36 resultados para Tratamento periodontal não cirúrgico

em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal


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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Medicina Dentária

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Nos últimos anos, o processo de irrigação durante tratamento Endodôntico tem vindo a ganhar importância e a ser alvo de sucessivos estudos. Sabe-se agora que a única razão de instrumentar o sistema de canais radiculares é para se conseguir irrigar e consequentemente proceder-se à limpeza e desinfecção do dente. São vários os irrigantes utilizados durante a irrigação Endodôntica. Dentro das várias substancias químicas existentes, o Hipoclorito de Sódio, devido às suas características, é o mais utilizado mundialmente pelos Médicos Dentistas. As principais características que apresenta são o seu poder antimicrobiano assim como a sua capacidade de dissolução da matéria orgânica presente no interior dos canais radiculares. Dependentemente do caso clinico, o Médico Dentista deve saber selecionar qual o melhor irrigante a utilizar, se pode ou não utilizar o Hipoclorito de Sódio e, caso não seja possível, deve conhecer as alternativas para realizar de forma conveniente o tratamento endodôntico. É importante conhecerem-se os riscos e possíveis acidentes que podem ocorrer durante o manuseamento do Hipoclorito de Sódio e, caso o Médico Dentista se depare com uma situação destas, deve saber como actuar de forma eficaz.

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Introdução: O tratamento ortodôntico tem como objetivo estabelecer uma oclusão funcionalmente e esteticamente estável e harmónica através de movimentos dentários apropriados. Estes movimentos estão fortemente relacionados com interações dentárias com os seus tecidos periodontais de suporte. Nos últimos anos, devido ao aumento do número de pacientes adultos que procuram tratamento ortodôntico, os ortodontistas frequentemente se deparam com pacientes com problemas periodontais. Assim, cabe ao profissional ter conhecimento das características da doença periodontal e suas sequelas bem como os efeitos, considerações e limitações do tratamento ortodôntico nos tecidos periodontais comprometidos. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi realizar uma pesquisa bibliográfica de forma a verificar se o tratamento ortodôntico em pacientes com doença periodontal é possível sem agravar as condições periodontais, e sistematizar os pontos importantes a ter em conta para a realização do mesmo. Este tema torna-se importante uma vez que a procura de tratamento ortodôntico por parte de pacientes com problemas periodontais é cada vez mais frequente. Materiais e Métodos: Foi efetuada uma pesquisa bibliográfica de revisões sistemáticas, sendo aplicada uma limitação temporal de Janeiro de 2006 a Janeiro de 2016 e limitação linguística em inglês. Para a realização da mesma, utilizou-se o motor de busca MEDLINE/PubMed. Resultados: Foi possível constatar que o tratamento ortodôntico juntamente com a colaboração do paciente e ausência de inflamação periodontal pode conduzir a resultados satisfatórios sem causar danos irreversíveis para os tecidos periodontais. Além disso, o mesmo pode expandir as possibilidades de tratamento periodontal em certos pacientes.

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Monografia apresentada à Universidade Fernando Pessoa para obtenção do grau de Licenciada em Medicina Dentária.

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O seio maxilar é o seio paranasal mais susceptível a invasões bacterianas, tanto pelo óstio nasal, como pela cavidade oral. As sinusites maxilares têm como causas mais frequentes, as infecções víricas, rinites alérgicas ou não alérgicas, variações anatómicas, diabetes mellitus, fumar, nadar, mergulhar, escalar a altas atitudes, e as infecções e tratamentos dentários. A pesquisa bibliográfica, foi realizada sem quaisquer limitações temporais, com restrição linguística a Português, Espanhol e Inglês, sendo excluídos os artigos de outros idiomas; em vários livros e revistas, assim como artigos científicos obtidos, entre Maio e Julho de 2015, nos motores de busca Pubmed, ScienceDirect, Scielo, Elsevier e B-on. A sinusite maxilar odontogénica é uma doença infecto-inflamatória, habitualmente associada à ruptura da membrana de Schneider e a processos infecciosos dentários crónicos. Causa hiperplasia e hipertrofia da mucosa, o que origina sinais e sintomas próprios, assim como mudanças radiográficas perceptíveis. Existem diferentes etiologias de causa odontogénica: cárie, doença periodontal, quistos odontogénicos e iatrogenia – tratamento endodôntico não cirúrgico, cirurgia endodôntica, comunicações oro-antrais, implantes dentários, elevação do seio maxilar, cirurgia pré-protética e cirurgia ortognática – sendo que a iatrogenia é a mais comum (cerca de 56%). Esta patologia afecta com mais frequência indivíduos dos 42,7 aos 51, 7 anos, e preferencialmente a região molar, seguida dos pré-molares e em alguns casos, caninos. Os organismos que dominam na fase aguda e crónica, são sensivelmente os mesmos, mas em número diferente, e existe uma conexão entre a flora comensal periapical e a flora patogénica em caso de sinusite maxilar odontogénica. O diagnóstico é essencialmente clínico, no entanto existem diferentes exames complementares para confirmarem ou formarem o diagnóstico. Pela grande acessibilidade ao método radiográfico, torna-se fundamental que o médico dentista saiba diferencial as diversas patologias que afectam o seio maxilar. O tratamento abrange a eliminação da causa dentária e o tratamento farmacológico, da infecção, essencialmente à base de antibióticos, e da dor se esta existir. E o tratamento cirúrgico, que contempla a punção-lavagem sinusal, antrostomia intranasal, técnica de Caldwell-Luc e cirurgia sinusal endoscópica. Concluindo, o médico dentista deve ter um amplo conhecimento sobre esta patologia para que a possa reconhecer, tratar ou preveni-la.

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Introdução: O trabalho elaborado desenvolve o tema seguinte: Novas tecnologias associadas ao retratamento endodôntico não cirúrgico. Desde o início da medicina dentária que somos deparados com o insucesso nos tratamentos realizados, na endodôntia sendo um acontecimento regular na prática diária. Quando o tratamento Endodontico não cirúrgico não é eficaz na resolução de patologias pulpares e ocorre recidiva da patologia, é necessário a realização do retratamento endodôntico não cirúrgico. Uma vez que o retratamento endodôntico, respeita os mesmos princípios do tratamento Endodontico, sendo estes a desinfeção do sistema de canais radiculares, a sua instrumentação e obturação. Esta prática está indicada por vários motivos, anatómicos, microbiológicos, erros de instrumentação, erros de obturação e as próprias limitações dos materiais. Objetivos: Esta dissertação tem como objetivo analisar, e verificar as razões que levam a necessidade da realização de retratamentos endodônticos não cirúrgicos, aos métodos utilizados na realização de retratamentos comparando-os entre si. Tendo sido realizada uma revisão bibliográfica de modo a verificar: as causas de insucesso, limitações dos materiais, técnicas de obturação, agentes químicos e sistemas de instrumentação. Materiais e Métodos: Para a obtenção da informação necessária para a elaboração da presente dissertação, foi realizada uma pesquiza bibliográfica nas bases de dados da Pubmed, B-on, Scielo, Science Direct e no Google Académico. Através das seguintes palavras-chave: “Root canal treatment”, “Endodontic sucess”, “Endodontic retreatment”, “Endodontic Failure causes”, “Root canal retreatment materials”, “Endodontic retreatment metods”, “Chloroform”, “ProTaper, Reciproc”, “Haloten”, “Orange oil”, “Eucaliptol”, “Ultrassonic instrumentation”, “obturation material”, “root filling”. Conclusão: No trabalho realizado é possível concluir que o insucesso tem múltiplas causas, que hoje em dia existem novos métodos e técnicas que nos permitem a resolução das falhas nos tratamentos primários, sendo que estes novos métodos e técnicas se revelaram mais eficazes que os tradicionais, demonstrando uma maior probabilidade de eliminação dos fatores causais das reinfeções.

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Introdução: O presente trabalho tem como tema Microcirurgia Endodôntica sendo esta um tipo de Retratamento Endodôntico Cirúrgico (RTEC). Este tipo de procedimento está indicado em casos de insucesso prévio no Tratamento Endodôntico Não Cirúrgico (TENC). Embora atualmente os índices de sucesso do TENC sejam elevados, existem ainda alguns casos, que não atingem os resultados desejados mesmo realizando corretamente todas as etapas do tratamento. Quando assim é, há necessidade de abordar o sistema de canais radiculares por outra via: recorrer à cirurgia endodôntica e à obturação retrógrada. Objetivos: Esta dissertação tem como objetivo principal abordar uma técnica de Retratamento Endodôntico Cirúrgico: a Microcirurgia Endodôntica. Procedeu-se a uma revisão bibliográfica, analisando literatura que versa o tema, a evolução da técnica, o protocolo cirúrgico em toda a sua extensão, a sua utilidade e aplicabilidade na prática clínica. Materiais e métodos: Na execução desta revisão bibliográfica, os motores de pesquisa on-line utilizados foram os seguintes: b-On, Pubmed, Scielo, Science Direct e Google Académico. Os critérios de inclusão limitaram o uso de artigos publicados entre 2000 e 2016 e nos idiomas de português, inglês e espanhol. Os critérios de exclusão rejeitaram artigos dos quais o teor não teria relevância para a concretização do trabalho e artigos fora dos limites temporais. Conclusão: Na literatura científica, quando a técnica Microcirurgica é comparada com a técnica convencional de RTEC mostra uma taxa de sucesso de excelência e que maioritariamente, os autores defendem que esta deverá ser usada apenas como retratamento, e não isoladamente ou como primeira abordagem terapêutica. Nas últimas décadas, o crescente desenvolvimento científico e tecnológico da cirurgia endodôntica leva à introdução da microcirurgia graças ao recurso da magnificação e iluminação, instrumentos adaptados à nova realidade da cirurgia endodôntica, novos equipamentos e novos materiais associados à retrobturação. É de salientar que este processo cirúrgico é menos invasivo para o paciente e que se obtém um aumento das taxas de sucesso.

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Monografia apresentada à Universidade Fernando Pessoa para obtenção do grau de Licenciada em Medicina Dentária

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Monografia apresentada à Universidade Fernando Pessoa para obtenção do grau de Licenciada em Medicina Dentária

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Monografia apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Licenciada em Medicina Dentária

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Introdução: Ao longo do tempo o Tratamento Endodôntico Não Cirúrgico tem sido das áreas da Medicina Dentária que mais tem evoluído. Todos os passos do tratamento têm sido revistos de forma a aumentar a taxa de sucesso. O controlo microbiológico é crucial para que o tratamento seja um sucesso a curto, médio e longo prazo. A assepsia deve ser mantida em todas as fases deste tratamento para que este seja um sucesso. Objetivo: Ao longo do meu percurso académico pude concluir que a fase da descontaminação dos cones, aquando a obturação (fase final do Tratamento Endodôntico Não Cirúrgico) era desvalorizada, o que me levou a efetuar uma revisão bibliográfica de modo a poder melhorar os meus conhecimentos e técnica. Material e Métodos: Para a elaboração deste trabalho foi realizada uma pesquisa bibliográfica recorrendo aos seguintes motores de busca: B-on, PubMed, Scielo e ScienceDirect, com as seguintes palavras-chave: “decontamination in endodontics”;” disinfection in endodontics”; “root canal irrigants”; “endodontics microbiology”; “Candida albicans“; “Enterococcus faecalis”; “sodium hypochlorite ”; “alcohol”; “contamination during Obturation”; “clorohexidine”; “filling materials endodontics”; “termoplastic gutta-percha”; “obturation material”; “Mineral Trioxide Aggregate”; “resilon”; “resin cement”; “resin material for root canal obturation”; “resin sealer”; “root canal”; “root canal sealing”; “root canal filling materials”; “condensation in endodontics”; “lateral condensation”; “gutta-percha”; “microlekeage”; “system B”; “fluid filtration model”;“dye penetration”. Como critério de inclusão estabeleceu-se que os artigos deveriam ser em Português, Inglês ou Espanhol e publicados entre 1995 e 2015. Dos resultados apresentados foram utilizados 110 artigos, pesquisados entre Maio de 2015 e 20 de Outubro de 2015. Foram ainda consultados livros de referência nestes mesmos locais. Conclusão: a presença de bactérias e os seus subprodutos no sistema tridimensional de canais está diretamente implicado com o insucesso do Tratamento Endodôntico. A descontaminação dos cones de guta-percha, é, portanto, um processo importante no Tratamento Endodôntico pois impede que os cones sejam colocados nos canais radiculares, estando contaminados por microorganismos que inviabilizam o tratamento efetuado. A submersão dos cones durante um minuto em clorohexidina a 2% ou hipoclorito a 5,25% está indicado e comprovado como um processo eficiente de desinfeção dos cones.

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Introdução: O objetivo da terapia endodôntica é eliminar a infeção presente nos canais radiculares e prevenir a reinfeção dos mesmos, criando assim as condições para a manutenção da peça dentária em função e livre de patologia pulpar ou peri-apical. A complexa anatomia dos canais faz com que seja impossível uma limpeza completa dos mesmos. Para se conseguir um bom resultado clínico é de extrema importância utilizarmos técnicas e procedimentos que visem uma utilização combinada de instrumentação mecânica e desinfeção com soluções de irrigação. Objetivo: Revisão bibliográfica sobre sistemas auxiliares de desinfeção em Endodontia, abordando as suas principais vantagens e limitações e apresentando estudos que provam a sua importância para o sucesso do tratamento endodôntico. Materiais e métodos: Realizou-se uma pesquisa eletrónica nos principais motores de busca online tais como PubMed, B-On, Scielo e Science Direct e em livros científicos sobre a temática, utilizando palavras-chave em inglês tais como “irrigation techniques”, “sonic irrigation”, “EndoVac”, “EDTA”, “hypoclorite sodium”, “passive ultrasonic irrigation”, “apical negative pressure irrigation”, “root canal irrigation”, “EndoAtivator”, e ainda alguns termos em português tais como “insucesso em endodontia”, “hipoclorito de sódio” “ácido cítrico” e “irrigação sónica e ultrasónica”. Da pesquisa efectuada entre Junho e Novembro de 2015 e cujo critério de inclusão foram artigos datados de 2001 a 2015, escolheu-se 65 artigos em inglês, 4 em português e 1 em espanhol, dos quais se utilizaram 44 artigos. Além dos artigos analisou-se 2 livros, dos quais se utilizou 1. Resultados: Os artigos analisados apresentam como principais resultados que a combinação de instrumentação mecânica e a irrigação reduz mas não elimina totalmente as bactérias. Até à data não existem soluções de irrigação ideais. Têm-se desenvolvido técnicas capazes de combater as dificuldades encontradas e aumentar as potencialidades da irrigação, cada uma apresentando suas vantagens e desvantagens. Dos resultados constatados, a literatura científica aparenta reconhecer o Sistema EndoVac como o melhor em termos de biossegurança e o sistema de irrigação ultrasónica passiva como o melhor em termos de desinfecção e limpeza. Conclusão: Uma combinação de soluções com uma sequência específica é aparentemente necessária para atingir o sucesso endodôntico, bem como uma escolha adequada da técnica. As novas técnicas desenvolvidas tais como a ativação dinâmica manual, irrigação ultrasónica passiva, ativação sónica e sistemas de pressão apical negativa apresentam melhores resultados quando associados a irrigantes adequados como o hipoclorito, EDTA, ácido cítrico, clorohexidina e álcool. No entanto, concluiu-se que mais investigação é necessária para melhorar o sucesso do tratamento endodôntico não-cirúrgico.

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Introdução: Com uma consciencialização cada vez maior das populações para a preservação dos dentes naturais, a Endodontia tem assumido uma importância crescente, tendo por objectivo principal a manutenção de dentes funcionais, sem prejudicar a saúde dos pacientes. Estes devem beneficiar de um tratamento segundo o “standard of care”, proporcionado por profissionais competentes. Vários estudos demonstram que a Endodontia é considerada uma área difícil e stressante para os estudantes, exibindo um sentimento de menor confiança na prática clínica, sobretudo no que diz respeito a procedimentos mais complexos, nomeadamente, no tratamento de dentes posteriores. Em 2010, na tentativa de homogeneizar as competências adquiridas pelos Médicos Dentistas (MD), a Associação para a Educação Dentária Europeia (AEDE) definiu critérios para a sua formação pré-graduada, indicando que o MD recém-graduado deve ter adquirido competências e capacidades técnicas que lhe permita começar a sua prática clínica de forma independente. Objectivos: Analisar os conhecimentos adquiridos e as dificuldades sentidas na área da Endodontia pelos alunos do 4º e 5º anos do Mestrado Integrado em Medicina Dentária da Faculdade de Ciências de Saúde (FCS) da Universidade Fernando Pessoa (UFP), fazendo, igualmente, uma abordagem ao ensino ministrado na área da Endodontia face aos resultados obtidos. Materiais e Métodos: Este trabalho está dividido em duas partes: revisão bibliográfica e investigação científica. A revisão bibliográfica do tema engloba o ensino graduado em Medicina Dentária, o uso de isolamento absoluto (IA) na prática clínica de Endodontia, a instrumentação manual versus rotatória, a influência no sucesso do tratamento endodôntico (TE) da sua execução por estudantes do 4º e 5º ano, as Guidelines para o TE e o ensino de Endodontia na UFP. A pesquisa bibliográfica foi efectuada através da base de dados PubMed, tendo sido utilizadas, em diferentes combinações, as seguintes palavras-chave: ”Endodontics”, “teaching”; “pre-clinical”; “undergraduate”; “Clinical”; “treatment” e “Europe”. O trabalho de investigação consistiu na elaboração, aprovação pela Comissão de Ética da UFP e posterior aplicação de um questionário destinado aos alunos do 4º e 5º ano do Mestrado Integrado em Medicina Dentária da FCS-UFP. A população estimada de alunos do 4º ano foi de 190 alunos e a de 5º ano de 150 alunos, o que perfaz um total de 340 alunos. Dos inquéritos respondidos, apenas foram considerados 338, uma vez que dois foram anulados pois continham respostas inválidas. Resultados: A “condição socioeconómica do paciente” foi considerada a causa menos relevante para avaliar um caso endodôntico, tendo sido apontada por 34,3% dos alunos. Assinala-se que 92% dos alunos de 4º ano e 93,3% dos alunos de 5º ano consideram que os molares superiores são os dentes mais difíceis de tratar, sendo a visibilidade uma das principais razões para esta opinião. O grau de dificuldade para a colocação do IA é definido como “Elevado” para a maioria dos alunos de 4º ano. A maior parte dos alunos de 5º ano considera que o grau de dificuldade para a “Determinação do tipo de reconstrução/prótese fixa mais indicada” é “Elevado”. O passo do TE onde os alunos do 4º ano se sentem mais confiantes é no “Diagnóstico de cárie”, sendo que os alunos do 5º ano se sentem mais confiantes ao realizar o “TE em dentes com 1 ou 2 canais”. O “Conteúdo leccionado nas aulas teóricas” foi considerado o principal aspecto positivo do ensino endodôntico. Por outro lado, o “Número de actos clínicos realizados” foi considerado o principal aspecto negativo, tanto para alunos de 4º como de 5º ano. Em ambos os anos, os principais pontos que os alunos acham que devem ser melhorados são o “Número de pacientes nas aulas clínicas” e a “Aprendizagem da técnica de instrumentação mecanizada/obturação termoplástica”. As principais preocupações referidas, tanto por alunos de 4º como de 5º anos, foram a “Insegurança na prática clínica” e a “Dificuldade em encontrar ofertas profissionais”. Relativamente à qualidade dos seus TE existe um número significativo de alunos do 5º ano que já se auto-avaliam como “Bons” (33,6%), por comparação com os do 4º ano (21,2%), sendo a auto-avaliação de “Razoável” dominante em ambos os anos de formação. Conclusões: Conclui-se que na disciplina de Endodontia na FCS-UFP, são seguidas as Guidelines da European Society of Endodontology (ESE), sendo que estas indicam o protocolo mais correcto a seguir durante o Tratamento Endodôntico Não-Cirúrgico (TENC). Contudo, o reduzido número de actos clínicos e a consequente falta de prática faz com que os alunos se sintam pouco confiantes ao iniciar a sua actividade profissional.

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O principal objetivo do tratamento endodôntico não cirúrgico reside na limpeza e desinfeção do sistema tridimensional de canais radiculares, removendo os microrganismos existentes e conseguindo restituir a função do dente, em vez de o extrair. É fácil compreender que o insucesso deste tratamento deve-se, essencialmente, à sobrevivência dos microrganismos nos canais radiculares. Por isso, a irrigação e a desinfeção são essenciais para alcançar o sucesso do tratamento. Devido à morfologia do canal e à incapacidade de determinar a localização exata do ápice, as soluções irrigadoras têm de alcançar as ramificações dos canais radiculares e outras áreas inacessíveis à instrumentação. Após a pesquisa efetuada, concluiu-se que o irrigante mais utilizado universalmente é o hipoclorito de sódio. Para além disso, o hipoclorito de sódio, o EDTA e o ácido cítrico ajudam na instrumentação e no alargamento do canal, devido à desmineralização dentinária que provocam. Já a clorexidina, apesar de não provocar qualquer desmineralização, ao ser associada ao hipoclorito de sódio, origina um precipitado que vai interferir no selamento dos canais radiculares. Assim, com o presente trabalho, pretende-se realizar uma revisão bibliográfica sobre os diversos irrigantes e sistemas auxiliares de irrigação, que se encontram associados à desinfeção endodôntica.

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Introdução: A peri-implantite, um processo inflamatório que destroi e afeta tanto os tecidos moles como o tecido osseo em redor de um implante dentário Esta patologia vai ter grande influência a quando da escolha de uma solução terapêutica, sendo as principais opções terapêuticas a cirurgia regenerativa e ressetiva. Objetivo: Efetuar uma revisão bibliográfica no que diz respeito á peri-implantite e aos seus tratamentos cirurgicos convencionais, abordando tambem questões epidemiologicas da patologia e fatores de risco. Metodologia: A presente revisão bibliográfica foi baseada em informação ciêntifica publicada. Recorreu-se ás seguintes bases de dados: “MEDLINE/Pubmed”, “SciELO”, “EBSCO HOST” e “Science Direct”, através da introdução das seguintes palavras-chave: “Peri-implantitis”, “Mucositis”, “Peri-implant infections”, “Diagnosis”, “Treatment”, “Risk factors”, “Surgical treatment”. Conclusão: Para cada situação clínica de peri-implantite, é importante recorrer a diversos parâmetros de diagnóstico, como por exemplo o índice de placa, profundidade e hemorragia à sondagem, supuração e a evidência de perda óssea radiográfica. Aquando de reabilitação oral com implantes, o paciente deverá obedecer a um programa de manutenção eficaz, com o objetivo de manter a integridade dos tecidos peri-implantares. Na literatura científica são descritas diversas possibilidades de tratamento, existe enumero protocolos terapêuticos a efetuar. O médico dentista deve adoptar com base no diagnostico rigoroso o melhor tratamento a efetuar. Nesta linha de pensamentos existem várias aborgens terapêuticas que podemos efetuar, sendo a cirurgia ressetiva e a cirurgia regenerativa soluções têrapeuticas de elevada importância no que diz respeito ao sucesso no tratamento da peri-implantite.