2 resultados para Escolas públicas - Ensino de línguas

em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal


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É significativo o número de alunos brasileiros que apresentam, em maior ou menor grau, problemas relacionados com a escrita, independentemente do seu ano de escolaridade ou formação. Dentro das salas de aulas essa é uma realidade que todos nós conhecemos. E por conhecer essa realidade é que reconhecemos que isto influencia de uma forma negativa a formação de nossos estudantes. Na verdade, se estas dificuldades não forem detetadas atempadamente, os custos serão enormes, quer em termos pessoais quer em termos sociais, já que essas dificuldades tendem a se manter na vida adulta. O papel do professor assume-se, deste modo, fundamental na identificação precoce destes casos e na adequação do processo de ensino-aprendizagem na senda do sucesso escolar. No entanto, não raras vezes o seu trabalho é dificultado ou pelo desconhecimento da problemática em questão ou pela falta de uma política educativa que, a nível dos gestores escolares, permita potenciar a sua atividade de docente. É neste contexto que surge o presente trabalho que tem por objetivo analisar as conceções e as práticas pedagógicas na área da disortografia. Para tanto, abordaremos o conceito de disortografia e suas implicações na leitura e escrita, com ênfase no último aspecto, já que a dificuldade se dá justamente na grafia. No sentido de melhor compreender a realidade de algumas escolas do ensino fundamental e médio do Brasil, foi conduzido um estudo exploratório, com recurso à técnica do questionário, tendo sido inquiridos 31 professores e 11 gestores de escolas públicas e privadas. Os resultados evidenciaram, entre outros aspetos, algum desconhecimento sobre disortografia bem como algumas divergências entre estes dois agentes educativos quanto às características desta perturbação e quanto às melhores estratégias e medidas educativas para crianças com este diagnóstico. Com base nestes resultados é proposto um esboço de um programa de intervenção junto da comunidade educativa.

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Este trabalho tem como principal objetivo a investigação e reflexão do ensino da música, designadamente do ensino de Canto, analisando não apenas a prática vocal, mas primordialmente a experiência pedagógica praticada ao longo dos últimos anos. Num primeiro momento, é apresentada uma contextualização histórica do ensino da música em Portugal, em meados do século XVIII. Este percurso pretende ainda expor a evolução do ensino musical desde a criação do primeiro Conservatório de Música de Lisboa em 1835 até à atualidade, identificando as especificidades pedagógicas mais recentes no que respeita à disciplina de Canto. Em segundo lugar, são identificados os aspetos progressivos e regressivos do ensino de Canto, através da análise de todos os diplomas legais aplicáveis. Relativamente à apreciação evolutiva desta disciplina, o presente estudo centra-se na Escola Artística do Conservatório de Música de Coimbra (EACMC) e nos seus 30 anos de existência. Neste sentido, são mencionadas as principais causas de sucesso e/ou insucesso da referida disciplina, apresentando algumas soluções para os problemas identificados.