2 resultados para Discente

em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal


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Cada vez mais as escolas de governo assumem uma posição estratégica apoiando o Estado no aperfeiçoamento dos servidores públicos e dos serviços prestados por eles. A questão qualitativa que perpassa a atuação dessas escolas deve ser atentamente discutida por conta dessas implicações. Por isso, nesse cenário, buscou-se realizar um estudo de caso na Escola Nacional de Administração Pública - ENAP, escola de governo localizada em Brasília - Brasil. O objetivo geral da investigação foi verificar se a utilização da avaliação diagnóstica nos processos de avaliação dos cursos de formação e aperfeiçoamento da área de administração pública oferecidos pela Escola potencializa o grau de aprendizagem discente. Para levantar essa resposta e sua relação com o processo de ensino-aprendizagem, o público alvo escolhido foi a turma de dezembro/2015 do curso Fundamentos do Pregão Eletrônico. A partir da aplicação de uma avaliação diagnóstica junto aos alunos do curso, foi possível levantar dados importantes sobre as práticas pedagógicas e a estrutura do curso. Dos aspectos positivos, é possível ressaltar que a ênfase prática do curso confirmou-se de forma eficaz nas avaliações, até mesmo pelo perfil levantado dos alunos, contudo, um dos pontos frágeis que mais chamou a atenção durante a pesquisa foi o aspecto do cumprimento dos objetivos de aprendizagem. A avaliação diagnóstica revelou que metade da turma não se sentia apta as competências propostas pela ENAP. Ao final, foi possível confirmar a importância da avaliação diagnóstica como instrumento de avaliação e construção do conhecimento, propondo-se a sua implantação no curso Fundamentos do Pregão Eletrônico e, além de outras recomendações, a formação de uma cultura avaliativa na escola baseada na reflexão e na ação estratégica, que da mesma forma que um escultor, vai lapidando o processo educacional. O tema não finda com a obtenção e análise dos dados apresentados na pesquisa mas traz contribuições relevantes para a comunidade científica e poderá ainda, ser material importante para estudos futuros na área da excelência da Gestão Pública relacionada às escolas de governo.

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O presente estudo centra-se na temática das políticas de autonomia da escola pública portuguesa, particularmente na problemática da participação dos alunos na organização e gestão da escola, e tem como objetivo conhecer o modo como se constrói e se desenvolve a participação dos alunos do ensino secundário na escola objeto de análise. Procurámos conjugar a análise teórica da evolução dos modelos de administração escolar, no pós-25 de abril, com especial foco para o atual regime jurídico da autonomia, administração e gestão das escolas, implementado pelo DL n.º 75/2008, de 22 de abril, na redação dada pelo DL nº 137/2012, de 2 de julho e a forma como se constrói a participação dos alunos do ensino secundário nos órgãos de gestão e administração de uma escola secundária com 3º ciclo, sita em Viseu. Dada a existência de uma relação intrínseca entre democracia e educação, o nosso estudo foi alicerçado no ideário da "gestão democrática da escola", no que tange à participação dos alunos na tomada de decisões na vida organizativa da sua escola. Para tal, importa identificar os espaços formais e informais da participação discente na vida da escola e perceber de que forma as experiências participativas, no contexto da escola, podem contribuir para o exercício de uma verdadeira cidadania ativa. Embora a legislação atualmente em vigor promova a autonomia da escola e abra espaço à participação dos alunos, constatamos que as decisões na escola ainda estão centradas nos professores, caracterizando-se a participação dos alunos nesses órgãos, por uma participação formal e passiva (presencial), elegendo outras áreas de participação, tais como em atividades de complemento curricular e as promovidas pela AE. A nossa investigação permitiu-nos concluir que é importante a participação dos alunos na gestão e organização da escola, mas que essa participação não ocorre de forma espontânea. É necessário criar estratégias de motivação e de incentivo à participação dos alunos, através da criação de espaços de diálogo que potenciem a construção de uma verdadeira cultura de cidadania participativa dos alunos na escola. É fruto deste contexto que propomos a implementação do projeto "Dar voz aos Alunos".