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Resumo:
Reconhecer com precisão indivíduos com maior risco imediato de morte súbita cardíaca (MSC) ainda é uma questão em aberto. A natureza fortuita dos eventos cardiovasculares agudos não parece se adequar ao conhecido modelo de indução de taquicardia/fibrilação ventricular por um gatilho em sincronia a um substrato arritmogênico estático. Quanto ao mecanismo da MSC, uma instabilidade elétrica dinâmica explicaria melhor a raridade da associação simultânea de um gatilho certo a um substrato cardíaco apropriado. Diversos estudos tentaram medir essa instabilidade elétrica cardíaca (ou um equivalente válido) em uma sequência de batimentos cardíacos no ECG. Dentre os mecanismos possíveis podemos citar o prolongamento do QT, dispersão do QT, potenciais tardios, alternância de onda T ou T-wave alternans (TWA), e turbulência da frequência cardíaca. Este artigo se atém em particular ao papel da TWA no panorama atual da estratificação de risco cardíaco. Os achados sobre TWA ainda são heterogêneos, variando de um desempenho prognóstico muito bom até um quase nulo, dependendo da população clínica observada e protocolo clínico usado. Para preencher as atuais lacunas no conhecimento sobre TWA, profissionais médicos e pesquisadores devem explorar melhor as características técnicas das diversas tecnologias disponíveis para a avaliação de TWA e atentar ao fato de que os valores de TWA respondem a diversos outros fatores, além de medicamentos. Informações sobre mecanismos celulares e subcelulares da TWA estão fora do escopo deste artigo, mas são referenciados alguns dos principais trabalhos sobre este tópico, com o intuito de auxiliar no entendimento dos conceitos e fatos cobertos neste artigo.
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TEMA: o desenvolvimento do controle motor oral depende em parte das experiências sensoriais e motoras. OBJETIVO: analisar a relação entre a duração do aleitamento natural, artificial e da sucção e destas com o desempenho motor orofacial. MÉTODO: cento e setenta e seis crianças, de 6 a 12 anos de idade, passaram por avaliação miofuncional orofacial, empregando o protocolo com escores, e os responsáveis foram entrevistados a respeito do aleitamento e hábitos de sucção de suas crianças. As correlações foram calculadas pelo teste de Spearman. RESULTADOS: na amostra estudada, a média de duração do aleitamento natural foi de 10,30 meses (variando de zero a 60 meses), do aleitamento artificial 44,12 (zero a 122 meses) e dos hábitos de sucção de 39,32 meses (zero a 144 meses). Houve correlação negativa da duração do aleitamento natural com a duração do aleitamento artificial e a duração dos hábitos de sucção (p < 0,001). A maior duração do aleitamento artificial correspondeu à maior duração dos hábitos de sucção, apresentando, assim, correlação positiva (p < 0,001). A duração do aleitamento natural foi correlacionada positivamente com a mobilidade orofacial (p = 0,05). Houve correlação negativa da duração do aleitamento artificial e da duração dos hábitos de sucção com, respectivamente, o desempenho na mastigação e na deglutição, bem como da duração de ambos os tipos de sucção com a prova de diadococinesia (p = 0,05). CONCLUSÃO: a duração do aleitamento natural mostrou efeito positivo sobre a mobilidade das estruturas orofaciais. Os efeitos deletérios da duração dos hábitos de sucção no controle motor orofacial foram confirmados.
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TEMA: crianças deficientes auditivas não adquirem linguagem no mesmo período e velocidade de uma criança normo-ouvinte, pois o aprendizado da linguagem oral é um evento essencialmente auditivo. O desenvolvimento da criança consiste na aquisição progressiva de habilidades motoras e psicocognitivas, e a entrada no mundo simbólico é fator preponderante para que a criança possa atingir os níveis de maior complexidade no domínio da linguagem. OBJETIVO: relacionar o jogo simbólico e aspectos do desenvolvimento infantil em crianças deficientes auditivas com seus pares ouvintes. MÉTODO: 32 crianças, de ambos os sexos, de 2 a 6 anos de idade, pareadas por idade, foram submetidas à Avaliação da Maturidade Simbólica e ao Teste de Triagem do Desenvolvimento de Denver II, sendo 16 deficientes auditivas neurossensorial de grau moderado a profundo (grupo pesquisa - GP) e 16 normo-ouvintes (grupo controle - GC). RESULTADOS: observou-se simbolismo na brincadeira de 81,25% do GP, enquanto que no GC isto ocorreu em 87,5%. No Teste de Denver II 100% do GP foi classificado como risco, e o GC apresentou 94% de crianças normais e 6% de risco (p < 0,001). CONCLUSÃO: observou-se desempenho semelhante nos dois grupos quanto ao jogo simbólico. Entretanto, numa análise qualitativa, o GP apresentou brincadeiras menos complexas que o GC. Observou-se que o GP apresentou desempenho no jogo simbólico compatível ao seu desempenho nos aspectos pessoal-social, motor fino-adaptativo e motor grosseiro do Teste de Denver II.
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TEMA: a avaliação da eficiência mastigatória pela análise colorimétrica com beads, pode ser um método promissor, mas não há relatos sobre a sua confiabilidade. OBJETIVO: investigar a confiabiabilidade das beads para teste de eficiência mastigatória e a correlação com a atividade eletromiográfica dos músculos masseter e temporal anterior. MÉTODO: participaram dezenove sujeitos adultos jovens, nove do gênero masculino e dez do feminino com idades entre dezoito e vinte-oito anos, com dentição completa, sem histórico de desordem temporomandibular, trauma, cirurgia na região de cabeça e pescoço, tratamento ortodôntico ou fonoaudiológico. O teste de eficiência mastigatória foi realizado com beads nas condições: mastigação habitual, mastigação unilateral direita e esquerda, com duração de 20 segundos. Simultaneamente, foi realizada a eletromiografia. A atividade em máxima intercuspidação habitual dos dentes também foi registrada. A quantidade de fucsina liberada após a mastigação foi medida usando o espectrofotômetro Beckman DU-7 UV-Visible (Beckman Inc., Palo Alto, CA, USA). RESULTADOS: houve alta confiabilidade do teste de eficiência mastigatória (r = 0,86, p < 0,01) e correlação significante com a atividade eletromiográfica (r = 0,76, p < 0,01). Também houve correlações positivas quando as provas foram analisadas separadamente. CONCLUSÃO: o teste de eficiência mastigatória realizado com beads mostrou-se um método confiável e correlacionado positivamente à atividade eletromiográfica dos músculos temporal anterior e músculos masseter.
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A mordida aberta é uma anomalia com características distintas que, além da complexidade dos múltiplos fatores etiológicos, traz consequências estéticas e funcionais. Muitas alternativas têm sido utilizadas em seu tratamento, entre elas a grade palatina, forças ortopédicas, ajuste oclusal, camuflagem com ou sem exodontias, mini-implantes ou miniplacas e cirurgia ortognática. O diagnóstico preciso e a determinação da etiologia permitem estabelecer os objetivos e o plano de tratamento ideal para essa má oclusão. O presente relato descreve o tratamento de uma má oclusão Classe I de Angle, com padrão esquelético de Classe II e mordida aberta anterior, realizado em duas fases e que foi apresentado à diretoria do Board Brasileiro de Ortodontia e Ortopedia Facial (BBO), representando a categoria 2, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Diplomado pelo BBO.
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A exodontia de um incisivo inferior pode ser considerada uma opção valiosa na busca de excelência nos resultados ortodônticos para obtenção de máxima função, estética e estabilidade. O objetivo deste estudo foi reunir informações referentes às indicações, contraindicações, vantagens, desvantagens e estabilidade dos resultados obtidos nos tratamentos realizados com extração de um incisivo inferior. Essa opção de tratamento pode ser indicada em más oclusões com discrepância de volume dentário anterior devido a incisivos superiores estreitos e/ou incisivos inferiores largos. É contraindicada em más oclusões sem discrepância anterior ou com discrepâncias ocasionadas por incisivos superiores largos e/ou incisivos inferiores estreitos. A literatura sugere maior estabilidade pós-tratamento quando comparada com a opção de extrações de pré-molares. Além do diagnóstico cuidadoso, obtido com a colaboração do set-up, a habilidade e a experiência clínica do profissional são importantes para o sucesso dos resultados ortodônticos alcançados com essa opção de tratamento
Resumo:
OBJETIVO: o presente estudo destinou-se a comparar a morfologia tegumentar de indivíduos segundo a tipologia facial. MÉTODOS: foram utilizadas 90 telerradiografias de pacientes de ambos os sexos, de 12 a 16 anos de idade, divididas em três grupos distintos, referentes a cada padrão morfológico: mesofacial, dolicofacial e braquifacial. Os grupos foram comparados no que se refere às medidas de espessura e altura do lábio superior e inferior, além da espessura do mento mole. Ainda, foi apurada a presença de correlações entre as variáveis de tecido mole avaliadas e medidas cefalométricas de natureza dentária e esquelética. RESULTADOS E CONCLUSÕES: os lábios superiores e inferiores, assim como o mento mole, não apresentaram diferenças em relação às suas espessuras em todos os grupos morfológicos. Porém, as alturas do lábio superior e inferior foram significativamente maiores para os dolicofaciais quando esses foram comparados aos demais grupos. Braquifaciais apresentaram menor altura do lábio superior quando comparados aos mesofaciais, embora ambos não tenham se diferenciado significativamente no que se refere à altura do lábio inferior. A análise das correlações estabelecidas entre as variáveis dos tecidos moles e duros indicou evidências de um desenvolvimento vertical dos lábios superior e inferior em acompanhamento ao desenvolvimento vertical do esqueleto. O posicionamento vertical do incisivo superior se correlacionou significativamente aos mesmos parâmetros labiais, o que garantiu um nível de exposição semelhante desse elemento dentário em todos os grupos.
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The purpose of this study was to evaluate the impact and fracture resistance of acrylic resins: a heat-polymerized resin, a high-impact resin and an experimental polymethyl methacrylate with elastomer in different proportions (10, 20, 40 and 60%). 120 specimens were fabricated and submitted to conventional heat-polymerization. For impact test, a Charpy-type impact tester was used. Fracture resistance was assessed with a 3-point bending test by using a mechanical testing machine. Ten specimens were used for each test. Fracture (MPa) and impact resistance values (J.m-1) were submitted to ANOVA - Bonferroni's test - 5% significance level. Materials with higher amount of elastomer had statistically significant differences regarding to impact resistance (p < 0.05). Fracture resistance was superior (p < 0.01) for high-resistance acrylic resin. The increase in elastomer concentration added to polymethyl methacrylate raised the impact resistance and decreased the fracture resistance. Processing the material by injection decreased its resistance to impact and fracture.
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One of the most important properties of artificial teeth is the abrasion wear resistance, which is determinant in the maintenance of the rehabilitation's occlusal pattern. OBJECTIVES: This in vitro study aims to evaluate the abrasion wear resistance of 7 brands of artificial teeth opposed to two types of antagonists. MATERIAL AND METHODS: Seven groups were prepared with 12 specimens each (BIOLUX & BL, TRILUX & TR, BLUE DENT & BD, BIOCLER & BC, POSTARIS & PO, ORTHOSIT & OR, GNATHOSTAR & GN), opposed to metallic (M & nickel-chromium alloy), and to composite antagonists (C & Solidex indirect composite). A mechanical loading device was used (240 cycles/min, 4 Hz speed, 10 mm antagonist course). Initial and final contours of each specimen were registered with aid of a profile projector (20x magnification). The linear difference between the two profiles was measured and the registered values were subjected to ANOVA and Tukey's test. RESULTS: Regarding the antagonists, only OR (M = 10.45 ± 1.42 µm and C = 2.77 ± 0.69 µm) and BC (M = 6.70 ± 1.37 µm and C = 4.48 ± 0.80 µm) presented statistically significant differences (p < 0.05). Best results were obtained with PO (C = 2.33 ± 0.91 µm and M = 1.78 ± 0.42 µm), followed by BL (C = 3.70 ± 1.32 µm and M = 3.70 ± 0.61 µm), statistically similar for both antagonists (p>0.05). Greater result variance was obtained with OR, which presented the worse results opposed to Ni-Cr (10.45 ± 1.42 µm), and results similar to the best ones against composite (2.77 ± 0.69 µm). CONCLUSIONS: Within the limitations of this study, it may be concluded that the antagonist material is a factor of major importance to be considered in the choice of the artificial teeth to be used in the prosthesis.
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The purpose of this study was to evaluate the metal-ceramic bond strength (MCBS) of 6 metal-ceramic pairs (2 Ni-Cr alloys and 1 Pd-Ag alloy with 2 dental ceramics) and correlate the MCBS values with the differences between the coefficients of linear thermal expansion (CTEs) of the metals and ceramics. Verabond (VB) Ni-Cr-Be alloy, Verabond II (VB2), Ni-Cr alloy, Pors-on 4 (P), Pd-Ag alloy, and IPS (I) and Duceram (D) ceramics were used for the MCBS test and dilatometric test. Forty-eight ceramic rings were built around metallic rods (3.0 mm in diameter and 70.0 mm in length) made from the evaluated alloys. The rods were subsequently embedded in gypsum cast in order to perform a tensile load test, which enabled calculating the CMBS. Five specimens (2.0 mm in diameter and 12.0 mm in length) of each material were made for the dilatometric test. The chromel-alumel thermocouple required for the test was welded into the metal test specimens and inserted into the ceramics. ANOVA and Tukey's test revealed significant differences (p=0.01) for the MCBS test results (MPa), with PI showing higher MCBS (67.72) than the other pairs, which did not present any significant differences. The CTE (10-6 oC-1) differences were: VBI (0.54), VBD (1.33), VB2I (-0.14), VB2D (0.63), PI (1.84) and PD (2.62). Pearson's correlation test (r=0.17) was performed to evaluate of correlation between MCBS and CTE differences. Within the limitations of this study and based on the obtained results, there was no correlation between MCBS and CTE differences for the evaluated metal-ceramic pairs.
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The association between a toothbrush and a dentifrice is the most used denture cleaning method. The purpose of this study was to evaluate the abrasiveness of specific and non-specific denture cleaning dentifrices on different heat-polymerized acrylic resins. Sixteen specimens (90x30x3mm) of each acrylic resin (QC-20, Lucitone 550, Clássico, Vipi-Cril) were prepared and randomly assigned to 4 groups: 1: control (distilled water), 2: Colgate, 3: Bonyplus and 4: Dentu-Creme. The specimens were subjected to simulated toothbrushing in an automatic brushing machine using 35,600 brush strokes for each specimen. Brushing abrasion run at a 200-g load with the specimens immersed in 2:1 dentifrice/water slurry. Specimens were reconditioned to constant mass and the mass loss (mg) was evaluated. Data were analyzed by 2-way ANOVA and Tukey's test (a=0.05). Analysis of dentifrices' abrasive particles was made by scanning electron microscopy. Colgate produced the greatest mass reduction (42.44 mg, p<0.05), followed by Dentu-Creme (33.60 mg). Bonyplus was the less abrasive (19.91 mg), similar to the control group (19.69 mg) (p>0.05). The mass loss values indicated that QC-20 (33.13 mg) and Lucitone 550 (33.05 mg) resins were less (p<0.05) resistant to abrasion than Clássico (26.04 mg) and Vipi-Cril (23.43 mg). In conclusion, Colgate produced the greatest abrasion. Specific dentifrices for dentures tend to cause less damage to acrylic resins.
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Fluorinated denture base acrylic resins can present more stable physical properties when compared with conventional polymers. This study evaluated the incorporation of a fluoroalkyl methacrylate (FMA) mixture in a denture base material and its effect on roughness and flexural strength. A swelling behavior assessment of acrylic resin specimens (n=3, per substance) after 12 h of FMA or methyl methacrylate (MMA) immersion was conducted to determine the solvent properties. Rectangular specimens (n=30) were allocated to three groups, according to the concentration of FMA substituted into the monomer component of a heat-polymerized acrylic resin (Lucitone 550), as follows: 0% (control), 10% and 20% (v/v). Acrylic resin mixed with concentrations of 25% or more did not reach the dough stage and was not viable. The surface roughness and flexural strength of the specimens were tested. Variables were analyzed by ANOVA and Tukey's test (a=0.05). Immersion in FMA produced negligible swelling, and MMA produced obvious swelling and dissolution of the specimens. Surface roughness at concentrations of 0%, 10% and 20% were: 0.25 ± 0.04, 0.24 ± 0.04, 0.22 ± 0.03 mm (F=1.78; p=0.189, not significant). Significant differences were found for flexural strength (F=15.92; p<0.001) and modulus of elasticity (F=7.67; p=0.002), with the following results: 96 ± 6, 82 ± 5, 84 ± 6 MPa, and 2,717 ± 79, 2,558 ± 128, 2574 ± 87 MPa, respectively. The solvent properties of FMA against acrylic resin are weak, which would explain why concentrations over 20% were not viable. Surface changes were not detected after the incorporation of FMA in the denture base acrylic resin tested. The addition of FMA into denture base resin may lower the flexural strength and modulus of elasticity, regardless of the tested concentration.
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For centuries, specific instruments or regular toothbrushes have routinely been used to remove tongue biofilm and improve breath odor. Toothbrushes with a tongue scraper on the back of their head have recently been introduced to the market. The present study compared the effectiveness of a manual toothbrush with this new design, i.e., possessing a tongue scraper, and a commercial tongue scraper in improving breath odor and reducing the aerobic and anaerobic microbiota of tongue surface. The evaluations occurred at 4 moments, when the participants (n=30) had their halitosis quantified with a halimeter and scored according to a 4-point scoring system corresponding to different levels of intensity. Saliva was collected for counts of aerobic and anaerobic microorganisms. Data were analyzed statistically by Friedman's test (p<0.05). When differences were detected, the Wilcoxon test adjusted for Bonferroni correction was used for multiple comparisons (group to group). The results confirmed the importance of mechanical cleaning of the tongue, since this procedure provided an improvement in halitosis and reduction of aerobe and anaerobe counts. Regarding the evaluated methods, the toothbrush's tongue scraper and conventional tongue scraper had a similar performance in terms of breath improvement and reduction of tongue microbiota, and may be indicated as effective methods for tongue cleaning.
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The purpose of this study was to evaluate the dentin shear bond strength of four adhesive systems (Adper Single Bond 2, Adper Prompt L-Pop, Magic Bond DE and Self Etch Bond) in regards to buccal and lingual surfaces and dentin depth. Forty extracted third molars had roots removed and crowns bisected in the mesiodistal direction. The buccal and lingual surfaces were fixed in a PVC/acrylic resin ring and were divided into buccal and lingual groups assigned to each selected adhesive. The same specimens prepared for the evaluation of superficial dentin shear resistance were used to evaluate the different depths of dentin. The specimens were identified and abraded at depths of 0.5, 1.0, 1.5 and 2.0 mm. Each depth was evaluated by ISO TR 11405 using an EMIC-2000 machine regulated at 0.5 mm/min with a 200 Kgf load cell. We performed statistical analyses on the results (ANOVA, Tukey and Scheffé tests). Data revealed statistical differences (p < 0.01) in the adhesive and depth variation as well as adhesive/depth interactions. The Adper Single Bond 2 demonstrated the highest mean values of shear bond strength. The Prompt L-Pop product, a self-etching adhesive, revealed higher mean values compared with Magic Bond DE and Self Etch Bond adhesives, a total and self-etching adhesive respectively. It may be concluded that the shear bond strength of dentin is dependent on material (adhesive system), substrate depth and adhesive/depth interaction.