4 resultados para magnetic core reactor

em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal


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O trabalho descrito nesta dissertação envolve a síntese e caracterização de novos macrociclos tetrapirrólicos e afins com potencial aplicação como quimiossensores de aniões, tanto em solução como quando suportados em diferentes materiais. As porfirinas e ftalocianinas ocupam um lugar de destaque nesta dissertação, pelo que no primeiro capítulo, é feita uma revisão bibliográfica acerca das suas metodologias de síntese bem como das suas principais características e aplicações, nomeadamente como quimiossensores de aniões. No segundo capítulo é discutida a síntese e caracterização dos compostos porfirínicos e ftalocianinicos com grupos amina ou poliamina, posteriormente utilizados como hospedeiros de aniões. Descrevem-se, pormenorizadamente, os métodos de síntese, purificação e caracterização estrutural dos diversos compostos sintetizados. No terceiro capítulo realizaram-se os estudos de complexação com aniões em solução e determinaram-se as respetivas constantes de afinidade. Os compostos sintetizados apresentam capacidade de interagir com diferentes aniões. As porfirinas testadas apresentam elevadas constantes de afinidade para o anião di-hidrogenofosfato, mesmo em soluções aquosas quando testadas com cristais piezoelétricos. No caso das ftalocianinas verificou-se que estas interagem com vários aniões e apresentam propriedades cromogénicas, podendo mesmo distinguir aniões cianeto em soluções contendo água. No quarto capítulo estudou-se a imobilização dos quimiossensores, que demonstraram maior eficácia nos estudos de reconhecimento em solução, em diferentes materiais. Primeiro foi estudada a imobilização dos quimiossensores em nanopartículas de sílica (com e sem núcleo magnético) e testada a sua capacidade como sensor de aniões em solução. Numa segunda parte foi estudada a imobilização em fibras óticas. Estas, além das suas excecionais propriedades físico-químicas, têm a vantagem de poderem ser integradas em diferentes estruturas e/ou equipamentos de análise. Na ultima parte desta dissertação encontra-se a descrição da síntese e caracterização de novos conjugados porfirina-C60-OligoDNA com potencial aplicação em transferência eletrónica. Foram sintetizados e caracterizados novos compostos porfirina-OligoDNA e C60-OligoDNA. Esta parte do trabalho foi realizada no “Institute of Advanced Energy” na Universidade de Quioto, Japão.

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Este trabalho centra-se na investigação da possibilidade de se conseguir um semicondutor magnético diluído (SMD) baseado em ZnO. Foi levado a cabo um estudo detalhado das propriedades magnéticas e estruturais de estruturas de ZnO, nomeadamente nanofios (NFs), nanocristais (NCs) e filmes finos, dopadas com metais de transição (MTs). Foram usadas várias técnicas experimentais para caracterizar estas estruturas, designadamente difracção de raios-X, microscopia electrónica de varrimento, ressonância magnética, SQUID, e medidas de transporte. Foram incorporados substitucionalmente nos sítios do Zn iões de Mn2+ e Co2+ em ambos os NFs e NCs de ZnO. Revelou-se para ambos os iões dopantes, que a incorporação é heterogénea, uma vez que parte do sinal de ressonância paramagnética electrónica (RPE) vem de iões de MTs em ambientes distorcidos ou enriquecidos com MTs. A partir das intensidades relativas dos espectros de RPE e de modificações da superfície, demonstra-se ainda que os NCs exibem uma estrutura core-shell. Os resultados, evidenciam que, com o aumento da concentração de MTs, a dimensão dos NCs diminui e aumentam as distorções da rede. Finalmente, no caso dos NCs dopados com Mn, obteve-se o resultado singular de que a espessura da shell é da ordem de 0.3 nm e de que existe uma acumulação de Mn na mesma. Com o objectivo de esclarecer o papel dos portadores de carga na medição das interacções ferromagnéticas, foram co-dopados filmes de ZnO com Mn e Al ou com Co e Al. Os filmes dopados com Mn, revelaram-se simplesmente paramagnéticos, com os iões de Mn substitucionais nos sítios do Zn. Por outro lado, os filmes dopados com Co exibem ferromagnetismo fraco não intrínseco, provavelmente devido a decomposição spinodal. Foram ainda efectuados estudos comparativos com filmes de ligas de Zn1-xFexO. Como era de esperar, detectaram-se segundas fases de espinela e de óxido de ferro nestas ligas; todas as amostras exibiam curvas de histerese a 300 K. Estes resultados suportam a hipótese de que as segundas fases são responsáveis pelo comportamento magnético observado em muitos sistemas baseados em ZnO. Não se observou nenhuma evidência de ferromagnetismo mediado por portadores de carga. As experiências mostram que a análise de RPE permite demonstrar directamente se e onde estão incorporados os iões de MTs e evidenciam a importância dos efeitos de superfície para dimensões menores que ~15 nm, para as quais se formam estruturas core-shell. As investigações realizadas no âmbito desta tese demonstram que nenhuma das amostras de ZnO estudadas exibiram propriedades de um SMD intrínseco e que, no futuro, são necessários estudos teóricos e experimentais detalhados das interacções de troca entre os iões de MTs e os átomos do ZnO para determinar a origem das propriedades magnéticas observadas.

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The sediments of the Galicia Interior Basin in NW Iberia Margin are of particular palaeoclimatic interest as they are located at the boundary where the climatic oscillations of the glacial interval were interrupted by extreme events such as Heinrich events. These events are well characterized in Northern North Atlantic areas, but little is known about their occurrence beyond the Ruddiman belt. This study presents a combined environmagnetic and geochemical approach to the provenance and characterization of distal ice-rafted detritus (IRD) that occurred during the last glacial period in core CI12PC3 from the Galicia Interior Basin. The last six Heinrich Layers were identified by their magneto-mineralogical and geochemical properties. Their Sr and Nd isotopic signatures indicated that the Laurentide Ice Sheet was the major source for HL1, HL2, HL4 and HL5. However, the European ice sheets also influenced the initial development stages of HL1, HL2, HL4. HL3, HL6 and partially HL1, HL2 and HL4 were influenced by more juvenile provinces, such as Iceland/Faroes sheets and/or by the Fram Strait/East Greenland nearby areas. Separate provenance analyses of the coarse and fine fractions in the studied Heinrich Layers also indicated that IRDs and glacial flour sources might not always be the same. Our results shed unequivocal evidence that Canadian-sourced distal IRD are preceded by European-sourced IRD, at least from the H4. In our view, LIS and EIS instabilities registered in the Iberian Margin respond to the same climate forcing at different velocities.

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This paper discusses the advantages of using a combined environmagnetic and geochemical approach to the provenance and characterization of distal IRDs occurring during the Last Glacial Period in core CI12PC3 from the Galicia Interior Basin (GIB). Six Heinrich layers (HL1-6) have been identified in the area in base to the detection of distinct populations of exotic magnetic mineral assemblages alien to the local/regional sedimentation environment. Their extension has been determined by Ca/Sr and Si/Sr ratios and their provenance by 143Nd/144Nd and 87Sr/86Sr isotopic ratios and FORCs. The sedimentary expression of HL is characterized by the presence of distal Ice Rafted Detritus (IRD). Distal IRD magnetic signatures in the GIB consist of (i) an increase of one order of magnitude in the peak amplitude of magnetic susceptibility from background values, (ii) a general coarsening of the magnetic grain size in a mineral assemblage dominated by titano-magnetites, (iii) FORC distributions pushing towards the coarse MD or PSD component, and (iv) thermomagnetic curves depicting the occurrence of several magnetite phases. These four features are very different from the fine-grained biogenic magnetic assemblages characterized by the combination of lower MS and higher coercivity values that dominate the predominant mixtures of the non-interacting SSD and PSD components in the non-IRD influenced background sedimentation. Our results show that the last 70.000 yr of sedimentation in the GIB were controlled by the relative contribution of local detrital material derived from the Iberian Variscan Chain and IRD alien material from the iceberg melting during the Heinrich Events. They also show two main IRD provenance fields: Europe and Canada. And that the later is more important for for HL1, HL2, HL4 and HL5. FORCs analysis complemented the isotopic information and provided a very unique information, indicating that glacial flour may not always have the same provenance as IRD and that ice-melted derived suspended sediment has its own dynamics and may reach further and/or persists longer than IRD.