3 resultados para Infecções na gravidez
em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal
Resumo:
Aborda-se a biossegurança aplicada a radiologia dentária relativa à radiação ionizante e a exposição aos agentes biológicos, a que pacientes, grávidas / feto e profissionais são submetidos durante os procedimentos radiológicos. As diferentes doses de radiação emitidas, pelos equipamentos utilizados em radiologia oral, quer nos sistemas analógicos, como digitais. As diversas formas de propagação de micro-organismos, durante a obtenção de imagens radiográficas. As medidas de biossegurança, para prevenção desses riscos em radiologia dentária, através da radioprotecção e do controlo da infeção. A radiação ionizante pela sua elevada energia, é capaz de penetrar na matéria, ionizar os átomos, romper ligações químicas e causar danos nos tecidos biológicos. A exposição a doses elevadas de radiação ionizante pode ainda resultar, na destruição de células ou na indução de cancro. Atualmente a biossegurança em radiologia dentária, tem como principais objetivos, a redução da dose de radiação e evitar a infeção cruzada entre os diferentes agentes envolvidos.
Resumo:
As infeções endodônticas envolvem a invasão e multiplicação de microrganismos na polpa dentária e tecidos periapicais sendo responsáveis por dois tipos de patologias: as patologias pulpares e as patologias periapicais. Relativamente às patologias pulpares destacam-se a pulpite reversível, a pulpite irreversível e a necrose pulpar. Quanto às patologias periapicais, destacam-se o abcesso apical agudo, o abcesso apical crónico, a periodontite apical aguda, a periodontite apical crónica, o granuloma perirradicular e o quisto perirradicular. As doenças pulpares e periapicais apresentam manifestações clínicas diferentes que, em conjunto com os sinais e sintomas manifestados pelo paciente permitem diagnosticar o tipo de infeção endodôntica. As infeções endodônticas estão associadas a uma elevada diversidade de bactérias, sendo frequentemente intituladas de infeções endodônticas polimicrobianas. Sabe-se que os microrganismos são a causa principal das doenças pulpares e periapicais e, por esse motivo, o objetivo principal do Tratamento Endodôntico consiste na eliminação dos microrganismos e prevenção da re-infeção. O tratamento das infeções endodônticas baseia-se na preparação químico-mecânica do sistema de canais radiculares – instrumentação e irrigação – seguida da obturação e culminando com a restauração definitiva ou tratamento reabilitador. Este trabalho tem como objetivos adquirir um conhecimento mais amplo relativamente aos tipos de infeções endodônticas, à realização dos diversos diagnósticos e, principalmente, às várias opções de tratamento, disponíveis na área da Endodontia. Para tal foi realizada uma pesquisa bibliográfica baseada em artigos científicos, publicados nas bases de dados PubMed, Scielo e Science Direct bem como em alguns livros relacionados com o tema.
Resumo:
Introdução: As infecções odontogénicas constituem uma das patologias mais prevalentes e o principal motivo para a procura de cuidados médico-dentários a nível mundial. Todos os Médicos Dentistas deverão mostrar-se aptos a realizar um rápido diagnóstico bem como decidir de forma eficaz, ponderada e devidamente fundamentada qual o tratamento a aplicar a cada caso tendo consciência que a progressão de uma infecção odontogénica é, muitas vezes, imprevisível e um tratamento tardio ou incorrecto poderá acarretar complicações que implicam risco de vida para o paciente ao comprometer os espaços faciais profundos da cabeça e pescoço. Objectivo: Esta dissertação pretende, recorrendo à literatura existente, auxiliar o Médico Dentista no diagnóstico de uma infecção odontogénica e, essencialmente, evidenciar qual o tratamento preconizado ou considerado mais eficaz para este tipo de infecções orais. Materiais e métodos: Para a execução desta revisão da literatura, foi desenvolvida uma pesquisa, entre Janeiro e Junho de 2016, recorrendo à Biblioteca Ricardo Reis da Universidade Fernando Pessoa e à Biblioteca da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto, ao portal “DGS” e às bases de dados electrónicas: PUBMED, SCIENCEDIRECT e Repositório Institucional da Universidade de Barcelona utilizando, para esse fim, as “palavras-chave” estabelecidas. Em suma, na realização da presente dissertação, foram consultadas três obras literárias e 23 artigos científicos. Conclusão: Segundo a literatura analisada, não existe consenso absoluto sobre qual o antibiótico que deverá ser prescrito no tratamento de infecções odontogénicas. A amoxicilina continua a ser referenciada como primeira linha de tratamento e, a necessidade e as vantagens da associação desta ao ácido clavulânico, são evidenciadas por diversos autores. A clindamicina é o antibiótico que se apresenta como segunda linha de tratamento, em casos de alergia aos beta-lactâmicos.