Promoção de comportamentos saudáveis e prevenção da SIDA no ensino superior
Contribuinte(s) |
Pereira, Anabela Maria de Sousa Martins, Rosa Maria Lopes |
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Cobertura |
Aveiro |
Data(s) |
19/04/2011
19/04/2011
2010
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Resumo |
No processo de transição para o ensino superior, o jovem é confrontado com novas experiências como o restabelecimento de relações mais íntimas, a autonomização em relação à família e contactos sociais mais alargado. A infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VHI) e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA) representa um dos maiores problemas sócio-sanitários a nível mundial pelo que nesta fase de transição devemos promover comportamentos saudáveis através da educação para a saúde. São objectivos do estudo: Caracterizar as fontes de informação/conhecimentos a que recorrem os estudantes do ensino superior para esclarecimentos na área da SIDA; Identificar o nível de conhecimentos em relação à infecção VIH/sida; Classificar as estratégias da educação para a saúde já aplicadas, recursos utilizados e avaliação efectuada; analisar os aspectos psicológicos face à percepção da educação para a saúde. Participaram 2002 estudantes (60.7% raparigas) com idades entre os 17 a 68 anos, (M=21.76 ± 4.43), dos primeiros e últimos anos do ensino superior das zonas Norte e Centro do país. O protocolo de recolha de informação inclui dados pessoais e académicos, a escala de fontes de informação/conhecimentos sobre SIDA, escala de avaliação de educação para a saúde na área da SIDA construídas para o efeito, escala de saúde e relacionamento, medidas de motivação para pôr em prática comportamentos preventivos relativos à SIDA, escala de eficácia percepcionada dos comportamentos preventivos da SIDA e escala de comportamentos preventivos. Os estudantes recorrem maioritariamente à leitura de material informativo para obter informações/conhecimentos sobre SIDA. Cerca de 37% tem boa informação/conhecimentos sobre SIDA sendo os jovens até aos 25 anos e os que frequentam cursos na área da saúde que apresentam índices mais elevados. São os alunos do primeiro ano e da área da saúde que apresentam melhor percepção na avaliação da educação para a saúde, embora 36.4% da amostra avaliasse como inadequada a educação para a saúde na área da SIDA. Verificamos que existem várias formas de efectuar educação para a saúde direccionada para o jovem, mas nem todas apresentam o mesmo grau de eficácia, pois como observamos a mudança de comportamentos e atitudes dos jovens, tendem a valorizar mais a informação fornecida pela comunicação social. Pensamos que são necessárias alterações nos modelos de Educação para a saúde no âmbito do VIH/sida, pois estas não estão a revelar um nível de eficácia satisfatório. Por outro lado, não há em Portugal, uma Educação para a Saúde estruturada e organizada que motive os jovens à mudança de comportamentos, pois apesar de muitos deles terem conhecimentos, não alteram os comportamentos de risco. In the process of transition to higher education, young people are confronted with new experiences and with re-establishing more intimate relationships, growing independence from the family and broader social interaction. Infection by the Human Immunodeficiency Virus (HIV) and Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS) is one of the greatest social and sanitary problems in the world. Therefore, during this transition phase we must promote healthy behaviour through health education. The aims of this study are: to characterise sources of information/knowledge which students in higher education turn to so as to learn about AIDS; to identify their level of knowledge regarding HIV/AIDS; to classify education strategies for health which are already applied, resources used and assessment made; to analyse the psychological aspects regarding perception of health education. There was a participation of 2002 students (60.7% females) aged between 17 and 68 years, (M=21.76 ± 4.43), in the first and last years of higher education in the North and Centre regions of the country. The protocol for information collection includes personal and academic data, the scale of information/knowledge of AIDS, an assessment scale for health education on AIDS created for this end, a health and relationship scale, motivational measures to employ preventive behaviours with regards to AIDS, a scale of perceived effectiveness of preventive behaviours regarding AIDS and a scale of preventive behaviours. The students resort mainly to informative reading materials to obtain information/knowledge on AIDS. Approximately 37% have good information/knowledge of AIDS. It is young people up to the age of 25 and those who attend courses in the health field who show higher rates. The students in the health field in their first year show the best perception in assessing health education. Nevertheless, 36.4% of the sample assessed health education on AIDS as inadequate. We found that there are various ways to carry out health education directed at young people, but not all of them were equally effective. We found that in changing behaviours and attitudes, young people tend to value information supplied by the media more highly. We think that changes to the models of health education pertaining to HIV/AIDS are required, since the ones in place are not showing a satisfactory lever of effectiveness. On the other hand, in Portugal there is no structured and organised health education which motivates young people to changing their behaviour. Although many of them have knowledge, they do not change their risk behaviour. Doutoramento em Ciências da Educação |
Identificador |
http://hdl.handle.net/10773/1078 101201052 |
Idioma(s) |
por |
Publicador |
Universidade de Aveiro |
Relação |
http://opac.ua.pt/F?func=find-b&find_code=SYS&request=000233751 |
Direitos |
openAccess |
Palavras-Chave | #Ciências da educação #Educação para a saúde #Vírus da Sida #Ensino superior |
Tipo |
doctoralThesis |