4 resultados para studia kobiece

em Biblioteca Digital da Produção Intelectual da Universidade de São Paulo


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O principal objetivo deste artigo é sugerir como podemos explicar a transmissão cultural dentro de um quadro evolucionista geral, aceitável da perspectiva naturalista. Para fazer isso, primeiro reconsiderarei duas das principais teorias que foram propostas com o mesmo objetivo, a saber, a sociobiologia e a memética. Em relação primeira, preservarei a ideia de que a origem dos traços culturais reside em uma adaptação biológica. Relativamente segunda teoria, aceitarei que há um sentido, em que os traços culturais são adaptados, que difere do simples "incremento da fitness biológica". O segundo objetivo, estreitamente relacionado com o primeiro, é explicar porque certos fenômenos culturais não biologicamente adaptativos, as mal-adaptações, mantêm-se e, assim, apresentar um esquema interpretativo adaptacionista, mas não genocêntrico, para a compreensão das dinâmicas culturais. A fim de articular minhas teses em uma proposta original, farei uso das ideias de Boyd e Richerson e introduzirei a distinção entre adaptações de primeira e de segunda ordem.

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Os valores culturais podem ter um impacto construtivo nas práticas científicas e levar a variações culturais legítimas nas abordagens sobre as mesmas. Segue-se que o conhecimento tradicional ou indígena não precisa opor-se ao conhecimento científico, e somente a investigação caso-a-caso pode estabelecer se as credenciais cognitivas de itens particulares do conhecimento tradicional são adequadas ou deficientes. Com base em uma análise de como as estratégias metodológicas podem tanto competir quanto complementar umas às outras, eu argumento que o que há de defensável na noção de incomensurabilidade de Thomas Kuhn e a possibilidade da solidez do status científico do conhecimento tradicional compartilham da mesma fonte.

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O objetivo deste artigo é investigar a concepção enciclopédica de revolução científica posta em prática pelo químico francês L.-B. Guyton de Morveau (1737-1816). Deslocando a análise do conhecimento químico das Luzes do programa traçado por Lavoisier (1743-1794), sugerimos uma concepção revolucionária republicana, proclamada como resultado do esforço de uma coletividade. Daremos destaque a três abordagens revolucionárias de Guyton de Morveau no âmbito da química. A primeira foi sua atuação no ensino dessa ciência, cuja pedagogia e métodos de ensino foram fundamentais para sua imersão social. Além disso, entre 1770 e 1790, Guyton de Morveau teve desempenhos decisivos no seio da empresa enciclopédica e no seio da escola química francesa.