4 resultados para |Atitudes

em B-Digital - Universidade Fernando Pessoa - Portugal


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A sexualidade um dos aspetos essenciais para o equilbrio psicossomtico e o desenvolvimento integral do ser humano. No caso da sexualidade das pessoas com incapacidade intelectual, o preconceito, mitos, tabus e a discriminao colaboram para uma perspetiva de que a pessoa com incapacidade no tem direito a exercer a sua sexualidade. Neste contexto, esta investigao tem como objetivo descrever e compreender Crenas e Atitudes dos profissionais da educao face sexualidade dos alunos com incapacidade intelectual num agrupamento de escolas da rede pblica. Nesta pesquisa, de tipo descritivo, os dados foram recolhidos atravs de um questionrio em formato digital com perguntas abertas e fechadas e analisados de forma qualitativa e quantitativa. Participaram neste estudo 106 docentes e 50 assistentes operacionais em funes num agrupamento de escolas da Maia. Globalmente, os resultados obtidos mostram que existe concordncia elevada nos dois grupos de estudo relativamente ao facto de a sexualidade integrar as vrias dimenses (Afetividade, Comunicao, Prazer e Reproduo), da necessidade de obterem informao no mbito da Educao Sexual e concordncia moderada no facto de ser difcil falar sobre o tema da sexualidade com os alunos com Incapacidade Intelectual. Tanto os docentes do sexo masculino, como os assistentes operacionais do mesmo gnero revelam nveis mdios de atitudes positivas superiores relativamente aos pares do sexo feminino.

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O conceito de Escola Inclusiva refora o direito de todos os alunos frequentarem o mesmo tipo de ensino, preconizando um modelo de atendimento adequado a cada um. Com a publicao de nova legislao entre 2009 e 2012, a escola, ao nvel do ensino secundrio, encontra-se perante o repto de responder a um grupo de alunos cada vez mais heterogneo, nomeadamente a alunos com Currculo Especfico Individual (CEI). O que implica a existncia de novos desafios para as escolas e para os professores. Este estudo essencialmente quantitativo, visa identificar e descrever as atitudes e prticas de professores do ensino secundrio, relativamente incluso de alunos com CEI na sala de aula, assim como identificar e descrever as dificuldades sentidas pelos mesmos. No que diz respeito recolha da informao, recorreu-se opo do inqurito por questionrio a 94 professores do ensino secundrio. Os resultados obtidos mostram-nos que, no geral, os professores revelam atitudes e prticas favorveis incluso dos alunos com CEI na sala de aula, no entanto, quando se aprofunda a questo, nos itens de resposta descritiva, as atitudes e prticas no so to favorveis como as perguntas fechadas pareciam revelar. Concluiu-se que as variveis gnero e idade exercem influncia sobre as atitudes, enquanto o grau acadmico e a experincia profissional a lecionar turmas com alunos com CEI influenciam as prticas pedaggicas dos professores inquiridos. Por sua vez, a formao na rea da Educao Especial (EE) influncia de forma significativa as atitudes dos professores inquiridos, bem como de forma menos significativa as prticas. Os professores referem como principais dificuldades a existncia de um nmero elevado de alunos por turma, a falta de equipamento pedaggico/didtico adequado, a falta de formao em EE e de tcnicos, bem como dificuldades na elaborao de um Currculo Especfico Individual e na gesto do currculo. As dificuldades sentidas so influenciadas pelas variveis funes desempenhadas e formao na rea da EE. Sendo esta ltima essencial para a superao das dificuldades sentidas.

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A ideia de escola inclusiva uma realidade com a qual todos se confrontam nos dias de hoje. Esta ajuda a promover o desenvolvimento das pessoas com e sem necessidades educativas especiais, tendo demonstrado ser um grande benefcio para todos. Este estudo tem como objetivo compreender qual a satisfao dos docentes face incluso dos alunos com necessidades educativas especiais, na Regio Autnoma da Madeira, bem como compreender a atitude e perspetiva dos educadores de infncia e professores dos ensinos bsico e secundrio em relao a esta problemtica. Na realizao deste estudo, utilizou-se um inqurito por questionrio para a recolha de dados, recorrendo a uma metodologia de cariz quantitativo. Os resultados desta investigao concluem que os docentes apresentam valores baixos a mdios, no que se refere sua satisfao profissional face incluso. Observou-se que os docentes mais novos demonstraram uma maior satisfao. Verifica-se tambm que os docentes do sexo masculino revelaram estar mais satisfeitos do que os do sexo feminino. Finalmente, constatou-se que os docentes com menos tempo de servio esto mais satisfeitos do que os que possuem mais tempo de servio. No que diz respeito s atitudes, verificamos que os professores concordaram que os docentes mais jovens, os que tm menos tempo de servio e os do sexo feminino possuem atitudes mais favorveis face incluso das crianas com NEE.

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O objetivo central deste estudo a anlise da perspetiva dos Assistentes Sociais sobre a necessidade/ importncia da criao de uma Ordem Profissional e, consequentemente de um Cdigo Deontolgico (portugus) para a profisso. Privilegiou-se a investigao qualitativa, construda a partir da interpretao das narrativas das entrevistas, da pesquisa bibliografia e documental. O carcter qualitativo do trabalho concretiza-se por meio de uma lgica abdutiva, que pretende compreender a realidade atravs da construo dos seus atores (Blaikie, 2000). Para o efeito construmos duas dimenses de anlise: a primeira refere-se anlise e compreenso da necessidade de criao de uma Ordem Profissional e a segunda dimenso integra a anlise da opinio dos informantes sobre a necessidade de criao de um cdigo deontolgico portugus. Os resultados obtidos nesta investigao demonstram de forma unnime, a importncia da criao de uma Ordem Profissional para a legitimao, representatividade e autorregulao da categoria profissional. Nas razes apontadas para a importncia da Ordem surgem, quer justificaes que se centram na necessidade de uniformizao da prtica, demonstrando uma viso mais burocrtica e tecnicista da profisso, no qual os mtodos se sobrepem relao, quer razes de legitimao e de necessidade de representao coletiva junto classe poltica, relacionada com uma vertente humanista, no qual os aspetos relacionais e comportamentais devem fazer parte da prtica profissional de forma a uma maior adequao dos mecanismos de interveno no indivduo. Nas razes apontadas para o insucesso da no criao de uma Ordem Profissional, a maioria realou motivos internos e externos inerentes profisso. A questo interna tem a ver com a falta de associativismo e unio dos Assistentes Sociais em se mobilizarem por uma causa comum. A questo externa relaciona-se com interesses polticos, bem como a questo coletiva dos profissionais. Os princpios subjacentes a um cdigo deontolgico so os inerentes aos direitos humanos e justia social e de atitudes associadas profisso.