27 resultados para FORTE


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CONTEXTO: Comportamentos de risco para transtornos alimentares envolvem atitudes e práticas inadequadas para com o alimento e o peso e podem ser avaliados com base em instrumentos validados. OBJETIVOS: Avaliar comportamento de risco para transtornos alimentares em universitárias brasileiras das cinco regiões do país. MÉTODOS: 2.483 universitárias responderam ao Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26) nas cinco regiões. A pontuação no teste foi comparada entre as regiões por meio do teste qui-quadrado. Possíveis associações ou correlações com curso de graduação, idade, estado nutricional, renda individual e escolaridade do chefe da família foram avaliadas pelos coeficientes de Pearson e Spearman. Uma análise de covariância comparou o escore do EAT entre as regiões. RESULTADOS: A frequência de comportamento de risco para transtornos alimentares variou de 23,7% a 30,1% nas cinco regiões e não houve diferença na pontuação média do EAT e na proporção de escores positivos para comportamento de risco entre as regiões. Não houve forte correlação do escore do EAT com nenhuma das variáveis. CONCLUSÃO: Universitárias brasileiras apresentam alta frequência de comportamentos de risco para TA em todas as regiões do país. Medidas de prevenção devem ser planejadas para a população jovem feminina do Brasil.

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INTRODUÇÃO: A prevalência da obesidade vem aumentando entre adultos nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. No Brasil, a obesidade entre adultos atingiu entre 2008 a 2009 pelo menos 10% da população. OBJETIVOS: Com base nos dados do VIGITEL, neste trabalho, serão estimadas a incidência e a persistência da obesidade entre brasileiros adultos no período de 2006 a 2009. MÉTODOS: Nas amostras de 2006 a 2009, foram utilizados casos com registros demográficos, socioeconômicos e antropométricos completos. As estimativas foram expandidas para a população brasileira em 2007. A estimativa do risco relativo (RR) para incidência e persistência da obesidade ou excesso de peso entre homens e mulheres foi feita com regressão múltipla de Poisson, e ajustada para hábito de fumar, idade e atividade física. RESULTADOS: A incidência do excesso de peso entre indivíduos com peso baixo ou normal, aos 20 anos, é estimada em 40%, no sexo masculino, e em 30%, no feminino. A persistência da obesidade, por sua vez, é estimada em 65%, no sexo masculino, e em 47%, no feminino. O gradiente da obesidade como função da escolarização é virtualmente nulo no sexo masculino. Entre mulheres, o gradiente é negativo, com associações lineares e estatisticamente significantes. CONCLUSÃO: Essas características, associadas à forte expansão da obesidade entre adultos jovens detectada em outros estudos, apontam a urgência da utilização de políticas públicas mais incisivas e efetivas, que reduzam a exposição da população à alimentação com má qualidade nutricional e desenvolvam ações voltadas à promoção da atividade física.

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OBJETIVOS: Avaliar a acurácia de três pontos de corte na determinação da pressão arterial elevada em adolescentes, dada a forte relação entre o excesso de peso e valores elevados de pressão arterial. MÉTODOS: Participaram do estudo 1.021 adolescentes de ambos os sexos, selecionados de maneira aleatória nas escolas públicas e particulares de Londrina (PR). O peso corporal foi aferido por meio de balança digital, e a estatura, por um estadiômetro portátil com extensão máxima de 2 metros. A pressão arterial foi avaliada através de um aparelho automático. A capacidade do índice de massa corporal de detectar a pressão arterial elevada foi averiguada por meio da curva ROC e seus parâmetros (sensibilidade, especificidade e área sob a curva). RESULTADOS: Os pontos de corte da proposta nacional apresentaram maior acurácia (masculino: 0,636±0,038; feminino: 0,585±0,043) quando comparados aos pontos de corte das propostas internacional (masculino: 0,594±0,040; feminino: 0,570±0,044) e norte-americana (masculino: 0,612±0,039; feminino: 0,578±0,044). CONCLUSÃO: A proposta nacional foi a que apresentou melhor acurácia na indicação de valores elevados de pressão arterial.

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O objetivo deste artigo é analisar a evolução dos investimentos sociais praticados pelo setor industrial farmacêutico brasileiro. A importância do estudo das políticas sociais criadas por esse importante segmento produtivo deve-se à sua forte influência nas mais variadas definições sobre políticas de saúde, entre elas o conflituoso campo de disputa entre a defesa das patentes por parte das empresas e as tentativas de licenciamento compulsório de medicamentos, por parte do governo. Tomamos como fonte de pesquisa os indicadores sociais de 62 indústrias farmacêuticas, relativos ao ano de 2006, publicados pela Federação Brasileira da Indústria Farmacêutica (Febrafarma), em maio de 2007, sob o título Painel Social, apresentados de três formas: dados gerais sobre o número de programas, valores investidos e o número de pessoas beneficiadas; dados gerais classificados segundo um modelo pré-definido e composto de categorias fixas (saúde, educação, comunidade, valorização da vida, cultura, meio ambiente, voluntariado e outros); e dados individualizados por empresa, com a indicação das ementas de cada programa criado. Buscamos com a reflexão sobre esses indicadores averiguar se eles possibilitam realizar um acompanhamento longitudinal das diretrizes e das proposições relacionadas às ações socialmente responsáveis praticadas pelas indústrias farmacêuticas.

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A ressonância magnética é a propriedade física exibida por núcleos de determinados elementos que, quando submetidos a um campo magnético forte e excitados por ondas de rádio em determinada freqüência (Freqüência de Larmor), emitem rádio sinal, o qual pode ser captado por uma antena e transformado em imagem. A imagem por ressonância magnética (IRM) é o método de diagnóstico por imagem não-invasivo mais sensível para avaliar partes moles, particularmente o encéfalo, porém trata-se de uma técnica onerosa. Ela apresenta grande potencial diagnóstico, poucos efeitos deletérios e muitos benefícios a serem obtidos com o seu uso. Além disso, a IRM fornece informações anatômicas acuradas, imagens em qualquer plano do corpo, bom contraste e resolução espacial e por si só pode sugerir um diagnóstico. Porém, não permite um diagnóstico histológico específico e deve ser interpretada em contexto com outros achados clínicos e patológicos. Esta revisão teve como objetivos mostrar as bases físicas da ressonância magnética e propiciar mais conhecimento aos veterinários.

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Realizou-se um estudo do tipo caso-controle de base hospitalar no Município de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Participaram 183 indivíduos (89 casos e 94 controles) na faixa etária entre 30 e 80 anos, com pareamento por idade. O consumo alimentar de casos e controles foi avaliado por alimentos e grupos de alimentos categorizados em tercis de consumo. A estimativa dos valores da odds ratio (OR) e intervalos de confiança de 95% (IC95%) foi realizada por regressão logística múltipla não-condicional. O consumo de frutas e sucos, feijão e leite e derivados apresentou uma forte associação com a redução no risco de câncer de mama. O consumo de carnes vermelhas e de carnes fritas esteve positivamente associado ao risco de câncer de mama (carne vermelha - OR = 4.30; IC95%: 1,74-10,67; p = 0,00). Não foi observada associação entre o consumo dos grupos de vegetais e embutidos com o câncer de mama. Carne vermelha e carnes fritas podem ser fatores de risco, e o consumo de frutas, feijão e leite e derivados pode atuar como protetor do câncer de mama

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Objectives To analyze the association between resting heart rate and blood pressure in male children and adolescents and to identify if this association is mediated by important confounders. Study design Cross-sectional study carried out with 356 male children and adolescents from 8 to 18 years old. Resting heart rate was measured by a portable heart rate monitor according to recommendations and stratified into quartiles. Blood pressure was measured with an electronic device previously validated for pediatric populations. Body fatness was estimated by a dual-energy x-ray absorptiometry. Results Obese subjects had values of resting heart rate 7.8% higher than nonobese (P = .001). Hypertensive children and adolescents also had elevated values of resting heart rate (P = .001). When the sample was stratified in nonobese and obese, the higher quartile of resting heart rate was associated with hypertension in both groups of children and adolescents. Conclusions This study confirms the existence of a relationship between elevated resting heart rate and increased blood pressure in a pediatric population, independent of adiposity, ethnicity and age. (J Pediatr 2011; 158:634-7).

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An analysis of geomorphic system`s response to change in human and natural drivers in some areas within the Rio de la Plata basin is presented The aim is to determine whether an acceleration of geomorphic processes has taken place in recent years and, if so, to what extent it is due to natural (climate) or human (land-use) drivers Study areas of different size, socio-economic and geomorphic conditions have been selected: the Rio de la Plata estuary and three sub-basins within its watershed Sediment cores were extracted and dated ((210)Pb) to determine sedimentation rates since the end of the 19th century. Rates were compared with time series on rainfall as well as human drivers such as population, GDP, livestock load, crop area, energy consumption or cement consumption, all of them related to human capacity to disturb land surface Data on river discharge were also gathered Results obtained indicate that sedimentation rates during the last century have remained essentially constant in a remote Andean basin, whereas they show important increases in the other two, particularly one located by the Sao Paulo metropolitan area Rates in the estuary are somewhere in between It appears that there is an intensification of denudation/sedimentation processes within the basin. Rainfall remained stable or varied very slightly during the period analysed and does not seem to explain increases of sedimentation rates observed. Human drivers, particularly those more directly related to capacity to disturb land surface (GDP, energy or cement consumption) show variations that suggest human forcing is a more likely explanation for the observed change in geomorphic processes It appears that a marked increase in denudation, of a ""technological"" nature, is taking place in this basin and leading to an acceleration of sediment supply This is coherent with similar increases observed in other regions (C) 2010 Elsevier B V All rights reserved

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Dysphagia is a symptom associated with an array of anatomical and functional changes which must be assessed by a multidisciplinary team to guarantee optimal evaluation and treatment, preventing potential complications. Aim: The aim of the present study is to present the combined protocol of clinical and swallowing videoendoscopy carried by ENT doctors and speech therapists in the Dysphagia Group of the ENT Department - University Hospital. Materials and Methods: Retrospective study concerning the use of a protocol made up of patient interview and clinical examination, followed by an objective evaluation with swallowing videoendoscopy. The exam was performed in 1,332 patients from May 2001 to December 2008. There were 726 (54.50%) males and 606 (45.50%) females, between 22 days and 99 years old. Results: We found: 427 (32.08%) cases of normal swallowing, 273 (20.48%) mild dysphagia, 224 (16.81%) moderate dysphagia, 373 (27.99%) severe dysphagia and 35 (2.64%) inconclusive exams. Conclusion: The combined protocol (Otolaryngology and Speech Therapy), is a good way to approach the dysphagic patient, helping to achieve early and safe deglutition diagnosis as far as disorder severity and treatment are concerned.

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Aim: There is no proven medical therapy for the treatment of non-alcoholic steatohepatitis (NASH). Oxidative stress and insulin resistance are the mechanisms that seem to be mostly involved in its pathogenesis. The aim of our study was to evaluate the efficacy of N-acetylcysteine (NAC) in combination with metformin (MTF) in improving the aminotransferases and histological parameters (steatosis, inflammation, hepatocellular ballooning, and fibrosis) after 12 months of treatment. Methods: Twenty consecutive patients (mean age 53 +/- 2 years [36-68] and body mass index [BMI] 29 [25-35]) with biopsy-proven NASH were enrolled in the study. NAC (1.2 g/day) and MTF (850-1000 mg/day) were given orally for 12 months. All patients underwent evaluation of serum aminotransferases, fasting lipid profile and serum glucose, anthropometric parameters, and nutritional status at 0 and 12 months. A low calorie diet was prescribed for all patients. Results: Serum alanine aminotransferase, high-density lipoprotein, insulin, and glucose concentrations and thehomeostasis model assessment-insulin resistance (HOMA-IR) index were reduced significantly at the end of study (P < 0.05). The BMI declined, but without statistical significance. Aspartate aminotransferase, gamma-glutamyl transferase, alkaline phosphatase, cholesterol, and triglycerides levels were not altered with the treatment. Liver steatosis and fibrosis decreased (P < 0.05), but no improvement was noted in lobular inflammation or hepatocellular ballooning. The NASH activity score was significantly improved after treatment. Conclusion: Based on the biochemical and histological evidence in this pilot study, NAC in combination with MTF appears to ameliorate several aspects of NASH, including fibrosis. Further studies of this form of combination therapy are warranted to assess its potential efficacy.

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There has been no comparison of fluoride (F) intake by pre-school children receiving more traditional sources of systemic F. The aim of this study was to estimate the dietary F intake by children receiving F from artificially fluoridated water (AFW-Brazil, 0.6-0.8 mg F/L), naturally fluoridated water (NFW-Brazil, 0.6-0.9 mg F/L), fluoridated salt (FS-Peru, 180-200 mg F/Kg), and fluoridated milk (FM-Peru, 0.25 mg F). Children (n = 21-26) aged 4-6 yrs old participated in each community. A non-fluoridated community (NoF) was evaluated as the control population. Dietary F intake was monitored by the ""duplicate plate"" method, with different constituents (water, other beverages, and solids). F was analyzed with an ion-selective electrode. Data were tested by Kruskall-Wallis and Dunn`s tests (p < 0.05). Mean (+/- SD) F intake (mg/Kg b.w./day) was 0.04 +/- 0.01(b), 0.06 +/- 0.02(a,b), 0.05 +/- 0.02(a,b), 0.06 +/- 0.01(a), and 0.01 +/- 0.00(c) for AFW/NFW/FS/FM/NoF, respectively. The main dietary contributors for AFW/NFW and FS/FM/NoF were water and solids, respectively. The results indicate that the dietary F intake must be considered before a systemic method of fluoridation is implemented.

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There has been no comparison between fluoride concentrations in urine and nails of children exposed to different sources of systemic fluoride. The aim of this study was to compare the relationship between fluoride intake with urinary fluoride excretion and fluoride concentrations in fingernails and toenails of children receiving fluoride from artificially fluoridated water (0.6-0.8 mg F/L, n = 25), naturally fluoridated water (0.6-0.9 mg F/L, n = 21), fluoridated salt (180-200 mg F/Kg, n = 26), and fluoridated milk (0.25 mg F, n = 25). A control population was included (no systemic fluoride, n = 24). Fluoride intake from diet and dentifrice, urinary fluoride excretion, and fluoride concentrations in fingernails/toenails were evaluated. Fluoride was analyzed with an ion-selective electrode. Urinary fluoride excretion in the control community was significantly lower when compared with that in the fluoridated cities, except for the naturally fluoridated community. However, the same pattern was not as evident for nails. Both urinary fluoride output and fluoride concentrations in fingernails/toenails were significantly correlated to total fluoride intake. However, the correlation coefficients for fluoride intake and urinary fluoride output were lower (r = 0.28, p < 0.01) than those observed for fingernails/toenails (r = 0.36, p < 0.001), suggesting that nails might be slightly better indicators of fluoride intake at the individual level.