11 resultados para Perversão sexual Aspectos psicológicos

em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A velhice pode estar associada ao sofrimento, aumento da dependncia fsica, declnio funcional, isolamento social, depresso e improdutividade. No envelhecimento observam-se lentificao no processamento cognitivo, reduo da ateno, dificuldades na reteno das informaes aprendidas (memria de trabalho) e diminuio na velocidade de pensamento e habilidades visuoespaciais. Por outro lado, as que se mantm inalteradas so: inteligncia verbal, ateno bsica, habilidade de clculo e a maioria das habilidades de linguagem (Moraes, Moraes & Lima, 2010). O objetivo deste estudo comparar funes executivas com grau de funcionalidade para averiguar em que medida estas variveis predizem funcionalidade. Trinta idosos de trs valncias diferentes constituram a amostra deste estudo. Os instrumentos de avaliao administrados foram os seguintes: Escala de Barthel, MontrealCognitiveAssessment (MoCA), Trail Making Test (TMT), Teste de Aprendizagem Audio-Verbal de Rey (RAVLT), Figura Complexa de Rey, Teste Stroop de Cores e Palavras (TSCP), DigitSpan, Escala Geritrica de Depresso. Dos resultados obtidos destacam-se a existncia de relaes estatisticamente significativas entre a sade mental e a funcionalidade. Quanto melhor a sade mental, maior o grau de funcionalidade e os participantes do Domiclio possuem melhor sade mental, ateno, planeamento e construo visuo-espacial do que os do Centro de Dia, e estes melhor do que os do Lar. A Organizao Mundial de Sade (OMS) destaca a capacidade funcional e a independncia como fatores preponderantes para o diagnstico de sade fsica e mental na populao idosa. Alguns autores indicam que a avaliao cognitiva deve ser sempre acompanhada de uma avaliao funcional e vice-versa.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Contextualizao: Recentemente tem-se verificado um aumento do nmero de estudos que relacionam conceitos da personalidade, tais como os Esquemas Mal-adaptativos Precoces (EMP), com a psicopatologia e com outras condies, tais como a obesidade, a dor crnica e o comportamento sexual agressivo. No entanto, a investigao acerca da relao entre os problemas de sono e os EMP encontra-se ainda numa fase inicial. Objetivos: Os objetivos do presente estudo foram investigar uma potencial relao entre os EMP e a m qualidade de sono em estudantes do ensino superior e observar que EMP apresentavam associaes de maior magnitude com a qualidade de sono nesta populao especfica. Mtodos: Estudantes de diversas universidades e institutos de ensino superior de Portugal foram convidados a responder a uma verso online dos questionrios Escala Bsica de Sintomas de Insnia e Qualidade de Sono (BaSIQS) e Questionrio de Esquemas de Young (YSQ-S3). A partir da amostra total obtida de estudantes do ensino superior de nacionalidade portuguesa (N = 1253) foi selecionada uma primeira subamostra (n1 = 409), usando como critrios de incluso a idade (entre os 18 e os 25 anos) e as pontuaes extremas de qualidade de sono da BaSIQS (m versus boa qualidade de sono). A partir da n1 extraiu-se uma segunda subamostra de participantes (n2 = 249), com caractersticas de um estudante tpico do ensino superior (estatuto de aluno ordinrio, solteiro, sem filhos, sem problemas de sade, no medicado). Para estudar a relao entre os EMP, medidos pelo YSQ-S3, e a qualidade de sono foi aplicada uma MANOVA (Anlise de Varincia Multivariada) para cada um dos cinco domnios esquemticos (Distanciamento e Rejeio, Autonomia e Desempenho Deteriorados, Limites Deteriorados, Influncia dos Outros e Vigilncia Excessiva e Inibio), para ambas as subamostras (n1 e n2). Resultados: No que diz respeito n2, os estudantes com m qualidade de sono apresentaram nveis significativamente mais elevados dos EMP Abandono/ Instabilidade, Desconfiana/ Abuso, Isolamento Social/ Alienao (Domnio Distanciamento e Rejeio), Vulnerabilidade ao Mal e Doena (Domnio Autonomia e Desempenho Deteriorados), Grandiosidade/ Limites Indefinidos (Domnio Limites Deteriorados), Autossacrifcio (Domnio Influncia dos Outros) e Negativismo/ Pessimismo (Domnio Vigilncia Excessiva e Inibio). Concluses: Estes dados mostram que os EMP esto associados m qualidade de sono. No entanto, so necessrios estudos adicionais para melhor compreender esta relao e a sua implicao na prtica clnica.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

No processo de transio para o ensino superior, o jovem confrontado com novas experincias como o restabelecimento de relaes mais ntimas, a autonomizao em relao famlia e contactos sociais mais alargado. A infeco pelo Vrus da Imunodeficincia Humana (VHI) e Sndrome da Imunodeficincia Adquirida (SIDA) representa um dos maiores problemas scio-sanitrios a nvel mundial pelo que nesta fase de transio devemos promover comportamentos saudveis atravs da educao para a sade. So objectivos do estudo: Caracterizar as fontes de informao/conhecimentos a que recorrem os estudantes do ensino superior para esclarecimentos na rea da SIDA; Identificar o nvel de conhecimentos em relao infeco VIH/sida; Classificar as estratgias da educao para a sade j aplicadas, recursos utilizados e avaliao efectuada; analisar os aspectos psicológicos face percepo da educao para a sade. Participaram 2002 estudantes (60.7% raparigas) com idades entre os 17 a 68 anos, (M=21.76 4.43), dos primeiros e ltimos anos do ensino superior das zonas Norte e Centro do pas. O protocolo de recolha de informao inclui dados pessoais e acadmicos, a escala de fontes de informao/conhecimentos sobre SIDA, escala de avaliao de educao para a sade na rea da SIDA construdas para o efeito, escala de sade e relacionamento, medidas de motivao para pr em prtica comportamentos preventivos relativos SIDA, escala de eficcia percepcionada dos comportamentos preventivos da SIDA e escala de comportamentos preventivos. Os estudantes recorrem maioritariamente leitura de material informativo para obter informaes/conhecimentos sobre SIDA. Cerca de 37% tem boa informao/conhecimentos sobre SIDA sendo os jovens at aos 25 anos e os que frequentam cursos na rea da sade que apresentam ndices mais elevados. So os alunos do primeiro ano e da rea da sade que apresentam melhor percepo na avaliao da educao para a sade, embora 36.4% da amostra avaliasse como inadequada a educao para a sade na rea da SIDA. Verificamos que existem vrias formas de efectuar educao para a sade direccionada para o jovem, mas nem todas apresentam o mesmo grau de eficcia, pois como observamos a mudana de comportamentos e atitudes dos jovens, tendem a valorizar mais a informao fornecida pela comunicao social. Pensamos que so necessrias alteraes nos modelos de Educao para a sade no mbito do VIH/sida, pois estas no esto a revelar um nvel de eficcia satisfatrio. Por outro lado, no h em Portugal, uma Educao para a Sade estruturada e organizada que motive os jovens mudana de comportamentos, pois apesar de muitos deles terem conhecimentos, no alteram os comportamentos de risco.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

The case study looked at psychological and physiological responses to stress in musicians, comparing a newly formed and a consolidated violin-piano duo. The common element between these duos was the pianist. Using the psychological tests (STAI Y1 and Y2, K-MPAI, MMPI-2, ICAC), the immunoassay saliva test to measure cortisol (stress hormone) and non- invasive device VitalJacket developed at the University of Aveiro, Portugal, participants were monitored under various performance conditions. Others quantitative and qualitative dataset were collected including a pianists personal diary (analyzed by psychiatrist), semi-structured interviews with members of long-terms chamber music duo and perceptual evaluations (listening test) of the performances by expert listeners. The variables included two performance venues (European university and secondary school), as well as well-known repertoire, recently known repertoire and newly known repertoire. The latter was given approximately one week before each recital. The psychological and physiological dataset were collected for a total of eight recitals two series of four recitals each. The unexpected results show that state anxiety levels and stress of the pianist, who does not present an anxious profile, either in social or in musical terms, are always higher when playing with a well-known partner. Possible explanations may be due to the highest expectations for quality of performance and implications of mirror neurons (since the reactions are very different according to the partner). In other words, the known (i.e., the consolidated duo) can become trapped within a predetermined space, especially at the psychological level, while the unknown (the occasional duo) seems to be less involved and therefore more reassuring and exciting in positive terms. In addition, the preference of the expert audience is for the consolidated duo.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

O principal objetivo do presente estudo visa analisar as estratgias de internacionalizao adotadas por empresas portuguesas de diferentes indstrias, e identificar alguns fatores que potenciem o sucesso das empresas durante este processo de internacionalizao. Deste modo optou-se por um estudo qualitativo com entrevistas semiestruturadas baseadas num guio de entrevista (gravadas em udio e transcritas na totalidade), envolvendo os diretores / responsveis nas empresas por esta rea da internacionalizao, em seis empresas diferentes; foi ainda entrevistado um especialista em internacionalizao com background desenvolvido no exerccio de funes enquanto colaborador da AEP. Segundo foi apurado neste estudo destacam-se as reas de relaes humanas (rede de contactos (network); o know-how sobre o mercado local; as relaes de confiana; proximidade cultural e lingustica (CPLP)) e a capacidade tcnica das empresas (a proximidade geogrfica dos mercados; a adaptabilidade da empresa; a capacidade financeira e de inovao) como sendo fundamentais para a internacionalizao de sucesso. Estes fatores supracitados potenciam o sucesso em novos mercados para as empresas complementando assim o que apresentado pelas diferentes teorias na literatura (e. g. teoria de Uppsala). De notar que Blake e Mouton e estudos da Universidade de Michigan referem aspetos tcnicos (da tarefa e da produo) e de relaes humanas (preocupao com as pessoas) como sendo importantes na liderana de empresas, fatores que agora alargamos internacionalizao. Outro fator fundamental para o sucesso da internacionalizao das empresas estudadas a masculinidade, ou seja, a assertividade e a orientao para o sucesso dos gestores entrevistados e responsveis pela rea da internacionalizao. De acordo com o modelo de Hofstede (2001), referido no captulo 5, Portugal apresenta-se como sendo pouco masculina e pouco assertiva, coletivista, e com maior distncia de poder. No entanto, a informao recolhida neste estudo, nomeadamente nas entrevistas, mostra aspetos contrrios, ou seja, os diretores mostram-se mais masculinos, impulsionados tambm pela dificuldade acrescida de conquistar negcios em ambientes internacionais. Assim, os resultados e a competio revelam-se como sendo preocupaes fundamentais, mas sem no entanto menosprezar os aspetos femininos de qualidade de relacionamento interpessoal.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Os estudos empricos sobre a humildade na rea dos estudos organizacionais so ainda escassos, com tambm os estudos sobre a humildade na liderana. Este trabalho contribui para enriquecer a literatura sobre o tema, atravs do estudo de como a humildade dos lderes prev a criatividade da equipa atravs do efeito mediador da segurana psicolgica e capital psicolgico. A amostra constituda por 73 equipas / lderes, de 40 organizaes que operam em vrios setores. Os lderes (n = 73) descreveram a sua prpria humildade, o seu narcisismo (como varivel de controlo) e a criatividade da equipa. Os membros da equipa (n = 341) descreveram a humildade do lder, a segurana psicolgica e o capital psicolgico da equipa. Foi adotada uma anlise ao nvel da equipa e os resultados individuais agregados ao nvel da equipa. Os resultados sugerem que (a) a humildade do lder descrita pelos membros da equipa prev a criatividade da equipa e (b) essa relao mediada pela segurana psicolgica e capital psicolgico. Lderes mais humildes levam as suas equipas a se sentirem psicologicamente mais seguras, o que induz ao desenvolvimento de um maior capital psicologico da equipa e, desta forma, tornarem-se mais criativas.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A ansiedade na performance musical (APM) um distrbio que afeta alguns msicos independentemente da sua idade, experincia, dedicao ou tipo de instrumento. A APM se faz presente em msicos de orquestras, coros e solistas e surge como um fenmeno fisiolgico, psicolgico, cognitivo e emocional. Este trabalho consiste em uma pesquisa acerca da ansiedade na performance musical em uma orquestra portuguesa. Atravs da aplicao do questionrio STAI-Y comparou-se como 36 msicos da Orquestra Filarmonia das Beiras se sentiram antes do concerto (ansiedade-estado) e em uma situao geral (ansiedade-trao). Alm disso, correlacionou-se os dados obtidos com dados sobre a populao portuguesa. Concluiu-se que os msicos da OFB no apresentaram diferenas significativas entre os dois momentos e apresentaram baixos ndices de ansiedade-estado e ansiedadetrao comparativamente populao portuguesa.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A ansiedade na performance musical (MPA-music performance anxiety) surge como um fenmeno fisiolgico, psicolgico, cognitivo e emocional que abrange todos os msicos independentemente da sua idade, experincia, dedicao ou tipo de instrumento. Pelo seu carcter crnico, e pela dificuldade que provoca na progresso na carreira, a MPA uma patologia nefasta que, quando toma propores exageradas, consegue afastar os msicos do seu ideal e objetivo de vida, pois o prazer de tocar substitudo pelo medo de ser julgado e observado por uma plateia ou jri. Pela necessidade de conhecer e saber reagir perante esta situao imperativo aprofundar os conhecimentos acerca desta, para uma identificao precoce dos alunos em quem a ansiedade atinge nveis preocupantes nas atuaes, quer a solo ou em orquestra. A correta abordagem deste problema por parte dos professores pode ser benfica, levando os alunos a confiarem mais nas suas capacidades e a obterem resultados positivos. Este trabalho surge da necessidade de conseguir quantificar a ansiedade nos adolescentes e para tal o uso de uma escala previamente existente em ingls. O objetivo explorar a ansiedade na performance musical atravs da traduo e aplicao do Music Performance Anxiety Inventory- Adolescents (MPAI-A) para a lngua portuguesa, contribuindo para a sua posterior validao.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Os declnios cognitivo podem ser considerados normais a partir dos 60 anos. Estudos comprovam a relao entre o treino cognitivo e a melhoria no desempenho das funes cognitivas. Porm a informao acerca da possibilidade do treino cognitivo facilitar a alfabetizao dos idosos ainda no suficiente. Este um estudo quantitativo, observacional, descritivo e inferencial cujo objetivo averiguar se o programa de treino cognitivo CogWeb pode ser utilizado por idosos com baixo nvel de alfabetizao. A caracterizao da amostra feita a partir de um questionrio sociodemogrfico, o estado mental medido com o Mini Exame do Estado Mental, o nvel de alfabetizao medido com Provas de Avaliao dos Processos de Leitura e o treino cognitivo realizado com a verso impressa do programa CogWeb.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A disfuno erctil actualmente considerada um problema de sade pblica que afecta muitos milhares de homens em todo o mundo. Para alm dos factores de natureza mdica, reconhecidamente implicados neste tipo de problemtica sexual, a literatura emprica tem destacado um conjunto de variveis de cariz psicolgico envolvidas nas dificuldades. No obstante, o estudo acerca da influncia de variveis disposicionais no funcionamento erctil no tem merecido muita ateno da literatura cientfica nos ltimos anos. Neste sentido, o conjunto de estudos apresentados no mbito da presente dissertao procurou investigar de que forma variveis disposicionais como as dimenses da personalidade, afecto-trao, auto-conscincia sexual e mecanismos de excitao e inibio sexual, intervm na resposta de excitao sexual masculina e so susceptveis de se constiturem como factores de risco psicolgico para o desenvolvimento e/ou manuteno da disfuno erctil. Este trabalho envolveu a participao de um total de 1,274 indivduos da populao Portuguesa e os resultados obtidos indicaram a relevncia das referidas variveis no funcionamento erctil de homens sexualmente funcionais da comunidade e tambm em homens diagnosticados com disfuno erctil. Adicionalmente, os dados mostraram que as dimenses disposicionais avaliadas se encontram envolvidas na disfuno erctil associada a diferentes factores etiolgicos (factores psicológicos e/ou mdicos), sublinhando a sua relevncia para a generalidade das situaes clnicas relacionadas com a perda da funo erctil e de forma independente dos factores precipitantes envolvidos. Ao demonstrar empiricamente que aspectos individuais de natureza psicolgica so susceptveis de interagir com factores de ordem mdica no desenvolvimento e na manuteno da disfuno erctil, o conjunto dos dados apresentados oferece uma perspectiva integrada para a conceptualizao deste quadro clnico e encoraja a utilizao de uma abordagem teraputica multidisciplinar no tratamento das dificuldades ercteis.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A dor uma experincia perceptualmente complexa, influenciada por um conjunto variado de fatores biolgicos e tambm psicossociais. A sua vivncia varia de pessoa para pessoa, havendo diferentes nveis de impacto no funcionamento emocional, interpessoal, motivacional e fsico. A dor sexual, mais conhecida por dispareunia e vaginismo, uma problemtica de natureza habitualmente crnica que afeta muitas mulheres. Apesar de ser um importante alvo de estudo nas ltimas dcadas, e apesar do impacto que tem nas vidas de muitas mulheres, ainda uma temtica pouco abordada junto dos profissionais de sade, sendo igualmente difcil a determinao da sua causa e respetivo tratamento. A sua concetualizao tem sido um dos principais alvos de discusso entre investigadores e clnicos, havendo quem defenda que a mesma deve ser considerada, ou como uma perturbao de dor, ou como uma disfuno sexual. Contudo, mesmo com um crescimento significativo da literatura, no existem ainda dados que clarifiquem o papel que determinadas variveis psicossociais exercem no desenvolvimento e manuteno da dor sexual e que forma estas aproximam, ou distanciam, este quadro clnico da dor crnica e de outras disfunes sexuais. Neste contexto, o objetivo do presente estudo consistiu em avaliar a influncia do Mindfulness, do afeto-trao, dos pensamentos automticos, das crenas sexuais, da perceo, vigilncia e catastrofizao face dor, da perceo da resposta do outro significativo dor, da autoestima, da autoestima sexual, do ajustamento didico e do funcionamento sexual em mulheres com dor sexual, comparando-as com trs grupos especficos: mulheres com dor crnica, mulheres com outras dificuldades sexuais e mulheres da populao geral, sem nenhuma destas dificuldades. Por outro lado, foi avaliada a capacidade preditiva de cada uma destas variveis psicossociais na intensidade da dor em mulheres que sofrem de dor sexual e dor crnica. Um total de 1233 mulheres colaboraram no presente estudo: 371 mulheres com dor sexual, 245 mulheres com dor crnica, 94 mulheres com disfuno sexual e 523 mulheres da populao geral. As participantes responderam a um conjunto de questionrios que foram disponibilizados atravs de um link online e que avaliaram cada uma das dimenses em estudo. Os resultados mostraram que as mulheres com dor sexual e disfuno sexual apresentaram uma menor capacidade para ser mindful, mais pensamentos automticos negativos de fracasso/desistncia, uma maior escassez de pensamentos erticos, uma menor autoestima e autoestima sexual e uma menor qualidade do ajustamento didico e funcionamento sexual, quando comparadas com as mulheres com dor crnica e da populao geral. Por outro lado, as mulheres com dor sexual e dor crnica apresentaram maiores nveis de perceo, vigilncia e catastrofizao face dor, quando comparadas com as mulheres com disfuno sexual e da populao geral. Ao nvel da perceo da reposta do outro significativo, as mulheres com dor sexual apresentaram significativamente uma menor perceo de respostas solcitas que as mulheres com dor crnica e da populao geral. No foram encontradas diferenas entre os grupos ao nvel do afeto-trao e crenas sexuais disfuncionais. No que diz respeito intensidade da dor nas mulheres com dor sexual, emergiram como preditores significativos os pensamentos de fracasso, as crenas sexuais de desejo sexual como pecado, a magnificao e o desnimo face dor, a ateno dor, a perceo de resposta de punio do outro significativo, o ajustamento didico, a autoestima e a autoestima sexual. Em relao ao grupo com dor crnica, surgiram como preditores significativos o afeto negativo, o desnimo face dor, a ateno dor e a perceo de resposta de punio do outro significativo. Uma anlise conjunta de todos estes preditores para cada um dos grupos, demonstrou que a perceo da resposta de punio da parte de outro significativo se constituiu como o melhor preditor da intensidade da dor nas mulheres com dor sexual, enquanto que o desnimo face dor se mostrou como o mais significativo nas mulheres com dor crnica. De uma forma geral, os resultados demonstraram a importncia das diferentes variveis psicossociais na vivncia da dor sexual e na respetiva intensidade da dor. Revelaram ainda que a dor sexual apresenta aspetos em comum, quer com a dor crnica, principalmente ao nvel da relao com a dor, quer com outras disfunes sexuais, nomeadamente em termos cognitivos e relacionais. O presente estudo vem assim reforar a ideia de que este um quadro clnico multidimensional e complexo, trazendo consigo importantes implicaes ao nvel da sua concetualizao, avaliao e tratamento.