3 resultados para mecânica quântica
em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal
Resumo:
Este estudo incide sobre as características que a presença do ião flúor em moléculas concede. Mais concretamente em fluoroquinolonas, antibióticos que cada vez são mais utilizados. Fez-se uma analise de vários parâmetros para obtermos informação sobre a interação fármaco-receptor nas fluoroquinolonas. Sendo para isso utilizadas técnicas de caracterização química computacional para conseguirmos caracterizar eletronicamente e estruturalmente (3D) as fluoroquinolonas em complemento aos métodos semi-empíricos utilizados inicialmente. Como é sabido, a especificidade e a afinidade para o sitio alvo, é essencial para eficácia de um fármaco. As fluoroquinolonas sofreram um grande desenvolvimento desde a primeira quinolona sintetizada em 1958, sendo que desde ai foram sintetizadas inúmeros derivados da mesma. Este facto deve-se a serem facilmente manipuladas, derivando fármacos altamente potentes, espectro alargado, factores farmacocinéticos optimizados e efeitos adversos reduzidos. A grande alteração farmacológica para o aumento do interesse neste grupo, foi a substituição em C6 de um átomo de flúor em vez de um de hidrogénio. Para obtermos as informações sobre a influência do ião flúor sobre as propriedades estruturais e electrónicas das fluoroquinolonas, foi feita uma comparação entre a fluoroquinolona com flúor em C6 e com hidrogénio em C6. As quatro fluoroquinolonas presentes neste estudo foram: ciprofloxacina, moxiflocacina, sparfloxacina e pefloxacina. As informações foram obtidas por programas informáticos de mecânica quântica e molecular. Concluiu-se que a presença de substituinte flúor não modificava de forma significativa a geometria das moléculas mas sim a distribuição da carga no carbono vicinal e nos átomos em posição alfa, beta e gama relativamente a este. Esta modificação da distribuição electrónica pode condicionar a ligação do fármaco ao receptor, modificando a sua actividade farmacológica.
Resumo:
Atualmente, os recém-nascidos nascem cada vez mais prematuros, dependendo de cuidados intensivos neonatais. Nesse sentido, a fisioterapia respiratória tem adquirido um espaço cada vez maior, e juntamente com uma equipe multidisciplinar presta assistência a esses recém-nascidos prematuros. Entre as diversas técnicas utilizadas pelos fisioterapeutas, a hiperinsuflação manual tem tido papel fundamental na remoção de secreções brônquicas. Objetivo: Avaliar os efeitos hemodinâmicos e respiratórios da fisioterapia respiratória, com ou sem a manobra de hiperinsuflação manual em recém-nascidos prematuros. Método: Participaram deste estudo 9 recém-nascidos prematuros com idade gestacional média 32,364 semanas, nascidos no Hospital Universitário Alzira Velano, no período de abril a novembro de 2015. Os recém-nascidos foram aleatoriamente divididos em 2 grupos: B, onde se realizou a fisioterapia respiratória associada a hiperinsuflação manual; e o grupo A, em que receberam somente a fisioterapia respiratória. Foram avaliados os seguintes parâmetros: frequência cardíaca, frequência respiratória e saturação de oxigênio, 5 minutos antes da realização dos procedimentos, 1 minuto e trinta minutos após os procedimentos. Resultados: Em relação à frequência cardíaca, a fisioterapia respiratória (FR) não demonstrou diferenças estatisticamente significativas nos momentos avaliados A1 (147,80), A2 (158,40) e A3 (151,20), bem como na fisioterapia respiratória associada à hiperinsuflação manual (FR+HM) nos mesmos momentos A1 (130,75), A2 (138,50) e A3 (137,25). Na frequência respiratória também não se verificou diferenças estatisticamente significativas nos momentos A1 (53,80), A2 (50,60) e A3 (46,60) com FR e nos mesmos momentos A1 (57,00), A2 (52,25) e A3 (59,50) com FR+HM. Na saturação de oxigênio, a FR nos momentos avaliados A1 (94,80), A2 (95,60) e A3 (95,60) não demonstrou alterações estatisticamente significativas como visto também na FR+HM nos mesmos momentos avaliados A1 (94,25), A2 (92,50) e A3 (95,00).Conclusão: Verificou-se com os resultados que as frequências cardíacas e respiratórias e a saturação de oxigênio não apresentaram diferenças estatisticamente significativas pré e pós realização da fisioterapia respiratória convencional ou associada à hiperinsuflação manual.
Resumo:
Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária