study was to investigate if the neurotransmission blockade in the LSA would interfere in the autonomic and behavioral changes induced by RS. Methodology/Principal Findings: Male Wistar rats with bilateral cannulae aimed at the LSA, an intra-abdominal datalogger (for recording internal body temperature), and an implanted catheter into the femoral artery (for recording and cardiovascular parameters) were used. They received bilateral microinjections of the non-selective synapse blocker cobalt chloride (CoCl(2), 1 mM/ 100 nL) or vehicle 10 min before RS session. The tail temperature was measured by an infrared thermal imager during the session. Twenty-four h after the RS session the rats were tested in the elevated plus maze (EPM). Conclusions/Significance: Inhibition of LSA neurotransmission reduced the MAP and HR increases observed during RS. However, no changes were observed in the decrease in skin temperature and increase in internal body temperature observed during this period. Also, LSA inhibition did not change the anxiogenic effect induced by RS observed 24 h later in the EPM. The present results suggest that LSA neurotransmission is involved in the cardiovascular but not the temperature and behavioral changes induced by restraint stress.
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Resistance-associated mutations (RAMs) in plasma samples from HIV-1-infected women who received antiretroviral (ARV) prophylaxis during pregnancy was assessed and correlated with the detection of RAMs in peripheral blood mononuclear cells (PMBCs). The study population was composed of HIV-1-infected women enrolled in a prospective cohort study in Latin America and the Caribbean (NISDI Perinatal Study) as of March 1, 2005, who were diagnosed with HIV-1 infection during the current pregnancy, who received ARVs during pregnancy for prevention of mother-to-child transmission of HIV-1, and who were followed through at least the 6-12 week postpartum visit. Plasma samples collected at enrollment during pregnancy and at 6-12 weeks postpartum were assayed for RAMs. Plasma results were compared to previously described PBMC results from the same study population. Of 819 enrolled subjects, 197 met the eligibility criteria. Nucleic acid amplification was accomplished in 123 plasma samples at enrollment or 6-12 weeks postpartum, and RAMs were detected in 22 (17.9%; 95% CI: 11.7-25.9%). Previous analyses had demonstrated detection of RAMs in PBMCs in 19 (16.1%). There was high concordance between RAMs detected in plasma and PBMC samples, with only eight discordant pairs. The prevalence of RAMs among these pregnant, HIV-1-infected women is high (>15%). Rates of detection of RAMs in plasma and PBMC samples were similar.
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It is well known that cancer cells secrete angiogenic factors to recruit and sustain tumor vascular networks. However, little is known about the effect of endothelial cell-secreted factors on the phenotype and behavior of tumor cells. The hypothesis underlying this study is that endothelial cells initiate signaling pathways that enhance tumor cell survival and migration. Here, we observed that soluble mediators from primary human dermal microvascular endothelial cells induce phosphorylation of signal transducer and activator of transcription 3 (STAT3), Akt, and extracellular signal-regulated kinase (ERK) in a panel of head and neck squamous cell carcinoma (HNSCC) cells (OSCC-3, UM-SCC-1, UM-SCC-17B, UM-SCC-74A). Gene expression analysis demonstrated that interleukin-6 (IL-6), interleukin-8 (CXCL8), and epidermal growth factor (EGF) are upregulated in endothelial cells cocultured with HNSCC. Blockade of endothelial cell-derived IL-6, CXCL8, or EGF by gene silencing or neutralizing antibodies inhibited phosphorylation of STAT3, Akt, and ERK in tumor cells, respectively. Notably, activation of STAT3, Akt, and ERK by endothelial cells enhanced migration and inhibited anoikis of tumor cells. We have previously demonstrated that Bcl-2 is upregulated in tumor microvessels in patients with HNSCC. Here, we observed that Bcl-2 signaling induces expression of IL-6, CXCL8, and EGF, providing a mechanism for the upregulation of these cytokines in tumor-associated endothelial cells. This study expands the contribution of endothelial cells to the pathobiology of tumor cells. It unveils a new mechanism in which endothelial cells function as initiators of molecular crosstalks that enhance survival and migration of tumor cells.