12 resultados para Orthodontic Retainers
em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal
Resumo:
O sorriso não se baseia apenas em factores dentários relacionados com a cor, a forma ou o alinhamento dos dentes na arcada, mas implica também a presença de tecidos periodontais saudáveis e com um contorno gengival harmónico. Este trabalho tem como objectivo abordar as diversas técnicas de aumento de coroa clínica, enunciar as vantagens e indicações das mesmas, bem como comparar as técnicas cirúrgicas com as ortodônticas. Para tal foi realizada uma pesquisa bibliográfica recorrendo aos motores de busca da Pubmed e b-on, utilizando como palavras-chave: crown lengthening, biological width, crown lengthening AND surgery e crown lengthening AND orthodontic extrusion. Dos 539 artigos encontrados, foram seleccionados 28 que correspondiam aos critérios de inclusão por nós estabelecidos. Critérios de inclusão: meta-análises, ensaios clínicos randomizados e revisões sistemáticas publicadas em Português, Inglês e Espanhol nos últimos 12 anos. De acordo com a literatura, podemos verificar que o aumento de coroa clínica está indicado em várias situações clínicas tais como: cáries infra-gengivais, fracturas radiculares, resolução de alguns problemas estéticos, como o sorriso gengival, principalmente em casos de erupção passiva alterada e assimetrias das margens gengivais. Este aumento pode ser realizado por técnicas cirúrgicas (gengivectomia e retalho de reposicionamento apical), técnicas ortodônticas (extrusão ortodôntica com ou sem fibrotomia) ou através da combinação de ambas.
Resumo:
Hoje em dia o médico dentista depara-se frequentemente com situações de inclusão canina. Sendo o canino um dente fundamental para o desenvolvimento harmonioso da estética dentária, facial e da função mastigatória, torna-se importante estudar abordagens que solucionem esta condição. Várias abordagens multidisciplinares têm sido desenvolvidas com recurso à Ortodontia, Cirurgia, Periodontia e Dentisteria. O objetivo desta revisão bibliográfica é o estudo e comparação de duas técnicas cirúrgicas de exposição de caninos inclusos maxilares: técnica aberta e técnica fechada. A técnica aberta consiste na exposição do canino, isolamento da área cirúrgica recorrendo a um cimento periodontal e posterior instalação de um acessório com vista à tração ortodôntica. Na técnica fechada a exposição cirúrgica e a instalação do acessório de tração são executados na mesma consulta, procedendo-se de seguida ao fecho e sutura do retalho. A escolha da técnica tem por base critérios como a localização vestíbulo-palatina, a quantidade de gengiva aderida presente na área de inclusão, posição mésio-distal e vertical da coroa do canino. Existe controvérsia entre os autores no que toca à escolha da técnica cirúrgica a utilizar. Nesse sentido são expostas as vantagens, desvantagens, indicações e protocolos de cada técnica, de modo a obter um melhor entendimento do tema. Existem também diversas opções em relação à escolha do dispositivo de tração ortodôntica a utilizar. Na década de 60 começou por se utilizar a técnica do laço de fio de aço, no entanto a manifestação de problemas periodontais decorrentes da sua utilização, bem como a evolução dos sistemas adesivos levaram ao desenvolvimento de acessórios de colagem direta e o uso de correntes metálicas.
Resumo:
O crescimento e o desenvolvimento crâniofaciais, apesar de estarem condicionados por fatores genéticos, são fortemente influenciados pelo padrão funcional da musculatura oro-facial. Cada indivíduo apresenta o seu próprio padrão de crescimento que sofre ação de fatores ambientais que em alguns casos podem alterá-lo. A maxila tem o seu crescimento para trás e para cima proporcionando um deslocamento desta para a frente e para baixo. Enquanto que, o crescimento do processo condilar contribui para o crescimento do ramo mandibular para trás e para cima, determinando o seu deslocamento para a frente e para baixo Os problemas de oclusão dentária consistem em anomalias do crescimento e desenvolvimento, afetando principalmente, os dentes, músculos e os ossos maxilares no período da infância e da adolescência, os quais podem produzir alterações tanto do ponto de vista estético como funcional. A amamentação é um fator que tem vindo cada vez mais a ser relacionado com o desenvolvimento crâniofacial, especialmente o crescimento mandibular, pois o mecanismo da amamentação tem sido considerado uma mais-valia na correção do retrognatismo mandibular presente no bebé. O tempo de amamentação é uma condicionante muito importante, visto que, o menor tempo de amamentação leva ao uso precoce do biberão. Este tipo de aleitamento pode não satisfazer o bebé por completo, pois o mecanismo de aleitamento é diferente do de amamentação, e pode potenciar o desenvolvimento de hábitos de sucção não nutritivos, como o uso da chupeta ou sucção digital, que vai prejudicar o desenvolvimento estomatognático, dando origem a más oclusões. Os hábitos de sucção não nutritiva quando instalados e com uma frequência, duração e intensidade elevada podem levar a problemas oclusais que só serão corrigidos ortodonticamente.
Resumo:
O tratamento ortodôntico insere-se numa área da medicina dentária que se dedica ao estudo das formas de prevenir, interceptar e corrigir as más posições dos dentes e dos maxilares. Durante este tratamento é importante que os pacientes consigam manter uma boa higiene oral dos dentes e do aparelho, o que requer precisão e tempo. Para ajudar a manter a higiene oral os pacientes recorrem frequentemente ao uso de produtos fluoretados, que apesar dos seus benefícios como agentes na prevenção da cárie têm consequências no tratamento ortodôntico nomeadamente na corrosão dos fios ortodônticos. Através de uma revisão da literatura pretende-se explorar a relação entre o uso de flúor durante o tratamento ortodôntico com a corrosão dos fios mais usados nesse mesmo tratamento. Materiais e Métodos: Nesta revisão de literatura realizou-se pesquisa nas bases de dados electrónicas “Medline/PubMed”, e “B-On”; referências bibliográficas de artigos; livros de Medicina Dentária e pesquisa narrativa. Conclusão: O uso de agentes fluoretados tópicos pode induzir uma diminuição das propriedades mecânicas dos fios ortodônticos nomeadamente do níquel-titânio, e consequentemente provocar o prolongamento do tratamento ortodôntico. Os Ortodontistas devem ter em consideração o tipo de fio usado no tratamento no momento da prescrição de colutórios e outros agentes fluoretados.
Resumo:
Introdução: O tratamento ortodôntico tem como objetivo estabelecer uma oclusão funcionalmente e esteticamente estável e harmónica através de movimentos dentários apropriados. Estes movimentos estão fortemente relacionados com interações dentárias com os seus tecidos periodontais de suporte. Nos últimos anos, devido ao aumento do número de pacientes adultos que procuram tratamento ortodôntico, os ortodontistas frequentemente se deparam com pacientes com problemas periodontais. Assim, cabe ao profissional ter conhecimento das características da doença periodontal e suas sequelas bem como os efeitos, considerações e limitações do tratamento ortodôntico nos tecidos periodontais comprometidos. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi realizar uma pesquisa bibliográfica de forma a verificar se o tratamento ortodôntico em pacientes com doença periodontal é possível sem agravar as condições periodontais, e sistematizar os pontos importantes a ter em conta para a realização do mesmo. Este tema torna-se importante uma vez que a procura de tratamento ortodôntico por parte de pacientes com problemas periodontais é cada vez mais frequente. Materiais e Métodos: Foi efetuada uma pesquisa bibliográfica de revisões sistemáticas, sendo aplicada uma limitação temporal de Janeiro de 2006 a Janeiro de 2016 e limitação linguística em inglês. Para a realização da mesma, utilizou-se o motor de busca MEDLINE/PubMed. Resultados: Foi possível constatar que o tratamento ortodôntico juntamente com a colaboração do paciente e ausência de inflamação periodontal pode conduzir a resultados satisfatórios sem causar danos irreversíveis para os tecidos periodontais. Além disso, o mesmo pode expandir as possibilidades de tratamento periodontal em certos pacientes.
Resumo:
Introdução: As disfunções temporomandibulares assumem um papel cada vez mais importante na prática diária do médico dentista pois são uma desordem músculo-esquelética com elevado impacto na vida das pessoas. Desenvolvimento: Caracterizadas por uma etiologia multifactorial, desde cedo que os estudos científicos procuraram determinar quais os factores causais despoletantes e perpetuantes das disfunções. É importante a avaliação individual de cada caso clínico pois vários factores têm sido de uma forma mais ou menos profunda relacionadas com o desenrolar destas patologias. Ao longo dos anos, o papel que a oclusão representa no desenvolvimento das disfunções temporomandibulares tem sido excessivamente debatido levando a variadas opiniões e a elevada controvérsia. O seu impacto nas disfunções do sistema mastigatório veio a repercutir-se no tema da ortodontia e este interesse deveu-se essencialmente ao fato de o tratamento ortodôntico alterar as condições oclusais dos pacientes despoletando dúvidas sobre qual a influência desta terapêutica como factor causal de disfunções temporomandibulares posteriores ao tratamento. Conclusão: O sucesso do tratamento da disfunção temporomandibular depende de uma análise criteriosa da situação clínica e dos seus factores etiológicos, para que se seleccione a terapêutica adequada. É importante estudar cada caso, planear e adaptar a correcta terapêutica às diferentes situações. Da mesma forma, o sucesso do tratamento ortodôntico requer as mesmas premissas para um resultado final positivo, quer do ponto de vista estético como funcional.
Resumo:
Introdução: Os indivíduos portadores da má oclusão de Classe II Divisão 1 possuem diversas etiologias e podem ser encontrados em todas as etnias. As suas características clínicas e radiográficas se agravam com o crescimento e uma vez não tratada, continuam com esta má oclusão por toda sua vida. Para o tratamento ortodôntico na dentição mista recorre-se a dispositivos como aparelhos extra-orais, aparelhos funcionais fixos e removíveis. Objetivo: O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão sobre o diagnóstico e tratamento da Classe II Divisão 1 na dentição mista, salientando a importância do tratamento nesta fase. Materiais e Métodos: Para a concretização do presente trabalho foi realizada uma revisão bibliográfica no presente ano, recorrendo-se ao livro “Ortodontia Contemporânea” do autor William Proffit, diversos motores de busca online, nomeadamente, PubMed, Medline, Elsevier e Scholar Google, utilizando como palavras-chave: “Class II Division 1”, “Mixed Dentition”, “Functional Appliance”, “Extra-Oral Appliance”, e revistas de Ortodontia, nomeadamente, American Journal of Orthodontics, Seminars in Orthodontics, The Angle Orthodontist e Dental Press de Ortodontia e Ortopedia Facial. A pesquisa foi realizada sem qualquer tipo de limites temporais, sendo dada uma maior importância a artigos mais recentes. Os artigos foram selecionados segundo o seu rigor científico e interesse para o tema. Numa fase mais avançada de revisão bibliográfica foram usados artigos citados na bibliografia dos artigos selecionados na primeira pesquisa efetuada. Conclusão: A dentição mista é considerada a fase ideal para iniciar o diagnóstico, prevenção, interceção e possível correção dos problemas dentários e/ou esqueléticos associados a uma Classe II Divisão 1. A Ortopedia Funcional dos Maxilares, removível ou fixa, e o uso de aparelhos extra-orais constituem recursos terapêuticos disponíveis para o tratamento desta má oclusão.
Resumo:
Os caninos permanentes exercem um papel importante na dentição tanto por razões estéticas quanto funcionais. Os dentes seguem uma sequência de erupção favorável no desenvolvimento da oclusão normal, mas algum distúrbio desse mecanismo, nesse período de transição da dentição decídua para a permanente, pode levar a alterações na sequência ou mesmo no trajeto de erupção, levando a impactação de dentes. São os caninos superiores permanentes, depois dos terceiros mo lares que apresentam maior ocorrência de impactação. Na impossibilidade do diagnóstico precoce, esforços serão empregues para reposicionar o dente no arco dentário evitando sua extração, dada a sua importância no equilíbrio, harmonia e função. Nos casos não diagnosticados ou tratados inadequadamente podem ocorrer perturbações mecânicas, infecciosas ou neoplásicas. O prognóstico depende da posição do canino em relação às estruturas adjacentes e à possibilidade de movimentação ortodôntica. O presente trabalho aborda os principais fatores a serem considerados nos casos de caninos superiores permanentes impactados, tais como processo de erupção, etiologia, diagnóstico, tratamento e principalmente patologias associadas a caninos inclusos.
Resumo:
O presente estudo aborda a reabsorção radicular como resultado do tratamento ortodôntico, apontando variáveis mecânicas e biológicas responsáveis pelo processo tais como idade, género, trauma, anatomia dentária, agenesias, tipo de forças ortodônticas e tempo de tratamento. A morfologia radicular é um dos principais fatores pois indica a suscetibilidade dos dentes à reabsorção radicular. Forma de pipeta, triangulares e com ápices afilados são mais afetados. A idade do paciente, gênero, tempo de tratamento e tipo de má-oclusão parecem não apresentar relação direta com a reabsorção radicular, mas sim a gravidade da má-oclusão e a amplitude dos movimentos a serem executados. Apesar de ser um processo com pouca previsibilidade, a reabsorção radicular cessa após o término do tratamento, não comprometendo a capacidade funcional dos dentes envolvidos.
Resumo:
Uma ancoragem eficiente é um factor de extrema importância em Ortodontia. Perante a relevância deste assunto e sendo ainda um desafio para muitos ortodontistas, este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão bibliográfica sobre dispositivos de ancoragem, especificamente mini-implantes e mini-placas, entendendo que os mesmos surgiram como auxiliares importantes no tratamento ortodôntico, com a finalidade de relacionar os tipos, indicações, aplicações clínicas, locais de instalação, vantagens, possíveis complicações na sua utilização e cuidados a serem tomados. Alta versatilidade de aplicação clínica, eliminação de movimentos indesejáveis dos dentes pilares, movimentos precisos, movimentos mais rápidos, redução de custos, processo cirúrgico simples e pouco invasivo, substituição de aparelhos extraorais, tamanho reduzido e capacidade de suportar de imediato forças ortodônticas pesadas, são algumas das vantagens na utilização dos mini-implantes e mini-placas que fazem com que a ancoragem óssea absoluta obtida através do seu uso crie melhores condições na obtenção dos objetivos propostos no tratamento ortodôntico com aparatologia fixa.
Resumo:
Introdução: A Classe II Divisão 1 trata-se de um tipo de má oclusão com elevada prevalência na população com repercussões tanto físicas como psicológicas que pode ser diagnosticado precocemente em dentição mista, cujo seu tratamento pode ser apenas corretivo em dentição permanente ou bifásico com a primeira fase realizada em dentição mista. Objetivo: O objetivo do trabalho é realizar uma revisão sobre o diagnóstico e tratamento de Classe II Divisão 1 em dentição mista, averiguando qual a melhor metodologia a adotar. Materiais e Métodos: Para a concretização do presente trabalho foi realizada uma revisão bibliográfica, no presente ano, recorrendo-se a diversos motores de busca online, nomeadamente, Pubmed, Scielo, Medline, Science Direct, Elsevier e Scholar Google, utilizando como palavras-chave: “ class II”, “mixed dentition”, “overjet” e “orthodontic treatment”. A pesquisa foi realizada sem limite temporal, no entanto primazia foi conferida a artigos mais recentes. Os artigos foram selecionados mediante o seu rigor científico e interesse para o tema. Conclusão: Após a análise de vários estudos que averiguaram a necessidade de duas fases de tratamento ortodôntico em situações de Classe II Divisão 1 concluiu-se que para um maior conforto do paciente, assim como pelos resultados obtidos, o tratamento apenas em uma fase será o mais indicado. Quanto ao momento mais oportuno para a intervenção ainda existe espaço para debate, ficando claro que dependerá do paciente assim como da metodologia adotada pelo ortodontista.
Resumo:
A respiração bucal é altamente comprometedora no que respeita correto crescimento e desenvolvimento das estruturas craniofaciais, podendo provocar uma série de desvios e alterações, nomeadamente alterações dentofaciais de carácter ortodôntico. O presente trabalho visa a elaboração de uma revisão bibliográfica sobre a recidiva ortodôntica em sujeitos com respiração bucal, dando especial atenção às características clínicas que permitem a identificação do respirador oral, por forma a contribuir para um diagnóstico mais atempado e, consequentemente, para uma maior eficácia do tratamento. Com base numa pesquisa efetuada em 5 bases de dados e com a utilização das palavras chave, foi feito um levantamento bibliográfico da literatura considerada relevante para a temática em estudo e uma seleção da mesma, de acordo com o seu nível de evidência cientifica. A respiração bucal é um dos múltiplos fatores etiológicos de instabilidade dentária que está na origem da recidiva ortodôntica, pelo que é necessária uma intervenção adequada e eficaz com o intuito de minimizar as consequências decorrentes da respiração bucal, antes de qualquer procedimento ortodôntico. O tratamento deve ser multidisciplinar, com associação de várias áreas, entre elas a Ortodontia, a terapia miofuncional, a otorrinolaringologia, e a ortopedia funcional dos maxilares e o diagnóstico precoce é de relevada importância para o sucesso do mesmo.