2 resultados para monoterpene glycoside

em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

As alterações climáticas emergentes têm um grande impacto no crescimento e desenvolvimento de espécies florestais, nomeadamente em espécies de valor industrial e medicinal, como é o caso do eucalipto (Eucalyptus globulus) e da moringa (Moringa oleifera). Assim, é urgente conhecer as respostas fisiológicas e entender as variações que ocorrem nos perfis metabólicos de espécies vegetais. Neste trabalho, plantas jovens de Eucalyptus globulus foram expostas a radiação UVB (12kJ/m2) e foram avaliadas as respostas fisiológicas e o perfil metabólico, um e onze dias após a aplicação da radiação. A dose de UVB usada não afetou as reações fotoquímicas nem as trocas gasosas, contudo ao nível do metabolismo do carbono (AST e amido) e do conteúdo de pigmentos verificaram-se pequenas alterações (AST e pigmentos). Através da análise do perfil metabólico de E. globulus foram encontrados compostos voláteis e semi-voláteis pertencentes às famílias dos terpenos, sesquiterpenos e aldeídos. Em geral, os sesquiterpenos e os álcoois monoterpénicos apresentaram uma tendência para manter e, em alguns casos, diminuir com o stress, enquanto que o grupos dos aldeídos aumentou e os monoterpenos apresentaram um comportamento mais heterogéneo. O E. globulus mostrou ser uma espécie tolerante à aplicação da dose de UVB usada neste trabalho. Por outro lado, plantas jovens de M. oleifera foram expostas a défice hídrico (DH). Um grupo de plantas foi recolhido um dia após o final da exposição e o outro grupo após onze dias do final da exposição. Foi avaliado o perfil metabólico desta espécie através de GC/MS. Os dados cromatográficos indicaram que em condições de stress (DH(1) e DH(11)), as quantidades de compostos associados a vias primárias e secundárias de defesa (como os alcanos, álcoois, ácidos carboxílicos, esteróis, aminoácidos e açucares) sofreram algumas alterações. As plantas analisadas 11 dias após a remoção do stress mostraram maiores variações do perfil de metabolitos. No entanto, tanto um como onze dias após a remoção do stress, as plantas apresentaram a formação de novos rebentos. Apesar do perfil de metabolitos ter sofrido algumas alterações, por não se registarem casos de morte, conclui-se que as plantas de moringa mostraram ser tolerantes aos tratamentos aplicados.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The fungal species Guignardia citricarpa is an important pathogen in citriculture. Members of the fungal genus Trichoderma are recognized as biocontrol agents but studies on the interactions between both fungi are scarce. This study aimed to identify extracellular proteins secreted by Trichoderma atroviride T17 that are related to the control of G. citricarpa. Two-dimensional gel electrophoresis (2D) was used to study the patterns of proteins secreted by T. atroviride T17 in medium containing glucose (control) and in medium containing G. citricarpa GC3 inactivated mycelium. We identified 59 of the 116 spots differentially expressed (50.86%) by LC–MS/MS. Of these, we highlight the presence of glycoside hydrolases (CAZy families 3, 43, 54, 76 and 93), chitinase, mutanase, a-1,3-glucanase, a-1,2-mannosidase, carboxylic hydrolase ester, carbohydrate-binding module family 13, glucan 1,3-b-glucosidase, a-galactosidase and Neutral protease 2. These proteins are related to mycoparasitism processes, stimuli and therefore to the biological control of pathogens. The results obtained are in agreement with reports describing an increase in the secretion of proteins related to mycoparasitism and biological control and a reduction in the secretion of proteins related to the metabolism of Trichoderma species grown in the presence of the pathogen. Moreover, these results are pioneer in understanding T. atroviride interaction with G. citricarpa. For the first time, we identified potential candidate proteins that may have a role in the antagonism mechanism of G. citricarpa by T. atroviride T17. Thus our results shed a light into the molecular mechanisms that T. atroviride use to control G. citricarpa.