3 resultados para Método de estudo de impacto ambiental

em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal


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Pautado pelos conceitos de “conflito” e “poder”, este estudo tem por objetivo analisar a percepção dos atores relativa aos conflitos de poder e à sua gestão pelas partes da relação intersetorial, no contexto da implantação de um projeto minerador de grande porte no município de Morro do Pilar, Minas Gerais, Brasil. A proposta é apresentar estratégias de gestão construtiva de conflitos que respondam aos interesses das partes envolvidas – Estado, empresa e sociedade civil, de forma a alcançar o equilíbrio de interesses necessário ao desenvolvimento sustentável do território. Para tal, a presente pesquisa, inserida na vertente qualitativa e de perfil descritivo e exploratório, valeu-se do método de estudo de caso para avaliar os conflitos de poder envolvendo o processo de intersetorialidade objeto deste estudo, visando sua gestão construtiva. Ao seu término, verificou-se que os projetos desenvolvimentistas mostram-se prejudiciais nos planos socioeconômico, ambiental e institucional, produzindo uma miríade de conflitos de relacionamento entre os setores envolvidos, por afetar de forma negativa a vida da população, interferindo nas condições de reprodução e permanência. Consequentemente, conclui-se pela premência de se repensar os processos de sofrimento social desencadeados pelos modelos adotados, principalmente por governos e empresas, provocando desastres ambientais oriundos da má gestão dos conflitos de poder, para que se compreenda como eles afetam a vida das pessoas reais que fazem história em condições que não escolheram.

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O trabalho constitui a primeira fase de uma linha de investigação cujo objetivo final é fornecer uma ferramenta de avaliação de projetos para utilização nas fases de análise e acompanhamento da execução de candidaturas a Sistemas de Incentivos Comunitários. A motivação para esta abordagem decorre da constatação da fraca eficácia dos fundos comunitários. Entende o autor que uma abordagem fora da tecnocracia e no âmbito do Comportamento Organizacional pode ser uma boa oportunidade de investigação e proporcionar uma perspetiva alternativa para abordar o problema. No entanto, o trabalho não pretende constituir uma crítica do que está instituído, mas sim contribuir para a discussão e melhoria da eficácia dos fundos comunitários. O trabalho proposto, nesta fase, é a formulação do conjunto de perguntas resultantes de uma análise sistemática e o mais abrangente possível da literatura publicada no âmbito do Comportamento Organizacional. A opção foi a de focalizar o estudo nas microempresas, um grupo que constitui uma grande abrangência do universo das empresas portuguesas. O trabalho toma a hipótese de que projetos com o mesmo tipo de incentivos sobreviverem, enquanto outros desaparecem, apenas porque lhes falta Cultura Organizacional. Desta forma, considera-se que a inexistência de uma Cultura Organizacional não permite a sobrevivência, em especial, em contexto de mudança. Em complemento é realizada uma reflexão sobre se o financiamento comunitário às Pequenas e Médias Empresas no geral e às Microempresas em particular, proporciona uma alteração comportamento organizacional e, desejavelmente, a melhoria da Organização. Resultado do presente trabalho, um conjunto de questões, organizadas por temas e incluídas numa ferramenta informatizada que permite escolher de entras elas as mais adequadas a esta linha de investigação, sendo também apresentado um método para atingir esse objetivo. O trabalho apresenta também subsídios para suporte de novas abordagens e trabalhos na área do Comportamento Organizacional.