Contributos oper��rios para a educa����o popular em Portugal. O caso da F��brica de Conservas S. Francisco, da empresa J��dice Fialho, em Portim��o

Este artigo debru��a-se sobre o per��odo hist��rico do p��s revolu����o de abril de 1974, a abril de 1976, usando como quadro concetual a no����o de educa����o popular e como contexto emp��rico a f��brica de conservas ���S. Francisco��� da empresa J��dice Fialho, localizada na cidade de Portim��o. Pretende abrir algumas ideias para perceber de que forma o operariado se organizou em comiss��es de base, para lutar em defesa de melhores condi����es de vida e de trabalho. Pretende, ainda, compreender os mecanismos usados para desenvolver um processo educativo de aprendizagem aut��noma e emancipat��ria relativa ao trabalho e �� vida social.

A casa de baixo e a casa de riba na Drave: cr��nica de um lugar do maci��o da Gralheira em Portugal

O povoamento das ��reas de montanha �� quase sempre conformado por aglomerados de pequena dimens��o vinculados no passado a uma economia de subsist��ncia. Em Portugal, as muta����es significativas que, num contexto de forte recess��o demogr��fica, t��m marcado as povoa����es serranas do interior est��o, por vezes, associadas �� persist��ncia dos h��bitos e das constru����es caracter��sticos da cultura tradicional, como �� especialmente evidente nalgumas das aldeias do maci��o beir��o da Gralheira. O presente artigo incidir�� no patrim��nio constru��do desta regi��o, tomando como caso de estudo o lugar da Drave e considerando, de forma articulada, a caracteriza����o do n��cleo edificado tradicional e da paisagem onde se integra. Constituem instrumentos fundamentais deste trabalho o levantamento desenhado do lugar e a leitura da Cr��nica dos Martins da Drave datada de meados do s��culo de oitocentos.

Salus maris ou peixe no menu: notas sobre duas obras latinas seiscentistas da BMT

As preocupa����es m��dicas com a alimenta����o e o seu equil��brio remontam �� Antiguidade, mas apenas a partir do s��culo XVII come��aram a ser equacionadas numa perspectiva mais cient��fica e de maior rigor. No per��odo seiscentista, esta quest��o �� retomada, por exemplo, por dois m��dicos de renome origin��rios dos Pa��ses Baixos, Lu��s Nunes (1553 ��� 1645) e Willem Piso (1611 ��� 1678), que escreveram em latim, a l��ngua habitual para a difus��o do conhecimento e ci��ncia �� ��poca, e de quem podemos consultar tratados de import��ncia inquestion��vel, perten��a do Fundo Antigo da Biblioteca Municipal de Tavira. Referimo-nos, especificamente, ao Ichtyophagia (Antu��rpia, 1616), ��nico exemplar sinalizado em Portugal, e ao De Indiae utriusque re naturali et medica. Libri quatuordecim (Amesterd��o, 1658), de que existe c��pia microfilmada na Biblioteca Nacional, e cuja primeira parte, livro terceiro, logo na abertura, refere explicitamente os peixes ad humanos usus producantur (p. 47), i.e., apresentados na perspectiva da sua utiliza����o pelo homem. A apologia de uma alimenta����o cuja dieta deve compreender o consumo de peixe ��, em nosso entender, um dos motivos que atravessam ambos os textos. Esta comunica����o pretende contribuir para a divulga����o p��blica do conte��dos algo olvidados, numa ��poca em que nunca se falou tanto da import��ncia da alimenta����o no contexto duma educa����o para a sa��de, e ao mesmo tempo enfatizar o valor patrimonial das obras referidas, alertando para a necessidade imperiosa de preservar esp��lios documentais que integram esp��cimes como os que aqui se referem. A relev��ncia historiogr��fica destas obras, que inauguram a defesa cient��fica de h��bitos alimentares equilibrados, alicer��ando um discurso inovador, numa ��poca de profunda muta����o hist��rica e cultural, imposta pelas contacto com as realidades ex��ticas do Novo Mundo.

Influ��ncia de descargas de ��gua subterr��nea na concentra����o de nutrientes e comunidade planct��nica do sapal de Castro Marim, Vila Real de Santo Ant��nio (SE, Portugal)

Disserta����o de mest., Biologia Marinha, Faculdade de Ci��ncias e Tecnologia, Univ. do Algarve, 2011

A igreja de Nossa Senhora da Luz de Tavira

Disserta����o de mest., História da Arte, Faculdade de Ci��ncias Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2011

Portugal vs Cabo Verde, uma experi��ncia de vida: compara����o entre a realidade escolar em Cabo Verde e Portugal

Disserta����o de mest., Ensino de Matem��tica no 3�� Ciclo do Ensino B��sico e no Ensino Secund��rio, Faculdade de Ci��ncias e Tecnologia, Univ. do Algarve, 2013

As casas de c��mara e cadeia nos A��ores (s��culos XV ��� XVIII)

Disserta����o de mest., História da Arte (História da Arte Portuguesa), Faculdade de Ci��ncias Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2013

A emigra����o clandestina do sotavento do Algarve para Marrocos durante o Estado Novo

Disserta����o de mest., Portugal Isl��mico e o Mediterr��neo, Faculdade de Ci��ncias Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2012

Trilhos do Algarve: roteiro de bolso

Disserta����o de mest., Produ����o, Edi����o e Comunica����o de Conte��dos (Comunica����o Multim��dia), Faculdade de Ci��ncias Humanas e Sociais, Univ. do Algarve, 2012

Decapod crustacean larvae dynamics in the west continental coast of Portugal: the region adjacent to Aveiro coastal lagoon as model

Tese de dout., Ci��ncias do Mar, Faculdade de Ci��ncias do Mar e do Ambiente, Univ. do Algarve, 2010

Salamandra salamandra (Amphibia: Caudata: Salamandridae) in Portugal: not all black and yellow

The fire salamander complex is quite diverse in the Iberian Peninsula where nine subspecies of Salamandra salamandra are currently recognized. Here, we analysed the geographical distribution of the subspecies S. s. gallaica and S. s. crespoi using partial sequences of the mitochondrial cytochrome b gene of 168 individuals from 12 locations in Portugal. Our results support the existence of a deep lineage divergence between the two subspecies, with non-overlapping geographical distributions except in two contact zones: one in Sesimbra on the western coast, and another in Alcoutim on the southeastern border with Spain. Moreover, S. s. crespoi displays signs of gene flow among the sampled locations whereas S. s. gallaica shows evidence of some restriction to gene flow. Present-day genetic make-up of S. s. gallaica and S. s. crespoi is a result of past historical events, fine-tuned by contemporary Iberian geoclimate. Humid mountain areas were found to harbour increased genetic diversity possibly acting as past refugia during drier interglacial periods. To analyse wider geographical patterns and lineage splitting events within S. salamandra we performed a Bayesian dating analysis completing our data set with previously published sequences. The observed divergences were associated to successive biogeographic scenarios, and to other Iberian species showing similar trends.

What causes economic growth in Portugal: exports or inward FDI?

The purpose of this paper is to analyse possible casual relationships between exports, inward foreign investment and economic growth in Portugal and identify their direction. The paper uses the three stage procedure based on unit root, cointegration and causalty tests applied to annual data from 1977 to 2004.

Investimento p��blico em infraestruturas de transporte em Portugal continental

Investimento p��blico em infraestruturas de transporte em Portugal continental.

Breves achegas para a história das pescas em Tavira no s��culo XIX

A pesca e os seus avultados rendimentos marcaram decisivamente toda a História do Algarve, desde os tempos mais remotos at�� ao presente, com particular acento no in��cio da pol��tica pombalina, que fez do sotavento e da foz do Guadiana o seu principal centro de polariza����o econ��mica. A concentra����o demogr��fica na faixa litoral explica-se, quase exclusivamente pela riqueza e afabilidade destas ��guas, em cujos portos fundeavam embarca����es oriundas dos mais variados quadrantes do globo.

O lugar e a horta na montanha: o caso de Fortes na serra do Algarve

As culturas regadas compreendem ao longo da história uma import��ncia decisiva nas ��reas de montanha do Mediterr��neo Ocidental. Frequentemente coninadas a parcelas bem delimi- tadas no lanco dos cursos de ��gua ou associadas a uma dimen- s��o sazonal ajustada aos regimes torrenciais, as hortas inscre- vem-se aqui, tradicionalmente, numa economia de subsist��ncia assente na variedade de recursos e num calend��rio complexo de trabalhos na terra. apesar dos tra��os distintivos que marcam cada uma das ��reas de montanha nesta regi��o, surpreendem, por vezes, as semelhan��as que poderemos encontrar a norte e a sul do Mediterr��neo, em express��es t��o diversas como a posi����o do assentamento humano na paisagem, a disposi����o irregular das ��rvores do pomar de sequeiro nas encostas, o contraste entre as culturas regadas e as vertentes agrestes, a debulha dos cereais nas eiras circulares, a secagem dos frutos nas esteiras ou a morfologia de determinadas constru����es elementares.