3 resultados para Crítica das artes

em Repositório Institucional da Universidade de Aveiro - Portugal


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O presente relatório reflete sobre o processo de representação pelo desenho de uma forma tridimensional num suporte bidimensional. A intenção deste relatório é analisar e compreender a relação entre o que é analisado pelo cérebro, o que é representado no papel e a consciência crítica do erro praticado no desenho de observação, bem como conhecer como poderá ser desenvolvida esta triangulação (análise, representação e consciência crítica do erro) de modo a melhorar a qualidade da representação do real. A investigação empírica foi realizada na disciplina de Desenho A, no ano letivo de 2012/2013, com duas turmas do 11º ano do Curso de Design de Produto na Escola Artística Soares dos Reis, no Porto. Os resultados obtidos sugerem que a perspetiva, enquanto estratégia, poderá melhorar significativamente a qualidade da representação do real. Todavia, relativamente ao estímulo da consciência crítica do erro através das estratégias abordadas dentro de sala de aula, não ficou comprovada relevância na qualidade das representações.

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O presente estudo, inserido no Mestrado em Ensino de Artes Visuais no 3.º ciclo do Ensino Básico e no Ensino Secundário, aborda a importância das Manifestações Artística Urbanas no ensino de Artes Visuais. Esta investigação pretende analisar a forma como estas manifestações podem ser adaptadas ao currículo do programa da disciplina de desenho numa escola secundária artística, no sentido de munir os alunos de capacidade crítica para o atual estado da arte, assim como atraí-los para o desenho, levando-os a descobrir e desenvolver seu próprio traço. O facto de a prática de ensino supervisionada se ter realizado na Escola Artística Soares dos Reis, no Porto, uma das mais prestigiadas instituições artísticas em Portugal, privilegiou e potenciou a investigação tendo em conta a cultura artística e urbana demostrada pela comunidade escolar.

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A difusão das tecnologias da informação e comunicação fomenta mudanças qualitativas nas práticas pedagógicas, proporcionando a criação de comunidades de aprendizagem entre aprendentes de diferentes pontos do mundo. Tendo como referência a pedagogia crítica para a emancipação (Freire, 1997; Giroux, 1997), este estudo analisou de que forma aprendentes de diferentes proveniências linguístico-culturais desenvolvem a sua consciência cultural crítica (Byram, 1997), quando colocados em situação de trabalho colaborativo on-line, formando uma comunidade de aprendizagem, através do recurso a uma plataforma especialmente concebida para o efeito, a 2ndschool.eu, na qual foram levados a desenvolver um trabalho de natureza interdisciplinar. Pretendíamos que esta plataforma fomentasse questionamentos por parte dos seus membros. Como tal, integrámos diferentes instrumentos de comunicação eletrónica (chat, fóruns e e-mail), através dos quais se promoveu a interação entre os participantes no projeto, alunos e professores (de diversas áreas disciplinares) do Ensino Secundário belga, búlgaro, grego, polaco, português e sueco, com vista à realização de uma tarefa comum: a edição de um trabalho de projeto de análise crítica de reportagens, artigos de opinião e fotos de jornais acerca de tópicos da atualidade nacional e/ou internacional. Tivemos em conta uma metodologia de investigação mais orientada para o estudo de caso e análise do discurso. Para tal, recorremos a dois tipos de instrumentos de recolha de dados: as impressões das discussões estabelecidas através de chat, fóruns, blogs e wikis e os resultados de três questionários sobre o perfil sociolinguístico e cultural dos participantes, a avaliação da plataforma virtual e o inventário de estratégias mais eficazes na negociação de saberes estabelecida. Concluímos que os alunos (re)constroem saberes, pois revelam representações que têm acerca de situações-problema, refletem acerca das mesmas e, posteriormente, disseminam ativamente pontos de vista críticos através de ferramentas Web 2.0, como forma de as resolver. Enquanto verdadeiros pronetários, foram capazes de recorrer a estratégias de comunicação que fomentam a busca de entendimento com o Outro, num caminho oscilante entre o concordar e o discordar, entre o ajudar e o solicitar ajuda, entre o opinar e o escutar, entre o avaliar e o ser avaliado e entre o corrigir e o ser corrigido. Identificámos como principais limitações do nosso estudo a dificuldade de análise das práticas interdisciplinares dos interlocutores internacionais, a desmotivação de alguns aprendentes nas tarefas e ainda o reduzido recurso ao videochat, pelo desconforto no seu uso. Por isso, consideramos que futuras investigações deverão debruçar-se nestas questões.