40 resultados para Periódicos brasileiros História
Resumo:
Este artigo apresenta o projeto museogrfico da exposio Cartografia de uma história, inaugurada no Museu Paulista da Universidade de So Paulo em maro de 2005. O projeto museogrfico foi concebido e elaborado a partir do dilogo entre as propostas da equipe de pesquisa e os dados do perfil dos visitantes do Museu, constituindo-se assim um trabalho integrado, que buscava tratar de forma ldica o ato de descobrir.
Resumo:
O estudo apresenta uma reviso bibliogrfica, cujo objetivo foi conhecer e divulgar a evoluo histrica da violncia contra a criana, bem como as polticas desenvolvidas na ateno violncia contra menores, alm de discutir a importncia da preveno e da atuao dos profissionais de sade. A pesquisa bibliogrfica foi realizada na base de dados MEDLINE, LILACS e SciELO, selecionando-se os estudos com os descritores: Violncia, Agresso, Maus-Tratos, Sndrome da Criana Maltratada, Pediatria, no se fazendo restrio aos idiomas espanhol, ingls e francs. A literatura mostra a importncia de aes preventivas e a necessidade de discusses e reflexes entre os diferentes setores que possam culminar em polticas e estratgias preventivas, diagnsticas e teraputicas, alm da relevncia de incluir o tema na formao dos profissionais de sade para que possam contribuir para o diagnstico, tratamento e profilaxia do abuso infantil, rompendo as cadeias de determinao e fatalidade.
Resumo:
OBJETIVOS: agregar e discutir os resultados de estudos realizados no Brasil que avaliaram a concentrao de vitamina A no leite materno. FONTES DOS DADOS: foram pesquisadas as bases LILACS, Banco de Teses da Capes, SciELO (Scientific Electronic Library), e Plataforma Lattes -seo de produo cientfica. As palavras-chaves utilizadas foram: gestantes, lactante, concentrao de vitamina A no leite humano, Brasil. As buscas foram realizadas em 2006 e atualizadas em maro de 2008. Foram includos todos os estudos localizados. SNTESE DOS DADOS: foram localizados 14 estudos, publicados entre 1988 e 2008, heterogneos quanto ao tamanho da amostra, fase do leite, perodo do dia da coleta e mtodo de determinao das concentraes de vitamina A. Foram descritas concentraes mdias de vitamina A no leite humano entre 0,62 e 4,50 mol/L. CONCLUSES: no houve consenso sobre a relao entre concentrao de vitamina A no leite humano e vitamina A diettica, estado nutricional materno, caractersticas obsttricas e demogrficas e durao da gestao. Sugere-se que estudos futuros utilizem, amostras de leite maduro, coletadas aleatoriamente ao longo dos diferentes perodos do dia, e a utilizao do high performance liquid chromatography - HPLC - como mtodo de determinao de vitamina A.
Resumo:
Prevalence of severe food insecurity was estimated for Brazilian municipalities based on the 2004 National Household Sample Survey (PNAD). First, a logistic regression model was developed and tested with this database. The model was then applied to the 2000 census data, generating severe food insecurity estimates for the Brazilian municipalities, which were subsequently analyzed according to the proportion of families exposed to severe food insecurity. Severe food insecurity was mainly concentrated in the North and Northeast regions, where 46.1% and 65.3% of municipalities showed high prevalence of severe food insecurity, respectively. Most municipalities in the Central West region showed intermediate prevalence of severe food insecurity. There was wide intra-regional variation in severe food insecurity, while the South of Brazil showed the most uniform distribution. In conclusion, Brazil displays wide inter and intra-regional variations in the occurrence of severe food insecurity. Such variations should be identified and analyzed in order to plan appropriate public policies.
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OBJETIVO: Descrever o hbito alimentar de nipo-brasileiros com e sem doena macrovascular (DMV). MTODOS: Definiu-se DMV, para 1.165 nipo-brasileiros, a partir de escores atribudos ao histrico de sade, eletrocardiograma e valores do ndice tornozelo-braquial. Determinou-se o consumo alimentar habitual por meio de Questionrio de Frequncia do Consumo de Alimentos. RESULTADOS: A porcentagem de casos confirmados com DMV foi de 3,2%, sendo semelhante entre os sexos. Observou-se, de forma estatisticamente significante, maior frequncia de indivduos com DMV (confirmados ou suspeitos) entre aqueles de primeira gerao, com idade > 60 anos, tabagistas, com hipertenso arterial, hipertrigliceridemia e diabetes. Nipo-brasileiros com DMV (confirmados ou suspeitos) apresentaram menor permetro do quadril e maior idade, presso arterial sistlica, triglicrides, glicemia, consumo de alimentos fonte de ferro e menor fonte de fibras de gros. Encontrou-se diferena estatisticamente significante apenas para o consumo de gordura saturada (anlise bruta: segundo tero versus primeiro tero). CONCLUSES: programas de educao nutricional devem ser incentivados neste grupo com alta prevalncia de doenas crnicas no transmissveis.
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OBJETIVO: Descrever a prevalncia de sobrepeso, obesidade e obesidade abdominal em nipo-brasileiros residentes na cidade de Bauru (SP), Brasil. MTODOS: Os dados foram obtidos a partir de um estudo transversal com 1 330 nipo-brasileiros de 1 e 2 gerao, de ambos os sexos, com idade >30 anos. Os critrios para sobrepeso e obesidade foram ndice de massa corporal entre 25-29,9kg/m e >30kg/m, respectivamente. A obesidade abdominal foi classificada com valores de circunferncia da cintura >90cm, para homens, e >80cm para mulheres. Foram calculadas as prevalncias de sobrepeso, obesidade e obesidade abdominal por ponto e por intervalo, com 95% de confiana. RESULTADOS: Verificou-se que a prevalncia de sobrepeso em nipo-brasileiros foi de 26,1% e 27,9% na primeira gerao e de 44,8% e 32,5% na segunda gerao, respectivamente, para homens e mulheres. Em relao obesidade, a prevalncia entre homens foi de 3,7% e 12%, e nas mulheres de 6,6% e 9,9% respectivamente na primeira e na segunda gerao. Observou-se aumento na prevalncia de sobrepeso e obesidade nos homens entre as geraes, apesar de as diferenas no serem estatisticamente significantes. A obesidade abdominal nos homens de primeira e segunda gerao foi de 32,1% e 45,3%, e nas mulheres estes valores foram de 49,2% e 48,5%, respectivamente. No perodo de estudo no foram observados aumentos nas prevalncias de sobrepeso e obesidade estatisticamente significantes (p<0,05). CONCLUSO: O aumento percentual na prevalncia de sobrepeso e obesidade abdominal em nipo-brasileiros pode ser, em parte, explicado pelo processo da ocidentalizao, reforando a necessidade de medidas preventivas, visando a minimizar as conseqncias metablicas da obesidade nos nipo-brasileiros.
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INTRODUO: A prevalncia da obesidade vem aumentando entre adultos nos pases desenvolvidos e em desenvolvimento. No Brasil, a obesidade entre adultos atingiu entre 2008 a 2009 pelo menos 10% da populao. OBJETIVOS: Com base nos dados do VIGITEL, neste trabalho, sero estimadas a incidncia e a persistncia da obesidade entre brasileiros adultos no perodo de 2006 a 2009. MTODOS: Nas amostras de 2006 a 2009, foram utilizados casos com registros demogrficos, socioeconmicos e antropomtricos completos. As estimativas foram expandidas para a populao brasileira em 2007. A estimativa do risco relativo (RR) para incidncia e persistncia da obesidade ou excesso de peso entre homens e mulheres foi feita com regresso mltipla de Poisson, e ajustada para hbito de fumar, idade e atividade fsica. RESULTADOS: A incidncia do excesso de peso entre indivduos com peso baixo ou normal, aos 20 anos, estimada em 40%, no sexo masculino, e em 30%, no feminino. A persistncia da obesidade, por sua vez, estimada em 65%, no sexo masculino, e em 47%, no feminino. O gradiente da obesidade como funo da escolarizao virtualmente nulo no sexo masculino. Entre mulheres, o gradiente negativo, com associaes lineares e estatisticamente significantes. CONCLUSO: Essas caractersticas, associadas forte expanso da obesidade entre adultos jovens detectada em outros estudos, apontam a urgncia da utilizao de polticas pblicas mais incisivas e efetivas, que reduzam a exposio da populao alimentao com m qualidade nutricional e desenvolvam aes voltadas promoo da atividade fsica.
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OBJETIVO: Descrever mtodos e resultados iniciais do Sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas no Transmissveis por Inqurito Telefnico - VIGITEL implantado no Brasil em 2006. MTODOS: O VIGITEL estudou amostras probabilsticas da populao com 18 ou mais anos de idade residente em domiclios conectados rede de telefonia fixa de cada uma das capitais dos 26 Estados brasileiros e do Distrito Federal (54.369 indivduos no total, sendo pelo menos 2.000 por cidade). A amostragem foi realizada a partir de cadastros eletrnicos completos das linhas residenciais fixas de cada cidade, envolvendo sorteio de linhas (domiclios) e sorteio de um morador por linha para ser entrevistado. O questionrio aplicado investigou caractersticas demogrficas e socioeconmicas, padro de alimentao e de atividade fsica, consumo de cigarros e de bebidas alcolicas, e peso e altura recordados, entre outros quesitos. Estimativas sobre a freqncia de fatores de risco selecionados, estratificadas por sexo e acompanhadas de Intervalo de Confiana de 95%, foram calculadas para a populao adulta de cada cidade empregando-se fatores de ponderao que igualam a composio sociodemogrfica da amostra em cada cidade quela observada no Censo Demogrfico de 2000. Estimativas para o conjunto das cidades empregam fator de ponderao adicional que leva em conta a populao de adultos de cada cidade. RESULTADOS: Os cinco fatores de risco selecionados (tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcolicas, excesso de peso, consumo de carnes com excesso de gordura e sedentarismo) tenderam a ser mais freqentes em homens do que em mulheres. Dentre os fatores de proteo, o consumo regular de frutas e hortalias foi mais freqente em mulheres do que em homens, observando-se situao inversa no caso da atividade fsica de lazer. Diferenas substanciais na freqncia dos fatores de risco e proteo foram observadas entre as cidades, com padres de distribuio regional diferenciados por fator. DISCUSSO: O desempenho do sistema, avaliado a partir da qualidade dos cadastros telefnicos e de taxas de resposta e de recusas, mostrou-se adequado e, de modo geral, superior ao encontrado em sistemas equivalentes existentes em pases desenvolvidos. O custo do sistema de R$ 31,15 por entrevista realizada, foi a metade do custo observado no sistema americano de vigilncia de fatores de risco para doenas crnicas por inqurito telefnico e um quinto do custo estimado em inqurito domiciliar tradicional realizado recentemente no Brasil.
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OBJETIVO: Conhecer a atribuio de significado dada por bioeticistas brasileiros quanto equidade no sistema de sade. MTODOS: Pesquisa qualitativa, exploratria. Entre julho de 2007 e julho de 2008, foram entrevistados 20 bioeticistas, dirigentes e ex-dirigentes da Sociedade Brasileira de Biotica e de suas regionais (2005-2008). O tratamento dos dados foi realizado por anlise de discurso. RESULTADOS: Os discursos levaram ao estabelecimento das seguintes ideias centrais: tratar desigualmente os desiguais conforme suas necessidades; equidade e desigualdades compensadas; equidade e maximizao dos benefcios; equidade e mrito social; equidade e direitos. CONCLUSO: Os resultados da pesquisa evidenciam a existncia entre os bioeticistas pesquisados de uma diversidade de interpretaes sobre equidade no sistema de sade, reforando a noo de que difcil, no mundo contemporneo, decidir sobre o que seria um sistema justo e equnime.
Resumo:
Apesar do reconhecimento da importncia dos conhecimentos geogrficos e do uso das ferramentas de anlise espacial nos estudos da sade coletiva, esse um campo ainda pouco explorado pelos pesquisadores brasileiros. Em levantamento realizado nas principais revistas cientficas que veiculam os resultados de pesquisa em sade do trabalhador, verificou-se o grande predomnio do uso de tabelas e grficos como meio de organizar e apresentar os resultados obtidos, e o nmero reduzido de mapas. Para isso foram examinados todos os artigos publicados em quatro periódicos (Revista de Sade Pblica, Cadernos de Sade Pblica, Revista Sade e Sociedade e Revista Brasileira de Epidemiologia) no perodo de 1967 a 2009. Uma vez analisado o conjunto de artigos selecionados no estudo, aqueles que utilizaram representaes cartogrficas receberam ateno especial. Verificou-se que, embora ainda pouco utilizadas, as ferramentas do geoprocessamento e da geoestatstica com suporte em SIG abrem um campo de novas possibilidades no uso da cartografia temtica em sade do trabalhador no Brasil. Contudo, recomenda-se para os editores das revistas cientficas o detalhamento de normas tcnicas para publicao de figuras cartogrficas, assim como a elaborao de pareceres especficos que possam auxiliar os autores em vista das modificaes necessrias para a melhoria da qualidade da comunicao visual de mapas e da correlao espacial por meio do tratamento cartogrfico.
Imagem corporal, estado nutricional e comportamento com relao ao peso entre adolescentes brasileiros
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O objetivo deste artigo descrever a concordncia entre imagem corporal (IC) e estado nutricional (EN) e verificar a associao de IC e de EN com comportamentos relacionados ao peso corporal (CRPC) entre adolescentes brasileiros. Estudou-se, em 2009, amostra representativa de alunos do 9 ano do ensino fundamental de escolas pblicas e privadas das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal. Utilizou-se questionrio autoaplicvel sobre IC, CRPC e dados sociodemogrficos e foram aferidos peso e altura. Utilizou-se o teste Kappa ponderado (KP) para exame da concordncia entre EN e IC. Anlises de regresso logstica foram realizadas para exame da associao entre as variveis. Do total de adolescentes, 24% apresentavam excesso de peso (EP), quase 2/3 deles tinham alguma atitude para controlar o peso e 7% realizavam prticas extremas para reduo do peso (PECP). Foi baixa a concordncia entre EN e IC (KP=0,33). Quase metade dos alunos com EP considerava-se com peso adequado e 27%, magros. Maior proporo de adolescentes com EP fazia uso de PECP, quando comparados queles de peso adequado e baixo peso. O mesmo foi observado em relao IC. Concluso: foi baixa a concordncia entre EN e IC. Atitudes de controle de peso e PECP foram frequentes mesmo entre indivduos com EN adequado.
Resumo:
O objetivo deste artigo descrever caractersticas de consumo e comportamento alimentar de adolescentes brasileiros e sua associao com fatores sociodemogrficos. Estudou-se, em 2009, amostra representativa de alunos do 9 ano do ensino fundamental de escolas pblicas e privadas das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal. Utilizou-se questionrio autoaplicvel sobre atributos sociodemogrficos, consumo e comportamento alimentar, entre outros. Estimativas dos indicadores construdos foram apresentadas para o total da populao e por sexo. A associao de cada um dos indicadores com variveis sociodemogrficas foi examinada por meio de regresso logstica. A maioria dos adolescentes consumia regularmente feijo (62,6%), leite (53,6%) e guloseimas (50,9%), realizava pelo menos o almoo ou o jantar com a me ou responsvel (62,6%) e comia assistindo televiso ou estudando (50,9%). Em geral, as meninas estavam mais expostas a prticas alimentares no desejveis, e o melhor nvel socioeconmico associou-se a maiores prevalncias dos indicadores estudados. Os resultados revelaram consumo regular dos marcadores de alimentao no saudvel e consumo inferior ao recomendado dos de alimentao saudvel, apontando a necessidade de aes de promoo de sade dirigidas a jovens.
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A transio demogrfica pela qual o Brasil vem passando nos ltimos anos produz como efeito um fenmeno mundialmente conhecido como envelhecimento populacional. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi conhecer os fatores relacionados necessidade de tratamento odontolgico percebida por idosos brasileiros. Foi realizado um aprofundamento dos resultados encontrados no levantamento epidemiolgico nacional de sade bucal de 2003. O tamanho total da amostra foi de 5.349 indivduos. Modelos de regresso de Poisson foram realizadas para identificar as variveis individuais envolvidas na autopercepo de necessidade de tratamento odontolgico. As variveis associadas necessidade subjetiva de tratamento odontolgico foram diferentes para idosos edntulos e no edntulos. Estes achados so importantes para o planejamento da oferta de servios de sade bucal para a populao, fornecendo uma estimativa sobre os principais problemas que estes indivduos demandam e quantos necessitariam de atendimento.
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Objetivo: Descrever mtodos e resultados iniciais do Sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenas Crnicas o Transmissveis por Inqurito Telefnico - VIGITEL implantado no Brasil em 2006. Mtodos: O VIGITEL estudou amostras probabilsticas da populao com 18 ou mais anos de idade residente em domiclios conectados rede de telefonia fixa de cada uma das capitais dos 26 Estados brasileiros e do Distrito Federal (54.369 indivduos no total, sendo pelo menos 2.000 por cidade). A amostragem foi realizada a partir de cadastros eletrnicos completos das linhas residenciais fixas de cada cidade, envolvendo sorteio de linhas (domiclios) e sorteio de um morador por linha para ser entrevistado. O questionrio aplicado investigou caractersticas demogrficas e socioeconmicas, padro de alimentao e de atividade fsica, consumo de cigarros e de bebidas alcolicas, e peso e altura recordados, entre outros quesitos. Estimativas sobre a freqncia de fatores de risco selecionados, estratificadas por sexo e acompanhadas de Intervalo de Confiana de 95%, foram calculadas para a populao adulta de cada cidade empregando-se fatores de ponderao que igualam a composio sociodemogrfica da amostra em cada cidade quela observada no Censo Demogrfico de 2000. Estimativas para o conjunto das cidades empregam fator de ponderao adicional que leva em conta a populao de adultos de cada cidade. Resultados: Os cinco fatores de risco selecionados (tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcolicas, excesso de peso, consumo de carnes com excesso de gordura e sedentarismo) tenderam a ser mais freqentes em homens do que em mulheres. Dentre os fatores de proteo, o consumo regular de frutas e hortalias foi mais freqente em mulheres do que em homens, observando-se situao inversa no caso da atividade fsica de lazer. ) Diferenas substanciais na freqncia dos fatores de risco e proteo foram observadas entre as cidades, com padres de distribuio regional diferenciados por fator.Discusso: O desempenho do sistema, avaliado a partir da qualidade dos cadastros telefnicos e de taxas de resposta e de recusas, mostrou-se adequado e, de modo geral, superior ao encontrado em sistemas equivalentes existentes em pases desenvolvidos. O custo do sistema de R$ 31,15 por entrevista realizada, foi a metade do custo observado no sistema americano de vigilncia de fatores de risco para doenas crnicas por inqurito telefnico e um quinto do custo estimado em inqurito domiciliar tradicional realizado recentemente no Brasil
Resumo:
Estimar a freqncia de quedas recorrentes e identificar os principais fatores de risco associados. O BRAZOS o primeiro estudo epidemiolgico realizado em amostragem representativa da populao brasileira. Dados antropomtricos, hbitos de vida, fratura prvia, quedas, dieta, atividade fsica e qualidade de vida foram avaliados em 2.420 indivduos adultos. Quedas recorrentes foram referidas por 15,5% dos homens e 25,6% das mulheres. Nas mulheres, os fatores de risco associados com quedas recorrentes foram idade, fratura prvia, sedentarismo, pior qualidade de vida, diabete mellitus e uso atual de benzodiazepnicos. Nos homens, foram idade, pior qualidade de vida, consumo de bebidas alcolicas, diabete mellitus, fratura prvia e uso atual de benzodiazepnicos. Maior ingesto de vitamina D desempenhou efeito protetor sobre o risco de quedas recorrentes. Esses achados demonstram elevada prevalncia de quedas recorrentes e enfatizam a necessidade de uma abordagem multidisciplinar a fim de minimiz-las bem como de suas conseqncias como as fraturas por osteoporose