4 resultados para Mal das folhas da seringueira

em SAPIENTIA - Universidade do Algarve - Portugal


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Tese de dout., Psicologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2010

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O presente estudo teve como objetivo identificar a relação existente entre a Saúde Organizacional e o Mal-Estar. A amostra é constituída por 437 colaboradores de várias categorias sociodemográficas e socioprofissionais de duas instituições públicas - uma universidade e um hospital - e várias instituições do setor privado, sendo 71,2% do sexo feminino.

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A criatividade e a motivação dos colaboradores são características fundamentais para a inovação e para o empreendedorismo. No entanto, não têm sido realizados estudos empíricos que esclareçam as relações que se estabelecem entre a criatividade e a saúde mental no domínio organizacional. De uma forma geral, a literatura parece sugerir que os profissionais que trabalham no meio artístico apresentam uma maior criatividade, mas também que revelam uma maior vulnerabilidade em termos de saúde mental. O presente trabalho tem como objetivo principal compreender se a criatividade e a motivação de profissionais do mundo artístico podem ajudar a prever a sua saúde mental, sendo esta avaliada através de três indicadores de mal-estar (stress, ansiedade e depressão). Foram utilizados instrumentos já existentes para avaliar a criatividade (EPC), a motivação intrínseca (IMQ) e os três indicadores de mal-estar – stresse, ansiedade e depressão (DASS-21). A amostra era constituída por 50 profissionais do meio artístico em Portugal. Foi possível verificar a existência de uma relação significativa entre a criatividade e a motivação profissional. Verificou-se ainda que a relação entre os três indicadores de mal-estar e a criatividade, por um lado, e a motivação intrínseca, por outro, é sempre negativa, embora na análise dos efeitos conjuntos da criatividade, da motivação e das variáveis sócio-demográficas, apenas a criatividade contribua de forma significativa para menores níveis de ansiedade. A criatividade parece poder ser protetora em relação à saúde mental dos colaboradores, contribuindo para a prevenção de situações de mal-estar no trabalho.

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O mal/bem-estar do ser humano, em contexto laboral, tão em evidência na atualidade, levou-nos a elaborar um estudo que pretende avaliar o efeito do relaxamento acompanhado de momentos de informação e reflexão sobre estratégias de diminuição de mal-estar no trabalho. A intervenção foi feita a vários grupos de profissionais de diferentes organizações implantadas em Portugal que se disponibilizaram para praticarem sessões de relaxamento durante um determinado período de tempo, integrando participantes do género masculino e feminino. Foram 140 participantes que fizeram parte nesta investigação, 70 do grupo de intervenção e 70 do grupo de controlo. Foram passados vários instrumentos (Escala de Ansiedade, Depressão e Stresse (EADS-21), Inventário Motivação Intrínseca, Escala de Satisfação Profissional, Inventário de Sintomas de Mal-Estar Relacionado com o Trabalho (ISMERT, Monitor de Medição de Tensão e Frequência Cardíaca), no início e no fim da intervenção tendo como objetivo avaliar a existência ou não de mudanças ao nível da percepção global de bem-estar. Foram medidos parâmetros fisiológicos, tais como a frequência cardíaca, tensão arterial sistólica e diastólica. Do ponto de vista psicológico foram avaliados os níveis de stresse, de ansiedade, identificação de sintomas de depressão, o nível de satisfação e motivação no trabalho. Os resultados encontrados, em comparação com o grupo de controlo, expressam uma diminuição significativa nos níveis tensão arterial e frequência cardíaca, nos níveis de stresse e de ansiedade, tal como uma redução na sintomatologia depressiva. Não se verificaram mudanças no que respeita à satisfação e motivação com o trabalho.