5 resultados para Capitalism.
em Universidad de Alicante
Resumo:
El objetivo de este trabajo es exponer algunas de las claves que explican los impactos ambientales de la actividad turística en la costa mediterránea española. Se analiza la instrumentalización del turismo por parte de la industria de la construcción a partir de la implementación de una serie de pautas de actuación puestas al servicio de un principio básico: el sometimiento de la conservación de los espacios naturales más frágiles y valorados a los intereses del capitalismo inmobiliario. Este argumento se ilustra mediante la exposición, desde una perspectiva histórica, geográfica y sociológica, de las dinámicas presentes en Calpe y Torrevieja: dos municipios de la Provincia de Alicante, situada en la Comunidad Valenciana, en el sudeste de España.
Resumo:
Partiendo de los objetivos propuestos, el artículo pone de manifiesto la profunda crisis estructural en la que ha entrado el trabajo en la Posmodernidad. Esto ha supuesto, la pérdida de su seguridad en el contexto del cuestionamiento de la prosperidad de la economía, del Estado de Bienestar, del propio Estado y de la democracia. Cierto, el trabajo se presenta hoy con riesgo, precario, inseguro, incierto, desespacializado, fragmentado, acelerado, flexible, desregulado, informalizado, impactado por las nuevas tecnologías, “brasileñizado”, jerarquizado, desigual, individualizado y con el carácter corroído del trabajador. De esta forma, el trabajo se desvaloriza, se convierte en ilegible y pierde su sentido. Además, si se tiene en cuenta que los remedios puestos encima de la mesa en Occidente son claramente insuficientes y poco creativos, parece que nos encontremos ante el colapso o el final de una etapa, del trabajo, del propio capitalismo y del Estado social-liberal-democrático.
Resumo:
El capitalismo financiero, mediante la financiarización del suelo y su conversión en capital ficticio ha reconfigurado el sistema de extracción de sus plusvalías, facilitando la disolución de la dicotomía propietario-promotor. El giro emprendedor de la ciudad neoliberal ha promovido un nuevo rol económico y político del espacio urbano, potenciando el papel del promotor en la toma de decisiones, e impulsando la construcción de una nueva élite: la oligarquía inmobiliario-financiera. Se pretende analizar la red empresarial que dicta la lógica espacial de Palma.
Resumo:
O crescimento espraiado e periférico das cidades nos países dependentes, tal qual o Brasil, tem reproduzido um movimento de segregação socioespacial das classes de baixos rendimentos, as quais são relegadas a condições ambientais insalubres. Nos países centrais do capitalismo, sob formas distintas, se observa também desde os anos 1960 discussões com respeito à expansão urbana para áreas cada vez maiores, seja por fenômenos como o urban sprawl anglo-saxão, ou a urbanização difusa, dos países da Europa latina. Diante desse quadro, com a publicação do Livro Verde sobre o Ambiente Urbano, documento elaborado em 1990 pela Comissão das Comunidades Européias para fornecer subsídios à elaboração das políticas urbano-ambientais, tem se propagado a ideia de que a promoção de “cidades compactas” seria uma solução adequada para reverter o atual estágio de expansão urbana para novas áreas, aumentando as densidades demográficas em áreas infraestruturadas, sobretudo por meio da reabilitação de edificações e terrenos ociosos localizados nos centros tradicionais, os quais tem passado por processos de abandono, perda de população e deterioração física do patrimônio edificado. Tendo isso em vista, na presente comunicação temos por objetivo analisar como a temática ambiental tem se inserido no contexto das discussões sobre a requalificação de centros antigos com foco na promoção de habitações para as classes populares. Para tal realizamos revisão da literatura sobre o tema proposto bem como procuramos identificar os princípios que tem regido tais políticas com relação ao tema ambiental. A relevância do tema encontra-se na necessidade de buscar caminhos alternativos a política habitacional e urbana brasileira, a qual tem reproduzido um modelo predatório de reprodução do espaço urbano.
Resumo:
A criação de espaços territoriais especialmente protegidos é uma estratégia utilizada pelo homem desde a antiguidade, objetivando a reserva de áreas com características naturais necessárias à manutenção ou à reprodução cultural de populações humanas específicas, regulando e limitando o acesso e a apropriação de certos recursos e/ou reservando-os para usos ou futuros. Os processos de criação dessas “áreas especialmente protegidas” foram contudo intensificados, no final do século XX, com a percepção da finitude dos recursos naturais, e acelerados pelo florescimento e a consolidação do capitalismo, agora “globalizado”. Quando tais processos, são orientados por interesses diversos de grupos sociais hegemônicos, são comuns não só a desestruturação do modo de vida dos usuários dos recursos naturais tradicionalmente relacionados aos “territórios especiais”, como também a expulsão de grupos não-hegemônicos neles já instalados, sempre que suas práticas culturais sejam consideradas como incompatíveis com os fins e os objetivos da área que se pretende proteger. Entre os tipos de área especialmente protegida estabelecidos pela legislação brasileira, encontram-se as Unidades de Conservação da Natureza (UC). Criadas por Lei com o objetivo de conservar a biodiversidade brasileira, as UC vem sendo palco de diversos conflitos ambientais envolvendo populações tradicionais em todos os biomas brasileiros, mas pode ser mais facilmente evidenciada na Amazônia, aonde a megabiodiversidade a proteger se sobrepõe a territórios ocupados por diversas etnias indígenas e outros povos tradicionais. Os conflitos são intensificados quando a categoria de manejo da UC criada restringe o acesso e altera os modos de apropriação e/ou dos usos tradicionais dos recursos naturais da área por parte dos residentes, inclusive impedindo a continuidade da permanência das populações no interior da UC, no caso o grupo das UC de Proteção Integral. À luz dos debates que vem sendo travados no campo da ecologia política, tais processos conflituosos estariam associados à desterritorialização dos grupos afetados pela criação da UC, nos quais o Estado brasileiro seria o responsável direto. Independentemente das diversas abordagens acadêmicas para o conceito de “território”, entende-se atualmente que a territorialização e a desterritorialização (com consequente reterritorialização) são processos interrelacionados e circularmente conectados, não podendo ser compreendidos separadamente. Assim, o objetivo do presente trabalho é contribuir para a compreensão desses processos de des-re-terrritorialização, avaliando como alguns mecanismos previstos na Lei do Sistema Nacional das Unidades de Conservação para o reassentamento das populações anteriormente residentes vem sendo aplicados, no sentido de promover processos de reterritorialização. As reflexões apresentadas se dão a partir do caso dos ribeirinhos e colonos residentes na Estação Ecológica da Terra do Meio, Pará, Brasil. A partir da avaliação, são propostas alternativas para minimizar a situação de injustiça ambiental na qual se encontram esses atores sociais específicos.