Feeding habits of the deep-snouted pipefish Syngnathus typhle in a temperate coastal lagoon

Feeding habits of Syngnathus typhle were determined based on monthly sampling during experimental fishing in a coastal lagoon (Ria Formosa, South Portugal) from April 2004 to May 2002. The gut contents of 856 individuals were analysed and quantified with numerical and gravimetric methods, as well as with some complementary indices and measures (vacuity, fullness and relative importance). In this study, this species fed mainly on Copepoda, Mysidacea, small caridean grass shrimps (Hippolytidae and Palaemonidae) and small fishes (Gobiidae) and to a lesser degree on other small invertebrates. No significant differences were found between the diets of males and females. However, significant differences in the fullness indexes of both sexes were observed during the reproductive period. Significant differences in the diet among seasons were also verified but no seasonal trends were discovered. Snout length showed a linear increase with growth while mouth area and total length displayed an allometric relation. Mouth shape varied between an ellipse and an almost perfect circle. The increase in mouth area and snout length as S. typhle grows contributed to the observed ontogenic diet shift with specimens smaller than 10 cm feeding almost exclusively on Copepoda, medium sized specimens feeding mainly on Hippolytidae and Mysidacea, while larger specimens preyed on Hippolytidae, Palaemonidae and Gobiidae. Prey size generally increased with size of S. typhle. (c) 2007 Elsevier Ltd. All rights reserved.

Use of different intertidal habitats by faunal communities in a temperate coastal lagoon

The faunal communities of four intertidal habitats namely sand, mud, seagrass (Zostera noltii) and seagrass patches (mixSM) of a temperate coastal lagoon, Ria Formosa (southern Portugal), were sampled. A total of 47 species were taken in 428 bottomless drop sampler samples, with the highest number of species and the more commonly occurring species belonging to the Mollusca phylum. The dominance of these gastropod species underlines the importance of the grazing food chain in these habitats. Bittium reticulatum was the most abundant species, being especially abundant in the seagrass habitat. The most frequent and highest biomass species in the community was Carcinus maenas, a predator that makes use of the available resources and that is adapted to the highly variable intertidal environment. Pomatoschistus microps was the most abundant fish species, with highest densities in the mud habitat, which demonstrates an ability to occupy a low depth area. The seagrass; habitat had the highest diversity, abundance and biomass, followed by the mixSM habitat and was different from all the others. Assemblages were highly influenced by the presence of vegetation, providing forage and refuge from predation. A well defined summer group was identified in all habitats. These results highlight the importance of seagrass beds and the idea that their decrease implies the decrease of lagoon production through the impoverishment of the trophic structure of the lagoon. (C) 2008 Elsevier Ltd. All rights reserved.

Modelação lagrangeana dos processos de transporte na Ria Formosa

Apresenta-se um modelo de advecção-difusão do tipo Lagrangeano para a simulação da dispersão de massas de água provenientes de fontes pontuais e descreve-se o modelo hidrodinâmico usado na simulação do escoamento. Estes modelos são utilizados para a caracterização hidrodinâmica da Ria Formosa do ponto de vista da qualidade da água. Tentam-se encontrar razões para os problemas associados aos viveiros de bivalves, sugerindo-se formas de melhorar a qualidade da água.

The LOICZ biogeochemical budget approach applied to Ria Formosa lagoon, - Algarve, South Portugal

Dissertação mest., Gestão da Água e da Costa, Universidade do Algarve, 2007

Polycyclic aromatic hydrocarbons and oxidative stress markers in the clam Ruditapes decussatus from the Ria Formosa (Portugal)

Tese dout., Ciências e Tecnologias do Ambiente, Universidade do Algarve, 2007

Maria Teresa Cortez. Os contos de Grimm em Portugal. A recepção dos Kinder-und Hausmärchen entre 1837 e 1910, Coimbra, Minerva (Centro Interuniversitário de Estudos Germanísticos) e Universidade de Aveiro, 2001. 531 pp.

Trabalho que investiga a recepção dos Kinder - und Hausmärchen em Portugal, fruto duma aturada e minuciosa pesquisa documental. Com efeito, Teresa Cortez passa em revista os livros e publicações periódicas enquadrados entre 1837 — data do aparecimento das primeiras traduções de contos dos KHM, no periódico lisboeta Biblioteca Familiar e Recreativa — e 1910, data a que a autora estendeu a sua pesquisa. Cada incidência da presença dos contos dos Grimm em Portugal é cuidadosamente investigada, contextualisada e analisada, Assim, à medida que vemos surgir, primeiro esparsas em revistas destinadas a um público infantil, e sem indicação de autoria, traduções (do francês) dos KHM, vamo-nos inteirando sobre o epírito e motivações do seu aparecimento, quer partindo do estudo comparativo com o texto de origem, quer de um exame da publicação de chegada, alargando-se a pesquisa aos seus editores e autores. Todo o processo de recepção dos contos de Grimm vai sendo examinado pela autora à luz dos movimentos das últimas décadas do séc. XIX e primeira do séc. XX, nomeadamente o nacionalismo neo-romântico e o positivismo.

Hydrodynamic and sediment fluxes through the inlets of the Ria Formosa

Tese de dout., Ciências do Mar, da Terra e do Ambiente (Ciências do Mar-Oceanografia Física), Faculdade de Ciências e Tecnologia, Univ. do Algarve, 2011

Decapod crustacean larvae dynamics in the west continental coast of Portugal: the region adjacent to Aveiro coastal lagoon as model

Tese de dout., Ciências do Mar, Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente, Univ. do Algarve, 2010

Caracterização dos ambientes intermareais nos deltas de enchente das barras da Ria Formosa recorrendo à aplicação de SIGS. Análise geomorfológica, sedimentar e hidrodinâmica

Um delta de enchente de uma barra pode-se definir como sendo um banco arenoso que resulta da acumulação de sedimentos marinhos imediatamente a montante da barra por processos hidrodinâmicos essencialmente controlados pela maré e pela fisiografia do sistema. Este trabalho teve como principal objetivo fazer uma caracterização dos vários ambientes intermareais nos seis deltas de enchente da Ria Formosa. Para esta caracterização recorreu-se a levantamentos batimétricos efetuados por um ROV, à identificação e caracterização in situ de vários ambientes intermareais, e por fim, a ferramentas SIG. Das principais conclusões deste trabalho realçam-se a caracterização dos deltas de enchente pela presença de megadunas de enchente, áreas de dunas, ripples e estrias de enchente, áreas de dunas de enchente parcialmente erodidas por dunas de vazante e por frentes de progradação de enchente. Realça-se também, que nos ambientes intermareais em estudo, associados às barras de São Luís e de Tavira, constataram-se taxas médias mensais de erosão da ordem dos 7206 m3/mês e dos 291 m3/mês, enquanto na Barra de Faro-Olhão, verificou-se uma tendência inversa, com uma taxa média mensal de sedimentação na ordem dos 57,7 m3/mês.

Influência de plumas de água doce na hidrodinâmica do estuário da Ria de Arousa (NW Espanha), uma abordagem de modelação matemática

Localizada na parte sul da costa da Galiza, a ria de Arousa, tem um interesse particular devido à sua importante indústria de exploração de marisco, especialmente culturas de bivalves. O crescimento, qualidade e mortalidade destes bivalves não só são afetados por possíveis incidentes de poluição, mas também por episódios de grande run-off, que podem produzir decréscimos sazonais significativos de salinidade. Neste contexto, a presente dissertação pretende contribuir para uma melhor compreensão de como as plumas de água doce provenientes dos rios vão influenciar os gradientes de salinidade e temperatura no estuário da ria de Arousa. O objetivo é proceder a uma melhoria da previsão hidrodinâmica do modelo operacional oceanográfico desta ria, que é executado diariamente pela MeteoGalicia. Para atingir esse objectivo executaram-se simulações numéricas para diferentes cenários de forçamento. Foram escolhidos dois períodos com diferentes condições meteorológicas: um período de inverno, coincidindo com chuvas fortes e um período de verão, coincidindo com a ausência de precipitação. Foi aplicado o modelo hidrodinâmico MOHID (Hydrodynamic Model) para simular os processos físicos da ria de Arousa, utilizando a metodologia de modelos encaixados. O forçamento para a superfície foi imposto através do modelo atmosférico WRF (Weather Regional Forecast), que fornece as variáveis meteorológicas necessárias. Para fronteira terra, uma ferramenta hidrológica foi implementada, o modelo SWAT (Soil water Assessment Tool), este providencia as descargas de água doce para os principais rios da região. É feita neste trabalho uma descrição da implementação deste sistema, assim como a caracterização da área de estudo. Os resultados do modelo foram comparados com medidas provenientes de bóias oceanográficas e perfis de CTDs (Conductivity-Temperature-Depth instrument) em diferentes localizações.

Seleção sexual e estimativa populacional em Syngnathus typhle na Ria Formosa (Portugal)

Dissertação de mestrado, Biologia Marinha, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2015

Spatial distribution patterns and movements of Holothuria arguinensis in the Ria Formosa (Portugal)

Holothurian populations are under pressure worldwide because of increasing demand for beche-de-mer, mainly for Asian consumption. Importations to this area from new temperate fishing grounds provide economic opportunities but also raise concerns regarding future over-exploitation. Studies on the habitat preferences and movements of sea cucumbers are important for the management of sea cucumber stocks and sizing of no-take zones, but information on the ecology and behavior of temperate sea cucumbers is scarce. This study describes the small-scale distribution and movement patterns of Holothuria arguinensis in the intertidal zone of the Ria Formosa national park (Portugal).Mark/recapture studieswere performed to record theirmovements over time on different habitats (sand and seagrass). H. arguinensis preferred seagrass habitats and did not show a size or life stage-related spatial segregation. Its density was 563 ind. ha−1 and mean movement speed was 10 m per day. Movement speed did not differ between habitats and the direction of movement was offshore during the day and shoreward during the night. Median home range size was 35 m2 and overlap among home ranges was 84%. H. arguinensis' high abundance, close association with seagrass and easy catchability in the intertidal zone, indicate the importance of including intertidal lagoons in future studies on temperate sea cucumber ecology since those systems might require different management strategies than fully submerged habitats.

Fish assemblages of shallow intertidal habitats of the Ria Formosa lagoon (South Portugal): influence of habitat and season

Fish assemblages in seagrass and unvegetated habitats located in shallow intertidal creeks within the saltmarsh area of the Ria Formosa coastal lagoon were sampled with a Riley push net at 3 sites on a monthly basis over a 1 yr period. The objective was to test if both habitats support similar fish assemblages in terms of abundance, diversity, assemblage structure, and size distribution, and to investigate how site and season affect the assemblages. Fish assemblages associated with these habitats were significantly different in terms of diversity, abundance, and assemblage structure. Seagrass supported a larger number of species and greater diversity, while unvegetated habitat supported greater fish numbers but only of a few species. The habitats were dominated by different groups of resident species that were responsible for major differences in fish assemblage structure between habitats. Pomatoschistus microps and young-of-the-year (YOY) Atherina presbyter dominated the unvegetated habitat, while seagrass was dominated by a diverse group of species, in particular syngnathids and small labrids, revealing different habitat preferences. Site and season were determinant factors conditioning the role of habitat in structuring fish assemblages. Distance between habitats, site elevation, and the amount of marsh drained affected fish assemblages in both habitats. Seasonal fluctuations in the presence and abundance of YOY from marine migrant and resident species were responsible for comparable changes in fish assemblage structure in both habitats. Both habitats provide a distinctive nursery area for different species, while common species reveal ontogenic distributional changes between habitats, where smaller fish appear first in unvegetated creeks.

Site fidelity and movements of gilthead sea bream (Sparus aurata) in a coastal lagoon (Ria Formosa, Portugal)

Short-time site fidelity and movements of gilthead sea bream (Sparus aurata) in a coastal lagoon were determined using passive acoustic telemetry. Nine fish, ranging from 20.1 to 32.5 cm total length, were surgically implanted with acoustic transmitters and monitored for up to 179 days. Minimum convex polygon areas ranged from 18,698.6 m(2) to 352,711.9 m(2). Home range sizes were small, with individuals using core areas on a daily basis. However, these core areas shifted within the study site over time towards the opening to the sea. Two different diel behaviors were recorded, with some individuals more active at night and others during day time. Some individuals also demonstrated homing abilities, returning to the capture site after being released more than 4 km away. (C) 2008 Elsevier Ltd. All rights reserved.