2 resultados para socio-spatial practices
em Universidad de Alicante
Resumo:
El presente trabajo consiste en un análisis acerca de las luchas por la tierra que se han venido produciendo en la región mexicana de la Huasteca Potosina, principalmente a raíz de la puesta en marcha del proyecto Pujal-Coy en 1973, cuando ocurre una transformación espacial que provoca toda una serie de conflictos por la apropiación del territorio a manos de nuevos pobladores frente a las instancias de gobierno encargadas del reparto agrario. Este proceso aparecerá marcado por la transformación del estatus socioeconómico de un importante colectivo en el momento en el que se convierten en propietarios de tierras. La metodología desarrollada es de carácter interdisciplinar al combinar el análisis geopolítico a escala local, el trabajo etnográfico en comunidades rurales y la revisión histórica. El resultado de la investigación ha sido la comprensión de la lógica espacial que define a esta región de México a partir de las contradicciones entre las prácticas espaciales hegemónicas y los contra-espacios que las poblaciones locales construyen como alternativa a las primeras.
Resumo:
O crescimento espraiado e periférico das cidades nos países dependentes, tal qual o Brasil, tem reproduzido um movimento de segregação socioespacial das classes de baixos rendimentos, as quais são relegadas a condições ambientais insalubres. Nos países centrais do capitalismo, sob formas distintas, se observa também desde os anos 1960 discussões com respeito à expansão urbana para áreas cada vez maiores, seja por fenômenos como o urban sprawl anglo-saxão, ou a urbanização difusa, dos países da Europa latina. Diante desse quadro, com a publicação do Livro Verde sobre o Ambiente Urbano, documento elaborado em 1990 pela Comissão das Comunidades Européias para fornecer subsídios à elaboração das políticas urbano-ambientais, tem se propagado a ideia de que a promoção de “cidades compactas” seria uma solução adequada para reverter o atual estágio de expansão urbana para novas áreas, aumentando as densidades demográficas em áreas infraestruturadas, sobretudo por meio da reabilitação de edificações e terrenos ociosos localizados nos centros tradicionais, os quais tem passado por processos de abandono, perda de população e deterioração física do patrimônio edificado. Tendo isso em vista, na presente comunicação temos por objetivo analisar como a temática ambiental tem se inserido no contexto das discussões sobre a requalificação de centros antigos com foco na promoção de habitações para as classes populares. Para tal realizamos revisão da literatura sobre o tema proposto bem como procuramos identificar os princípios que tem regido tais políticas com relação ao tema ambiental. A relevância do tema encontra-se na necessidade de buscar caminhos alternativos a política habitacional e urbana brasileira, a qual tem reproduzido um modelo predatório de reprodução do espaço urbano.