25 resultados para Prática de leitura
em SAPIENTIA - Universidade do Algarve - Portugal
Resumo:
Dissertação de mest., Promoção e Mediação da Leitura, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2012
Resumo:
A leitura para a infância está associada a inúmeros benefícios que contribuem para o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo da criança. Nesta medida, formar leitores deverá ser uma tarefa a ter início o mais cedo possível – desde do berço - levada a cabo pelos pais. Ler para e com os filhos é uma atitude, que deve contribuir progressivamente para a constru-ção de um hábito, que se instala como uma atitude integrada na vida da criança. No presente estudo, de natureza qualitativa, procurámos conhecer as práticas de leitura das famílias das crianças, junto de quem realizámos a Prática de Ensino Supervisionada. Eram também nossos objetivos compreender o modo como essas práticas se refletem no desempe-nho das crianças, no contexto jardim-de-infância; bem como refletir sobre o papel do educa-dor face às evidências manifestadas pelas crianças, no que respeita às práticas de leitura em família. Em síntese, o estudo indica-nos que as famílias, apesar de revelarem fracos hábitos de leitura, estão conscientes das vantagens pedagógicas e educativas do livro e da leitura no de-senvolvimento da criança, pelo que a maioria indica que a leitura de livros infantis é uma ati-vidade praticada regularmente junto das crianças. Também concluímos que os resultados des-sas práticas, desenvolvidas pelas famílias, repercutem-se positivamente nos comportamentos, atitudes e aprendizagens das crianças, em contexto jardim-de-infância.
Resumo:
Dissertação de mestrado, Ensino do 1.º e 2.º ciclos do Ensino Básico, Escola Superior de Educação e Comunicação, Universidade do Algarve, 2015
Resumo:
Dissertação de mest., Literatura comparada, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2007
Resumo:
Dissertação de Mestrado, Ciências da Educação, Especialização em Educação de Infância, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve; Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Lisboa, 2007
Resumo:
Dissertação de Mestrado , Ciências da Educação, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve; Escola Superior de Educação, Instituto Politécnico de Lisboa, 2008
Resumo:
Dissertação mest., Literatura, Universidade do Algarve, 2006
Resumo:
Dissertação mest., Gerontologia Social, Universidade do Algarve, 2009
Resumo:
Tese dout., Línguas, Literaturas e Culturas na Especialidade de Estudos Literários, FCSH da Universidade Nova de Lisboa, 2011
Resumo:
Dissertação de mest., Promoção e Mediação da Leitura, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2012
Resumo:
Como qualquer profissional, cumpre-nos, no papel de formadores, o dever de procurar, a cada momento, uma melhoria da nossa atuação e da formação que facultamos. Enquanto formador de professores, esta assunção foi um dos motivos que conduziu à elaboração de uma investigação centrada no desenvolvimento profissional do professor focando, em particular, algumas das dimensões que considero centrais no seu conhecimento profissional (crenças, objetivos, conhecimentos – mathematical knowledge for teaching – e tipos de comunicação matemática promovidos), tendo para isso sido desenvolvidos dois modelos de análise complementares (Modelo Cognitivo e de Representação do Desenvolvimento Profissional – MRDP). Neste texto, a partir da análise da prática, analisam-se e discutem-se as “evoluções” das relações entre as dimensões em análise, recorrendo aos dois modelos. Inicio com algumas considerações sobre cada uma das dimensões em análise e, com recurso a um exemplo da prática, ilustro a aplicação do MRDP. A utilização destes modelos permite obter uma mais ampla compreensão da prática, dos fatores que a influenciam e como a influenciam, revelando-se o MRDP um potente instrumento que permite uma mais clara representação visual das alterações e persistências que se verificam na prática ao longo do tempo, sendo estas (in)alterações encaradas em termos da reflexividade do professor sobre a sua prática. Um outro aspeto relevante relacionase com as potencialidades do recurso a ambos os modelos para a/na formação de professores e o papel que podem assumir nela.
Resumo:
Este relatório resulta das ações desenvolvidas no contexto da Prática de Ensino Supervisionada (PES) do Mestrado em Ensino das Ciências no 3º Ciclo do Ensino Básico e Secundário com a turma A do oitavo ano da Escola Básica Dr. António João Eusébio no ano letivo 2009/2010. Pretendi neste documento realizar uma fundamentação teórica de conteúdos relacionados com o ensino, procurando incidir sobre os que são referidos na descrição da PES, à qual se segue uma análise e reflexão sobre as práticas desenvolvidas e opções tomadas durante os momentos da PES e para concluir uma reflexão final do trabalho desenvolvido. A análise e reflexão da PES incidiu nos seguintes itens: projeto educativo de escola, caraterização da escola de acolhimento e do meio envolvente, caraterização da turma, orientações curriculares, planificações para o desenvolvimento dos conteúdos, análise do manual escolar, estratégias e pedagogias exploradas, materiais e métodos, análise dos resultados e atividades extracurriculares. Em suma, este relatório pretende apresentar o que foi a minha prática de ensino supervisionada e todo o processo que lhe esteve subjacente. Aprender a ensinar é uma construção continuada do professor ao longo da vida, é a construção do seu saber e das suas aptidões, mas também da sua capacidade de discernir e de agir. Considero que a PES decorreu de forma bastante satisfatória e foi para mim um momento de crescimento profissional e pessoal.
Resumo:
Este relatório foi elaborado no âmbito do Mestrado em Ensino de Física e Química para o 3º ciclo do Ensino Básico e Secundário, e refere-se à Unidade Curricular Prática de Ensino Supervisionada (PES), iniciada em setembro de 2011, na Escola E B 2,3 Dr. João de Brito Camacho em Almodôvar. A disciplina de PES decorreu sob orientação dos seguintes elementos: Orientadora Científica da Componente de Química (Professora Doutora Maria de Lurdes Cristiano), Orientadora Científica da Componente da Física (Professor Doutor Rui Guerra) e Orientadora Cooperante (Dr.ª Raquel Forca). Contempla o desenvolvimento de diferentes atividades letivas, nas Componentes de Química e de Física, aplicadas nas turmas do 8º e do 10º ano, este do curso Científico – Humanístico de Ciências e Tecnologias. A componente de Química foi lecionada de setembro de 2011 a janeiro de 2012, a componente de Física foi lecionada de fevereiro de 2012 a julho de 2012. A prática de ensino supervisionada, contou com um total de vinte e três aulas, catorze da componente de Química e nove da componente de Física. Durante o ano letivo foram realizadas diversas atividades/projetos, nomeadamente uma visita de estudo aos “Dias Abertos” do Instituto Superior Técnico, onde os alunos para além de participarem em diversos workshops, puderam ainda assistir a diversas palestras sobre temas relacionados com a Física. O estagiário participou nas atividades do Plano Anual, dinamizando o projeto do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental (LIP), designado por Radiação e Ambiente onde os alunos realizaram tarefas de investigação sobre os efeitos da radiação. Participou também no projeto financiado pela Fundação Calouste Gulbenkian “Podíamos ler mais”, que envolveu a leitura de obras de divulgação científica e contou com um contato via skype com autores como David Bodanis e Michaell Guillian. A entrevista a estes autores foi realizada no “II Encontro aqui há ciência, arte e palavras” que contou ainda com palestras de divulgação científica por parte dos orientadores deste estágio e pelo Professor Doutor Paulo Crawford do departamento de Física da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Este projeto foi convidado pelo Plano Nacional de Leitura a representar o mesmo na Futurália 2012. Os alunos dinamizaram um workshop intitulado “Livros sem resistência” onde apresentaram as experiências que leram nas obras inerentes a este projeto. O Relatório de Estágio compreende seis capítulos, referências bibliográficas e apêndices. No capítulo I é feita uma introdução onde são apresentados os objetivos do trabalho, as unidades de Física e de Química focadas e a metodologia seguida. No capítulo II é efetuado o enquadramento geral, do qual faz parte uma descrição das condições de trabalho, da turma, alvo da prática de ensino supervisionada e das disciplinas / turmas da responsabilidade da Orientadora Cooperante. O capítulo III (Química – 8º e 10º ano) e o capítulo IV (Física – 8º e 10ºano) contêm a análise da bibliografia oficial associada, as planificações, as metodologias, os instrumentos de avaliação e as atividades extracurriculares realizadas. No capítulo V o mestrando dá a conhecer os projetos que foram realizados, presentes no Plano Anual de Atividades. O capítulo VI e último, proporciona uma análise reflexiva de todo o trabalho desenvolvido, associada a sugestões futuras, eventualmente mais eficazes para a aprendizagem da Física e da Química, pelos alunos.
Resumo:
O estudo científico dos correlatos cognitivos da aquisição e desenvolvimento da competência de leitura é um assunto de grande relevância quer teórica quer prática, no sentido em que pode ajudar a compreender os processos cognitivos básicos envolvidos na leitura e, em última instância, a delinear os seus preditores e a predizer dificuldades na sua aquisição. A par da consciência fonológica – capacidade para perceber e manipular as unidades de som –, um dos construtos que frequentemente tem sido associado ao desenvolvimento da competência de leitura é a velocidade de nomeação de estímulos visuais (também conhecida como nomeação rápida automatizada ou velocidade de acesso ao léxico). Tradicionalmente, esta capacidade tem sido avaliada recorrendo ao paradigma clássico das provas de nomeação rápida automatizada (RAN) desenvolvidas por Denckla e Rudel (1976), nas quais é pedido ao sujeito que nomeie o mais rapidamente possível um conjunto de estímulos familiares apresentados serialmente. Nas últimas décadas, inúmeros estudos vieram demonstrar que a nomeação rápida é um importante preditor da competência de leitura, sobretudo da fluência da leitura, e um défice central em perturbações de leitura como a dislexia. O desempenho numa tarefa de nomeação rápida apela à sincronização e integração de vários processos, incluindo: (a) atenção ao estímulo, (b) integração da informação visual com representações visuais ou ortográficas arquivadas em memória, (c) recuperação de uma etiqueta verbal, e a (d) ativação da representação articulatória (Wolf & Bowers, 1999). Uma vez que a leitura e a nomeação rápida envolvem processos cognitivos semelhantes, não parece surpreendente que ambas as competências estejam associadas. No entanto, os estudos têm variado consideravelmente no que respeita à magnitude da associação entre a nomeação rápida e a leitura, encontrando-se resultados nulos ou negligenciáveis do valor preditivo da nomeação rápida na explicação da variância do desempenho de leitura. Vários fatores podem contribuir para as discrepâncias observadas na literatura, entre os quais as medidas utilizadas para avaliar o desempenho de nomeação rápida (por exemplo, medidas que utilizam estímulos ortográficos ou não-ortográficos) e de leitura (por exemplo, medidas de fluência ou de acuidade). A importância da natureza das medidas quer de nomeação rápida quer de leitura tem sido reconhecida por vários autores (para uma revisão, ver Norton & Wolf, 2011). Paralelamente, as amostras estudadas, que têm variado quanto à idade/escolaridade dos participantes e à sua competência de leitura (leitores normais ou fracos leitores ou leitores disléxicos), poderão estar a contribuir para a heterogeneidade dos resultados publicados. A literatura recente tem salientado a relevância destes fatores na aquisição e desenvolvimento da leitura, embora a direccionalidade do seu efeito seja ainda pouco clara. Por exemplo, a transição de um procedimento de leitura baseado em estratégias de descodificação fonológica para uma leitura automática, à medida que o sujeito se torna um leitor fluente, parece ser acompanhada por uma mudança no peso relativo das capacidades cognitivas subjacentes à leitura (ex., Reis, Faísca, Castro, & Petersson, in press). Outro fator importante que tem dificultado a interpretação dos dados publicados sobre os construtos envolvidos na leitura, e em particular sobre a nomeação rápida, relaciona-se com a consistência ortográfica do sistema de escrita nos quais os estudos são conduzidos. Estudos trans-linguísticos sugerem que a consistência ortográfica influencia a facilidade com que se aprende a ler nas escritas alfabéticas, bem como o tipo de processamento de leitura predominantemente adotado pelos leitores (Seymour, Aro, & Erskine, 2003). No seio deste enquadramento, nesta tese procurámos clarificar as divergências encontradas na literatura relativamente à relação entre a nomeação rápida e o desempenho de leitura. Através de um estudo de meta-análise 1 é nosso objetivo realizar uma síntese objetiva do estado da arte sobre a relação entre a nomeação rápida e a leitura, e avaliar a influência de potenciais fatores moderadores da magnitude desta relação, nomeadamente: (a) a natureza da tarefa de nomeação (tipo de estímulo nomeado, número total de itens, e número de itens diferentes); (b) a natureza da tarefa de leitura (subcomponente de leitura, e medida de resposta usada para avaliar o desempenho); (c) características da amostra (escolaridade e nível de leitura); e (d) ortografia (sistema de escrita, e consistência ortográfica). Para tal, foi realizada uma procura de artigos científicos nas bases de dados PubMed, PsycINFO, e Web of Knowledge, tendo sido incluídas na meta-análise um total de 154 experiências independentes, compreendendo 21,706 participantes. Os resultados indicam uma relação moderada-a-forte entre a nomeação rápida e o desempenho de leitura (r =.44, I2 = 71.19). Nas análises seguintes procurou-se avaliar o contributo de potenciais variáveis moderadoras que possam explicar a heterogeneidade observada entre os tamanhos dos efeitos. Verificou-se que a nomeação rápida se associa significativamente e em magnitude semelhante com todas as medidas de leitura, i.e., quer estas apelem preferencialmente a um processamento de descodificação fonológica ou de reconhecimento de padrões ortográficos da palavra. Os resultados sugerem ainda que a magnitude das correlações é inflacionada nos estudos em que o desempenho de leitura é baseado na velocidade/fluência de leitura, em particular nos níveis de escolaridade mais avançados, e que utilizam tarefas de nomeação com estímulos alfanuméricos ao invés de estímulos não-alfanuméricos. Adicionalmente, verificou-se que a força da associação entre a nomeação rápida e a acuidade de leitura varia de forma não linear durante a evolução da leitura, sendo que a correlação é maior nos leitores escolarizados mais novos e decresce à medida que a escolaridade aumenta. O papel atribuível à proficiência dos leitores, i.e., fracos leitores/leitores disléxicos ou leitores normais, foi menos claro; no entanto, houve uma tendência para a relação ser mais forte nas amostras de fracos leitores/leitores disléxicos. Os resultados das comparações trans-linguísticas, por sua vez, sugerem que a nomeação rápida tem um papel importante para o desempenho da leitura independentemente das características da ortografia, ainda que as correlações tenham sido maiores nas ortografias opacas, e em particular nas línguas não-alfabéticas. Em suma, a presente meta-análise fornece resultados convincentes de que o desempenho em tarefas de nomeação rápida refletirá processos cognitivos subjacentes que são também relevantes para a aquisição/desenvolvimento da leitura. Consequentemente, pode dizer-se que estas medidas serão um preditor útil da competência de leitura. Os resultados são também discutidos no contexto das teorias atuais que procuram explicar através de que processos cognitivos se associam a nomeação rápida e a leitura, com ênfase nas hipóteses fonológica versus ortográfica. 1 Uma meta-análise permite a integração quantitativa de resultados de diversos estudos, recorrendo para isso à noção de magnitude do efeito.
Resumo:
A educação e a formação têm sido uma preocupação constante, ao longo dos tempos, expressa através dos diversos estudos desenvolvidos e das políticas criadas. À medida que as mudanças sociais e económicas e, por conseguinte, organizacionais, vão decorrendo, a discussão em torno da relação educação-trabalho ganha (nova) cobertura. A teorização nesta área teve o seu apogeu no século passado, contribuindo para a (re)formulação de áreas científicas como Educação e Formação e Adultos, e para o surgimento de um novo paradigma educativo – a Aprendizagem ao Longo da Vida. Com a afirmação de que a aprendizagem decorre nos mais variados contextos da vida do indivíduo, e ao longo da mesma, surgem os sistemas de reconhecimento e validação das aprendizagens experiencias. O aparecimento deste novo dispositivo educativo deu lugar à criação de um novo agente educativo, o Profissional de RVC, responsável por todo o acompanhamento e mediação dos candidatos. Este actividade, devido à sua complexidade e impacto na vida daqueles que a procuram, implica a existências de profissionais devidamente preparados. Este estudo pretende analisar o perfil e as competências profissionais destes agentes educativos e perceber de que forma se encontram operacionalizados na prática. Devido à dificuldade em se encontrarem trabalhos já realizados sobre esta temática específica, optou-se por fazer um estudo exploratório junto dos profissionais de RVC, em exercício de funções, na região do Algarve. Decidiu-se inquirir, igualmente, os potenciais futuros profissionais de RVC, de acordo com o critério de formação inicial, em Ciências Humanas e Sociais, presente no perfil legislado. Os resultados obtidos sustentam aquilo que alguns autores já vinham a apontar, ou seja, existem situações em que os actuais profissionais de RVC revelam carências na sua formação e preparação para o exercício da sua actividade, cujo perfil profissional traçado permite. Tanto os resultados provenientes da amostra dos profissionais de RVC, como os provenientes dos potenciais futuros profissionais, corroboram a existência de casos em que se comprova que o perfil profissional definido não é ajustado aos pressupostos do trabalho do profissional de RVC.