6 resultados para Ensino superior - Orientação profissional
em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal
Resumo:
Os principais objetivos do presente estudo são analisar a prevalência da sonolência diurna excessiva (SDE) em estudantes do Ensino Superior (ES), bem como os seus níveis de otimismo. Participaram no presente estudo 162 estudantes universitários de várias faculdades de ES privado, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 17 e os 46 anos (M=20,49; DP=5,153) e que frequentavam diferentes cursos (Psicologia, Ciências da Comunicação, Análises Clínicas, Ciências Farmacêuticas e Fisioterapia). O protocolo de recolha de dados foi constituído por um questionário sociodemográfico, dois itens do Questionário do Estado de Saúde (SF-36), a Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e a Escala de Orientação para a Vida (LOT-R). A ESE apresentou um valor de alfa de Cronbach de α=0,68 e o LOT-R um valor de alfa de Cronbach de α=0,84. Os principais resultados descritivos mostram uma pontuação média na ESE de 8,98 (DP=3,85), que corresponde a uma prevalência de 32,1% (n=52) de SDE. A pontuação média obtida com a LOT-R foi de 14,3 (DP=4,77), que corresponde a 65,4% (n=106) de estudantes otimistas. Foram encontradas correlações estatisticamente significativas entre a idade e a SDE, mas não entre a SDE e as variáveis de perceção de saúde. Os resultados diferenciais não apresentaram significância estatística na SDE, quando o sexo, o curso e a situação de residência foram tidos em consideração. A idade foi assumida, nas análises de regressão linear, como variável preditora explicativa de 3% da variância dos resultados da ESE. Relativamente ao otimismo, este mostrou-se correlacionado com a perceção do estado de saúde no momento, mas não com a SDE, idade e transição de saúde. Não foi encontrada significância estatística no otimismo quando o sexo, o curso e a situação de residência foram considerados. As análises de regressão linear identificaram como modelo preditor explicativo de cerca de 12% da variação total do LOT-R o modelo que integra a idade e a perceção do estado de saúde no momento. Estudos posteriores devem ser realizados para se aferir a prevalência de SDE e caraterizar o otimismo em estudantes universitários, bem como a relação entre ambos e com outras variáveis relevantes, de foma a apoiar, adequadamente a intervenção.
Resumo:
A entrada e a adaptação ao Ensino Superior consistem num período muito emocional, causador de manifestações positivas, bem como de expressões negativas, como sejam a ansiedade e o stresse. Neste sentido, perspectiva-se que quanto mais os estudantes do ensino superior se sentem integrados e felizes mais irão evitar e minimizar as consequências associadas a afectos negativos, que podem, em grande parte dos casos, estar na origem ou contribuir para o insucesso académico e até mesmo para o abandono escolar. O presente estudo pretende investigar em que medida as variáveis afecto negativo e afecto positivo estão relacionadas com factores sociodemográficos idade, sexo, curso e saída de casa ou não aquando do ingresso no ensino superior, em estudantes do primeiro ano do ensino superior, assim como explorar a relação entre o afecto (positivo e negativo) e a percepção de saúde da amostra em estudo. Para o efeito foi utilizado o Questionário Sócio–Demográfico do Questionário de Vivências Académicas Reduzido (QVA-r) (Almeida, Soares & Ferreira, 2002), a Escala de Afecto Positivo e Negativo (PANAS), adaptado, por Galinha e Ribeiro (2005), e os itens 1 e 2 do Questionário de Estado de Saúde SF–36 (Ribeiro, 2005). Estes instrumentos foram administrados a uma amostra de 102 estudantes do 1º ano de ensino superior na região Norte de Portugal (26,5% do sexo masculino e 72,5% do sexo feminino). Os resultados obtidos permitem concluir que, a amostra em estudo, o sexo e a percepção de saúde dos participantes são factores diferenciadores no que concerne ao afecto (negativo e positivo), sendo que o curso, a saída ou não de casa e a idade não o são. Estes resultados têm implicações ao nível de intervenção no afecto no âmbito da adaptação ao Ensino Superior.
Resumo:
Esta dissertação de mestrado busca analisar os fatores que influenciam os estudantes na seleção do Instituto de Ensino Superior no Estado do Rio Grande do Sul – Brasil. Como problemática, buscou-se analisar o que motiva os alunos do ensino superior na hora de definir a instituição de ensino? O estudo apresentou como objetivo conhecer os fatores influenciadores na região do estudo. Foi utilizado abordagem exploratória e descritiva na qual buscou-se conhecer o assunto e posterior geração de hipóteses. Já a pesquisa descritiva complementou o estudo pois tem o objetivo de descrever as características de uma população e estabelecer a relação entre as variáveis no objeto de estudo analisado. Estima-se uma população de aproximadamente 378.000 alunos matriculados divididos em 131 estabelecimentos de ensino superior, caracterizadas na categoria privada e pública, com organização acadêmica de faculdade, centro universitário, universidade e instituto federal de educação, ciência e tecnologia. Para a coleta de dados foi utilizado um instrumento de pesquisa disponível online, onde foi criado 15 questões de múltiplas escolhas, mais 4 blocos de questões para identificação dos fatores onde se abordou áreas como ensino, instalações, serviços e influências, totalizando 19 questões. Como técnica de estatística de amostragem, utilizou-se o modelo “bola de neve”, em que, após enviado o questionário para o responsável da instituição de ensino superior era repassado aos demais para participação. A população alcançada foi de 423 questionários respondidos por alunos residentes em 49 municípios do Estado. Constatou-se que fatores como qualidade do ensino, capacidade de transmissão do conhecimento por parte dos docentes, corpo docente qualificado, empregabilidade ou reconhecimento do diploma no mercado como também infraestrutura das salas de aulas, laboratórios e bibliotecas, conectividade, segurança física, limpeza e visita as instalações são fatores predominantemente importantes no momento da seleção da instituição de ensino.
Resumo:
O ensino superior à distância de serviço social no Brasil na contemporaneidade dialeticamente é influenciado como tudo pelo paradigma norteador global. Está modalidade da educação tem recebido uma atenção especial de muitos outros pesquisadores, pois soma uma imensa quantidade de alunos e causa um grande impacto na sociedade. Na atualidade é necessário verificar este tipo de ensino, nesse grau, nesta profissão, nesse país, pois movimenta em muito a sociedade desta nação. Há opção pelo uso incessante do estudo bibliográfico, absorvendo o conhecimento que já é referência e foi estrategicamente escolhido por ainda ser um tema relativamente novo passível de possíveis vícios na pesquisa empírica. No decorrer do trabalho foi eleita a história como síntese das considerações sobre a temática na atualidade.
Resumo:
Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Psicologia, com especialização em Psicologia Social e das Organizações.
Resumo:
A Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção possui três características essenciais: Défice de Atenção, Impulsividade e Hiperatividade. Ou seja, é uma problemática neuro-comportamental, manifestada na infância onde as crianças ostentam um modelo comportamental assente no excesso de atividade motora (hiperatividade), de falta de atenção e de impulsividade. Torna-se necessário então que, o professor adopte estratégias de trabalho com estas crianças facilitando assim a sua inclusão. Este estudo tem como principais objetivos: Identificar as opiniões do professor titular da sala de aula do primeiro ano do primeiro ciclo perante a inclusão de crianças com PHDA; Descrever as estratégias do professor titular da sala de aula do primeiro ano do primeiro ciclo perante a inclusão de crianças com PHDA. A orientação metodológica adotada relaciona-se com uma abordagem qualitativa. Este estudo é constituído por 10 professores a quem foi feita uma entrevista para se recolherem os dados. Foi feito o tratamento dos dados, os quais foram analisados e discutidos. As conclusões indicam que, ao nível da formação inicial, as Escolas de Ensino Superior e as Universidades devem incorporar nos seus cursos de Professores do Primeiro Ciclo uma disciplina que aborde exaustivamente, em cada semestre, as Necessidades Educativas Especiais, abrangendo não só a teoria, como também a prática. Sugere-se ainda que exista formação contínua no âmbito das NEE, a começar pelo professor logo após o término do curso superior, independentemente da sua situação profissional, e em cada área escolar, antes do início do ano letivo, depois das turmas estarem formadas, por forma a cada docente participar naquela onde se abordará a NEE ou as NEEs que existirão na sua sala, sendo focadas estratégias de trabalho com estas crianças visando o sucesso escolar. Constatou-se também que a maioria dos entrevistados leva a cabo práticas de integração e de inclusão, embora se perceba alguma confusão entre integração e inclusão.