4 resultados para Proteínas celulares Teses

em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal


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Os microRNAs (miRNAs) so curtas cadeias de RNA no codificante, com cerca de 18 a 25 nucleotdeos, que regulam os nveis de mRNAs que so produzidos a partir de genes codificantes de proteínas. A descoberta dos miRNAs e a sua subsequente caracterizao estrutural e funcional revelou a existncia de um novo processo de regulao ps-transcricional da expresso gnica em clulas eucariticas que afeta uma grande variedade de funes celulares. A senescncia acompanha o processo de evelhecimento dos organismos e manifestada pela perda da capacidade proliferativa das clulas em resposta a diversos fatores de stress que desencadeiam alteraes moleculares especficas. Na ltima dcada foram identificados e caracterizados vrios miRNAs que participam na regulao do fentipo da senescncia celular, quer atravs da modulao de vias de sinalizao endgenas que controlam a progresso do ciclo celular, quer atravs da secreo de factores de sinalizao. Vrios estudos tm tambm revelado a enorme potencialidade dos miRNAs como biomarcadores e alvos moleculares de novas abordagens teraputicas. No futuro, expectvel que os avanos cientficos possam ser transferidos para a prtica clnica com vista a uma efetiva preveno, vigilncia e tratamento do envelhecimento prematuro e de doenas associadas ao envelhecimento.

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Desde tempos remotos que as macroalgas marinhas so utilizadas por comunidades humanas, nomeadamente as orientais, como parte importante da sua dieta alimentar. A composio qumica das diferentes macroalgas marinhas (algas castanhas Phaeophyta, algas vermelhas Rhodophyta e algas verdes Chlorophyta) confirma que alm de terem um valor nutricional satisfatrio podem ser uma fonte muito interessante de compostos bioativos como, por exemplo, os compostos fenlicos. Quimicamente os compostos fenlicos caracterizam-se por apresentarem um ou mais grupos hidroxilo ligados a um anel aromtico. Estes compostos englobam desde molculas simples at molculas polimricas de grandes dimenses. A maioria dos compostos fenlicos apresenta atividade antioxidante. O interesse pelo estudo de metabolitos secundrios das macroalgas com propriedades antioxidantes surgiu, numa primeira fase, como uma tentativa de encontrar substitutos para os antioxidantes sintticos usados como aditivos alimentares (nomeadamente o BHA e o BHT) que demonstravam possuir efeitos carcinognicos. No entanto, rapidamente a comunidade cientfica reconheceu que a aplicao de novos compostos fenlicos naturais muito mais vasta. Sabe-se hoje que crucial para a promoo da sade de um indivduo que se verifique a manuteno do equilbrio entre a produo de radicais livres e as respetivas defesas antioxidantes. Quando esse equilbrio se altera e ocorre uma acumulao de radicais livres no organismo, este entra em stress oxidativo, situao que pode conduzir a danos dos lpidos celulares, proteínas e cidos nucleicos, o que favorece o aparecimento de diversas doenas e acelera o envelhecimento celular. Assim, atualmente existe um crescente interesse por parte da indstria farmacutica e da indstria da cosmtica no estudo dos compostos fenlicos isolados de macroalgas. De entre estes, destacam-se os florotaninos, que para alm das propriedades antioxidantes tm demonstrado possuir outras atividades farmacolgicas importantes, tais como atividade antibacteriana, anti-viral, antineoplsica, anti-hipertensora e anti-diabtica. Este trabalho consiste numa reviso bibliogrfica sobre os diversos compostos fenlicos com atividade antioxidante isolados de macroalgas marinhas e que demonstraram vantagens na sua incorporao, quer em formulaes cosmticas, quer em medicamentos, debatendo as suas aes farmacolgicas, mecanismos de ao e possveis aplicaes futuras.

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A periodontite uma patologia inflamatria, causada pela interao entre o biofilme bacteriano e a resposta imune do hospedeiro e caracterizada pela degradao de fibras colgenas do periodonto. Os avanos cientficos possibilitaram o desenvolvimento de novas tcnicas que possibilitem o diagnstico precoce da doena, ou seja, prevenir a perda de insero e progresso da periodontite. O diagnstico da doena periodontal baseia-se em parmetros clnicos como profundidade de sondagem, perda de insero, hemorragia a sondagem e exames radiogrficos. A anlise dos biomarcadores presentes no fluido crevicular gengival (FCG) e saliva tem sido alvo de inmeros artigos, uma vez que o fluido crevicular gengival (FCG) composto de uma gama de biomarcadores celulares e moleculares. O presente trabalho teve como objetivo fazer uma reviso narrativa da literatura publicada a cerca dos mtodos utilizados para diagnstico precoce e prognstico dos processos patolgicos que podem estar presentes no periodonto. Foi realizada uma pesquisa bibliogrfica online entre Dezembro de 2015 e Maio de 2016, com o objetivo de fazer uma reviso bibliogrfica acerca do tema. No foi estabelecido restrio quanto a data de publicao. Atravs da identificao da concentrao de determinadas proteínas presentes no FCG possvel avaliar a atividade da doena periodontal e o prognstico. Um importante nmero de marcadores como a elastase neutroflica, prostaglandina E2, catepsinas, osteocalcina, -glucoronidase, colagenase, fosfatase alcalina, aspartato aminotransferase so citados (Genco et al., 1992). De acordo com a literatura publicada pode-se concluir que h alguns marcadores promissores para o diagnstico precoce e prognstico da doena periodontal, entretanto, no h ainda um marcador que possa identificar a futura perda de insero ou a suscetibilidade doena periodontal. So necessrios estudos longitudinais para melhor entendimento do papel dos biomarcadores do FCG.

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As culturas celulares apareceram no sculo XX e tm vindo a evoluir como mtodo de estudo e anlise de patologias e de novos medicamentos para as combater. Com o passar dos anos surgiram diferentes mtodos de cultivo de clulas diversificando assim as culturas celulares em mono-camada, suspensas e imobilizadas. Um dos propsitos das culturas celulares a manipulao das clulas de modo a permitir a visualizao das alteraes celulares como o envelhecimento da clula (senescncia), a apoptose, a necrose e a autofagia da clula. Este mtodo tem provado ser til tanto no diagnostico e tratamento de vrias patologias como em doenas oncolgicas, neuro-degenerativas ou do sistema imunitrio.