29 resultados para ACCESS TO HEALTH SERVICES
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The purpose of this study was to describe the reproductive profile and frequency of genital infections among women living in the Serra Pelada, a former mining village in the Para state, Brazil. A descriptive study of women living in the mining area of Serra Pelada was performed in 2004 through interviews that gathered demographics and clinical data, and assessed risk behaviors of 209 randomly-selected women. Blood samples were collected for rapid assay for HIV; specimens were taken for Pap smears and Gram stains. Standard descriptive statistical analyses were performed and prevalence was calculated to reflect the relative frequency of each disease. Of the 209 participants, the median age was 38 years, with almost 70% having less than four years of education and 77% having no income or under 1.9 times the minimum wage of Brazil. About 30% did not have access to health care services during the preceding year. Risk behaviors included: alcohol abuse, 24.4%; illicit drug abuse, 4.3%; being a sex worker, 15.8%; and domestic violence, 17.7%. Abnormal Pap smear was found in 8.6%. Prevalence rates of infection were: HIV, 1.9%; trichomoniasis, 2.9%; bacterial vaginosis, 18.7%; candidiasis, 5.7%; Chlamydial-related cytological changes, 3.3%; and HPV-related cytological changes, 3.8%. Women living in this mining area in Brazil are economically and socially vulnerable to health problems. It is important to point out the importance of concomitant broader strategies that include reducing poverty and empowering women to make improvements regarding their health.
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Objectives: To assess the role of the individual determinants on the inequalities of dental services utilization among low-income children living in the working area of Brazilian`s federal Primary Health Care program, which is called Family Health Program (FHP), in a big city in Southern Brazil. Methods: A cross-sectional population-based study was performed. The sample included 350 children, ages 0 to 14 years, whose parents answered a questionnaire about their socioeconomic conditions, perceived needs, oral hygiene habits, and access to dental services. The data analysis was performed according to a conceptual framework based on Andersen`s behavioral model of health services use. Multivariate models of logistic regression analysis instructed the hypothesis on covariates for never having had a dental visit. Results: Thirty one percent of the surveyed children had never had a dental visit. In the bivariate analysis, higher proportion of children who had never had a dental visit was found among the very young, those with inadequate oral hygiene habits, those without perceived need of dental care, and those whose family homes were under absent ownership. The mechanisms of social support showed to be important enabling factors: children attending schools/kindergartens and being regularly monitored by the FHP teams had higher odds of having gone to the dentist, even after adjusting for socioeconomic, demographic, and need variables. Conclusions: The conceptual framework has confirmed the presence of social and psychosocial inequalities on the utilization pattern of dental services for low-income children. The individual determinants seem to be important predictors of access.
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FUNDAMENTOS: O tratamento da hanseníase é definido pela classificação de pacientes em paucibacilares (PB) e multibacilares (MB). A OMS (Organização Mundial de Saúde) classifica os doentes de acordo com o número de lesões, mas Ridley-Jopling (R&J) utiliza também exames complementares, porém é de difícil utilização fora dos serviços de referência. Em 2003 foi desenvolvido um teste denominado ML-Flow, uma alternativa à sorologia por ELISA para auxiliar na classificação de pacientes em PB e MB e auxiliar na decisão terapêutica. OBJETIVOS: Observar a concordância entre o teste de ML-Flow e baciloscopia de linfa, exame já consagrado para detecção de MB. Analisar a utilidade do teste de ML-Flow em campo. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo retrospectivo avaliando prontuário de 55 pacientes virgens de tratamento, diagnosticados como PB ou MB por R&J. Submetidos à baciloscopia e ao teste de ML-Flow. RESULTADOS: Nos MB, a baciloscopia foi positiva em 80% dos casos, o ML-flow foi positivo em 82,5%. Entre os PB, o ML-Flow foi positivo em 37,5% e a baciloscopia do esfregaço foi negativa em 100% dos casos. A concordância entre os resultados da baciloscopia do esfregaço e ML-Flow foi de 87,5%, kappa=0,59, p<0,001. CONCLUSÃO: Nenhum teste laboratorial é 100% sensível e específico para a correta classificação de todas as formas de hanseníase. O ML-Flow é um teste rápido, de fácil manuseio em campo, menos invasivo que a baciloscopia podendo ser útil para auxiliar na decisão terapêutica em locais de difícil acesso a serviços de referência.
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O objetivo deste estudo foi analisar as competências que, desde a aprovação da lei n.º 11.889/08, incumbem ao técnico em saúde bucal (TSB) no Brasil, incluindo os termos definidos para sua supervisão. Foi realizada análise documental, comparando-se as competências definidas no referido instrumento legal com as previstas no parecer n.º 460/75 do Conselho Federal de Educação e na resolução n.º 63/2005 do Conselho Federal de Odontologia. Foram empregadas técnicas de análise temática considerando-se as habilidades em termos de ações diretas e indiretas distribuídas em quatro áreas de competência: planejamento e administração em saúde, promoção da saúde, prevenção de doenças e de assistência individual. Embora as competências aprovadas na lei tenham sido distribuídas em um número menor de itens, comparado aos dois outros documentos, do ponto de vista qualitativo, os resultados da análise permitiram concluir que vários avanços foram obtidos com a regulamentação da profissão, nos termos aprovados, em todas as áreas de competência. Houve impacto positivo para o processo de trabalho em saúde, tanto com relação à cooperação interprofissional quanto à supervisão técnica das atividades, representando uma conquista relevante dos trabalhadores da área e também uma contribuição significativa para avançar na ampliação do acesso aos serviços odontológicos
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O acesso aos serviços de média complexidade tem sido apontado, por gestores e pesquisadores, como um dos entraves para a efetivação da integralidade do SUS. Este artigo teve o objetivo de avaliar mecanismos utilizados pela gestão do SUS, no município de São Paulo, para garantir acesso à assistência de média complexidade, durante o período de 2005 a 2008. Optou-se pela estratégia de estudo de caso, utilizando as seguintes fontes de evidência: entrevistas com gestores; grupo focal com usuários e observação participante. Utilizouas técnica de análise temática, a partir do referencial teórico da integralidade da assistência, na dimensão da organização de serviços. Buscou-se descrever os caminhos percorridos pelos usuários para acessar os serviços da média complexidade, a partir da visão dos gestores e dos próprios usuários. A média complexidade foi identificada, pelos gestores, como o "gargalo" do SUS e um dos principais obstáculos para a construção da integralidade. Para enfrentar essa situação, o gestor municipal investiu na informatização dos serviços, como medida isolada e, ainda, sem considerar a necessidade dos usuários. Sendo assim, essa incorporação tecnológica teve pouco impacto na melhoria do acesso, o que se confirmou no relato dos usuários. Discute-se que para o enfrentamento de um problema tão complexo são necessárias ações articuladas, tanto no âmbito da política de saúde, quanto da organização dos serviços, bem como a (re)organização do processo de trabalho em todos os níveis do sistema de saúde.
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OBJETIVO: Estabelecer a evolução da prevalência de desnutrição na população brasileira de crianças menores de cinco anos de idade entre 1996 e 2007 e identificar os principais fatores responsáveis por essa evolução.MÉTODOS: Os dados analisados procedem de inquéritos "Demographic Health Surveys" realizados no Brasil em 1996 e 2006/7 em amostras probabilísticas de cerca de 4 mil crianças menores de cinco anos. A identificação dos fatores responsáveis pela variação temporal da prevalência da desnutrição (altura-para-idade inferior a -2 escores z; padrão OMS 2006) considerou mudanças na distribuição de quatro determinantes potenciais do estado nutricional. Modelagem estatística da associação independente entre determinante e risco de desnutrição em cada inquérito e cálculo de frações atribuíveis parciais foram utilizados para avaliar a importância relativa de cada fator na evolução da desnutrição infantil. RESULTADOS: A prevalência da desnutrição foi reduzida em cerca de 50%: de 13,5% (IC 95%: 12,1%;14,8%) em 1996 para 6,8% (5,4%;8,3%) em 2006/7. Dois terços dessa redução poderiam ser atribuídos à evolução favorável dos quatro fatores estudados: 25,7% ao aumento da escolaridade materna; 21,7% ao crescimento do poder aquisitivo das famílias; 11,6% à expansão da assistência à saúde e 4,3% à melhoria nas condições de saneamento.CONCLUSÕES: A taxa anual de declínio de 6,3% na proporção de crianças com déficits de altura-para-idade indica que em cerca de mais dez anos a desnutrição infantil poderia deixar de ser um problema de saúde pública no Brasil. A conquista desse resultado dependerá da manutenção das políticas econômicas e sociais que têm favorecido o aumento do poder aquisitivo dos mais pobres e de investimentos públicos que permitam completar a universalização do acesso da população brasileira aos serviços essenciais de educação, saúde e saneamento
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OBJETIVO: Descrever a variação temporal na prevalência de desnutrição infantil na região Nordeste do Brasil, em dois períodos sucessivos, identificando os principais fatores responsáveis pela evolução observada em cada período. MÉTODOS: Os dados analisados provêm de amostras probabilísticas da população de crianças menores de cinco anos estudadas por inquéritos domiciliares do programa Demographic Health Surveys realizados em 1986 (n=1.302), 1996 (n=1.108) e 2006 (n=950). A identificação dos fatores responsáveis pela variação na prevalência da desnutrição (altura para idade < -2 z) levou em conta mudanças na freqüência de cinco determinantes potenciais do estado nutricional, modelagens estatísticas da associação independente entre determinante e risco de desnutrição no início de cada período e cálculo de frações atribuíveis. RESULTADOS: A prevalência da desnutrição foi reduzida em um terço de 1986 a 1996 (de 33,9 por cento para 22,2 por cento ) e em quase três quartos de 1996 a 2006(de 22,2 por cento para 5,9 por cento ). Melhorias na escolaridade materna e na disponibilidade de serviços de saneamento foram particularmente importantes para o declínio da desnutrição no primeiro período, enquanto no segundo período foram decisivos o aumento do poder aquisitivo das famílias mais pobres e, novamente, a melhoria da escolaridade materna. CONCLUSÕES: A aceleração do declínio da desnutrição do primeiro para o segundo período foi consistente com a aceleração de melhorias em escolaridade materna, saneamento, assistência à saúde e antecedentes reprodutivos e, sobretudo, com o excepcional aumento do poder aquisitivo familiar, observado apenas no segundo período. Mantida a taxa de declínio observada entre 1996 e 2006, o problema da desnutrição infantil na região Nordeste poderia ser considerado controlado em menos de dez anos. ) Para se chegar a este resultado será preciso manter o aumento do poder aquisitivo dos mais pobres e assegurar investimentos públicos para completar a universalização do acesso a serviços essenciais de educação, saúde e saneamento
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O acesso aos serviços de média complexidade tem sido apontado, por gestores e pesquisadores, como um dos entraves para a efetivação da integralidade do SUS. Este artigo teve o objetivo de avaliar mecanismos utilizados pela gestão do SUS, no município de São Paulo, para garantir acesso à assistência de média complexidade, durante o período de 2005 a 2008. Optou-se pela estratégia de estudo de caso, utilizando as seguintes fontes de evidência: entrevistas com gestores; grupo focal com usuários e observação participante. Utilizouas técnica de análise temática, a partir do referencial teórico da integralidade da assistência, na dimensão da organização de serviços. Buscou-se descrever os caminhos percorridos pelos usuários para acessar os serviços da média complexidade, a partir da visão dos gestores e dos próprios usuários. A média complexidade foi identificada, pelos gestores, como o "gargalo" do SUS e um dos principais obstáculos para a construção da integralidade. Para enfrentar essa situação, o gestor municipal investiu na informatização dos serviços, como medida isolada e, ainda, sem considerar a necessidade dos usuários. Sendo assim, essa incorporação tecnológica teve pouco impacto na melhoria do acesso, o que se confirmou no relato dos usuários. Discute-se que para o enfrentamento de um problema tão complexo são necessárias ações articuladas, tanto no âmbito da política de saúde, quanto da organização dos serviços, bem como a (re)organização do processo de trabalho em todos os níveis do sistema de saúde
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OBJETIVO: Compreender os sentidos que bioeticistas brasileiros atribuem aos princípios da universalidade e da integralidade no sistema público de saúde brasileiro. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Estudo exploratório qualitativo, realizado com 20 professores universitários de bioética atuantes no campo das ciências da saúde, com funções de diretores e ex-diretores da Sociedade Brasileira de Bioética e de diretorias regionais, no período de julho de 2007 a julho de 2008. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, com perguntas abertas, sendo realizada análise de conteúdo. ANÁLISE DE RESULTADOS: Quanto ao princípio da universalidade de acesso dos cidadãos brasileiros a um sistema público, as manifestações dos entrevistados se posicionaram majoritariamente em prol de sua manutenção. Todavia, quanto ao princípio da integralidade, as divergências foram manifestas, ensejando a maioria em restringi-lo. CONCLUSÕES: Os bioeticistas relatam pluralismo de valores morais e dificuldades em decidir moralmente sobre o que seria um sistema de saúde justo
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An efficient method was developed for the synthesis of pyrrole and furan derivatives from enamines, phenols, and naphthols. The key steps involve iodocyclization and alumina-induced dehydroiodination reactions.
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Background-Puncture of the atrial appendage may provide access to the pericardial space. The aim of this study was to evaluate the feasibility of epicardial mapping and ablation through an endocardial transatrial access in a swine model. Methods and Results-An 8-F Mullins sheath was used to perforate the right (n=16) or left (n=1) atrial appendage in 17 pigs (median weight, 27.5 kg; first and third quartiles [Q1, Q3], 25.2, 30.0 kg). A 7-F ablation catheter was introduced into the pericardial space to perform epicardial mapping and deliver radiofrequency pulses on the atria. The pericardial space was entered in all 17 animals. In 15 (88%) animals, there was no hemodynamic instability (mean blood pressure monitoring, initial median, 80 mm Hg; Q1, Q3, 70, 86 mm Hg; final median, 88 mm Hg; Q1, Q3, 80, 96 mm Hg; P=0.426). In these 15, a mild hemorrhagic pericardial effusion was identified and aspirated (median, 20 mL; Q1, Q3, 15, 30 mL) during the procedure, and postmortem gross analysis revealed that the atrial perforation was closed in these animals. In 2 (12%) of the 17 animals, there was major pericardial bleeding with hemodynamic collapse. On gross examination, it was found that pericardial space was accessed through right ventricular perforation in 1 animal and the tricuspid annulus in the other. After the initial study, we used an occlusion device in 3 other animals to attempt to seal the puncture (2 at the right atrial appendage and 1 at the right ventricle). These 3 animals had no significant pericardial bleeding. Conclusions-Transatrial endovascular right atrial appendage puncture may provide a potential alternative route for pericardial access. Further studies are needed to evaluate its safety with longer and more-complex procedures before being applied in clinical settings. (Circ Arrhythm Electrophysiol. 2011;4:331-336.)
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Inequalities within dentistry are common and are reflected in wide differences in the levels of oral health and the standard of care available both within and between countries and communities. Furthermore there are patients, particularly those with special treatment needs, who do not have the same access to dental services as the general public. The dental school should aim to recruit students from varied backgrounds into all areas covered by the oral healthcare team and to train students to treat the full spectrum of patients including those with special needs. It is essential, however, that the dental student achieves a high standard of clinical competence and this cannot be gained by treating only those patients with low expectations for care. Balancing these aspects of clinical education is difficult. Research is an important stimulus to better teaching and better clinical care. It is recognized that dental school staff should be active in research, teaching, clinical work and frequently administration. Maintaining a balance between the commitments to clinical care, teaching and research while also taking account of underserved areas in each of these categories is a difficult challenge but one that has to be met to a high degree in a successful, modern dental school.
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Precise repositioning of a fractured zygoma is difficult. The traditional approach is through an eyebrow incision, but it can produce a scar that causes aesthetic and psychological problems for the patient. We describe the supratarsal fold approach to expose the frontozygomatic suture and to reduce small displacements of frontal sinus anterior wall; it gives good access and excellent aesthetic results. (C) 2007 The British Association of Oral and Maxillofacial Surgeons. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.
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Lithium ""butylchalcogenolates are generated in situ by reacting the elements (S, Se, and Te) with (n)butyl-lithium at 0 degrees C. Reaction of the lithium alkylchalcogenolates with activated alkenes and aldehydes gives the corresponding aldol adducts. The selenium-containing products give Morita-Baylis-Hillman adducts after the oxidation/elimination of the selenoxide. The whole sequence can be performed in a one-pot procedure. (C) 2009 Elsevier Ltd. All rights reserved.