7 resultados para Depressão - Depression

em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal


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A simulao consiste na produo voluntria de sintomas fsicos e psicolgicos para obter compensaes externas. O presente estudo tem como objetivo avaliar a eficcia de um conjunto de instrumentos utilizados na identificao de situaes de simulao, bem como averiguar se esses instrumentos so sensveis a sintomas psicopatolgicos. Deste modo, espera-se que os resultados obtidos pelos grupos com depressão e sem depressão honestos difiram significativamente dos resultados obtidos pelo grupo sem depressão simulador. Para tal, foi recolhida uma amostra de 59 sujeitos, todos do sexo feminino, divididos por trs grupos: com diagnstico de depressão (n=19), sem diagnstico de depressão simuladores (n=20) e sem diagnstico de depressão honestos (n=20). O protocolo de avaliao incluiu o Test of Memory Malingering (TOMM: Tombaugh, 1996), o Structured Inventory Malingered Symptomatology (SIMS: Widows & Smith), os subtestes de Memria de Dgitos e dos Cubos da WAIS-III, (Wechsler, 1997) e a Figura Complexa de Rey (FCR: Rey, 1988). Os resultados no sugerem diferenas significativas no primeiro e segundo ensaios de aprendizagem do TOMM entre os grupos em estudo. No ensaio de reteno, o grupo sem diagnstico de depressão simulador difere significativamente do grupo sem diagnstico de depressão honesto. No SIMS, apenas a subescala Psicose (P) difere significativamente entre os grupos com diagnstico de depressão e sem diagnstico de depressão simulador. As subescalas Dfices Neurolgicos (NI), Perturbaes Afetivas (AF), P e Perturbaes Mnsicas (AM), com exceo da escala Capacidade Intelectual Reduzida (LI) diferem significativamente entre os grupos com diagnstico de depressão e sem diagnstico de depressão honesto e entre este e o grupo sem diagnstico de depressão simulador. No subteste de Memria de Dgitos verifica-se diferenas significativas entre os grupos sem diagnstico de depressão simulador e honesto. No subteste dos Cubos no foram encontradas diferenas significativas entre os grupos estudados e na cpia da FCR foram encontradas diferenas significativas entre os grupos com diagnstico de depressão e sem diagnstico de depressão simulador. Este estudo contribui para o enriquecimento da literatura nacional e internacional, uma vez que inclui um grupo clnico e alguns instrumentos que no so habitualmente utilizados numa avaliao de simulao. Para alm disso, estes resultados tm implicaes no contexto clnico e forense, no sentido preventivo e de conhecimento da doena mental.

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O aumento da incidncia de traumatismos crnio-enceflicos (TCE) a nvel internacional, tem vindo a fomentar o desenvolvimento de estudos neste domnio. O presente estudo pretende determinar a deteriorao cognitiva e o estado depressivo em indivduos com TCE ligeiro e sem TCE; analisar a deteriorao cognitiva e o estado depressivo nos indivduos com TCE ligeiro e sem TCE em relao ao sexo, idade, estado civil, residncia e tipo de traumatismo; analisar a relao entre a deteriorao cognitiva e o estado depressivo dos indivduos com TCE e o tipo de traumatismo sofrido. Atravs de um estudo comparativo, avaliamos uma amostra total de 40 indivduos, tendo o emparelhamento sido feito entre 2 grupos: grupo clnico: 20 indivduos com TCE ligeiro (entre 6 e 18 meses aps leso) com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos; grupo de controlo: 20 indivduos sem ter tido TCE ou patologia conducente a handicap psiquitrico ou neurolgico. A deteriorao cognitiva foi avaliada atravs do Mini Mental State Examination (Folstein et al., 1975-verso portuguesa, adaptada por Guerreiro, 1993) que um teste constitudo por seis grupos que avaliam o defeito cognitivo do sujeito. Tambm foi utilizada a Bateria de Avaliao Neuropsicolgica de Luria- Nebraska / verso experimental portuguesa de Maia, Loureiro e Silva, 2002, traduzida e adaptada de Golden, Hammeke e Purisch, 1979, que uma bateria que visa avaliar o funcionamento neuropsicolgico de indivduos com manifestaes neuropsicolgicas. O estado depressivo foi avaliado atravs do Inventrio de Avaliao Clnica da Depressão-IACLIDE (Serra, 1994) que mede a intensidade dos quadros clnicos depressivos, bem como uma ficha de registo individual de dados biogrficos e clnicos. Os principais resultados so: Os indivduos do grupo clnico, ou seja, aqueles que sofreram TCE ligeiro evidenciam maior deteriorao cognitiva comparativamente com os que o no sofreram. Aqueles indivduos tambm evidenciam estados depressivos significativamente mais graves do que os indivduos que no sofreram aquele traumatismo. O TCE ligeiro induz um aumento dos sintomas depressivos em termos biolgicos, cognitivos, inter-pessoais e desempenho de tarefas e tende a agravar os nveis de depressão endgena e a causar perturbao na relao do indivduo consigo prprio; O TCE ligeiro conduz a um aumento significativo da incapacidade dos indivduos para a vida geral, para o trabalho, para a vida social e para a vida familiar; Os indivduos que sofreram TCE ligeiro evidenciam funes motoras, linguagem expressiva e raciocnio aritmtico mais perturbadas que os que o no sofreram; O TCE ligeiro induz alteraes neuropsicolgicas que diminuem significativamente a capacidade dos mesmos. Os dados obtidos indicam, que os indivduos que sofreram TCE do sexo feminino evidenciaram alterao cognitiva mais acentuada do que os do sexo masculino; os indivduos mais velhos que sofreram TCE ligeiro, tendem a evidenciar maior deteriorao do estado cognitivo e avaliao neuropsicolgica mais baixa; verificamos tambm que no grupo clnico os indivduos casados revelaram pior estado neuropsicolgico na escala da bateria referente leitura; os indivduos que sofreram TCE ligeiro que residiam em aldeias evidenciam nveis mais elevados de depressão do que aqueles que residiam em vilas; por fim, os indivduos que sofreram traumatismo aberto revelam maiores alteraes neuropsicolgicas nas funes motoras e visuais, no ritmo e na aritmtica comparativamente com os outros.

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O conceito film noir manifestamente complexo de ser definido. Atendendo a que no existe um estudo verdadeiramente completo sobre a estilstica do film noir, esta tese, inserida no mbito dos Estudos Cinematogrficos, pretende ser uma tentativa de explorao do conceito film noir e do gnero cinematogrfico sob vrios aspectos. Trata-se, no fundo, de uma forma de restabelecer este conceito descritivo americano, desde o incio dos anos quarenta at finais dos cinquenta, atravs de um processo de anlise iconogrfica. Este projecto focaliza-se na seguinte questo de investigao: pode o film noir americano ser considerado um gnero cinematogrfico enquanto tal? Numa primeira fase, analisam-se os contextos cinematogrfico e social preexistentes no cinema noir de modo a compreender este fenmeno cinematogrfico, enquanto uma extenso do movimento hard-boiled, uma cosmoviso subversiva que descaradamente se ope aos mitos americanos da auto-promoo americana, que marcaram muitos filmes de Hollywood durante a poca da Depressão. Depois, descrevem-se os movimentos culturais especficos, bem como os acontecimentos sociopolticos da poca, a psicanlise, o estruturalismo e a teoria de autor, que ajudaram a contextualizar os padres do film noir e a forma como o conceito acabou por gradualmente penetrar na cultura americana. As pelculas a analisar concentrar-se-o sobre smbolos visuais especficos e elementos cinematogrficos (tais como os das tcnicas de iluminao e fotografia), adoptando uma perspectiva semitica. Atravs dos conceitos saussuriano de signo e de cone perceiano, procuro demonstrar de que forma os smbolos em filmes noir constituem significados que so enfaticamente indexicais, isto , de que maneira eles so transversais, passando de um smbolo para outro (ou evento), direccionando e coagindo a ateno do espectador. A tese conclui ento que o filme noir no pode ser considerado e entendido como um gnero flmico e que o seu estilo visual (o aspecto dominante do cinema noir) tem como propsito acentuar o desencanto sentido no rescaldo da guerra, representar os meandros da vida urbana americana e, principalmente, enfatizar a incerteza, a ansiedade e o lado obscuro da existncia humana.

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A sade dos estudantes do ensino superior uma importante questo de sade pblica, com impacto no s a nvel pessoal e social, como tambm institucional. Nesse sentido, a presente investigao teve como objectivos: 1) caracterizar a sade mental dos estudantes universitrios, ao nvel de sintomas depressivos, stress e bem-estar; 2) identificar os seus padres de consumo de lcool, em termos de quantidade e frequncia de consumo, ingesto espordica excessiva e tipos de bebidas mais ingeridas; 3) conhecer a prevalncia de dois comportamentos de risco ligados ao lcool, os comportamentos sexuais de risco e a conduo sob o efeito de lcool; 4) analisar a relao entre sade mental e consumo de lcool no ensino superior. Para esse efeito, realizou-se um estudo transversal com 666 alunos do 1 ciclo da Universidade de Aveiro. Os instrumentos utilizados foram: Ficha de Caracterizao Sociodemogrfica e Acadmica; Medida de Sade Comportamental-20; Inventrio da Depressão em Estudantes Universitrios; Inventrio de Stress em Estudantes Universitrios; Questionrio de Comportamentos de Risco em Estudantes Universitrios. Os resultados mostraram que 32% dos estudantes se encontravam num patamar disfuncional quanto sua sade mental, 15% apresentavam sintomatologia depressiva e 26% sofriam de nveis elevados de stress, mas que apenas uma minoria destes alunos estava a receber apoio psicolgico profissional. Os nveis de sade mental foram inferiores nas mulheres, nos alunos do 1 e do 3 ano, da rea de Sade e de estatuto socioeconmico baixo. Para alm disso, a maioria dos estudantes consumia lcool e 41% tiveram episdios de ingesto excessiva no ltimo ms. Durante as festas acadmicas, um quarto dos estudantes ingeriu cinco ou mais bebidas por noite. O consumo de lcool foi superior nos homens, nos estudantes da rea de Engenharias, de estatuto socioeconmico elevado e nos deslocados. Quanto a problemas ligados ao lcool, 13% dos estudantes sexualmente activos admitiram ter tido relaes sexuais decorrentes do consumo de lcool, no ltimo ano, e 29% praticaram conduo sob o efeito de lcool no ltimo ms. Estes comportamentos foram mais frequentes em estudantes do sexo masculino e naqueles que tiveram episdios de ingesto excessiva. No se encontrou, de um modo geral, uma relao entre sade mental e consumo de lcool, tendo sido detectadas apenas correlaes, fracas, do stress e do bem-estar com o consumo de lcool. Ao contrrio do que era esperado, verificou-se que medida que o consumo de lcool aumentava, o stress diminua e o bem-estar aumentava ligeiramente. Estes dados salientam a necessidade de as instituies do ensino superior reforarem a identificao e o tratamento de problemas existentes e apostarem na preveno, tanto atravs de estratgias dirigidas a toda a comunidade, no mbito da educao para a sade e da literacia em sade mental, como atravs de iniciativas destinadas aos grupos de risco aqui identificados.

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Existem milhes de sobreviventes de cancro da mama no mundo, em exponencial crescimento. Esta populao pode apresentar preocupaes relevantes acerca do futuro, depressão, ansiedade, sintomas ps-traumticos, e comprometimento da qualidade de vida. As intervenes de grupo breves, estruturadas, especialmente as que incluem estratgias cognitivo-comportamentais, tm sido indicadas para esta populao. O presente trabalho surge neste contexto, em que os estudos so escassos, especialmente em Portugal. Um conjunto de 5 estudos foi conduzido com o intuito de avaliar a eficcia de dois programas de interveno de grupo breves e estruturadas de inspirao cognitivo-comportamental, um de tipo psicopedaggico e outro de terapia cognitivo-comportamental, em sobreviventes de cancro da mama. Nos primeiros dois estudos procedeu-se ao estudo das caratersticas psicomtricas de dois instrumentos de avaliao, o Questionrio de Formas de Lidar com o Cancro (CCQ) e o Questionrio de Sade do Paciente (PHQ-9).Os dois estudos seguintes referem-se ao desenvolvimento dos programas de interveno de grupo, acompanhados dos resultados preliminares. No ltimo estudo avaliou-se a eficcia dos dois programas de interveno na promoo do ajustamento psicossocial de 62 sobreviventes de cancro da mama, num estudo quasi-experimental, com pr e ps-testes e duas avaliaes de seguimento (3 e 6 meses aps a interveno). Foram utilizados os seguintes instrumentos de avaliao: o CCQ; o PHQ-9; a Escala de Controlo Emocional (CEC); a Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (EADH); o questionrio de qualidade de vida da Organizao Europeia de Investigao e Tratamento de Cancro com o mdulo suplementar de cancro da mama (EORTC QLQ-C30 e BR-23); o Inventrio Clnico de Autoconceito (ICAC); o Teste de Orientao de Vida - Revisto (TOV-R); o Perfil dos Estados de Humor (POMS); a Subescala de Crescimento Pessoal da Escala de Bem-Estar Psicolgico (EBEP); a sub-escala de espiritualidade e o Inventrio de estado-trao de ansiedade (STAI). Resultados: As sobreviventes que no tiveram interveno apresentaram deteriorao de dois domnios da qualidade de vida, a funo cognitiva e a dor, para alm de piores resultados na subescala de vigor. A deteriorao dos domnios da qualidade de vida manteve-se aos 3 meses e extendeu-se aos sintomas da mama, o que no se verificou com o vigor. O grupo com interveno psicoeducativa apresentou melhoria do autoconceito at aos 6 meses. Neste grupo tambm se observou um aumento do controlo emocional at aos 3 meses. O grupo de terapia cognitivo-comportamental apresentou aumento do estado de ansiedade e diminuio do funcionamento de papel no final da interveno, diminuio do funcionamento emocional aos 3 meses e aumento na hostilidade e na confuso aos 6 meses. Ambos os grupos com interveno apresentaram diminuio do trao de ansiedade aos 6 meses. Foram encontradas diversas correlaes significativas destes efeitos com variveis demogrficas, clnicas e psicossociais. Concluso: As intervenes de grupo breves, de inspirao cognitivo-comportamental, mostraram contribuir para a reduo do trao de ansiedade a longo prazo e para a manuteno da funo cognitiva, da dor, do vigor, e dos sintomas da mama nas sobreviventes. O programa psicopedaggico parece ser mais indicado para as sobreviventes, pelos efeitos no autoconceito, com maior extenso a longo prazo. So referidas implicaes para a prtica clnica e para a promoo da sade mental desta populao.

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Chapter 1 introduces the scope of the work by identifying the clinically relevant prenatal disorders and presently available diagnostic methods. The methodology followed in this work is presented, along with a brief account of the principles of the analytical and statistical tools employed. A thorough description of the state of the art of metabolomics in prenatal research concludes the chapter, highlighting the merit of this novel strategy to identify robust disease biomarkers. The scarce use of maternal and newborn urine in previous reports enlightens the relevance of this work. Chapter 2 presents a description of all the experimental details involved in the work performed, comprising sampling, sample collection and preparation issues, data acquisition protocols and data analysis procedures. The proton Nuclear Magnetic Resonance (NMR) characterization of maternal urine composition in healthy pregnancies is presented in Chapter 3. The urinary metabolic profile characteristic of each pregnancy trimester was defined and a 21-metabolite signature found descriptive of the metabolic adaptations occurring throughout pregnancy. 8 metabolites were found, for the first time to our knowledge, to vary in connection to pregnancy, while known metabolic effects were confirmed. This chapter includes a study of the effects of non-fasting (used in this work) as a possible confounder. Chapter 4 describes the metabolomic study of 2nd trimester maternal urine for the diagnosis of fetal disorders and prediction of later-developing complications. This was achieved by applying a novel variable selection method developed in the context of this work. It was found that fetal malformations (FM) (and, specifically those of the central nervous system, CNS) and chromosomal disorders (CD) (and, specifically, trisomy 21, T21) are accompanied by changes in energy, amino acids, lipids and nucleotides metabolic pathways, with CD causing a further deregulation in sugars metabolism, urea cycle and/or creatinine biosynthesis. Multivariate analysis models validation revealed classification rates (CR) of 84% for FM (87%, CNS) and 85% for CD (94%, T21). For later-diagnosed preterm delivery (PTD), preeclampsia (PE) and intrauterine growth restriction (IUGR), it is found that urinary NMR profiles have early predictive value, with CRs ranging from 84% for PTD (11-20 gestational weeks, g.w., prior to diagnosis), 94% for PE (18-24 g.w. pre-diagnosis) and 94% for IUGR (2-22 g.w. pre-diagnosis). This chapter includes results obtained for an ultraperformance liquid chromatography-mass spectrometry (UPLC-MS) study of pre-PTD samples and correlation with NMR data. One possible marker was detected, although its identification was not possible. Chapter 5 relates to the NMR metabolomic study of gestational diabetes mellitus (GDM), establishing a potentially predictive urinary metabolic profile for GDM, 2-21 g.w. prior to diagnosis (CR 83%). Furthermore, the NMR spectrum was shown to carry information on individual phenotypes, able to predict future insulin treatment requirement (CR 94%). Chapter 6 describes results that demonstrate the impact of delivery mode (CR 88%) and gender (CR 76%) on newborn urinary profile. It was also found that newborn prematurity, respiratory depression, large for gestational age growth and malformations induce relevant metabolic perturbations (CR 82-92%), as well as maternal conditions, namely GDM (CR 82%) and maternal psychiatric disorders (CR 91%). Finally, the main conclusions of this thesis are presented in Chapter 7, highlighting the value of maternal or newborn urine metabolomics for pregnancy monitoring and disease prediction, towards the development of new early and non-invasive diagnostic methods.

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O cancro do clon e reto (CCR) representa uma das neoplasias malignas mais relevantes, no s pela morbilidade mas tambm pelas altas taxas de mortalidade. Paralelamente, esta neoplasia representa uma elevada sobrecarga psicossocial, para o indivduo, que se reflete na existncia de sintomatologia depressiva e ansiosa e de uma qualidade de vida deficitria e que se estima influenciar o processo de adeso teraputica. Assim, o presente estudo tem como objetivo estudar a associao das variveis sciodemogrficas, clnicas e de ajustamento psicossocial, com a adeso teraputica em doentes com cancro colo-rectal. Trinta e cinco pacientes com cancro colo-rectal, acompanhados na Liga Portuguesa Contra o Cancro, foram selecionados de acordo com o mtodo de amostragem de convenincia. Os instrumentos de avaliao psicossocial utilizados consistiram nos seguintes: questionrio de variveis sociodemogrficas e clnicas; na Escala de Ansiedade e Depressão Hospitalar (EADH); no questionrio de Qualidade de Vida da Organizao Europeia de Investigao e Tratamento de Cancro (QLQC30) e na Escala de Adeso Geral (EAG). Os resultados obtidos revelam a existncia de relaes significativas entre sintomatologia psicopatolgica, qualidade de vida e adeso ao tratamento em pacientes com CCR, mais espeficamente, encontrou-se que: a sintomatologia psicopatolgica correlacionou-se negativamente com adeso ao tratamento e com a qualidade de vida, e a adeso ao tratamento associou-se positivamente com a qualidade de vida. Concluimos que o presente estudo contribui com a clarificao do sofrimento psicossocial do paciente com CCR e da interao das variveis demogrficas, clnicas e de ajustamento psicossocial com a adeso terapeutica destes doentes. Implicaes clinicas e de investigao so apontadas neste contexto.