Posição materna no parto e Apgar do recém-nascido: estudo transversal


Autoria(s): SANTOS, Pablo de Queiroz; SOUZA, Maria de Lourdes de; PINHEIRO, Carlos Eduardo de Andrade; SANTOS, Marcos Leite dos; MONTICELLI, Marisa; DINIZ, Carmen Simone Grilo
Contribuinte(s)

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Data(s)

15/04/2012

15/04/2012

2009

Resumo

Estudo de natureza quantitativa com o objetivo de relacionar a posição materna no segundo período do trabalho de parto com as condições do recém-nascido, avaliadas pelo índice de Apgar. Foi delineado como estudo transversal, descritivo, com análise de 8.538 partos com nascidos vivos, ocorridos entre 01/01/1996 e 31/12/2005, numa maternidade-escola da Região Sul do Brasil. Foram Incluídos todos os partos via vaginal, com a mulher na posição vertical (cócoras) ou horizontal (supina ou semi sentada), com os respectivos nascituros e seus índices de Apgar. Foram identificados 5.002 (58,6 por cento) partos na posição vertical e 3.536 (41,4 por cento) na horizontal. As médias do índice de Apgar no 1º minuto foram de 8,11 nos partos verticais e 8,04 nos horizontais (p= 0,009). Na faixa etária materna de 15 a 20 anos, a média do índice de Apgar no primeiro minuto também foi maior nos partos verticais (p<0,001). Quando comparada a posição vertical com a horizontal, adotada pela parturiente no segundo período do trabalho de parto, foi observado um melhor resultado na posição vertical; nas adolescentes esta diferença foi mais acentuada. Dada a segurança, efetividade e alta aceitabilidade desta medida, é urgente que os serviços de saúde ofereçam esta possibilidade de escolha para todas as gestantes que assim prefiram ter seu parto e que foram elucidadas quanto às suas vantagens e desvantagens

This is a study of quantitative nature with the aim of establishing the relationship between maternal position in the second period of labor and the condition of the newborn, infant as assessed by Apgar index. A descriptive cross-sectional study was designed, with an analysis of 8,538 live-birth deliveries occurring between 1996 and 2005 at a maternity school in southern Brazil. The analysis included data on all vaginal deliveries with the woman in a vertical (squatting) or horizontal (supine or semi-sitting) position, together with data on their unborn children and their rates of Apgar. There were 5,002 (58.6%) deliveries in the upright position, and 3,536 (41.4%) in the horizontal position. The mean Apgar rate at 1 minute was 8.11 for deliveries in the vertical position, and for the horizontal position it was 8.04 (p=0.009). For the maternal age 15 of 20 years, the mean Apgar rate in the first minute was higher in the vertical deliveries

Identificador

Online Brazilian Journal of Nursing, Niterói, v. 8, n. 3, [13 p.], 2009

1676-4285

http://producao.usp.br/handle/BDPI/14293

http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/view/j.1676-4285.2009.2517/html_40

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por

Publicador

Niterói

Relação

Online Brazilian Journal of Nursing

Direitos

openAccess

Licença Creative Commons

Palavras-Chave #Apgar Score #Labor, obstetric #Infant #Newborn #Perinatal care #ESCORE DO TESTE (COMPARAÇÃO) #EXAME FÍSICO #RECÉM-NASCIDO (AVALIAÇÃO) #PARTO NORMAL (ASSISTÊNCIA)
Tipo

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