3 resultados para Women college students--Michigan--Ann Arbor. Folk dancing--Michigan--Ann Arbor

em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal


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A violncia sexual contra mulheres e crianas um fenmeno social e de sade pblica, transversal a diferentes culturas e pocas histricas. A consciencializao deste fenmeno ocorre porm num milnio em que a auto-determinao das mulheres e os direitos fundamentais das crianas passaram a ser considerados pelas principais estncias polticas. Paralelamente, tambm a cincia tem dado o seu contributo para a compreenso e resoluo destes crimes. Os estudos acerca dos mecanismos de predisposio para a agresso sexual visam a reabilitao dos indivduos que cometeram ofensas sexuais, prevenindo a reincidncia destes comportamentos. O objectivo diminuir o nmero de vtimas, intervindo no agressor. O trabalho que apresentamos teve por finalidade investigar potenciais factores de predisposio para a agresso sexual em sujeitos do sexo masculino condenados por crime de violao e abuso sexual de menores, mas tambm em estudantes universitrios com histria de violncia sexual. Pretendeu-se avaliar de que forma os esquemas precoces mal adaptativos, os mecanismos de inibio/excitao sexual e a personalidade intervm nestas diferentes formas de violncia sexual. Os resultados deste trabalho indicaram que as dimenses avaliadas podero contribuir para a predisposio e/ou manuteno dos comportamentos de agresso sexual. Adicionalmente, verificou-se que as diferentes formas de violncia sexual (violao, abuso sexual de menores e violncia sexual em estudantes universitrios) so caracterizadas por perfis distintos, e que esta especificidade poder ser determinante na elaborao de modelos de conceptualizao da agresso sexual.

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Os primeiros estudos onde se tentava avaliar os melhores horrios para se lecionar de forma a se poderem otimizar os horrios escolares so j muito antigos. O primeiro a estabelecer uma relao sistemtica entre performance cognitiva, Cronobiologia e sono foi Kleitman, evidenciando uma paralelismo entre o ritmo circadiano da temperatura central e a altura do dia em que eram realizadas tarefas simples de repetio. Aps este primeiro estudo, muitos outros se seguiram, contudo a maioria apenas encontrou ritmos em protocolos de rotina constante e dessincronizao forada desprovidos de validade ecolgica. Acresce ainda o facto de neste tipo de estudos no haver uma manipulao sistemtica do efeito do padro individual de distribuio dos parmetros circadianos no nictmero, designado na literatura como Cronotipo. Perante isto, o presente estudo pretende avaliar a influncia do Cronotipo nos ritmos cognitivos, utilizando um protocolo de rotina normal (Ecolgico), onde tambm se manipula o efeito fim-de-semana. Para testar as premissas supramencionadas, utilizou-se uma amostra de 16 alunos universitrios, que numa primeira fase responderam ao questionrio de Matutinidade e Vespertinidade de Horne&stberg, para caracterizao do Cronotipo, e posteriormente andaram 15-17 dias consecutivos com tempatilumis (actmetros) para anlise de ritmos de temperatura e atividade, com iPads onde realizavam ao longo do dia vrias tarefas cognitivas e com o Manual de Registo Dirio, onde respondiam ao dirio de sono e de atividade. A anlise de dados denotou a inexistncia de expresso de ritmos na maioria dos parmetros cognitivos inviabilizando a verificao de diferenas significativas entre indivduos matutinos e vespertinos nestes parmetros. Esta ausncia de visualizao da expresso rtmica pode ser explicada pelo facto de os participantes no terem aderido da forma desejada e exigida, realizao das tarefas cognitivas, ou pelo facto de termos usado um protocolo de rotina normal, em detrimento dos protocolos de rotina constate e dessincronizao forada, no controlando assim algumas variveis que influenciam o desempenho cognitivo, podendo estas mascarar ou mesmo eliminar o ritmo. Ainda assim e apesar destas contingncias observaram-se ritmos circadianos nas variveis de autoavaliao, mesmo com o paradigma ecolgico. Verificou-se ainda um efeito da hora do dia em vrios parmetros de tarefas cognitivas e motoras medidas objetivamente, assim como uma diminuio da performance cognitiva nos vespertinos, comparativamente aos matutinos, na janela temporal das 6h s 12 horas, que coincide com a maior concentrao de horas de aulas por dia na Universidade onde o estudo foi realizado. Outros estudos sero necessrios para consolidar a influncia do Cronotipo nos ritmos cognitivos, utilizando o protocolo de rotina normal para garantir a validade ecolgica, salvaguardando uma participao mais ativa na execuo das tarefas cognitivas por parte dos sujeitos em estudo.

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Contextualizao: Recentemente tem-se verificado um aumento do nmero de estudos que relacionam conceitos da personalidade, tais como os Esquemas Mal-adaptativos Precoces (EMP), com a psicopatologia e com outras condies, tais como a obesidade, a dor crnica e o comportamento sexual agressivo. No entanto, a investigao acerca da relao entre os problemas de sono e os EMP encontra-se ainda numa fase inicial. Objetivos: Os objetivos do presente estudo foram investigar uma potencial relao entre os EMP e a m qualidade de sono em estudantes do ensino superior e observar que EMP apresentavam associaes de maior magnitude com a qualidade de sono nesta populao especfica. Mtodos: Estudantes de diversas universidades e institutos de ensino superior de Portugal foram convidados a responder a uma verso online dos questionrios Escala Bsica de Sintomas de Insnia e Qualidade de Sono (BaSIQS) e Questionrio de Esquemas de Young (YSQ-S3). A partir da amostra total obtida de estudantes do ensino superior de nacionalidade portuguesa (N = 1253) foi selecionada uma primeira subamostra (n1 = 409), usando como critrios de incluso a idade (entre os 18 e os 25 anos) e as pontuaes extremas de qualidade de sono da BaSIQS (m versus boa qualidade de sono). A partir da n1 extraiu-se uma segunda subamostra de participantes (n2 = 249), com caractersticas de um estudante tpico do ensino superior (estatuto de aluno ordinrio, solteiro, sem filhos, sem problemas de sade, no medicado). Para estudar a relao entre os EMP, medidos pelo YSQ-S3, e a qualidade de sono foi aplicada uma MANOVA (Anlise de Varincia Multivariada) para cada um dos cinco domnios esquemticos (Distanciamento e Rejeio, Autonomia e Desempenho Deteriorados, Limites Deteriorados, Influncia dos Outros e Vigilncia Excessiva e Inibio), para ambas as subamostras (n1 e n2). Resultados: No que diz respeito n2, os estudantes com m qualidade de sono apresentaram nveis significativamente mais elevados dos EMP Abandono/ Instabilidade, Desconfiana/ Abuso, Isolamento Social/ Alienao (Domnio Distanciamento e Rejeio), Vulnerabilidade ao Mal e Doena (Domnio Autonomia e Desempenho Deteriorados), Grandiosidade/ Limites Indefinidos (Domnio Limites Deteriorados), Autossacrifcio (Domnio Influncia dos Outros) e Negativismo/ Pessimismo (Domnio Vigilncia Excessiva e Inibio). Concluses: Estes dados mostram que os EMP esto associados m qualidade de sono. No entanto, so necessrios estudos adicionais para melhor compreender esta relao e a sua implicao na prtica clnica.