10 resultados para Povoamento

em SAPIENTIA - Universidade do Algarve - Portugal


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Nas aldeias da Freguesia de Cernache do Bonjardim, a maioria do povoamento nas zonas planas é disperso e está associado a propriedades agrícolas. Este tipo de povoamento não seria espectável numa zona onde se pratica maioritariamente agricultura de subsistência e onde, noutros tempos, as famílias eram tradicionalmente numerosas. Este território esteve sob a influência do Morgado de Cernache. A forma de distribuição das heranças era peculiar pois existiam alguns bens que não podiam ser vendidos, nem doados e eram herdados pelo primogénito, juntamente com o título. Este tinha a obrigação de sustentar, de dar uma profissão ou de efectuar um casamento que garantisse a subsistência dos seus irmãos. É provável que este ascendente cultural tenha limitado ou condicionado a forma de povoar esta região. Até que ponto isso influenciou o desenho urbano hoje verificado é o objectivo deste artigo.

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Dissertação de mest., Teoria e Métodos da Arqueologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2008

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A Freguesia de Cernache do Bonjardim é limitada a norte e a oeste pelo Rio Zêzere e a sul pela Ribeira da Sertã, que constituem uma fronteira natural com os Concelhos de Figueiró dos Vinhos e Ferreira do Zêzere e a Freguesia de Palhais; a este confina com a Freguesia do Castelo, Cabeçudo e Nesperal. Percebe-se claramente o factor condicionante que são as barragens da linha do Zêzere na vivência e desenvolvimento das aldeias. O património foi limitado pelos factores naturais e, obviamente, os factores humanos. Existe uma diferença no povoamento das aldeias situadas em zonas acidentada e em zonas planas. Isto apresenta ligações com o tipo de orografia, de geologia, de solo, com o tipo de utilização desse solo e com o espaço disponível para a aldeia crescer. O objectivo deste artigo é perceber de que forma todos estes factores influenciam as chaves do território.

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Tese de dout., Ciências do Mar, Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente, Univ. do Algarve, 2005

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O povoamento das áreas de montanha é quase sempre conformado por aglomerados de pequena dimensão vinculados no passado a uma economia de subsistência. Em Portugal, as mutações significativas que, num contexto de forte recessão demográfica, têm marcado as povoações serranas do interior estão, por vezes, associadas à persistência dos hábitos e das construções característicos da cultura tradicional, como é especialmente evidente nalgumas das aldeias do maciço beirão da Gralheira. O presente artigo incidirá no património construído desta região, tomando como caso de estudo o lugar da Drave e considerando, de forma articulada, a caracterização do núcleo edificado tradicional e da paisagem onde se integra. Constituem instrumentos fundamentais deste trabalho o levantamento desenhado do lugar e a leitura da Crónica dos Martins da Drave datada de meados do século de oitocentos.

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Dissertação de mest., Arqueologia (Teoria e Métodos), Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2012

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A pesca e os seus avultados rendimentos marcaram decisivamente toda a História do Algarve, desde os tempos mais remotos até ao presente, com particular acento no início da política pombalina, que fez do sotavento e da foz do Guadiana o seu principal centro de polarização económica. A concentração demográfica na faixa litoral explica-se, quase exclusivamente pela riqueza e afabilidade destas águas, em cujos portos fundeavam embarcações oriundas dos mais variados quadrantes do globo.

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Trata-se de um trabalho escrito recentemente que aguarda publicação em revista da especialidade.

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El presente artículo estudia la cartografía de Cacela en el sur de Portugal con el propósito de interpretar su transformación a través del tiempo, considerando la arquitectura, el urbanismo y el paisaje de forma integrada. La lectura de esa transformación se lleva de la mano de las principales cartas de Cacela que coinciden con el inicio del siglo XVII, la aproximación al final del Antiguo Régimen y la transición del siglo XIX al XX, asociando cada uno de estos tiempos a un modo particular de representación. La interpretación de las diferentes cartas está organizada, en términos me- todológicos, a partir del recurso a fuentes escritas de la época, culminando con la elaboración de un dibujo final que contiene la representación del espacio edificado y del paisaje de Cacela a mediados del siglo pasado. Este trabajo se inscribe en una investigación más amplia sobre las aglomeraciones urbanas de pequeña dimensión en las diver- sas subunidades geográficas del sur de Portugal, comprendiendo el paisaje, la morfología urbana y el levantamiento integral de todo el núcleo edificado.

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O presente artigo incide na arquitetura vernacular das áreas de montanha no norte de Portugal e, mais especificamente, da região setentrional da Beira, procurando caracterizar as condições da sua permanência e mudança, a partir da importância do contexto, do povoamento e da paisagem e considerando os diferentes ciclos de transformação características da época contemporânea. Numa fase inicial, esta arquitetura será analisada no âmbito da organização tradicional das áreas de recursos das aldeias serranas, desde os diferentes usos e construções na paisagem ao sítio do assentamento. Do mesmo modo, será também caracterizada tendo em conta a transformação destas paisagens em altitude: primeiro através da seleção de um caso de estudo particular, tradicionalmente marcado pelo deslocamento estacional das populações (num processo idêntico aos estudados no sistema montanhoso da Peneda-Gerês ou noutras áreas de montanha do Mediterrâneo); e depois mediante o registo de algumas das características particulares que as arquiteturas destas aldeias poderão adquirir, em função da sua localização em altitude ou a cotas mais baixas. Numa segunda fase, serão considerados alguns dos temas que marcam a transformação das arquiteturas e aldeias serranas em época contemporânea, desde a importância da mineração, até aos diferentes ciclos migratórios e aos processos de gradual abandono. Por fim, já numa parte conclusiva, a transformação mais recente da arquitetura serrana será enquadrada nos processos da redescoberta das áreas do interior, associados a projetos ou iniciativas de índole diversa que têm contribuído para afirmar a importância e identidade de alguns destes núcleos, num contexto de crescente e reconhecido abandono das áreas de montanha e, em especial, daquelas mais distantes das regiões urbanas do litoral. Procurando documentar o quadro de significativa diversidade que caracteriza as aldeias de montanha do norte da Beira serão mencionados os casos de Covas do Monte, Mazes, Pena, Drave, Almofala, Rio de Frades, Regoufe, Nodar e Campo Benfeito.