2 resultados para Áreas naturais. Vista. Valor de uso. Valoração ecológica. Preços hedônicos
em Universidad de Alicante
Resumo:
Los grupos de investigación universitarios comienzan a sentir la necesidad de gestionar la comunicación en el planteamiento, desarrollo y difusión de sus investigaciones. Es necesario poner en valor el uso de la comunicación en los programas científicos de actuación y sus resultados, como herramienta que contribuye a la eficacia, difusión y aplicación de los resultados de la investigación. En este estudio se presentan los resultados de la aplicación de un cuestionario a miembros de grupos de investigación universitarios, con el objetivo de conocer cómo gestionan la comunicación en sus proyectos, qué valor le atribuyen, qué tipo de actuaciones relacionadas con la comunicación realizan en cada etapa del proyecto y qué elementos condicionan la aplicabilidad de los resultados de investigación. Para ello, se indaga el uso habitual que se realiza de la comunicación en tres etapas: la comunicación para la investigación, la comunicación en la investigación y la comunicación de la investigación. Los resultados ponen de manifiesto la infrautilización de la comunicación en los procesos de investigación aplicados y en el establecimiento de interacciones entre el grupo investigador y los públicos involucrados o afectados por los resultados de la investigación. En conclusión, la gestión de la comunicación como herramienta de los grupos de investigación asegura la eficacia académica y la calidad de las investigaciones, así como la aplicabilidad socioeconómica de los resultados de la investigación.
Resumo:
A criação de espaços territoriais especialmente protegidos é uma estratégia utilizada pelo homem desde a antiguidade, objetivando a reserva de áreas com características naturais necessárias à manutenção ou à reprodução cultural de populações humanas específicas, regulando e limitando o acesso e a apropriação de certos recursos e/ou reservando-os para usos ou futuros. Os processos de criação dessas “áreas especialmente protegidas” foram contudo intensificados, no final do século XX, com a percepção da finitude dos recursos naturais, e acelerados pelo florescimento e a consolidação do capitalismo, agora “globalizado”. Quando tais processos, são orientados por interesses diversos de grupos sociais hegemônicos, são comuns não só a desestruturação do modo de vida dos usuários dos recursos naturais tradicionalmente relacionados aos “territórios especiais”, como também a expulsão de grupos não-hegemônicos neles já instalados, sempre que suas práticas culturais sejam consideradas como incompatíveis com os fins e os objetivos da área que se pretende proteger. Entre os tipos de área especialmente protegida estabelecidos pela legislação brasileira, encontram-se as Unidades de Conservação da Natureza (UC). Criadas por Lei com o objetivo de conservar a biodiversidade brasileira, as UC vem sendo palco de diversos conflitos ambientais envolvendo populações tradicionais em todos os biomas brasileiros, mas pode ser mais facilmente evidenciada na Amazônia, aonde a megabiodiversidade a proteger se sobrepõe a territórios ocupados por diversas etnias indígenas e outros povos tradicionais. Os conflitos são intensificados quando a categoria de manejo da UC criada restringe o acesso e altera os modos de apropriação e/ou dos usos tradicionais dos recursos naturais da área por parte dos residentes, inclusive impedindo a continuidade da permanência das populações no interior da UC, no caso o grupo das UC de Proteção Integral. À luz dos debates que vem sendo travados no campo da ecologia política, tais processos conflituosos estariam associados à desterritorialização dos grupos afetados pela criação da UC, nos quais o Estado brasileiro seria o responsável direto. Independentemente das diversas abordagens acadêmicas para o conceito de “território”, entende-se atualmente que a territorialização e a desterritorialização (com consequente reterritorialização) são processos interrelacionados e circularmente conectados, não podendo ser compreendidos separadamente. Assim, o objetivo do presente trabalho é contribuir para a compreensão desses processos de des-re-terrritorialização, avaliando como alguns mecanismos previstos na Lei do Sistema Nacional das Unidades de Conservação para o reassentamento das populações anteriormente residentes vem sendo aplicados, no sentido de promover processos de reterritorialização. As reflexões apresentadas se dão a partir do caso dos ribeirinhos e colonos residentes na Estação Ecológica da Terra do Meio, Pará, Brasil. A partir da avaliação, são propostas alternativas para minimizar a situação de injustiça ambiental na qual se encontram esses atores sociais específicos.