25 resultados para Suco de romã
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a relação entre o consumo de açúcares de adição e a adequação do consumo de nutrientes e grupos alimentares em adolescentes residentes no município de São Paulo. MÉTODOS: Foram avaliados 793 adolescentes, provenientes de um estudo de base populacional, realizado em 2003. O consumo alimentar foi medido pelo recordatório de 24 horas, tendo sido aplicado método de ajuste por meio de subamostra de 195 indivíduos. O consumo de açúcares foi categorizado em adequado ou inadequado, quando ≤10% ou >10% do valor energético total da dieta, respectivamente. A adequação de ingestão de macronutrientes considerou intervalos de distribuição aceitável, e a prevalência de inadequação dos micronutrientes foi calculada pelo método Estimated Average Requirement como ponto de corte. O consumo mediano dos alimentos foi estimado além dos percentis 25 e 75. Foram utilizados testes de Qui-quadrado, Wald e mediana, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Identificou-se maior proporção de adolescentes com consumo adequado de carboidratos entre aqueles com maior ingestão de açúcares de adição. Todos os adolescentes apresentaram ingestão proteica dentro dos valores preconizados e verificou-se associação significativa entre a adequação de lipídeos e o consumo de açúcares de adição somente entre os adolescentes do sexo masculino. Maior porção mediana de leite, carnes, frutas, suco industrializado, refrigerante e achocolatado em pó foi identificada entre os adolescentes com consumo excessivo de açúcares de adição. CONCLUSÃO: O consumo excessivo de açúcares de adição se mostrou relacionado à menor adequação do consumo de nutrientes e à menor ingestão de alimentos de alta densidade nutritiva.
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OBJETIVO: Investigar a prevalência de consumo de alimentos complementares e os fatores associados à alimentação complementar oportuna em menores de um ano. MÉTODOS: Participaram do estudo 1 176 crianças, durante a Campanha Nacional de Vacinação de 2003, em São Bernardo do Campo (SP), cujos acompanhantes responderam questionário que incluiu questões sobre a alimentação da criança nas 24 horas precedentes. A estimativa da prevalência de consumo dos alimentos complementares foi realizada por um modelo de regressão logística ajustado por idade; as medianas de introdução de alimentos por análise de sobrevida e os fatores associados à alimentação complementar oportuna por regressão de Poisson com ajuste robusto de variância e seleção hierarquizada de variáveis. RESULTADOS: Observou-se introdução precoce de alimentos complementares: no quarto mês, cerca de um terço das crianças recebiam suco de fruta e um quarto das crianças recebiam mingau, fruta ou sopa, ao passo que a probabilidade de consumir a comida da família aos oito meses foi baixa (48%). A mediana de idade para o consumo de frutas foi de 266 dias (IC95% 256-275), de papa de legumes foi 258 dias (IC95% 250-264) e comida da família, 292 dias (IC 95% 287-303). Os fatores associados ao consumo de alimentos sólidos antes dos seis meses de idade foram: sistema de assistência à saúde; idade materna; trabalho materno e uso de chupeta. CONCLUSÃO: O consumo precoce de alimentos sólidos, um risco potencial para a saúde infantil e para o desenvolvimento de doenças crônicas na idade adulta, evidenciam a necessidade de ações programáticas para reversão deste quadro.
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OBJETIVO: Avaliar o consumo de bebidas e refrigerantes por adolescentes de uma escola pública de São Paulo (SP). MÉTODOS: Participaram do estudo 71 adolescentes com idade entre 14 e 17 anos, de ambos os gêneros, matriculados no ensino médio em uma escola técnica da região metropolitana de São Paulo. Avaliaram se o tipo de bebida consumida durante as refeições, os locais onde se consome refrigerante e o motivo que leva ao consumo. RESULTADOS: A bebida mais consumida durante as refeições foi o suco de frutas industrializado (38,1%), seguido do refrigerante do tipo comum (28,6%) e do suco de frutas natural (22,2%). Os locais do consumo de refrigerantes foram a casa (38,2%), seguida da escola (22,1%). O principal fator apontado para o consumo de refrigerantes foi o sabor (75,4%). CONCLUSÕES: O consumo de bebidas açucaradas foi frequente entre adolescentes, especialmente o refrigerante. Essas bebidas são disponíveis e consumidas tanto em casa como na escola e consideradas saborosas. Os programas de educação nutricional devem pensar em como priorizar o consumo de outras bebidas, além de controlar a comercialização de refrigerantes nas escolas, com o objetivo de estimular o consumo de bebidas mais saudáveis para essa faixa etária.
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OBJETIVOS: identificar os padrões alimentares de crianças e sua associação com o nível socioeconômico das famílias. MÉTODOS: estudo transversal com 1260 crianças de 4 a 11 anos, residentes em Salvador-Bahia que incluiu aplicação de um Questionário de Frequência Alimentar semi-quantitativo. Os padrões alimentares foram identificados, empregando-se análise fatorial por componentes principais. O nível socioeconômico foi avaliado por meio de um indicador socioeconômico composto. Regressão logística multivariada foi empregada. RESULTADOS: identificaram-se quatro padrões que explicaram 45,9% da variabilidade dos dados de frequência alimentar. Crianças que pertencem ao nível socioeconômico mais alto têm 1,60 vezes mais chance (p<0,001) de apresentarem maior frequência de consumo de alimentos do padrão 1 (frutas, verduras, leguminosas, cereais e pescados) e 3,09 vezes mais chance (p<0,001) de apresentarem maior frequência de consumo dos alimentos do padrão 2 (leite/ derivados, catchup/ maionese/ mostarda e frango), quando se compara com aquele de crianças de nível socioeconômico mais baixo. Resultado inverso foi observado no padrão 4 (embutidos, ovos e carnes vermelhas); isto é, quanto maior o nível socioeconômico menor a chance da adoção desse padrão. Tendência similar foi notada para o padrão 3 (frituras, doces, salgadinhos, refrigerante/ suco artificial). CONCLUSÕES: padrões alimentares de crianças são dependentes das condições socioeconômicas das famílias e a adoção de itens alimentares mais saudáveis associa-se aos grupos de mais altos níveis socioeconômicos.
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Este trabalho teve por objetivo rever a literatura e descrever a utilização da ventilação oscilatória de alta freqüência em crianças e recém-nascidos. Revisão bibliográfica e seleção de publicações mais relevantes sobre ventilação de alta freqüência utilizando as bases de dados MedLine e SciElo publicadas nos últimos 15 anos. As seguintes palavras-chave foram utilizadas: ventilação oscilatória de alta freqüência, ventilação mecânica, síndrome do desconforto respiratório agudo, crianças e recém-nascidos. Descreveu-se o emprego da ventilação oscilatória de alta freqüência em crianças com síndrome do desconforto respiratório agudo, síndrome de escape de ar e doença pulmonar obstrutiva. Avaliou em recém-nascidos, síndrome do desconforto respiratório, displasia broncopulmonar, hemorragia peri-intraventricular, leucoencefalomalácia e extravasamento de ar. Também, abordou a transição da ventilação mecânica convencional para a ventilação de alta freqüência e o manuseio específico da ventilação de alta freqüência quanto à oxigenação, eliminação de gás carbônico, realização de exame radiológico, realização de sucção traqueal e utilização de sedação e bloqueio neuromuscular. Foram abordados o desmame deste modo ventilatório e as complicações. Em crianças maiores a ventilação oscilatória de alta freqüência é uma opção terapêutica, principalmente na síndrome do desconforto respiratório agudo, devendo ser empregada precocemente. Também pode ser útil em casos de síndrome de escape de ar e doença pulmonar obstrutiva. Em recém-nascidos, não há evidências que demonstram superioridade da ventilação oscilatória de alta freqüência em relação à ventilação convencional, sendo a síndrome de escape de ar a única situação clínica em que há evidência de melhores resultados com este modo ventilatório.
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Os acidentes de trânsito continuam a se constituir em um importante problema de saúde pública no Brasil. Objetivo : Analisar as características dos acidentes de transporte terrestre e suas vítimas no município de Cuiabá. Método: Para o estudo da mortalidade foram obtidos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade /Ministério da Saúde, disponíveis em CD-ROM referente aos anos de 1980-2005; para o de morbidade hospitalar foram utilizados os dados Sistemas de Informações Hospitalares no período de 1998-2006 e para o estudo da demanda das unidades de urgência e emergência foi utilizado um banco de dados construído especialmente para esse fim, referente aos meses de maio a junho de 2005. Adotaram-se os conceitos definições estabelecidos na Classificação Internacional de Doenças 10: acidentes de transporte (categ. V01-V99) e acidente de transporte terrestre (V01-V89). Resultados: Em todas as análises, as taxas de mortalidade/morbidade hospitalar se expressaram com valores maiores que a média brasileira. Apesar de apresentar aspectos distintos entre mortalidade, morbidade hospitalar e morbidade da demanda de unidades de urgência e emergência, destacam-se como principais vítimas os jovens do sexo masculino; a vítima qualificada como "ocupante" predomina nos acidentes fatais e os "motociclistas", nos não fatais.Conclusão: este estudo revela que Cuiabá é uma área onde os acidentes de transporte terrestre devem ser tratados como prioridade devido à sua magnitude, seja na mortalidade ou morbidade, trazendo subsídios para o seu enfrentamento
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Background: Central cord syndrome (CCS) is considered the most common incomplete spinal cord injury (SCI). Independent ambulation was achieved in 87-97% in young patients with CCS but no gait analysis studies have been reported before in such pathology. The aim of this study was to analyze the gait characteristics of subjects with CCS and to compare the findings with a healthy age, sex and anthropomorphically matched control group (CG), walking both at a self-selected speed and at the same speed. Methods: Twelve CCS patients and a CG of twenty subjects were analyzed. Kinematic data were obtained using a three-dimensional motion analysis system with two scanner units. The CG were asked to walk at two different speeds, at a self-selected speed and at a slower one, similar to the mean gait speed previously registered in the CCS patient group. Temporal, spatial variables and kinematic variables (maximum and minimum lower limb joint angles throughout the gait cycle in each plane, along with the gait cycle instants of occurrence and the joint range of motion ROM) were compared between the two groups walking at similar speeds. Results: The kinematic parameters were compared when both groups walked at a similar speed, given that there was a significant difference in the self-selected speeds (p < 0.05). Hip abduction and knee flexion at initial contact, as well as minimal knee flexion at stance, were larger in the CCS group (p < 0.05). However, the range of knee and ankle motion in the sagittal plane was greater in the CG group (p < 0.05). The maximal ankle plantar-flexion values in stance phase and at toe off were larger in the CG (p < 0.05). Conclusions: The gait pattern of CCS patients showed a decrease of knee and ankle sagittal ROM during level walking and an increase in hip abduction to increase base of support. The findings of this study help to improve the understanding how CCS affects gait changes in the lower limbs.
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Objectives: The relationship between saddle nose deformity (SND) in Wegener`s granulomatosis (WG) and other clinical features, including retro-orbital mass formation (ROM), has been poor described. Therefore, this relationship was analyzed retrospectively from 2000 to 2010. Patients and Methods: Eighteen consecutive WG patients with SND diagnosed by computed tomography were matched to 36 WG patients without SND (control group) for gender, age at WG diagnosis and disease duration. Results: No difference was found between the two groups in relation to WG type (limited and systemic forms), ethnicity, laboratory features, constitutional symptoms or clinical manifestations, including upper respiratory tract, and treatment, except for ROM (33.3 vs. 2.8% in SND(+) and SND(-) groups, respectively; p=0.004) and subglottic stenosis (22.2 vs. 2.8%; p=0.038). However, on multivariate analysis, only ROM (OR 17.15; 95% CI 1.11-265.52) was statistically associated to SND. In addition, in more than half of the cases, SND manifested prior to ROM. Conclusions: Results of this prospective analysis showed that SND was strongly associated to ROM in WG. Since early diagnosis and aggressive treatment of orbital involvement could lead to better prognosis, the presence of SND warrants additional vigilance.
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Objective.-To contrast the cervical range of motion (CROM) in women with episodic migraine (EM), transformed migraine (TM), and controls without migraine headaches. Background.-Migraineurs often complain about neck pain. Furthermore, neck problems can worsen the headaches in individuals with migraine. Individuals with neck pain usually have reduced CROM. Nonetheless, studies assessing the CROM in migraineurs are scarce. Methods.-Our sample was selected in an outpatient headache clinic, and consisted of 45 women aged 20-54 years old, 15 per group. Cervical mobility was evaluated in movements of flexion, extension, right lateral flexion, left lateral flexion, right rotation, and left rotation using the CROM technique, and was contrasted among the groups. Migraine clinical patterns were also evaluated ( frequency, duration of migraine, pain in the moment of evaluation, pain in movement, and pain localization) as a function of CROM. Results.-Compared with controls, individuals with TM had numerically inferior CROM in all parameters, and significant reduction in 3 of them: extension (59.3 vs 68.1, P = .02), left lateral flexion (44.5 vs 49.1, P = .03), and right rotation (62.2 vs 69.6, P = .02). Compared with individuals with migraine, the TM group presented significantly reduced mobility only for extension ( 59.3 vs 68.4, P = .02). Migraineurs also had numerically inferior ROM, contrasted to controls, in 5 of the 6 parameters, although significance was seen just for right rotation (60.8 vs 68.6 P < .01). There was no correlation between cervical mobility and migraine parameters. The CROM was not reduced for the symptomatic side of migraine, in cases of unilateral pain. Conclusion.-Contrasted to controls, individuals with episodic and TM have decreased cervical range of motion.
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Dogs suffering from Golden Retriever muscular dystrophy (GRMD) present symptoms that are similar to human patients with Duchenne muscular dystrophy (DMD). Phenotypic variability is common in both cases and correlates with disease progression and response to therapy. Physical therapy assessment tools were used to study disease progression and assess phenotypic variability in dogs with GRMD. At 5 (TO), 9 (T1), 13 (T2) and 17 (T3) months of age, the physical features, joint ranges of motion (ROM), limb and thorax circumferences, weight and creatine kinase (CK) levels were assessed in 11 dogs with GRMD. Alterations of physical features were higher at 13 months, and different disease progression rates were observed. Passive ROM decreased until 1 year old, which was followed by a decline of elbow and tarsal ROM. Limb and thorax circumferences, which were corrected for body weight, decreased significantly between TO and T3. These measurements can be used to evaluate disease progression in dogs with GRMD and to help discover new therapies for DMD patients. (C) 2011 Elsevier Ltd. All rights reserved.