3 resultados para contrarian investing
em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal
Resumo:
O cenário empresarial brasileiro passa por dificuldades de caráter financeiro e político, conduzindo a ideia de que as organizações demandem ainda mais empenho, perseverança no negócio e dedicação para que os resultados obtidos sejam cada vez melhores. Uma estratégia que tem ganhado força no mercado é a de treinamentos e cursos in company, que ocorrem quando uma empresa promove capacitação e desenvolvimento profissional a partir de seus próprios colaboradores especialistas ou da contratação de empresas especializadas para fornecer conhecimento sobre assuntos específicos pontuais. Comumente, estas iniciativas têm curta duração e podem ter diversos objetivos, desde projetos momentâneos até a capacitação a longo prazo de competências individuais dos colaboradores que compõem as organizações. No contexto da Educação, a medida de estudo - a metodologia in company – se relaciona com o caráter pedagógico das organizações, que entendem este tipo de curso e treinamento como uma possibilidade educacional para seus colaboradores. O que se percebe é que a necessidade do mercado é de diferenciação, inovação e criatividade. Várias são as características do indivíduo que se relacionam com a criatividade (Wood Jr, 2002) logo, as empresas que estão se destacando no cenário atual são as que ousam mais, investem não só em ações e projetos, mas também em iniciativas criadas por e para seus próprios colaboradores, que se tornam os grandes co-autores do sucesso das organizações. O presente estudo teve como objetivo perceber os impactos e benefícios da aplicação destes cursos e treinamentos modelo in company não só para a organização que o implementa, mas também para cada colaborador individualmente. Para alcançar este objetivo da forma mais completa possível, desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa aplicada a uma empresa fornecedora de cursos in company e outra formato focus group aplicada aos colaboradores que vivenciaram esta experiência, com recurso a consulta de legislação, observações livres, entrevistas presenciais a oito colaboradores da organização Som Livre, com idades entre 25 e 35 anos e, desta forma, responder às questões que estimularam o início desta investigação.
Resumo:
Estudos recentes apontam para a necessidade de explorar o processo psicoterapêutico, na perspetiva do cliente e do terapeuta. Apesar da importância reconhecida do estudo dos mecanismos de transformação terapêutica, existe uma lacuna na investigação no que respeita à associação entre a autoeficácia dos terapeutas e a aliança terapêutica. Com efeito, o objetivo principal do presente estudo foi analisar de que forma a perceção de autoeficácia do terapeuta se relaciona com o modo como o cliente perceciona a aliança terapêutica. Participaram neste estudo 128 participantes, distribuídos por 32 terapeutas e 96 clientes, numa proporção de três clientes para cada terapeuta. A autoeficácia dos terapeutas foi avaliada através do Counselor Activity Self-Efficacy Scales (CASES-G) e a aliança terapêutica percecionada pelos clientes através do Inventário de Aliança Terapêutica (IAT; versão C reduzida). O resultados revelaram que os terapeutas percecionaram-se como eficazes em relação ao processo psicoterapêutico e que os clientes reportaram uma forte aliança terapêutica. As análises de correlação indicaram que a subescala “gestão de sessão” do CASES-G se associou negativamente à subescala “tarefas” do IAT. Estes dados sugerem que um terapeuta mais confiante na sua capacidade para desempenhar competências técnicas específicas no que respeita à gestão da sessão, poderá ter mais dificuldade em investir no cliente e no processo psicoterapêutico, o que se poderá traduzir numa menor sincronia entre ambos e num indicador de perda da qualidade da aliança terapêutica.
Resumo:
Introdução e objectivos - O número de casos com reincidência de infecções póstratamento endodôntico, resultantes de uma incompleta desinfecção dos canais radiculares ainda é significativo e requer aperfeiçoamento. A complexidade do sistema de canais radiculares constitui o principal obstáculo à instrumentação e desinfecção dos mesmos em toda a sua extensão. A irrigação é um passo chave durante a instrumentação que possibilita a limpeza e desinfecção dos canais radiculares e através da qual, as bactérias, toxinas e os seus bio-produtos são eliminados. Este trabalho tem como objectivo descrever as várias técnicas de irrigação actualmente em uso na prática clínica. Materiais e métodos – Para elaboração deste trabalho de revisão foi efectuada uma pesquisa bibliográfica nos motores de busca: PubMed e Science Direct, utilizando como palavras-chave “endodontic irrigation”, “endodontic irrigants” e “sodium hypochloride”. Foram incluídos artigos desde 1915 a 2016 e a pesquisa foi realizada nos meses de Abril a Junho de 2016. Desenvolvimento - Um irrigante endodôntico deve responder a um conjunto de requisitos, entre os quais a eficácia na desinfecção total e definitiva dos canais radiculares, a eliminação da smear layer, deve ser não-antigénico, não tóxico e não carcinogénico e preservar a função do dente. O irrigante mais utilizado é o hipoclorito de sódio, mas alternativas têm sido amplamente utilizadas, tais como clorexidina, ácido etilenodiaminotetra-acético, e irrigantes combinados, tais como uma mistura de tetraciclina, um ácido e um detergente (MTAD), o Hypoclean® e o QMix®. Conlusão - Embora o NaOCl seja a solução que mais se aproxime do irrigante perfeito, a sua toxicidade representa um risco para o paciente e as suas limitações enquanto desinfectante são factores a considerar. A conjugação do NaOCl com outros irrigantes, bem como a formulação dos irrigantes compostos, tem vindo a melhorar a eficiência dos tratamentos endodônticos. No entanto, justifica-se o permanente investimento científico nesta área para que se reduza para níveis esporádicos os casos de reinfecção.